Bumerangue

Bumerangue Michael Lewis




Resenhas - Bumerangue


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Fabiano1980 24/12/2023

Da soberba à bancarrota
Nações estáveis que acabaram com economias instáveis nas crises nos fins dos anos 90 e na primeira década dos anos 2000 nos mostram o quanto a imperícia e a falta de planejamento de um país inteiro podem levar à derrocada econômica.
O autor foi nas entranhas das crises econômicas de países inimagináveis como a Islândia, onde pescadores se meteram à investidores e ao fazerem operações cambiais arriscadas, levaram o país à beira do colapso.
Entre outros, por exemplo na Irlanda, onde a bolha imobiliária estourou e um importante economista já havia dado o alerta no seu início...
Grécia, Alemanha e nos Estados Unidos também foram palcos de crises relatadas com maestria pelo autor.
Um livro excelente para quem quer conhecer o lado "sombrio" de algumas economias mundo a fora.
Super indico esta leitura.
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Pedro Duarte 04/12/2022

O livro faz uma análise dos impactos da crise de 2008 em alguns países da Europa, relacionando-a com os costumes e comportamentos econômicos dos seus cidadãos.
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Rafael.Gomes 05/08/2021

Trechos:

(?) não é um problema do setor público. Não é um problema do governo. E um problema da sociedade inteira. Foi o que aconteceu em Wall Street ao avançar rumo à crise do subprime. As pessoas foram pegando o que podiam, só porque podiam, sem pensarem nas consequências sociais maiores. Não é mera coincidência as dívidas das cidades e dos estados se descontrolarem ao mesmo tempo que as dívidas dos cidadãos americanos.

(?)

O cérebro humano evoluiu durante centenas de milhares de anos em um ambiente definido pela escassez. Não foi projetado, pelo menos não originalmente, para um ambiente de abundância extrema.
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(@jr__barboza) 22/06/2019

69.Bumerangue - Michael Lewis (2012)
É importante entender cenários econômicos e Michael Lewis é uma ótima recomendação aqui há um panorama sobre os efeitos da crise de 2008 e as más conduções de capital estrangeiro aplicado para resgatar a economia da Islândia, Grécia, Irlanda e como a Alemanha levou o calote.
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Matheus 15/12/2018

Um Apêndice
Michael Lewis é um dos meus escritores favoritos e talvez seja muito difícil um livro dele ser ruim. Bumerangue é um livro que podemos dizer que é um apêndice da "Jogada do Século" (que originou o filme A Grande Aposta). Ele percorre alguns dos países seriamente atingidos pela crise de 2008, mas não há um grande personagem como em seus outros livros. De qualquer forma, é um bom livro e de tiro curto.
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allanpatrick 29/01/2017

Alguns bons insights e excesso de estereótipos
Mesmo partindo do pressuposto que um jornalista não tem a mesma obrigação de rigor científico que um economista ou historiador, a obra decepciona por sua visão extremamente superficial da crise, como se fosse causada por humores coletivos relacionados aos estereótipos de cada uma das nações analisadas. Há alguns bons insights, mas no geral a obra é rasa e portadora de um moralismo tacanho.
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Daniel Rolim 13/12/2016

