A História da Minha Vida

A História da Minha Vida Helen Keller




Resenhas - A História da Minha Vida


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Helo 26/04/2023

Tete
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setantarpgs 13/12/2018

A parte da biografia de Helen é interessante e proveitosa, mas a parte das correspondências que ela trocava com as pessoas que ela conhecia é bem maçante, o que me fez abandonar a leitura da obra.
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Ludy 23/10/2014

A História da Minha Vida - Hellen Keller
Em 1904 Helen Keller graduou-se bacharel em filosofia pelo Radcliffe College, instituição que a presenteou com o prêmio Destaque a Aluno. Tornou-se uma importante escritora, filósofa e conferencista, trabalhando também como jornalista, escrevendo artigos para um jornal feminino chamado The Ladies Home Journa. Em tempos de Guerra Industrial, suas ideias começaram a trilhar um caminho para o socialismo indo contra o que o seu público idealizava, começando assim a sua guerra contra as injustiças. Seus
livros serviam de autoajuda e foram traduzidos para várias outras línguas. Algumas de suas obras são: Otimismo - um ensaio, A Canção do Muro de Pedra, O Mundo em que Vivo, Lutando Contra as Trevas (Minha professora Anne Sullivan e Macy), Minha Religião e outros.

A primeira parte do livro A História da Minha Vida, é uma nota do editor James Berger, um admirador e conhecedor da vida de Helen Keller. Ele destaca algumas linguagens usadas por Helen como simbolismo de sua comunicação, registrando cada movimento, como um aperto de mão é "não", um acenar afetivo da cabeça "sim", um puxão é "vem" e um empurrão "vai". Helen era ativa, forte, curiosa e entendia boa parte do que acontecia ao seu redor pelo modo em que sentia as pessoas, por exemplo, a forma que elas vestiam, ela sabia se ia sair ou não, percebia que era diferente umas das outras.

Guardava muitas recordações dos seus primeiros anos de vida em sua memória e em uma de suas lembranças, a autora destaca o dia em que quase ficou gravemente queimada quando resolveu secar o avental em cima das cinzas quente e foi salva pela babá, que ao avistá-la a cobriu com um cobertor, mas percebe-se que em muitas das recordações da autora se embaralham com as de outras pessoas.

Quando seu desejo de se expressar crescia, Helen não conseguia se conter e por muitas vezes nesses momentos ela se jogava nos braços da mãe que entendia a necessidade da comunicação e a consolava. Seus pais a levaram a um oftalmologista de Baltimore que era reconhecido, mas nada pode fazer, apenas recomendou que ela pudesse ser educada. Seus pais escreveram uma carta para o Sr. Anagnos diretor da Instituição Perkins em Boston e lhe perguntaram se havia um professor que pudesse ensinar sua filha, logo recebera a notícia que havia uma professora, Sr.Sullivan, que só pôde ajudá-la um ano depois. Sra. Sullivan começou a ensinar as primeiras palavras soletrando-as na mão de Helen, que ficava imóvel com toda a atenção fixada nos movimentos dos dedos de sua professora. Quanto mais aprendia as coisas mais autoconfiança e proximidade com o mundo tinha. Sra. Sullivan a conduzia pelos campos, e lhe ensinava sobre a natureza.

No início Helen não fazia perguntas apenas ouvia e tentava aprender, mas depois o seu campo de interrogação ampliou-se e começou a interrogar palavras que não podia tocar, como "O amor". O importante passo foi Helen aprender a ler, ela tinha uma moldura em que poderia arrumar as palavras em pequenas frases, mas antes de colocar as frases na moldura ela transformava em objetos e em seguida em frases.

O segundo acontecimento mais importante em sua vida foi visitar Boston, onde fez amizades com crianças cegas da Instituição Perkins e ficava extasiada ao descobrir que elas conheciam o alfabeto manual. Alegre em conversar com crianças em sua própria linguagem fez vários amigos.

Após sua visita a Boston finalmente Helen aprendeu a falar. Ela descobriu que tinha parado de falar porque deixou de ouvir. Ela sabia que as pessoas em sua volta usavam um método de comunicação diferente do dela e mesmo antes dela ensinar uma criança surda a falar ela tinha a noção de insatisfação que os meios de comunicação possuíam. A sra. Sarah Fuller se ofereceu para ensiná-la a falar com um método diferente. Ela passava a mão de Helen no seu rosto e a deixava sentir a posição de sua língua e lábios quando ela emitia um som. Helen em pouco tempo aprendeu a falar e pronunciou sua primeira frase conectada "esta morno", em apenas 11 aulas com sua curiosidade e dedicação aprendeu os elementos da fala, seu trabalho daquele dia em diante era praticar e repetir palavras por horas até sentir a vibração certa da sua própria voz , pois ela estava decidida a melhorar a fala.

Houve um momento que Helen perdeu o encantamento pelos livros e começou a escrever histórias sobre seus passeios, suas experiências. Naquela época ela escrevia tudo o que lia sem se preocupar com a autoria por essa inocência, uma de suas histórias foi publicada no colégio e por ser muito parecida com a de outra pessoa, foi acusada de plágio, este episódio foi sua segunda maior tristeza.

Sra. Sullivan sempre a incentivava a escrever novamente. Foi quando aos 12 anos
Helen escreveu um breve relato de sua vida para o Yout's Companion. Ela dedicava um
tempo considerável nos estudos e viajava com sra. Sullivan para assistir várias reuniões
importantes dedicadas à linguagem e aprendizagem de cegos, surdos e mudos para a melhora da fala.

Helen estudou no Cambridge Scholl, teve aula de várias matérias em braile, inclusive álgebra onde ela tinha uma maior dificuldade em entender os parênteses, colchetes e radical. Ela achava braile um pouco confuso, mas conseguiu alcançar seus objetivos, entrar na faculdade, onde teve aula de alemão, história, literatura inglesa, francês e composição em inglês, através de uma máquina de escrever chamada Hammond, mas foi através dos livros que ela obteve desenvolvimento na faculdade, ajudando a enriquecer seu vocabulário além de ser também o seu laser.
E assim, podemos perceber na forma da escrita o progresso de Keller quanto à formação das frases, a pontuação e a estética. No início ela escrevia frases sem ligação de uma palavra com a outra pelas normas da linguagem escrita, mas em pouco tempo, passa a escrever seus textos com o uso de verbos, o uso de palavras mais sofisticadas,descreve as situações do cotidiano com riqueza de detalhes, dando formas, cores, tamanhos e sua opinião sobre as coisas. Suas cartas foram publicadas da mesma forma em que Keller escrevera, mantendo tudo, por isso é que podemos perceber que Helen se destacou brilhantemente em sua época.
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