Aline Donatoni 02/07/2021
A gente se habitua a não se habituar
É um livro cheio de camadas, referências, simbologias, inteligência, e tudo se expõe de forma extremamente sútil, é difícil perceber o que está nas entrelinhas.
Trata sobre o tempo, doença, morte, princípios, amadurecimento, religião, guerra, humanidade, amor, uma infinidade de temas abordados brilhantemente por Thomas Mann.
Para mim foi impossível não simpatizar com o Hans Castorp, fiquei realmente apegada e sentirei saudades.
A rotina, a forma como os dias se repetem, o meio influenciando nossas posturas e pensamentos, de repente, sem se saber como ou quando, já estamos iguais aos outros.
Com certeza futuramente farei uma releitura.