Política

Política João Ubaldo Ribeiro




Resenhas - Política


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Henrique_ 08/12/2018

Manual
Este livro basicamente é um manual básico para entender algumas definições da Ciência Política. De fácil entendimento, João Ubaldo traduz em bom português temas que muita gente não entende justamente pelo grau de abstração inerente ao tema. Na verdade, ele pega na mão do leitor e vai mostrando o que é política, pra que serve, como surgiu e sua importância na vida de todos, de maneira bem geral e direta. Ideal para quem tem dificuldade para lidar com noções como estado, poder, partidos, ideologia, classe, sistemas políticos, sistemas eleitorais, etc. Vale a leitura.
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FEbbem 18/11/2009

POLITICA

O primeiro livro que caiu em minhas mãos de João Ubaldo, foi Luxuria, que trata especificamente de sexo, na forma menos pudica possível. Há quem diga que é um livro totalmente pornográfico. Uma espécie de prostituição literária. Se assim fosse; teríamos que imediatamente trancar Ubaldo a sete chaves, cortar lhe os dedos e proibi-lo de escrever qualquer nota que fosse diferente à declarações de amor. Trancafiá-lo em um desses presídios federais, que habitam pessoas de índole no mínimo suspeita, cuja presença na sociedade não é bem quista.
E por quê?
Simples porquê o segundo livro que me caiu às mãos de Ubaldo é sobre Política!
O que hoje em dia é ainda pior. Que perversão!
Mas vamos deixar uma coisa bem clara por aqui, há uma diferença enorme entre os atuantes de prostituição e política. A primeira é praticada por mulheres de baixo meretrício, no popular – Putas mesmo, já na segunda é realizada só pelos filhos destas.
Entretanto...
È contra esse pensamento coletivo sobre esse mal que assola nosso país, que Ubaldo escreveu em 1981 a obra – Política – Quem manda, Por que manda, Como manda. (livro, rs. – ed. Pág) apesar da analogia humorística no começo da resenha, Ubaldo escreve de forma seria e clara algo que é tão importante para cada cidadão. Traz explicações fáceis e esclarecedoras sobre termos técnicos e tão assustadores para nós eleitores mortais, que cada vez mais nos escandalizamos com palavras que fogem ao nosso cotidiano, como ideologia, Constituição, raciocínio critico e igualitarismo.
O livro aborda em vários capítulos (são 16 no total) assuntos como: Estado, Democracia, Constituição e Sistemas eleitorais, e no final de cada capítulos traz indagações sobre o tema proposto, para uma melhor avaliação e questionamento dos fatos, a fim de despertar no leitor o senso critico e perceber a verdade que o rodeia muitas vezes disfarçada.
É que o jogo de interesse é a grande engrenagem que move a política, mas que, sobretudo, que nesse campo onde habitam, sanguessugas, percevejos e os demais variados tipos de parasitas, são alimentados por nós, com nossa ignorância e lassidão frente ao que nos é proposto. E que quando a coisa vira uma zona, o melhor a fazer é mandar as putas embora.
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André | @oantipoda 25/06/2017

Possível título
Poderíamos resumir essa obra em: política para iniciantes. Recomendo para aqueles que pretende adentrar no estudo da política e não sabe ainda por onde iniciar. O livro fala sobre o estado, a política, partidos políticos, ideologia, representatividade, esquerda e direita e outros mais.
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Yuri 08/03/2017

Todos deveriam ler
Um livro muito geral e explicativo sobre o que vem a ser política, de longe o melhor livro que já li desse assunto. Com uma abordagem que traz o resultado que se espera que tenha ao terminar de ler, quebrando estereótipos com um posicionamento totalmente neutro de qualquer viés ideológico, altamente sensato e prático. Simplesmente todas as pessoas deveriam começar por esse livro se quiser estar a par do que de fato é política e se familiarizar.
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Dione 21/02/2017

Mais claro, impossível!
Havia um tempo que eu procurava algum livro que desse uma esplanada sobre política, principalmente no contexto brasileiro. E esse livro cumpre o que promete.

O escritor João Ubaldo Ribeiro fala sobre política com propriedade, nesse livro livro ele consegue explicar vários conceitos políticos sem precisar recorrer a jargões, deixando a escrita leve e clara para os leitores.

Sinceramente, não sei qual é a posição política do autor, preferir não procurar saber antes de ler a obra, terminei o livro sem saber se ele é de esquerda ou de direita, na minha percepção ficou bem isento quanto a isso.

O livro é dividido em 16 capítulos, cada um com um tema que se refere a política. Se tem uma coisa que aprendi lendo esse livro, é que o homem é um ser político, e não tem como ser apolítico caso viva em sociedade, dizer que não gosta de política é uma escolha e isso é permitido devido a democracia, ou seja, a política nos cerca em todos aspectos.

Não adianta apenas reclamar do atual sistema político, nos informar é a melhor maneira de mudar esse quadro em que vivemos. Ler esse livro já é um grande passo para mudança.

