A Ilha do Tesouro (eBook)

A Ilha do Tesouro (eBook) Robert Louis Stevenson
Edvaldo Arlégo
Edvaldo Arlégo




Resenhas - A Ilha do Tesouro


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Beto | @beto_anderson 17/06/2020

Um boa aventura
Essa é uma clássica aventura de piratas e tesouro que deveria ser lida por todas as crianças e adolescentes, e também por adultos. Acho apenas que algumas atitudes do Jim e as consequências dela são meio absurdas. Mas bem, é apenas uma história.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Gui Paschoalini 15/06/2020

Moldando o imaginário popular
Robert Louis Stevenson é um daqueles autores que definem a forma como eu e você imaginamos algo desde pequenos: neste caso, os piratas! Só por isso já valeria uma leitura. Ele não viveu, entretanto, a Era de Ouro da Pirataria (séculos XVII e XVIII), mas resgatou diversos escritos sobre o tema, desde diários de bordo a ensaios acadêmicos. Muito fascinado por aventuras, de 1881 a 1883 ele se envolve na criação deste romance com o objetivo de entreter seu sobrinho adolescente... Sorte a nossa.

A Ilha do Tesouro conta a história sob o ponto de vista de Jim Hawkins, um garoto de origem humilde que trabalha com os pais na estalagem da família à beira mar, a Almirante Benbow. Um (não tão) belo dia, aparece à porta um homem misterioso, de modos rústicos e grosseiro, desejando se hospedar. Esse é Bill Bones, marinheiro de longa data, viciado em rum, idoso e dono de um baú antigo cuja chave leva consigo presa ao corpo. Mais tarde, Billy confessa ao nosso Jim possuir um mapa do tesouro dentro do tal baú. Em meio às reviravoltas vividas por Jim e seus pais, Bones e outros personagens, nosso protagonista não vê outra alternativa se não subir a bordo do navio Hispaniola e ir à caça ao tesouro. O arquétipo do pirata trapaceiro, caçador de fortunas, sujo, grosseiro e beberrão perpassa a obra. O grande vilão, Long John Silver, é tudo isso e mais um pouco: ardiloso e ganancioso, inescrupuloso e inteligente, o pirata tem até perna de pau e papagaio de estimação!

Cabe fazer uma crítica à misoginia não do autor, mas sobretudo do Período Vitoriano. Stevenson diz que sua história foi 'escrita para garotos'. De fato, a única personagem feminina é a mãe do Jim, que, no entanto, é pouco relevante no enredo. Mesmo assim, eu recomendaria a obra para qualquer identidade de gênero. Escrito em linguagem simples, com personagens carismáticos e complexos (muitas vezes ambíguos), lotado do que seria no futuro elementos da cultura pop, A Ilha do Tesouro é um refúgio para quem está doente de Brasil. A despeito do jargão marítimo, aventurar-me com Jim pelas praias, matas e montanhas da ilha, navegar no Hispaniola em meio às intrigas e conspirações da tripulação e beber rum em frente à fogueira cantando 'IO-HO-HO e uma garrafa de rum' junto aos marujos foi uma ótima terapia, fuga para um mundo já bem conhecido por todos nós.

'Bebe que o diabo também te leva junto / IO-HO-HO e uma garrafa de rum'
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Butakun 13/06/2020

Uma aventura clássica sem igual
Eu tenho uma mania meio curiosa de "conhecer" certos autores inicialmente por suas obras menos conhecidas, por leituras iniciais, pode-se dizer, mais improváveis. Foi assim com Dostoiévski, cujo primeiro livro que li foi um com título quase tão impronunciável quanto insoletrável ("Niétotchka Niezvânova", 1849), e também com Melville (por "Jaqueta Branca, ou O Mundo em um Navio de Guerra", de 1850, com edição brasileira recente - e já esgotada - pela Carambaia). Deu o mesmo o R. L. Stevenson, já que a sua primeira obra que foi o relato de viagem entitulado "Viagem com um Burro pela Cevenas" (de 1879, também lançado aqui recentemente pela Carambaia). Sobre "A Ilha do Tesouro", clássico aventuresco indiscutível, posso dizer que é leitura gostosa e rápida, que te prende até o fim numa narrativa que, de certa forma, é a mãe de todas as histórias de pirata. O curioso é que o tempo todo em que estive lendo esse livro um certo filme sempre veio a minha mente: A Ilha da Garganta Cortada (sim, aquele fracasso de 1995 que a Globo não cansava de reprisar nas tardes de sábado). Bora rever? Já é.
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Adriana 12/06/2020

