O amor nos tempos do cólera

O amor nos tempos do cólera Gabriel García Márquez




Resenhas - O Amor nos Tempos do Cólera


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jessicalimao 21/06/2024

RUIM
Inventei de ler com o meu grupo, e olha...não sei pra quem eu peço desculpas primeiro, para as minhas amigas q leram essa TRALHA ou pro meu dinheiro por ter gasto 60 reais em uma edição com uma capa maravilhosa, mas com uma história problemática, pra dizer o mínimo
Ana Caroline 22/06/2024minha estante
Hahahahhaha tá desculpada!!


Alê | @alexandrejjr 04/08/2024minha estante
Eita!




Laryana.Victorino 20/06/2024

Lindo, lindo, lindo, lindo demais. o final me emocionou muito, fiquei com vontade de sair amando por aí!!!!! a única coisa ruim é a forma que ele retrata mulheres negras na obra e o estilo da narrativa que é muito detalhado, então tem que ter um pouco de paciência
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Fran 19/06/2024

Afinal, sabemos o que é amor de verdade?!
?Uns ressentimentos mexeram em outros, reabriram cicatrizes antigas, transformaram-nas em feridas novas, e ambos se assustam com a comprovação desoladora de que em tantos anos de luta conjugal não tinham feito mais do que pastorear rancores.?

Ficou um gosto amargo no final. ?
Sabemos reconhecer o amor de verdade?
Ler O amor nos tempos do cólera é questionar o que entendemos sobre o amor.

E isso é incrível. Literatura boa é assim, levantar questões caras para a nossa vida afim de nos fazer refletir melhor sobre elas.

Não é uma história romântica no sentido idealizado, é uma história de como a vida é: contingência, decisões e sorte?
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Gabriel.Chiquito 17/06/2024

Eu realmente não esperava, mas esse livro acabou sendo ainda melhor que Cem Anos de Solidão. Ele é tão simples quando o próprio título, e mesmo assim tão profundo e emocional que eu fiquei impressionado. Definitivamente meu livro favorito do Gabo.
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vestigios 16/06/2024

"Depois de 54 anos, sete meses e onze dias e noites, meu coração finalmente se realizou. E eu descobri, para a minha alegria, que é a vida e não a morte, que não tem limites"
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sachacomc 15/06/2024

Se prepare para sofrer junto com Florentino Ariza (e para odiá-lo um pouco também) na sua incessante jornada para alcançar o verdadeiro amor. A história começa de trás pra frente, ou seja, após um incidente narrado logo nas primeiras páginas, o leitor fica ávido pela sequência, mas só tem sua curiosidade satisfeita na última parte. É uma agonia sem fim, tal qual a do protagonista.

Meu primeiro do García Marquez, um autor que descreve a realidade nua e crua, doa a quem doer. Me vi rindo e achando graça das coisas bestas e cotidianas da vida, mas também fiquei um pouco assustada e irritada com outros caminhos (nada óbvios) que a história leva em alguns momentos.

Um clássico é um clássico. Fortemente recomendado.
Ale.Medeiros 15/06/2024minha estante
Pretendo ler mais sobre Gabriel Garcia Marquez. Esse está na lista.




Alana 11/06/2024

Antes de qualquer coisa, Fermina Daza é a maior! ?

Não é uma história de amor romântico, com personagens adoráveis que vão fazer você se apaixonar, aqui temos outros lados do amor, como por exemplo o amor obsessivo e egoísta (o Florentino é detestável!). Mas o espetacular deste livro não é o enredo, é a belíssima maneira como a história é contada, vale demais a leitura!
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Pedro Cortat 11/06/2024

Foi muito difícil terminar esse livro. Não que seja um livro ruim, mas comecei a ler ele em fevereiro e acabei só agora em junho. Isso se deu pois o li enquanto passava por um longo processo de terminar um relacionamento com alguém que ainda amo. Terminamos por que as vidas às vezes se desencontram. Dessa vez não foi um pai enfurecido pela falta de prospectos do pretendente, mas uma oportunidade de ir para fora do Brasil. Sabíamos que o fim viria, sempre soubemos que só tínhamos um dia de cada vez, mas ainda sim nos amamos. E nos amamos até no fim. Então me pareceu interessante ler um livro sobre um amor que se distancia por meio século, mas esse livro é muito mais que o romance.
Há aqui o peso do tempo, da velhice, da doença, da hipocrisia, do desejo, de como o amor se mistura à essas coisas e pode ter muitas faces. Algumas delas belas, outra assustadora. Foi arrebatador em todos os momentos, no começo, no longo adeus, no reencontro. Por mais tortuoso que seja o que acontece nas páginas o autor encontra sempre a forma mais curiosa de dizer o que ali está dito.
Não sei se a dor da saudade que hoje se mistura com meu amor em carne viva vai demorar cinquenta anos para passar, ou nunca passar. Não sei se é sentimento ou doença. Não sei se quando terminar o próximo livro já será tudo diferente, sei que somos todos humanos. Sejam aqueles feitos de tinta, ou os de carne e osso. E sendo humanos fazemos o que fazemos confusos, perdidos, levados por um horizonte que nunca alcançamos, um porto que nunca podemos parar pois estamos todos infectados de cólera.
Não sei se foi um erro ou um exorcismo deixar o Gabriel guiar meus pensamentos no crepúsculo de uma relação tão feliz, mas sei que foi uma excelente leitura.
“Só me dói morrer se não for de amor.”
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jugueiroos 10/06/2024