Este livro, que é o mais divertido do autor, tem como tema as consequências internacionais da crise dos subprimes de 2008, em que o excesso de crédito barato fez diversas nações cometerem loucuras com dinheiro emprestado.
Michael Lewis viaja para alguns países europeus para conferir esses desdobramentos in loco, nos brindando com histórias para lá de curiosas e divertidas, sempre com sua visão macroeconômica, política e social aguçada e esclarecedora.
Me chamou atenção o capítulo sobre a Grécia, por sua situação absurdamente igual a do Brasil. Vale a pena colocar aqui o seguinte trecho: "O Estado grego não era apenas corrupto, mas também corruptor. Uma vez que você visse como ele funcionava, podia entender um fenômenos aparentemente sem sentido: a dificuldade do povo grego de falar uma palavra amável sobre os outros. Os gregos como indivíduos são maravilhosos: engraçados, calorosos, espertos e uma boa companhia....Mas eles não compartilham esse sentimento uns em relação aos outros: a coisa mais difícil na Grécia é fazer com que um grego elogie um outro pelas costas. Nenhum sucesso é encarado sem desconfiança. Todo mundo tem certeza de que todos estão sonegando seus impostos, subornando políticos, recebendo propinas ou mentindo sobre o valor de seu imóvel. E essa falta total de fé mútua se autorreforça. A epidemia de mentiras, sonegação e furtos impossibilita qualquer tipo de vida cívica. O colapso da vida cívica apenas encoraja mais atos ilícitos. Sem fé uns nos outros, eles confiam em si mesmos e em suas famílias".
Por fim, muita gente tem dito que a intervenção governamental, principalmente a do Banco Central americano (que injetou dinheiro nos bancos de investimento antes que estes falissem), salvou o capitalismo mundial do total colapso. Esta afirmação é verdadeira. Porém, estas mesmas pessoas esquecem que foram os próprio estados, e de novo o Federal Reserve, que plantaram as sementes da crise, ao inundarem o planeta com crédito barato no começo deste século, levando a especulações sem fim, gastos desproporcionais e endividamentos excessivos. É pra se pensar...
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Rafael Garcia 23/05/2016

Uma Surpresa Muito Agradável!!!
Bumerangue é um livro muito agradável e gostoso de se ler. O autor Michael Lewis conta a história da crise econômica e financeira que assolou algumas economias de 2002 à sua eclosão final em 2008, tudo com uma linguagem muito didática e descontraída. Uma verdadeira aula de história; economia; países e mercados globais. Hábitos culturais e comportamento econômico de países como Grécia; Irlanda; Islândia; Estados Unidos e Alemanha são comentados. Podia ser mais longo... Vale à pena à leitura!!!
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Marcos de Padua 09/11/2015

Gostei muito do livro, pois ele explica de maneira simples e consisa como os INVESTIDORES, e principalmente o BANCO CENTRO EUROPEU, receberam a triste notícia da crise mundial financeira que devastou países por causa do crédito fácil no início de 2008.
Tradicionais pescadores ISLANDESES, abandonaram a pesca para se tornarem HEDGE FUNDS. Dois Freis gregos (Efraim e Arsenios) se deram bem explorando o euro, e trocando a Ilha do MOSTEIRO DE VATOPAIDI por diversas propriedades, e prédios comerciais na Grécia, enquanto outros, e principalmente os chefes de estado sonegavam impostos altíssimos, deixando a conta para o povo grego pagar. Os IRLANDESES, usaram e abusaram do crédito fácil imobiliário até falirem o estado, dizem as más línguas que o prejuízo foi calculado em 106 bilhões de euros. OS ALEMÃES colocaram o dinheiro em circulação para que eles se esbaldarem enquanto a crise alcançava os Estados Unidos, prejudicando governos, inclusive o do ex-governador da Califórnia (Arnold Schwarzenegger), que teve que governar o Estado falido com um buraco financeiro de 600 milhões de dólares.

CONCLUSÃO: O dinheiro acabou !!!
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Edy 22/09/2013

