Olhai os lírios do campo

Olhai os lírios do campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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mardelivross 05/02/2022

Narrativa linear, mas cheia de significados e beleza!
Personagens reais, carregados de complexidade e modos diferentes de ver a vida.
Gostei muiito do livro! ?
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Laurinha. 03/02/2022

Primeira vez lendo Erico Verissimo e um dos poucos livros nacionais que li.
Gostei da leitura, na primeira parte a gente entende o passado do personagem, Eugenio, que nasceu pobre e tinha grandes ambições.
Um livro que faz refletir.
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daniel.s 01/02/2022

A cada dia me apaixonando mais por literatura nacional.
Logo nas primeiras páginas de Olhai os lírios do campo eu já sabia que ia amar essa leitura, foi um livro que me tocou muito, é uma narrativa incrível porém meio pesada. Aquele típico livro que se lê um capítulo e você para e vai pensar sobre sua vida. Hahaha.
Eugênio é um personagem que se começa amando depois você fica com um pé atrás, porém, meus amigos, os sentimentos dele são tão reais e verdadeiros que você sente o que ele tá passando, e é difícil mesmo você (leitor) não ter sentido esses mesmos sentimentos que Eugênio em algum momento da vida, isso faz com que você acabe abraçando o personagem princial e tomando suas dores.
Um clássico de Erico Verissimo, LEIAM!
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Larissa 30/01/2022

Publicado em 1938, "Olhai os Lírios do Campo" está inserido em um contexto pré-guerra. Nesta época o mundo já via a ascenção de Hitler como líder nazista e esse clima de animosidade e discussões políticas adentra a narrativa de Érico que, ao retratar o cotidiano da vida urbana no Rio Grande do Sul, mostra como a sociedade lidava diariamente com discursos de ódio e opressão.

É neste cenário que conhecemos Eugênio, um jovem médico ambicioso que sofre de um forte complexo de inferioridade. Existe em seu passado uma série de episódios capaz de abalar a autoconfiança de qualquer um e, apesar de parecer exagero em alguns momentos, a dor de Eugênio é a dor de muitos. Quantas vezes pensamos que não somos bons o suficiente por sermos como somos? Ou para executar alguma tarefa? Pois bem, para mim a relação que o leitor constrói com a personagem de Eugênio é o que torna esse livro tão famoso. Isto porque, apesar de todas as tolices que faz, Eugênio recebe a sua "redenção".

Junto a Eugênio encontramos Olívia, uma espécie de personificação da esperança. Olívia é quase uma santa, é o tipo de personagem que você olha e diz "não existe na vida real", mas ainda assim é impossível conhecê-la e não ter vontade de ver o mundo como ela o vê: sempre buscando o lado bom das coisas. O fato é que, dentro do que a narrativa propõe, a personagem de Olivia funciona muito bem e provoca no leitor uma sensação parecida com a que provoca em Eugênio: a de fazer algo que vale a pena nesse mundo!

Agora, deixe-me trazer esse texto para um lado mais pessoal...Sou gaúcha e, apesar de ouvir o nome "Érico Veríssimo" desde criancinha, apenas agora tive real interesse em ler uma de suas obras. Quando comecei "Olhai os Lírios do Campo" eu não tinha muita certeza do que iria encontrar, mas terminei com a certeza de que lerei outros livros do autor. 

A escrita de Érico me comoveu, especialmente na primeira parte da obra, que aborda o passado de Eugênio e a origem de seus traumas. Quando li a cena da tempestade, (que por sinal é minha passagem favorita do livro), me reconheci na angústia de Eugênio. É como se Érico colocasse em palavras todo o desespero de uma ansiedade que não cessa, que nada consegue amenizar e que os outros, neste caso o colega de quarto de Eugênio, não conseguem compreender. O desfecho dessa cena é igualmente sensível e assustador. Foi ela, mais do que qualquer outra, que me fez dar 5 estrelas para a obra. 

Vale lembrar que na reta final existe um caráter quase religioso na história, o que também aproxima o livro da grande massa. No entanto, apesar do grande sucesso comercial, o livro divide opiniões entre resenhistas por aí e o próprio Érico Veríssimo já afirmou não gostar muito dele. Isso me deixou intrigada quando li a sua apresentação, mas ao decorrer do texto fui compreendendo.