Uma aventura em alto mar e Iô-ho-ho e uma garrafa de rum!
O livro tem uma escrita confortável.
Uma história repleta de ações, divertimentos e reviravoltas. É narrada por Jim, que tem uma criatividade surpreendente e fascina o leitor com suas descrições (imaginações).
Recomendo a leitura
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Giulipédia 11/06/2020

Iô-hô-hô e uma garrafa de rum...
A história do livro é narrada por Jim Hawkins, um menino normal que vivia com os pais, donos de uma hospedaria, e não esperava grandes turbulências da vida. Até um dia que um homem chega para se hospedar e isso faz com que a vida de Jim vire de cabeça para baixo. O homem tem em posse um mapa que leva a um grande tesouro enterrado em uma ilha e depois de muito custo, Jim parte nessa aventura com um Conde, um médico e um suposto cozinheiro chamado Jonh Silver, junto a uma tripulação.
Confesso que sempre gostei de histórias de piratas e tudo mais que envolvesse o mar e com esse livro não foi diferente. Apesar de ser um livro pequeno, a impressão que se tem é que a história é longa, porque no início nos encontramos com Jim na hospedaria, logo depois, tantas reviravoltas acontecem e nos deparamos em um navio a caminho da ilha do tesouro, e mais reviravoltas acontecem, e por fim nos encontramos na ilha.
A história é bem narrada e descrita, só um ponto que falhou pra mim em algumas cenas foram bem arrastadas e outras foram muito rápidas, particularmente chegando no final, confesso que comecei a ficar apreensiva com o rumo da história e a quantidade de páginas que faltava e por isso que apesar da história ter sido "concluída" apenas uma ponta ficou solta e essa ponta acredito eu, daria uma bela de uma continuação (só quem leu sabe e quem não leu, vai ter que ler pra saber ;) ).
No mais é uma história divertida, com bastante altos e baixos e muito rum envolvido!! Rs
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R...... 08/06/2020

Clássicos em Banda Desenhada (1985)
Falar dessa obra é fácil, em geral gosto de toda a coleção. Os desenhos em preto e branco são bonitos, lembrando bico de pena, o resumo é bem elaborado, a diagramação das páginas não tem formalismo rotineiro e a leitura é fluida e prazerosa.
Característica positiva é que a ação não tem tanta atenuação (como no atropelamento de Pew) o que preserva bastante a visceralidade da história.
O final poderia ser melhor na referência aos desdobramentos das personagens, mas tudo bem.
Curti como uma das adaptações em quadrinho prediletas.

Continua a quarentena em Macapá...
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Gladstonier 08/06/2020

Excelente história
A história é muito boa, uma aventura interessantíssima. Já a edição é ruim, a história é muito resumida.
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Sabryna @booksabry 04/06/2020

Peças de oito! Peças de oito!
Jim Hawkins é apenas um garoto que ajuda os pais na hospedaria da família. Um dia, um pirata muito mal-encarado aparece para se hospedar e carrega consigo um baú que logo desperta o interesse dos seus perseguidores. Quando o pirata morre, Jim é quem abre o baú e descobre um mapa para uma ilha onde está enterrado um grande tesouro. Ao lado do conde e do médico da cidade ele começa uma expedição para encontrar A Ilha do Tesouro.

Stevenson não inventou os piratas, mas foi a partir desse clássico que os mapas com um x, os tesouros enterrados, manchas negras, homens bebedores de rum e de uma perna só passaram a fazer parte da cultura piratanesca, vamos dizer assim. Influenciando, inclusive, filmes como Os Piratas do Caribe.

