O Crime do Padre Amaro

O Crime do Padre Amaro Eça de Queiroz




Resenhas - O Crime do Padre Amaro


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Ana Ponce 27/11/2014

Viajei com: O Crime do Padre Amaro - Eça de Queirós
O Crime do Padre Amaro – Eça de Queirós, foi lançado em 1875, sendo o primeiro romance do autor e uma das primeiras obras do movimento realismo-naturalismo português. Por se tratar de uma obra do século 19 e Portuguesa, há alguns termos que podem causar estranhamento, mas nada que o tio Google ou um velho e bom dicionário não resolvam.
Em 2005, quando cursava o 2º Ano do Ensino Médio, fui obrigada a ler este livro para a aula de Português, e quando a professora informou a sala do trabalho sobre a obra logo pensei “Lá vem livro chato!”, mas sou obrigada a confessar que quebrei a cara legal, pois gostei muito. E recentemente me bateu aquela vontade de relê-lo e não passei vontade, corri na estante do meu padrasto para pegar emprestado.
Sobre a obra: é narrada em 3º pessoa e com narrador onisciente, apesar de não ser de forma alguma imparcial. Utilizando de muita ironia, o autor, faz duras críticas ao clero e a sua influência na politica, assim como na sociedade de forma geral, as criticas são feitas através de vários personagens, incluído o narrador, que durante a narrativa não deixa de dar as suas “alfinetadas”. Além das criticas ao clero, há também criticas em relação ao Estado e a Família.
O livro nos conta a história de Amaro, filho dos empregados da Marquesa de Alegros, que após a morte dos pais, passa a cuidar dele, e acaba por fazê-lo padre, lhe impondo esse caminho, sem se importar com os interesses de Amaro.
Após terminar o seminário, Amaro se torna pároco em uma pequena província do interior, mas se valendo da influência da filha da Marquesa, a Condessa de Ribamar, ele consegue transferência para Leiria, sede do bispado.
Com a ajuda de seu antigo professor do seminário, Cônego Dias, Amaro se instala de aluguel em casa de Dona Joaneira, uma senhora que mora com a filha Amélia, na Rua das Misericórdias, que acaba por se tornar ponto de encontro das religiosas da cidade.
Após pouco tempo, Amaro e a menina Amélia começam a se interessar um pelo outro, e toda a trama gira em torno do envolvimento amoroso dos dois. E sem mais para não dar nenhum spoiler.
O que pude notar é que em momento algum o narrador mostra interesse em nos causar empatia com nenhum personagem, muito pelo contrário, como já havia dito (em post anterior), o meu desejo era socar alguns deles, muitas vezes eu tive de fechar o livro e praguejar, e muito, um ou outro personagem para depois retomar a leitura.
Apesar da raiva que fiquei de alguns personagens, gostei e muito da obra e fica a dica. Mas não vá esperando algo como “viverão felizes para sempre no país dos arco-íris”, ou um final “lindo e cor-de-rosa”, e sim algo mais real (daí o nome do movimento – Realismo).
Espero que tenham gostado. Beijos e até a próxima.

site: http://viajandocompapeletinta.blogspot.com/
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Joana 14/10/2014

Sem dúvida, um dos melhores livros de Eça de Queirós. Inesquecível!
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Lanzellotti 17/08/2014

O livro traz uma visão mais crítica das instituições que eram a base da sociedade burguesa da época, como o Estado, a Igreja e a Família. O autor coloca em questionamento os julgamentos e a ideologia da doutrina cristã e do clero. Um livro bastante interessante principalmente pela época em que foi publicado, em 1880.
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Natalia 07/08/2014

Este livro fala da historia do padre Amaro que após perder a mãe, foi morar na casa onde ela trabalhava, a patroa da mãe de Amaro cuidou dele quando ela morreu, o sonho dela era que ele fosse padre,e quando a idade certa para o seminário foi se aproximando o tio dele colocou ele nas aulas para prepara-lo, mais Amaro não tinha vocação para ser padre ele olhava até debaixo dos vestidos das santas para vê-las nuas.
Depois que ele se formou ele foi cuidar de uma paroquia e o conêgo alugou um quarto para ele na casa,e um certo dia Amaro encontra Amélia na casa e a partir dai ele começa a sentir algo por ela.
Ele comete muitos pecados dentre eles o amor proibido com Amélia, ele não pecava só por ter esse caso, mais também por omiti-lo já que os outros padres também cometiam esse mesmo pecado, então se ele entregasse algum dos outros padres ele também seria entregue.
Desse amor com Amélia nasceu um filho, mais aconteceu uma fatalidade na vida de Amélia e Amaro, Amélia e o filho morreram e o padre Amaro carrega essa dor terrível de ter perdido o filho e a mulher ao mesmo tempo.