Por fim, depois de tantos devaneios, me resta apenas deixar uma recomendação: leia os clássicos nacionais! Pode ser Veríssimo, Jorge Amado, Machado de Assis, o que lhe for mais instigante! Porém, não leia por obrigação, por "precisar conhecer". Leia por curiosidade, por prazer, por vontade de saber mais sobre a história desse nosso país maluco. A literatura é também história! Ela nos faz conhecer costumes de outras épocas e a entender um pouco mais sobre nossas próprias origens e anseios.
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Fernabo0 24/01/2022

meh
Tem boas intenções que se desgastam ao longo do livro, são repetitivas e muitas vezes estressantes de se ler. A primeira parte tem episódios muito interessantes, mas nada além disso. Como disse, acaba se tornando repetitivo e muitas vezes sinto que estou lendo um romance qualquer, tenho medo que realmente seja um.
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Anna Paula 21/01/2022

Poxa, Erico, que novela das 6!
Deve ser lido com muito carinho, lembrando que é de 1930 e pouco. O próprio autor chamou o livro de filosofia salvacionista barata 30 anos depois da lançamento, o que achei muito honesto da parte dele, e fez eu manter o Erico na minha lista de leitura.
A parte um tem uma estrutura interessante de apresentação dos personagens e do passado dos protagonistas, mas a segunda parte descamba prum sentimentalismo com muitos pontos iniciados, sem serem levados adiante. A Olivia parece que nem existe de tão profética, filosófica e consciente, e Eugênio é um chato.
E cadê o Ernesto, gente? Pra que um irmão desaparecido que não vai ser falado de novo nunca mais?
Comecei errado na escolha, mas tirei do papel conhecer Erico Verissimo, e ano novo é sobre cumprir planos!

"O mundo seria insuportável se as criaturas tivessem boa memória"
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Taitasiq 17/01/2022

Esse é um daqueles livros com personagens universais, com os quais é difícil não se identificar. O protagonista, Eugênio, pertence a uma família extremamente pobre, mas sonha em se formar em medicina e mudar sua realidade. Com o tempo, o sonho se torna uma obsessão e, mesmo quando realizado, não satisfaz o sonhador. Nesse caminho, ele se vê perdendo o que ? e quem ? é de fato importante na sua vida, enquanto corre atrás de um reconhecimento vazio.

É um livro que nos lembra que às vezes, pelo menos às vezes, precisamos deixar de olhar pra dentro para olhar ao redor com um pouco mais de atenção.
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Vini 14/01/2022

Cenas da vida de um homem tardio.
O que te me faz sentir pleno? Completo? Essas são as questões que mais ficaram na minha cabeça após a leitura desse livro. Filho meio desprezado pelo próprio Erico Verrísimo, Olhai os lírios do campo ( obra que lançou o autor ao reconhecimento definitivo) nos conta a história de Eugênio, um rapaz de origem humilde que possui um horrível complexo de inferioridade. Na busca para sanar esse sentimento, o protagonista acaba por fazer escolhas que não o levam a plenitude pessoal ( como ele imaginava) e, diante de um acontecimento crítico, resolve mudar a própria vida.
Este é um livro emocionante, cheio de personagens absurdamente humanos que falham em suas escolhas e atitudes tanto em relação a si mesmos quanto em relação ao mundo a sua volta. Uma história que nos faz pensar se realmente estamos dando valor ao que realmente importa na nossa vida e sobre o que significa ser uma pessoa em paz consigo mesma.
Apesar de ser, como exposto pelo próprio autor, exageradamente sentimental, a narrativa nos prende enquanto vemos o desenrolar e as consequências das atitudes do protagonista.
Minha primeira experiência lendo o autor e, com certeza, lerei outros livros dele. Esse romance é uma ótima porta de entrada, que vem levando leitores a reflexão desde 1938.
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Afegc 14/01/2022

Esse livro tem uma peripécia incrível. Aquela famosa frase "o pau que nasce torto morre torto" não se encaixa para Eugenio. Ele é um homem ambicioso, egocêntrico, tem vergonha da família pobre, rejeita o pai, tem vergonha do irmão e faz de tudo para chegar ao ápice da pirâmide social. Porém, acontecimentos inesperados levam-no a fazer uma autoanálise. Sua vida muda a partir disso, ele decide ser feliz e abandonar os maus hábitos.
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Everton.Paulo 12/01/2022

