Mariah 20/09/2022
A perspectiva pragmática deve levar em conta que:
1. A linguagem deve ser considerada sempre como ação.
1.1 A linguagem deve ser sempre considerada como forma de se realizar atos.
1.2 A linguagem deve ser considerada sempre como ação e não apenas como descrição ou representação simbólica do real.
1.3 A linguagem deve ser sempre considerada como forma de se realizar atos, e não apenas como descrição ou representação do real.
1.4 A linguagem, na pragmática, é dada como forma de se realizar atos, e não apenas como descrição ou representação.
1.5 A linguagem deve ser considerada sempre como ação e não apenas como descrição ou representação simbólica do real, como nos ensinam inicialmente Witt... e Austin.
2. atos de fala = potencialmente = dialógicos
3. atos de fala = performáticos implícitos (em sua maioria) e estes possuem força locucionaria implícita q = atos de fala indiretos
4. interpelaç/resonstruç dos USOS da linguagem em seus contextos específicos, tendo em vista as regras que os governam
Método
1. Um método interpretativo que torne possível a explicitação (dos elementos implícitos)
2. Um método de identificação
3. Um método que deve combinar a aplicação das máximas
4. Um método que combina a máxima de Grice e a Taxonomia de Searle
(Um único método)
Leituras (indicações)
1. Transformação da Filosofia por Karl Otto
2. Yehoshua Bar-Hillel, “Expressões indiciais”, in Marcelo Dascal (org.)
2.1 Fundamentos metodológicos da lingüística, vol. IV: Pragmática (Campinas, edição do autor, 1982).
2.1.2 Na mesma obra ver ainda Henry Paul Grice, “Lógica e conversação” e Robert Stalnaker, “Pragmática”.
2. = O primeiro texto discute a noção de expressões indiciais como dependentes do contexto para a sua significação; o segundo contém a concepção de implicatura conversacional de Grice e suas máximas que governam a interação lingüística; e o texto de Stalnaker debate a noção de pragmática, especialmente em relação coma semântica.
3. Jürgen Habermas, Verdade e justificação (São Paulo, Loyola, 2004).
> Discute as várias teorias da verdade, inclusive a da verdade enquanto consenso “na perspectiva da pragmática. Do mesmo autor, ver também Pensamento pós-metafísico (Rio de Janeiro, Tempo”
4. Danilo Marcondes, “Desenvolvimentos recentes em teoria dos atos de fala”, O que nos faz pensar, Revista do Departamento de Filosofia da PUC-Rio (Rio de Janeiro, 2003) e Filosofia, linguagem e comunicação (São Paulo, Cortez, 2002, 4a ed.).
> O artigo examina algumas críticas recentes à teoria dos atos de fala e a possibilidade de a própria teoria respondê-las; o livro discute questões relacionadas à teoria dos atos de fala e à teoria da ação comunicativa de Habermas.
Manfredo Araújo de Oliveira, Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea (São Paulo, Loyola, 1996). Apresentação de várias correntes contemporâneas sobre a pragmática, dentre elas Wittgenstein, Austin, Searle, Habermas e Apel.
Paulo Ottoni, Visão performativo da linguagem (Campinas, Unicamp, 1998). Apresentação crítica da teoria dos atos de fala de Austin e de seus desenvolvimentos posteriores. John R. Searle, Os actos de fala (Coimbra, Livraria Almedina, 1987). Edição portuguesa ãQSpeech Acts (1969), primeira obra a retomar e desenvolver sistematicamente a proposta de Austin em How to Do Things with Words. Do mesmo autor, ver ainda Expressão e significado (São Paulo, Martins Fontes, 1995), coletânea de artigos originariamente publicada em 1979 em que são desenvolvidas algumas das formulações de Speech Acts, especialmente a classificação[…]”