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Rafaela 10/07/2014

Eça não faz questão de criar empatia entre o leitor e os personagens do livro, retratados através de todas as fraquezas humanas. Luxúria, avareza, hipocrisia e infâmia impregnam as ações dos protagonistas. O sentimento piedoso das mulheres é constantemente manipulado pelos clérigos. Mesmo assim fica difícil colar no Padre Amaro o rótulo de herói ou vilão, vítima ou algoz.


É particularmente interessante a parte que trata do núcleo anticlerical de Leiria.
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Ana Risia 15/04/2014

OCrime do Padre Amaro
Amaro depois da morte de sua mãe passou a ser criado por uma marquesa, que decidira que ele se tornaria um padre. Amaro não tinha nenhuma vocação nem interesse em ser padre, mas por ser pobre e sem perspectivas, decide seguir o destino escolhido pela marquesa. No seminário, assim como vários outros estudantes sem vocação, Amaro desejava as mulheres e pensava em fugir do seminário. Após alguns anos, a marquesa morre sem deixar herança alguma para o então Padre Amaro que estava trabalhando em uma região muito pobre que o deixava entediado. Conseguindo que a filha da marquesa intercedesse junto ao bispo, Padre Amaro é enviado para Leiria (Portugal) onde passa a ser orientado pelo Cônego Dias que recomenda que ele vá morar na casa de Augusta Carmina, conhecida com S. Joaneira. Lá, ele se apaixona pela filha da S. Joaneira, Amélia, que estava noiva de João Eduardo, apesar de não amá-lo. Amaro surpreende o Cônego Dias na cama de S. Joaneira e descobre que eles eram amantes e que vários outros padres também possuíam relacionamentos com mulheres. Padre Amaro e Amélia resistem por um tempo, mas logo sucumbem à paixão e têm sua primeira noite de amor na casa do Padre Amaro, que havia saído da casa da S. Joaneira, para evitar Amélia. Orientado por sua empregada alcoviteira, que achava um perigo que a moça frequentasse a casa do padre, Amaro tinha um plano cheio de mentiras e desculpas para encontrar Amélia na casa de um pobre homem que tinha uma filha paralítica. Com o tempo, apesar da paixão e da subserviência total, Amélia passa a se sentir culpada e pecadora e sua mãe, preocupada, pede ao Cônego Dias que tente descobrir o que está acontecendo com a menina. Após segui-la, Dias descobre o que está acontecendo e apoia o Padre Amaro. Amélia fica grávida e, após uma tentativa fracassada de casar com João Eduardo para esconder a gravides, é enviada para a fazenda da irmã do Cônego Dias, tem a criança que é entregue a uma assassina de recém-nascidos e morre de complicações do parto. Padre Amaro vai embora de Leiria e, anos mais tarde, encontra-se com o Cônego Dias e discutem sobre o quanto eles são invejados por toda Europa.
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Naty 14/04/2014

O crime do padre Amaro
Este livro fala da historia do padre Amaro que após perder a mãe, foi morar na casa onde ela trabalhava, a patroa da mãe de Amaro cuidou dele quando ela morreu, o sonho dela era que ele fosse padre,e quando a idade certa para o seminário foi se aproximando o tio dele colocou ele nas aulas para prepara-lo, mais Amaro não tinha vocação para ser padre ele olhava até debaixo dos vestidos das santas para vê-las nuas.
Depois que ele se formou ele foi cuidar de uma paroquia e o conêgo alugou um quarto para ele na casa,e um certo dia Amaro encontra Amélia na casa e a partir dai ele começa a sentir algo por ela.
Ele comete muitos pecados dentre eles o amor proibido com Amélia, ele não pecava só por ter esse caso, mais também por omiti-lo já que os outros padres também cometiam esse mesmo pecado, então se ele entregasse algum dos outros padres ele também seria entregue.
Desse amor com Amélia nasceu um filho, mais aconteceu uma fatalidade na vida de Amélia e Amaro, Amélia e o filho morreram e o padre Amaro carrega essa dor terrível de ter perdido o filho e a mulher ao mesmo tempo.
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Victor 14/04/2014

O crime do padre amaro
Trata do romance entre Amaro e a jovem Amélia, que se passa em Leiria,onde o padre Amaro Vieira vai assumir sua paroquia. Hospedando-se na casa da Senhora Joaneira, acaba por se envolver com sua filha Amélia e chega a fazer sexo com ela. Grávida, Amélia acaba morrendo no parto e Amaro entrega a criança a uma "tecedeira de anjos". Morta também a criança, Amaro, agora um cínico descarado, prossegue com a sua carreira.
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Émilly 12/04/2014