Um livro sobre a vida
Eu sabia que ler Érico Veríssimo não me decepcionaria, afinal um de seus romances faz parte dos meus favoritos de todos os tempos, o incrível Incidente em Antares.
Em Olhai os lírios do campo, temos o primeiro romance do autor que foi publicado e colocou seu nome em evidência. Edições novas chegavam e esgotavam em pouco tempo.
O livro é dividido em duas partes. Na primeira, momentos do passado do protagonista Eugênio, que cresceu numa família pobre e passando por todas as dificuldades possíveis. Enquanto isso, "flashes" do presente descreviam o pensamento dele enquanto seguia até o hospital, palco de uma perda muito importante.
Isso refletiu na segunda parte, que cobria os momentos atuais do personagem, resultado daquela perda. Vemos aos poucos a mudança de um homem que cresceu pobre, formou-se médico e casou por interesse. Há assuntos interessantes e polêmicos para a época e um tanto relevantes, como o casamento, o aborto, o capitalismo e política.
Ótima história com final muito satisfatório .
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Sunny 09/01/2022

Melhor leitura de 2021
Foi o primeiro contato com a obra de Érico Veríssimo, uma excelente apresentação, diga-se de passagem. O caráter humano dos personagens, desnudos de idealizações, o debate de idéias, reflexões atemporais sobre assuntos que ainda hoje discutimos com tanto ardor. A leitura foi a melhor de 2021, o que me levou a ler Clarissa e conhecer a bibliografia do autor. Até hoje às vezes me vem uma recordação dos personagens, de algumas falas, meu único arrependimento é não ter lido antes, no entanto, um livro sempre nos chega às mãos no momento certo, independentemente de gostos e desgostos.
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dateluis 09/01/2022

Um livro incrível e conversa muito comigo
Eu amo esse livro e o li no ensino médio e reli agora, simplesmente tocado com todas as reflexões que o Érico consegue compor durante o enredo. São questões éticas quanto a que caminhos escolher quando se quer mudar de vida e ter uma vida financeiramente confortável que invariavelmente esbarra em questões que acredito que todos nós já tivemos que lidar. Incrível!
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Carolina.Ramos 05/01/2022

A melhor parte dos livros dessa época é que eles mostram as pessoas como elas são. As falhas, as dores, os erros, os sonhos, é tão real que te faz sofrer ainda mais, porque você sabe que poderia ser você ali, porque aquele personagem é o famoso "gente como a gente".

Especificamente sobre esse livro, foi um acerto enorme do Érico colocar aquela virada no meio, porque a primeira parte é sofrível a ladainha toda de riqueza, mas a redenção do herói é o melhor de tudo.
Nayara.Silva 12/01/2022minha estante
Que delícia de resenha, foi bem isso que eu senti. E é por essas e outras que é o meu livro preferido




Heider 28/12/2021

Linda história.
Conheci o livro através da recomendação de alguém que disse que é "uma leitura que dá um quentinho no coração.'' Foi mesmo uma leitura agradável e surpreendente.

Um best seller brasileiro, escrito e publicado antes da Segunda Guerra Mundial, que conta a vida de Eugênio e, segundo as palavras de Olívia, sua humanização. O cenário é maravilhoso, a infância humilde no campo, a juventude e a faculdade de medicina, a ascenção social já na grande cidade.

Como dito pelo próprio autor no prefácio, a obra tem seus defeitos. A personagem de Olívia é santificada, quase inumana, mesmo sendo muito interessante e misteriosa, fica difícil acreditar em uma pessoa tão pura. Outro ponto que incomoda é a epifania de Eugênio e a insistência em resolver os problemas do mundo.

Escrito a mais de 80 anos, Olhai os lírios do campo envelheceu muito bem, ainda fala sobre as relações de diferentes classes e mostra como a estrutura da sociedade brasileira pouco mudou desde então.

Recomendo a leitura.
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Nanda Corpe 23/12/2021

Valorizar o que é importante na vida
O livro trata da história de Eugênio, um médico que teve uma infância marcada pela pobreza dos pais. Eugênio sofre do complexo de inferioridade e ele leva isso até a vida adulta. Por causa disso, ele tem escolhas e atitudes centradas no egoísmo, na ganância e no desprezo pelas suas origens. Confesso que no início dá uma certa raiva dele, muitas vezes sinto-o um chato por ficar a se lamentar da vida que tem. Mas o compreendo, é isso que o ser humano é. Achei Eugênio um personagem bem realista. Mas o que este livro me trouxe de mais surpreendente foi a sua amiga companheira Olívia. Confesso que ela não é uma personagem com qualidades realistas, mas ela se apresenta para mim como um ser que vem para cumprir uma missão. Ela é a esperança que temos que ter para não sucumbirmos ao pessimismo, às agruras da vida, enfim. Esse livro tem um teor filosófico que eu adoro. Recomendo demais. Foi uma leitura fluida e reflexiva.
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