Só pra constar nas metas do skoob
Outro livro que me surpreendeu bastante. Tratar o amor na sua simplicidade, a realidade de forma crua. Livro denso e a falta de capítulos me fez ter dificuldade para ter um bom ritmo de leitura. Porém, não desmerece em nada a beleza da obra.
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Márcia 09/06/2024

O amor nos tempos do cólera
Meu primeiro Gabriel Garcia Marques! Que texto fabuloso! Me apaixonei! Confesso que foi uma leitura demorada, porque a história é longa, são 431 páginas, mas o texto é tão brilhante que a gente continua, envolvidos no modo como o autor trabalha as palavras, como transporta nossos pensamentos ao local da ação e como faz com que nossos sentimentos se misturem aos dos personagens. O cara é realmente ?mágico"!

Em O Amor Nos Tempos do Cólera, Garcia Marques usa a história dos pais como fonte de inspiração para criar o romance, que se passa na transição dos séculos 19 e 20, na cidade fictícia inspirada em Cartagena de Las Índias, em um período turbulento marcado por guerra civil, levantes populares e um surto de cólera. Foi o primeiro romance escrito por García Márquez depois da premiação do Nobel de Literatura por Cem Anos de Solidão (que quero ler), em 1982, e marca o rompimento do autor com a sucessão de obras influenciadas pelo realismo mágico, segundo pesquisei.

Narra a história do amor de Florentino Ariza por Fermina Daza. E que história! Ele, um jovem funcionário de uma unidade dos Correios; ela, filha de uma família rica e reconhecida por sua beleza, graciosidade e gentileza. Ele começa a se corresponder com ela em tom poético, a partir de cartas, mensagens e telegramas, alguns até melosos em que declara o seu amor. Mas tem um pai no meio, que não gosta do relacionamento entre os dois e se muda com a jovem de cidade. Acometida por uma suspeita de cólera, Fermina conhece o médico Juvenal Urbino com quem se casa. A trama então passa a girar em torno da espera de Florentino em ter uma chance com a mulher por quem era apaixonado. Ele simplesmente passa 50 anos à espera de sua amada e, durante esse período, acompanhamos a implacável passagem do tempo. E, sim, o amor é concretizado.

A história parece simples, não? Nem um pouco! A trama é complexa, com personagens sendo descritos com suas forças e fragilidades, nos seus erros e acertos, na sua vileza, miséria, soberba, com suas diferenças no pensar e agir. Vemos como a vida é um suceder de acontecimentos, de percepções e sentimentos.

Leitura do @confybookclub
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Valéria Ribeiro 09/06/2024

Irresistível
O inigualável Amor nos Tempos do Cólera?, escrito por Gabriel García Márquez, é um romance que explora a natureza do amor e do tempo através da história de dois amantes separados por décadas.

A trama central gira em torno de Florentino Ariza e Fermina Daza. Florentino, um jovem poeta e telegrafista, apaixona-se perdidamente por Fermina. Eles iniciam um romance através de cartas apaixonadas. No entanto, Fermina, casa-se com o respeitado médico Juvenal Urbino, rejeitando Florentino. Mesmo assim, ele promete a si mesmo esperar por Fermina, nutrindo seu amor ao longo dos anos.

Após a morte de Juvenal Urbino, já em idade avançada, Florentino vê uma nova oportunidade para conquistar Fermina. A narrativa, então, revela como o amor de Florentino perdurou por mais de cinquenta anos e como ele lida com essa paixão que moldou toda a sua vida.

Gabo explora com maestria inigualável temas como amor e persistência, uma vez que a devoção de Florentino demonstra a persistência no amor, que contrasta com o casamento pragmático de Fermina e Juvenal.

Ainda, Garcia Marquez nos fala de tempo e memória, pois a passagem do tempo e o impacto da memória são centrais na história, influenciando a forma como os personagens percebem e vivem suas vidas.

O romance também aborda as convenções sociais e a moralidade, desafiando as normas de comportamento e casamento da época.
Gabo utiliza uma narrativa não linear, intercalando eventos dopassado e do presente para construir a história de forma rica e detalhada. Sua prosa é lírica, muitas irônica, irreverente e cômica, e cheia de imagens evocativas, capturando as emoções e os cenários com uma sensibilidade característica do realismo mágico.