O crime do padre Amaro
Amaro perdeu sua mãe quando era criança então ele foi morar na casa de Dona Marquesa onde sua mãe trabalhava como empregada, ele vivia sobre proteção dela, como suas filhas, também que elas tinham uma grande influência da igreja e tinham como companhia o padre Liest.
Depois que Dona Marquesa morreu Amaro foi morar com o seu tio e trabalhar na sua mercenaria. Como era da vontade de Dona Marquesa que Amaro fosse padre o seu tio deu aula em latim para ele ir ao seminário.
Amaro não sabia nada do seminário, como os outros,ele so vivia planejando fuga e passava a noite desejando mulheres, mas mesmo assim se formou.
Quando se formou ele foi enviado a uma paroquia na serra, mas ele resolveu voltar a Lisboa e procurar Luisa uma das filhas de Dona Marquesa, que era casada com um conde que arrumou para Amaro uma paroquia em Leira onde ele conheceu Amélia por onde despertou uma paixão entre os dois, eles então passaram a ter um romance proibido e depois de um certo tempo Amélia engravidou, como era pecado esse amor eles resolveram que Amélia teria o filho e quando nascesse o entregaria a uma Ama, assim foi feito, na mesma noite do nascimento Amélia teve convulsões o Doutor Godinho tentou fazer com que ela resistisse mas não conseguiu e ela morreu, Amaro fio atras do seu filho mas era tarde a criança já estava morta, pois aquela Ama matava crianças. Assim a história termina com Amaro triste pois perdeu sua Amada e seu filho.
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Alexandre 07/04/2014

Por decisão da marquesa que o educara na infância, Amaro seria padre. Dois anos antes de ir para o seminário, ele passou a morar na casa de um tio pobre, que o punha para trabalhar. O período sofrido na casa do tio o animou a ingressar no seminário, ainda que fosse somente para ficar livre daquela vida. Às vésperas, porém, de mudar-se para o seminário, já não estimava tanto a idéia: tinha vontade de estar com as mulheres, de abraçar alguém, de não se sentir só. Julgava-se infeliz e pensava em matar-se. Às escondidas, na companhia de colegas, fumava cigarros. Emagrecia, andava meio amarelo. Começava a sentir desânimo pela vida de padre, porque não poderia casar-se.A eles juntou-se o Conde de Ribamar. Os três comentaram o horror da situação: estava-se nos fins de maio de 1872 e em Lisboa havia alvoroço com as notícias vindas da França, do massacre da Comuna de Paris, quando foram mortos pelo governo francês, em uma semana, cerca de 25.000 operários rebeldes. O Conde de Ribamar deu uma lição de política aos dois padres que ouviam e apoiavam seu discurso inflamado contra os rebeldes e elogioso a Portugal que mantinha a ordem e a paz: Meus senhores, não admira realmente que sejamos a inveja da Europa! E o homem de Estado, os dois homens de religião, todos três em linha, junto às grades do monumento, gozavam de cabeça alta essa certeza gloriosa da grandeza do seu país ali ao pé daquele pedestal, sob o frio olhar de bronze do velho poeta, ereto e nobre, com os seus largos ombros de cavaleiro forte, a epopéia sobre o coração, a espada firme, cercado de cronistas e dos poetas heróicos da antiga pátria pátria para sempre passada, memória quase perdida!
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Andressa 29/03/2014

A historia começa logo apos o padre Amaro perde os seus pais, vira padre e tem atrações por mulheres, ele aceita um convite de morar no quarto alugado fica de baixo do quarto de Amelia,eles sentem um grande desejo, que se desenvolve aos poucos e acaba provocando o desinteresse da moça por João Eduardo,que era seu noivo.João Eduardo,muito ciumento, publica anonimamente no jornal um artigo em que denuncia a imoralidade de alguns padres de Leiria, que queria prejudicar especialmente a Amaro. E fica indignado e passa a evitar Amélia, pensa em desisti o sacerdócio.Mais os padres descobrem o autor polêmico do jornal e mandam o João Eduardo embora da cidade.Depois disso Amaro tem o primeiro beijo com Amelia e seduz, se torna seu confessor tira a queixa na policia para ficar bem sucedido principalmente com Amelia, e depois tenha a relação sexual. Logo pós Amelia engravida e Amaro fica desesperado,cônego Dias, decidem casá-la com João Eduardo . Amelia não aprova a ideia, mas acaba aceitando. Para consolá-lo, decidem, então, continuar os encontros amorosos após o casamento como amantes.Entristecida por se separar da mãe e pelo abandono de Amaro, que permanece em Leiria, Amélia fica triste e entra em profunda crise. O momento do parto se aproxima,
Amélia não resiste e, depois, sofre de convulsões e morre. Amaro, triste por causa da morte da amante, tenta recuperar o filho, mas é tarde. A criança já havia sido morta. ele fica traumatizado de Leiria e é transferido.
O autor na historia aborda erotismo e dar uma critica que descreve contra o clero que acontecia e na época.Acontecia a sexualidade naquela época mostra que queriam seguir os atos moral mais não conseguiu pelos seus impulsos.
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