Originalmente, essa história foi escrita para o público infanto-juvenil, mas acabou conquistando leitores de todas as idades. Jim é um garoto corajoso, esperto e muito leal aos seus amigos. Ele não deixa de ter medo dos perigos, mas também não desiste de uma briga antes de encará-la e tentar vencê-la.

“Dizem que a covardia é contagiosa; entretanto, por outro lado, o debate é um grande estimulante”.

O conde e o médico, ao saberem do tesouro, arranjam um navio e uma tripulação para acompanhá-los. No meio da viagem, a maior parte dos marinheiros organiza um motim, liderado pelo cozinheiro Silver, e aí que o bicho começa a pegar. Os honestos estão em menor número e precisam ser inteligentes para não só encontrarem a ilha como ficarem vivos nela.

Os piratas revoltosos são valentes, mas também bastante atrapalhados, o que gera um núcleo cômico no livro. Na ilha, começa a corrida para quem acha o tesouro primeiro e consegue voltar com o navio sem ser arrebatado pelo grupo adversário.

A ação, os desafios e a expectativa de encontrar a fortuna mantêm a aventura lá em cima o tempo todo. Essa é uma edição ilustrada – eu adoro as figuras! – e isso acrescenta e muito na minha experiência como leitora. Digo, é bom imaginar, mas ser acompanhada por um desenho que consegue traduzir as expressões, as vestimentas e o cenário, é interessante à beça.

É fácil entender porque A Ilha do Tesouro serviu de fórmula para boa parte das histórias de piratas que vieram depois. A trilha orientada por um mapa, o papagaio no ombro, os navios antigos e maltratados, tudo isso já está incorporado nesse tipo de narrativa e o melhor: funciona. Ainda que os elementos sejam sempre os mesmos, a gente quer saber como acontece, qual vai ser o final, o destino dos bandidos e mocinhos. Minhas referências são poucas, mas a partir de agora adiciono o nome de mais um herói. Além, claro, de ter riscado mais um clássico da minha lista.

A obra de Stevenson tem diversas adaptações para o cinema e televisão - algumas com o título original, outras não - e a última é de 2012.

site: https://www.sabrynarosa.com
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R...... 01/06/2020

Quadrinização por Hugo Pratt (1965)
Li apenas a HQ referente ao romance de Robert Stevenson. As expectativas eram altas, supondo obra classuda no estilo envolvente e elegante de Hugo Pratt. Qual o que...
A adaptação revelou roteiro atropelado e confuso, com enormidade de textos em cada página, além de desenhos que não representam o melhor do autor, explicitamente toscos, espremidos entre os balões de maneira cansativa só de olhar.
Leitura confusa e nada divertida.
Não Gostei.

14º dia de lockdown em Macapá.
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Juliana737 31/05/2020

Comecei a leitura sem muita pretensão, mas, curiosa e querendo dividir uma experiência de leitura de um clássico com meu filho!
O livro é repleto de ação, reviravoltas e muita criatividade, numa viagem divertida, tensa e transformadora, para o narrador!
Adorei e entendi o motivo da obra ser considerada a base do imaginário popular sobre piratas!
Obra mais que recomendada!
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R...... 28/05/2020

Clássicos da Literatura em Quadrinhos (L&PM, 2010)
A edição tem 50 páginas dedicadas a quadrinização do clássico e outras 10 com informações diversas.

Formalidade é a principal caracterização. A visceralidade de certas ações foi retirada e a arte, apesar de bonita, não tem impacto visual, parecendo pouco dramática

O anexo é valoroso na contextualização do romance e, entre as informações apresentadas, não sabia que o autor foi sepultado na região da Polinésia.
Discordo do comentário no anexo de que John Silver seria o verdadeiro herói dessa aventura. Oras, ele encarna de maneira verossímil e com astúcia os piratas, sendo dissimulado e brutal de acordo como a situação e interesses escusos requeriam. Acredito que para preservar o imaginário sobre os piratas é que o autor permitiu que escafedesse ao final, livrando-o de seus crimes e criando a percepção de lendário. É como se fosse uma mensagem: o pirata continua por aí...