Espero tê-los convencidos! ;-)

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odsh 06/09/2016

Política: Quem manda, por que manda, como manda.
O livro é essencial. Com linguagem simples e uma abordagem, bastante, didática, João Ubaldo consegue trazer luz a um dos temas mais controversos do momento histórico brasileiro. São surpreendentes, tanto a atualidade dos temas, quanto a simplicidade com que o autor transmite as informações. Deveria ser um livro, se não obrigatório, no mínimo recomendado para alunos do final do ensino médio.

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Rafael 08/07/2016

Um manual cidadão
Básico e essencial, este pequeno guia deveria ser entregue aos cidadãos junto com o título de eleitor. Em linguagem simples e clara, destaca como costumam funcionar (e como deveriam funcionar) instituições e os processos de tomada de decisões.

Recomendo que esteja sempre à mão no período eleitoral.
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Samy Yamamoto 11/01/2016

Capítulo 1, 2, 3 resenha
A “Política” na sua estrutura tem em seu cargo um teor de poder. É obvio que ela também tem a prática do domínio que por sua vez pode alterar os atos dos indivíduos através da sua manipulação. Ela tem duas facetas podendo ser examinadas do seguinte modo: para uma modificação existe um interesse com um objetivo ou uma finalidade onde o resignado irá aceita-la agindo daquela forma, podendo até ser imposta mas mesmo assim acatada.
Em suma, sempre há um interesse em seu exercício. O seu cenário é visto como uma arte pois, é necessária muita encenação para o seu âmbito mas também faz parte da ciência aonde ela é realmente analisada tendo relações com diversos departamentos cujo qual o mas conhecido é como profissão.
Nossa postura diante de determinado assunto seja ele qual for sempre haverá controvérsias, assim é praticável que essa negação venha a ser adquirido através da sociedade que encaminhou o indivíduo rumo a esse preconceito. Assim ele se submeteu ao poder ou seja se compromete com a sociedade o seu exercício.
Podemos dizer que todos nós somos políticos mas essa forma se designa popularmente aos que estão restringidos ao poder do Estado, a sociedade em geral. Talvez essa prática imposta por eles transmita uma visão poluída entretanto não podemos nos deixar levar por essa postura com a qual nos deparamos todos os dias sem nos darmos conta, como o simples ato de se submeter a um trabalho com o qual em troca recebemos ordens e um salário.
Dentro desta sociedade sempre estamos destinados a fazer parte da cidadania exercendo então o nosso papel inserido na sociedade como o voto, além disso pensamos nas melhorias que foram propostas pelos candidatos ou as que desejamos em nosso bairro enfim tudo isso faz parte de uma corrente de politicagem não há como escapar dela.
Em relação ao Estado, ele é politicamente organizado dentro da sociedade. Essa relação é vista desde os primórdios antigos, com a civilização primitiva. Por conseguinte fundamentamos que existe uma relação de dominados e dominantes onde teremos o pleito de institucionalização.
Damos o inicio do Estado dentro da sociedade, essa institucionalização é embasada em uma ordem jurídica ou leis que sejam.


Conclusão critica

“Quem manda, porque manda e como manda” se resume em grupos políticos que exercem seu domínio através do poder usufruindo de um ordenamento jurídico.
É presente esse fato em todas as sociedades do mundo e em divergentes situações. Desde o papa até um pai de família.
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Daniel Batista | @somdodan 24/12/2015

Poxa, esse livro é um arraso! O João Ubaldo tinha um estilo peculiar demais, rápido, gostoso, coerente. E neste livro, o que mais se percebe é um encadeamento de significados livre e ao mesmo tempo consciente de si. Achei uma obra fantástica, tanto porque traz a política sob uma ótica não-maniqueísta, como também porque, de certa forma, se torna didático e amplificado. Vale a pena dar uma olhada nele! (:
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lilianegu 25/11/2014

o estado e individuo
muito bom
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Thiago275 28/07/2014

Genial
João Ubaldo Ribeiro surpreende neste livro.
Sem deixar sua verve irônica de lado, sem pretender escrever um tratado sobre política, mas também suficientemente profundo, esta obra nos traz os conceitos básicos sobre Teoria Geral do Direito e do Estado e também Direito Constitucional.
Procura ensinar, de maneira simples e bem humorada, literalmente como está no subtítulo, quem manda, como manda e por que manda, através da alegoria da sociedade de Ugh Ugh.
Sem dúvidas, recomendado para quem quer refletir sobre a nossa realidade social, política e econômica atual.
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danield_moura 21/05/2013

Sabedoria POLÍTICA: Não seja colonizado, medroso, calado ou burro.
Política refere-se ao exercício de alguma forma de poder.

PODER: É a capacidade de influenciar o comportamento das pessoas.
A Política se preocupa com o encaminhamento de interesses para a formulação e tomadas de decisão.
A Política não se ocupa de todos os processos de formulação e tomada de decisões, mas somente daqueles que afetam, de alguma forma, a coletividade.

