Resenhas - As Viagens de Alice

Fábia 08/05/2015

Depois de uma experiência incrível com "Comer, rezar e amar", resolvi dar uma chance pra outros livros no estilo relatos de viagens não ficcionais.
No começo Alice conseguiu me prender bem na leitura, mas ao passar dos capítulos ficou claro que o livro não tinha um objetivo além de apenas relatar. O livro não tem um capítulo de conclusão e nem nada mais pessoal sobre como a vida da personagem mudou após as viagens. Parece que ele não possui um fim e talvez essa seja a intenção, mostrar que ela se manteve explorando outras culturas mesmo após o livro.
Ele me parece mais um apanhado de textos de uma coluna de viagens do que um livro. Ah, e ela descreve tudo com um detalhamento excessivo, o que não é necessariamente ruim, é apenas um estilo narrativo.
Pra quem, assim como eu, adora ler sobre viagens e conhecer os lugares através de um olhar não turístico de diferentes culturas, vai gostar desse livro.

Coruja 13/08/2015

As Viagens de Alice primeiro me chamou a atenção quando eu estava às voltas com o especial de 150 anos de publicação de Alice no País das Maravilhas - creio que numa pesquisa por títulos com ‘Alice’ no meio, ele caiu na minha rede. Bastou ler a sinopse para saber que não tinha nada a ver com a obra de Carroll, mas ainda assim ela me prendeu suficiente atenção para não descartá-la de cara. Anotei o título à parte e deixei lá na minha lista de futuras leituras.

Pouco tempo depois, ele apareceu numa promoção da Amazon e lá fui eu colocá-lo na cesta de compras... E aí, no dia em que ele chegou eu tinha oftalmologista marcado e o levei comigo para passar a tarde de castigo na sala de espera. Ali mesmo li mais da metade do livro e fiquei apaixonada.

Alice Steinbach é uma jornalista que decidiu largar o emprego fixo e a rotina para cair na estrada numa verdadeira volta ao mundo, mergulhando um pouco na cultura de cada lugar que visitava, aprendendo coisas novas e escrevendo os relatos que se transformariam nesse livro.

Assim é que ela faz um curso rápido de gastronomia em Paris, aprende sobre a cerimônia do chá em Kyoto, história da arte em Florença, arquitetura em Havana, segue os passos de Jane Austen pela Inglaterra, visita os jardins provençais, faz um curso de escrita criativa em Praga e treina cães pastores na Escócia.

Uma das coisas mais interessantes que achei no livro é que Steinbach sai do circuito comum do turista – e exatamente por isso, não é um livro muito indicado para marinheiros de primeira viagem. Ela às vezes faz parecer bem fácil, mas dá para perceber que muita pesquisa e preparo esteve por trás de cada uma de suas viagens. Não existe um elo único entre cada uma dessas viagens e por isso algumas pessoas podem estranhar a forma como ela vai ‘de oito a oitenta’ entre um capítulo e outro – e assim amar o capítulo em que ela percorre Florença (e eu agora quero voltar lá para fazer o mesmo percurso...) e morrer de tédio em sua aventura escocesa ou vice-versa.

Para mim, contudo, As Viagens de Alice foi um livro sob medida. Não achei nenhum dos capítulos enfadonhos e ao terminar a leitura, fiquei com vontade de emular o estilo de ‘ser turista’ da autora. Quem sabe nas próximas férias?

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/08/para-ler-as-viagens-de-alice.html

Karina599 28/03/2024

Parece que a autora tentou fazer algo parecido com ?Comer Rezar Amar? mas não foi bem sucedida. O livro não tem emoção, a leitura é cansativa, não nos envolve. Só terminei o livro por teimosia.

Luciana Sabbag 28/12/2014

Chatíssimo
Pensa numa pessoa que compara roupas na janela, coloridas, balançando com o vento, com uma pintura de Monet. Zzzzzzzzzzzzzzzzz.
Pensa numa pessoa que diz que adestrar determinado cachorro é como se fosse encarregada de reescrever Jane Austen. Zzzzzzzz
Muita chatice pra pouca história interessante. A ideia do livro é ótima. Se ela narrasse suas viagens de maneira mais divertida (ou se as viagens realmente tivessem sido divertidas), seria mais agradável de ler. Ela só fez coisa chata, só conheceu gente chata, enfim, eu JAMAIS gostaria de viajar com uma pessoa dessas que vê poesia em tudo, que tira conclusões (equivocadas) de tudo. O único lugar em que estive e posso dizer com prioridade que ela "viaja" (na maionese) é Cuba. Se ela falou desse jeito deste país, imagino o quanto não inventou dos outros. Pffff. Péssimo.

Juliana.Monteiro 21/04/2015

Zzzzz
Impossível ler! Confesso que tentei algumas vezes mas nenhuma viagem me pareceu empolgante! #abandonei

Jô 15/04/2024

Amo viajar
Amo livros assim de autoconhecimento que você se joga na vida, experimentando coisas e indo a lugares novos, estamos aprendendo todos os dias.