Hoje seria o décimo e último dia de lockdown em Macapá, mas o governador e prefeito decidiram a pouco estender para mais cinco dias... Não é difícil sacar que o negócio está alarmante por aqui...
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R...... 28/05/2020

Edição Farol HQ (2010)
Eita! Havia rasgado a seda por outra HQ recém lida, até definindo-a como a melhor adaptação em quadrinhos, porém, a literatura não é só o que conhecemos e que belíssima surpresa essa edição revelou.

As ilustrações são incríveis, reproduzindo com vigor impactante o contexto dos piratas. Tudo é muito expressivo em cada detalhe, nos rostos e emoção que se quer ressaltar. Há sedução nas cores, embalando leitura fluida, prazerosa e, o que é essencial também, com fidelidade ao romance.

Vamos a um pequeno resumo: no primeiro momento o velho bucaneiro Billy Bones chega dominando o pedaço com suas histórias de piratas (pena que tenha batido as botas logo no início, pois é personagem instigante); o jovem Jim Hawkins e Dr Livesey organizam a aventura em busca do tesouro revelado por Bones; John Silver adentra a história com carisma, aparentemente heroico, mas revela-se pirata ardil, encabeçando motim no Hispaniola e ilha procurada; segue-se batalha encabeçada por Silver e piratas de um lado contra Dr Livesey, Capitão Smollett, Jim Hawkins e aliados de outro; o tesouro é encontrado com seus mistérios desvendados; e então o desfecho da história com relato do destino das principais personagens.

Fim de mais uma leitura, no décimo e último dia de lockdown em Macapá. Será...
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R...... 27/05/2020

Edição Martin Claret (2004)
Fiquei com percepção maluca e isso acabou impulsionando a leitura. Esta trouxe-me lembranças do Sítio do Pica-pau-amarelo, ainda que um tantinho, na visão de um protagonista juvenil que tem seu mundo invadido por personagens e temática que o instigam para grandiosa aventura. É mais ou menos assim que se iniciam e como se desenrolam muitas das aventuras no Sítio, tendo sempre uma temática em sedução, no caso, a pirataria e o imaginário em seu entorno.

Jim Hawkins é tipo um Pedrinho, mas sem a galerinha de apoio, que na pacata estalagem onde trabalha com sua mãe é instigado pela chegada de um pirata e suas histórias sobre tesouros, perigos, personagem famoso (o Capitão Flint), mistérios (como um inusitado baú), além da chegada de personagens secundários que potencializam essas coisas. Lobato teve inspiração para suas obras nessa dinâmica e outra semelhança é a aventura com muitas personagens, que invadem o Sítio ou que instigam a turminha a ir ao encontro. Nesse romance acontece a segunda opção, com o jovem protagonista envolto em situações comuns a ambos autores, de aventura com perigos e descobertas empolgantes.

De semelhança é só e "A Ilha do Tesouro", em sua identidade mundialmente conhecida, popularizou a temática da pirataria nas obras e imaginário juvenil. O livro tem elementos como pirata de perna de pau, papagaio no cangote de velhos bucaneiros, histórias de motins e trairagens, tesouros escondidos, mapas enigmáticos, beberrões de rum, batalhas entre os facínoras, rivalidades, etc e tal, como se imaginava sobre piratas.

Stevenson deu também uma atenuada, com a sugestão de pirata com carisma. É isso mesmo! Dá para acreditar! Pirata "meio bonzinho", como John Silver. Isso o cinema explorou de montão.

Curti, mas não foi nenhum arroubo de leitura como supunha.

Sobre a edição que li, gostei do destaque ilustrativo no final de cada capítulo. A capa, porém, é pouco atrativa, parecendo de revista de fofoca semanal. Nem sei pra que escrevo isso...

Terminei no nono dia de lockdown em Macapá, o penúltimo.
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