A Realidade como ela é
Neste livro, muitas das pobrezas espirituais humanas se fazem reveladas, para nosso deleite - ou nossa surpresa!
Aqui, neste livro, as raízes da crise mundial econômica que se iniciou em 2008 são analisadas, uma a uma, demonstrando que o evento que entrará para os livros de história tem muito mais complexidade e mostra muito mais maldade do que pensamos. Chama a atenção, por que não dizer choca, a nossa fraqueza enquanto civilização, em cada uma das localidades onde a crise se faz sentida: Da Grécia á Irlanda, da Finlãndia á Califórnia: não somente os poderosos são protagonistas nessa bancarrota planetária: os comuns, os do mundo, as pessoas do cotidiano, as quais, na Finlândia, explodem seus próprios carros para ficarem com os seguros deles, cotado em moeda mais forte que a do financiamento, este atrasado; os gregos, que não trabalham, querem todas as regalias do Estado, mas não querem, de forma alguma, pagar tributos; dos americanos, em especial em uma pequena cidade da Califórnia, que se vê refém de um jogo de sindicatos que conseguem aumentar os salários de bombeiros e policiais, e, desta forma, levar a quebradeira das pequenas cidades do Estado, fechando bibliotecas, espaços públicos, desocupando cargos da administração pública, levando à decretação de falência de pequenos condados (digna de nota uma entrevista com Shwarzenegger, em meio a um passeio tresloucado de bicicleta, cortando sinais de trânsito, fazendo ultrapassagens arriscadas,. que ao final faz revelações bombásticas do motivo que o levou a renunciar).
Enfim, pode-se pensar que este seria um reles livro tratando sobre macroeconomia, mas, na verdade, este é uma obra com alma, feita com dedicação, esmero, que fala da natureza egoísta humana, do pobre ao rico, numa civilização planetária que o que está em jogo não é a sobrevivência, mas, sim, o conforto de cada um, quando a urgência desde já, sera a acomodação do todo!
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João Souto 01/04/2013

Só se colhe aquilo que plantamos
Ler Bumerangue me assustou um pouco, seu subtítulo pessimista me pareceu uma tentativa desesperada de vender livros ("Uma viagem pela economia do novo terceiro mundo") mas admito que fui motivado por esta quando o comprei. O que viria pela frente só lendo para saber.

Dividido em cinco capítulos a obra de Michael Lewis tem um objetivo claro: esclarecer qual diabos foi o problema que tornou o mundo mais pobre. A resposta o autor foi buscar na Islândia, Irlanda, Grécia, Alemanha e dentro do próprio EUA.

Percebe-se um efeito dominó nas ações. Toda ação gera uma reação, ou 'para todo débito haverá um crédito de igual valor' cabem bem como explicação. As consultorias emitiam avaliações sensacionais que corroboravam a qualidade do investimento e quem queria fazer um dinheiro fácil investiu, ou pediu emprestado para investir. O autor é seco, incisivo e pouco interessado numa escrita amena para seu livro. Uma obra sobre um problema economico escrita por um tipo de revoltado por assim dizer. Não é difícil perceber o que o autor sente de tudo que vai descobrindo, aliás a impressão dele as vezes antecede os argumentos apresentados, mas eles são, todos eles. Homens poderosos explicam em que seus respectivos governos influenciaram os erros em suas nações e o autor concatena tudo numa explicação ampliada para toda a "merda" decorrida, aliás, para quem não gosta de ler certos termos não recomendo o capítulo sobre a Alemanha. Talvez tentando dar um ar mais informal para seu texto o autor abusou dos momentos de expressar conversas fúteis ou pesadas, as vezes dando a impressão do próprio discriminar a nação, mais evidentemente a Alemanha, mas suas reações são similares em todo o livro.

É uma leitura sensacional. Não é uma leitura definitiva sobre o tema, mas um bom passo para quem gostaria de entender melhor ou para quem duvida que o governo não tem relação com a lambança, em muitos casos ele incentivou a já existente ganância no fundo sabendo o que aconteceria, mas como haveriam vencedores e ricos em pouco tempo o resultado de longo prazo foi descartado.

O livro deixa implícita uma mensagem negativa sobre ambição e ganância, reconhecidamente qualidades do capitalista, explicando que não há racionalidade para tomadas de decisão que venham a enriquecer o investidor, dinheiro é tudo que importa, o governo facilitou onde pode, abrindo caminho e todos sairam ganhando, quando um perdeu, enfim, sabemos o que ocorreu.

Hadan Felipe 23/09/2016minha estante
Sua resenha é coerente ao que compreendi do livro também, mas não entendi o por que de dar-lhe tão baixa pontuação.




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