A Pragmática na Filosofia Contemporânea

A Pragmática na Filosofia Contemporânea Danilo Marcondes




Resenhas - A Pragmática na Filosofia Contemporânea


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Rony 31/10/2013

A Pragmática de Uma Forma Prática
Estava querendo um livro que explicasse justamente as Teorias de Searle, Austin e Habermas de forma clara e sucinta. Numa situação ideal de discurso, o critério da inteligibilidade parece ser o primeiro na exploração de áreas inóspitas. No meu caso, este livro atendeu perfeitamente a este critério depois de muitas leituras de obras introdutórias enfadonhas.
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Júlio 08/11/2020

Resumo das teorias da pragmática

Recomendado a todos interessados em pragmática. O livro comunica e disseca de maneira didática a algumas das principais teorias pragmáticas sem deixar a complexidade do assunto de lado. Começando de Wittgenstein, que passa pela Teoria dos Atos de Fala tanto de Austin (criador) quanto de sua reformulação por Searl, por Grice e as implicaturas conversacionais e finaliza em Habermas com sua Teoria de Ação Comunicativa e Ética do Discurso. É de se admirar como um livro de tão poucas páginas possui tanto conteúdo.
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Mariah 20/09/2022

A perspectiva pragmática deve levar em conta que:

1. A linguagem deve ser considerada sempre como ação.
1.1 A linguagem deve ser sempre considerada como forma de se realizar atos.
1.2 A linguagem deve ser considerada sempre como ação e não apenas como descrição ou representação simbólica do real.
1.3 A linguagem deve ser sempre considerada como forma de se realizar atos, e não apenas como descrição ou representação do real.
1.4 A linguagem, na pragmática, é dada como forma de se realizar atos, e não apenas como descrição ou representação.
1.5 A linguagem deve ser considerada sempre como ação e não apenas como descrição ou representação simbólica do real, como nos ensinam inicialmente Witt... e Austin.

2. atos de fala = potencialmente = dialógicos

3. atos de fala = performáticos implícitos (em sua maioria) e estes possuem força locucionaria implícita q = atos de fala indiretos

4. interpelaç/resonstruç dos USOS da linguagem em seus contextos específicos, tendo em vista as regras que os governam

Método

1. Um método interpretativo que torne possível a explicitação (dos elementos implícitos)
2. Um método de identificação
3. Um método que deve combinar a aplicação das máximas
4. Um método que combina a máxima de Grice e a Taxonomia de Searle
(Um único método)

Leituras (indicações)

1. Transformação da Filosofia por Karl Otto

2. Yehoshua Bar-Hillel, “Expressões indiciais”, in Marcelo Dascal (org.)
2.1 Fundamentos metodológicos da lingüística, vol. IV: Pragmática (Campinas, edição do autor, 1982).
2.1.2 Na mesma obra ver ainda Henry Paul Grice, “Lógica e conversação” e Robert Stalnaker, “Pragmática”.

2. = O primeiro texto discute a noção de expressões indiciais como dependentes do contexto para a sua significação; o segundo contém a concepção de implicatura conversacional de Grice e suas máximas que governam a interação lingüística; e o texto de Stalnaker debate a noção de pragmática, especialmente em relação coma semântica.

3. Jürgen Habermas, Verdade e justificação (São Paulo, Loyola, 2004).

> Discute as várias teorias da verdade, inclusive a da verdade enquanto consenso “na perspectiva da pragmática. Do mesmo autor, ver também Pensamento pós-metafísico (Rio de Janeiro, Tempo”

4. Danilo Marcondes, “Desenvolvimentos recentes em teoria dos atos de fala”, O que nos faz pensar, Revista do Departamento de Filosofia da PUC-Rio (Rio de Janeiro, 2003) e Filosofia, linguagem e comunicação (São Paulo, Cortez, 2002, 4a ed.).

> O artigo examina algumas críticas recentes à teoria dos atos de fala e a possibilidade de a própria teoria respondê-las; o livro discute questões relacionadas à teoria dos atos de fala e à teoria da ação comunicativa de Habermas.

Manfredo Araújo de Oliveira, Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea (São Paulo, Loyola, 1996). Apresentação de várias correntes contemporâneas sobre a pragmática, dentre elas Wittgenstein, Austin, Searle, Habermas e Apel.

Paulo Ottoni, Visão performativo da linguagem (Campinas, Unicamp, 1998). Apresentação crítica da teoria dos atos de fala de Austin e de seus desenvolvimentos posteriores. John R. Searle, Os actos de fala (Coimbra, Livraria Almedina, 1987). Edição portuguesa ãQSpeech Acts (1969), primeira obra a retomar e desenvolver sistematicamente a proposta de Austin em How to Do Things with Words. Do mesmo autor, ver ainda Expressão e significado (São Paulo, Martins Fontes, 1995), coletânea de artigos originariamente publicada em 1979 em que são desenvolvidas algumas das formulações de Speech Acts, especialmente a classificação[…]”
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13marcioricardo 31/12/2022

Para primeiro livro sobre.
Livro simples, geral e conciso sobre a disciplinas filosófica da Pragmática, que é uma extensão da Filosofia da Linguagem.

Como os outros da coleção a obra apresenta os principais autores, ideias, desafios, textos, fontes e livros sobre o tema. É bom como primeiro livro a ser lido, nada mais que isso.
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nanaths 23/04/2023

Introdução à pragmática boa e eficiente
Da lista de leituras obrigatórias da UC de Semântica e Pragmática da faculdade de Letras, foi muito esclarecedor e é uma ótima introdução à esses conceitos!!!
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