O Amor nos Tempos do Cólera nos traz uma meditação profunda sobre as diversas formas de amor ? romântico, platônico, carnal e idealizado. A resiliência de Florentino pode ser vista tanto como romântica quanto obsessiva, e a complexidade dos personagens principais traz uma profundidade à narrativa. García Márquez desafia o leitor a refletir sobre a natureza do amor e suas implicações ao longo da vida.

Uma obra-prima que mistura lirismo e realismo, apresentando um retrato nitido da paixão humana.
I
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morgan2 07/06/2024

Gostei muito
Eu gostei muito, muito mesmo. Comecei a ler em janeiro; surtei quando achei que tinha estragado na praia (foi mal, pai) e foi um dos primeiros que cataloguei na minha mais nova planilha gigantesca. Ele me acompanhou nas imensas viagens de ônibus (lindo). Foi uma boa jornada! Estamos em junho agora e eu definitivamente sou um Morgan diferente do de janeiro. Guardarei este livro com muito afeto (5 estrelas para qualidade, 4 para afeto), foi uma estreia e tanto de Gabriel García Márquez. Ressalvas para: interessante ver que Florentino Ariza, Fermina Daza e o Doutor Juvenal Urbino sempre apareceram com o nome completo. A prima Hidelbranda, por outro lado, foi apresentada apenas com o primeiro nome (ao menos, na maior parte do livro). A esposa do Doutor Urbino (filho) nem nome tem. Não consigo deixar de pensar na aula do poema "Quadrilha", do Carlos Drummond de Andrade (nome completo de novo!), da aula do meu professor de literatura do ensino médio. Os nomes são intencionais, com certeza. A esposa não é importante o suficiente para ter seu nome mencionado ali, a prima Hidelbranda é suficiente sendo apenas a prima legal e Fermina Daza, Florentino Ariza e o Doutor Juvenal Urbino são vistos sempre com nome e sobrenome. Em suas histórias, é impossível dissociá-los das famílias, das histórias de vida pregressas e das condições sociais e de fama. O Doutor Juvenal Urbino mais do que todos, já que na maioria das vezes há o "doutor" precedendo seu nome. Antes de ser um indivíduo singular, ele é um cargo e um legado (pessoal e familiar). Agora, encaminhando para os finalmentes, eu queria saber o que raios tinha naquela carta do Jeremiah Saint A'mour!!! Queremos justiça! Brincadeiras a parte, eu queria ter visto mais deste personagem, ele parecia ter muito potencial. E notas finais: a parte do desmatamento foi a mais triste do livro todo. E eu adorei as citações, vou colocar aqui minhas favoritas (sem spoilers significativos):


"'Não faltará por aqui algum louco de amor que lhe dê a oportunidade um dia destes.' E só ao dizê-lo percebeu que entre os incontáveis suicídios que lembrava, aquele era o primeiro com cianureto que não tinha sido causado por um infortúnio do amor. Algo se alterou então na sua maneira de falar.

? Quando encontrá-lo, preste bem atenção ? disse ao praticante: ? costumam ter areia no coração."


"Hoje, ao vê-lo, descobri que só nos unia uma ilusão".
camilabonse 08/06/2024minha estante
que lindo zari




Mila 02/06/2024

Um livro sofrido
Comecei a leitura com altas expectativas por conta das ótimas avaliações.
Gostei, embora tenha achado a leitura um pouco monótona no meio do livro. O final foi mais rápido e prendeu melhor minha atenção.
São capítulos extensos, isso talvez tenha tirado um pouco da minha empolgação.
É um bom livro.
@solracdantas 03/06/2024minha estante
"Cinquenta e um anos, nove meses e quatro dias..." ARIZA, Florentino.




guirbs 02/06/2024

Aos amores contrariados
Maria Bethânia já repetiu tantas vezes: ?(...), mas, afinal, só as criaturas que nunca escreveram cartas de amor é que são ridículas?. O Gabriel García Marquez conseguiu, nas mais variadas formas, elaborar essa ideia em uma narrativa densa e cheia de amor, só que, engana-se quem pensa em ler para encontrar um realismo mágico ? como dizem ser comum na obra do autor, como exemplo em ?Cem anos de Solidão? ? , o amor romântico é apenas um pouco do que se vê em ?O Amor nos Tempos do Cólera?, o foco é a relação de humanos sendo humanos, em diversas maneiras de amar, de ter paixões, de desapaixonar, de odiar, de ter ciúmes, de idealizar o amor, de reapaixonar etc. Aliás, é tão realista que consigo pensar em tantas músicas da galeria musical popular brasileira que poderiam definir tantas relações criadas aqui, inclusive de Florentino e Fermina o cérebro até cansa, porém, ?Sonhos? da Marisa Monte define com uma precisão quase imediata. Belíssima obra.

No mais, é um livro que pode te fazer rir, se emocionar e ter inúmeras reações, mas a principal é que te deixa numa curiosidade que quanto mais você ler, mais irá querer saber. Meu primeiro contato com o Gabo e agora entendo totalmente a importância dele para literatura latino-americana! Vários vivas à essa literatura!

?(...), a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a esse artifício conseguimos suportar o passado.?
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