Leticia 16/07/2012http://migre.me/9VsmgO livro consegue abordar um tema pesado de uma forma bastante leve. Como qualquer história sobre o tema, é triste e em muitos momentos causa indignação. Porém, por ser contada de forma muito singela, numa linguagem simples e sem muitos rodeios, o livro não pesa para o leitor, nem gera muitas reflexões.
Para mim, a verdadeira protagonista foi a professora Fumiko, obstinada a descobrir tudo sobre a dona da mala, Hana. E, embora esse fato (verídico por sinal) seja incrível e, sozinho, tenha potencial de tornar a leitura memorável, não o faz.
Não consegui me emocionar com o livro. Passou despercebido. É mais uma dentre tantas histórias sobre o holocausto, e, embora aborde um tema sensível e revoltante em sua natureza, o faz de uma forma bastante descontraída e pouco tocante.
Se eu recomendo a leitura? Sim, do mesmo modo que recomendaria alguma matéria interessante em uma revista. Texto leve o suficiente pra não cansar nem o mais preguiçoso dos leitores, e com conteúdo suficiente para agradar mesmo alguém mais crítico.
Sim, como uma boa matéria no meio de uma revista: aquela história sobre a qual vale a pena ler junto com as notícias da semana.
O livro é fino e dá pra ler de uma vez só. Ideal, talvez, se adotado como livro didático, ou para introduzir, de leve, o holocausto.