ESTADO: O estabelecimento da diferença entre governantes e governados —, a institucionalização dessa diferença.
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Marcelo 29/11/2012

Esta resenha fiz para um trabalho acadêmico, por isso é um pouco grande. Espero que lhes seja útil.


O livro “Política: Quem manda, por que manda, como manda” foi escrito por João Ubaldo Ribeiro e impresso pela Editora Objetiva. Lançado em 2010, possui 192 páginas e sem usar jargões nem impor qualquer visão particular, João Ubaldo procura destrinchar alguns enigmas da Política. Tem a ver com quem manda, por que manda, como manda. E João vai comendo pelas beiradas, explicando que coisa é essa, a Política, e por que ela interessa a todos e a cada um, e aos poucos desvendando conceitos considerados fundamentais da sociedade e do Estado.

João Ubaldo Osório Pimentel Ribeiro, nascido em Itaparica no dia 23 de janeiro de 1942, é escritor, jornalista, roteirista e professor. Já escreveu mais de 15 livros traduzidos em 16 países, é membro da Academia Brasileira de Letras e ganhador do Prêmio Camões de 2008, maior premiação para autores de língua portuguesa.

Ubaldo em seu primeiro capítulo define política desta forma: “é o estudo e a prática da canalização de interesses com a finalidade de conseguir decisões.” Segundo o autor, é impossível que fujamos da Política, porque tudo pode e deve ser visto sob um ponto de vista político. A Política se preocupa com encaminhamento de interesses para formulação e tomada de decisões.

Uma forma de exemplificar o exercício do poder é quando mantemos preconceitos contra nosso semelhante. A existência de preconceitos não é natural. O homem não nasce com preconceitos. Ele os aprende socialmente e ao aprendê-los, seu comportamento está sendo influenciado, desta forma, está sendo submetido a uma forma de poder.
Outra concepção errônea que é esclarecida no livro, é o fato de algumas pessoas se julgarem “apolíticas”. Quando estamos pensando em cuidar de nossa vida apenas, sendo “apolíticos”, na verdade estamos somente com a vista curta ou então somos comodistas, não achando que as coisas estão ruins assim, para que procuremos fazer algo para mudá-las. O fato de uma pessoa não se interessar por assuntos políticos é visto como um ato político. Uma vez que ela opta por manter as coisas como estão, ela está concordando e aceitando o governo vigente.

João define “Estado” como um conjunto de instituições, como por exemplo a Presidência da República, o Congresso Nacional, as Forças Armadas e a Constituição. Esse conjunto de instituições, deve vir juntamente do estabelecimento da diferença entre governantes e governados e a institucionalização dessa diferença.
O autor também pormenorizou os conceitos de Estado, Nação e Soberania, desvinculando-os dos conceitos populares.

Outra temática abordada é a questão da violência praticada pelo Estado. Este que representa o interesse público, detém o monopólio da violência para a manutenção do interesse coletivo. Para tanto, o Estado desempenha, basicamente, três tipos de funções: elabora as leis (atividade legislativa), aplica a lei aos casos particulares (atividade judicial), administra os negócios públicos e executa a lei (atividade administrativa e executiva).
Ubaldo classifica a relação Estado-indivíduo desta forma: o Estado existe para servir ao indivíduo e à sociedade, e a sociedade e o indivíduo existem para servir ao Estado. Classificando o Estado como uma forma de tirania, aproveita o gancho e explicita o que é democracia, o que são governos ditatoriais e fala sobre Governo e Constituição.

Quanto à escolha de governantes, menciona o fato da hereditariedade, da seleção através da qualificação religiosa, da força (golpe) e das eleições.
Discorre sobre os sistemas eleitorais, os partidos políticos, as ideologias e suas respectivas funções no cenário político.

João Ubaldo encerra o livro respondendo às questões anteriormente colocadas. Quem manda é quem está levando vantagem (pode ser tanto o governante quanto os governados), o Estado tem o poder do monopólio da coerção e por isso faz de tudo para não perdê-lo.

De forma séria e clara, o livro traz explicações fáceis e esclarecedoras sobre termos técnicos e bastante ambíguos para a maioria da população. João busca, no final, despertar o senso crítico do leitor e faz com que perceba a verdade que o rodeia, muitas vezes disfarçada.

Conclui-se através da explanação de João Ubaldo que o âmbito político é movido por um grande jogo de interesses, uma vez que o Estado existe para representar o interesse público, que é substituído, muitas vezes, pelo interesse privado.
Contudo, graças aos ignorantes-políticos, vulgos “apolíticos”, elegemos e legitimamos governos corruptos que cada vez menos se importam pelo bem comum, mas pensam e trabalham visando o benefício individual.
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Karoline 18/08/2011

Politicamente excelente
Recomendo. Livro bem escrito, interessantíssimo, de fácil compreensão e, o mais importante, te faz pensar no quanto o seu dia-a-dia é influenciado por uma ciência que a grande maioria das pessoas desconhece ou prefere ignorar.


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