O sol é para todos

O sol é para todos Harper Lee




Resenhas - O Sol é Para Todos


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MaJu.Simplício 16/06/2024

Que livro bem escrito viu! Caramba! Como estou feliz de depois de tanto tempo na estante, ter finalmente lido esse diamante, não é atoa que ganhou o Pullitzer!
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Priscila.Aline 16/06/2024

Sobre racismo
Advogado que defende um negro sobre acusação de estupro, mas a lei é a favor dos brancos e ele e seus filhos passam a ser mal visto na cidade e até perseguidos.
Uma história forte e emocionante.
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Eva Ev 16/06/2024

?O sol é pra todos? merece toda a fama e os créditos que recebe, pois, de fato, é um dos livros mais incríveis e sensíveis que já li. É indescritível a sensação de acompanhar, pelos olhos de uma criança, as consequências e confusões da descoberta das injustiças, do racismo, dos preconceitos de classe e intelectuais, do machismo e afins.

Essa obra mostra, de uma forma muito delicada, a revelação do mundo e das intenções das pessoas, a quebra da inocência e a diferença que uma educação respeitosa pode fazer na vida de alguém na hora de se relacionar e ver o mundo.

Apesar do tempo, sempre será um livro muito atual e com diversas passagens que nos fazem refletir profundamente.
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NatAlia1813 16/06/2024

Pesado nos temas e leve na narração
Dolphus Raymond: ?os sentimentos dele ainda não foram corrompidos?.
Começo por essa frase do livro porque acredito que a perspectiva usada por uma criança para narrar esse livro mostra como é importante instigar a curiosidade de forma a mostrar caminhos e fazer com que elas mesmas cheguem a conclusões e que nada seja imposto a elas. Crianças não têm maldade. E isso fica muito claro pelo fato da Scout ser destemida e estar sempre questionando e enfrentando as coisas de forma pura, como criança; pela forma como o Dill desaba no julgamento e pelo Jem, que o Atticus, um homem ético, como seu maior exemplo.
Achei muito simbólico a Scout ser criada apenas pelo pai, um homem, advogado, ético, que permite a filha ser livre e formar suas próprias opiniões mostrando o caminho que é justo, mas instigando a filha a raciocinar, em uma época que ela deveria se comportar como uma ?dama?.
Acredito que a autora, ao narrar certos costumes pela Scout, como a dos Ewell, a da própria família, a professora nova que chega, e, principalmente, a do Ridley, busca nos mostrar como certas ?doutrinas? são passadas de geração em geração e criam mitos, sem permitir questionamentos, até que alguém quebre esse ciclo vicioso e acabe com as barreiras e os preconceitos que permeiam na sociedade.
Pra mim, o livro devia ser leitura obrigatória a todos os pais e mães, pra mostrar a importância de instigar a curiosidade nas crianças e permitir que elas encontrem respostas e formem sua própria opinião, dentro daquilo que é justo. Leitura super atual em uma sociedade cada vez mais conservadora e extremista!
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Mareufq 15/06/2024

Quotes
Não importa o que digam, não deixe que eles a façam perder o controle. Tente lutar com as ideias, para variar? mesmo que seja difícil.

? Ainda que tenhamos perdido antes mesmo de começar, não significa que não devamos tentar
Quando uma criança pergunta alguma coisa, você precisa responder, pelo amor de Deus. Mas sem exagerar. Crianças são crianças, mas elas percebem uma evasiva mais rápido que os adultos e ficam confusas.

Fiquei com raiva dele, mas quando a gente se mete em encrenca, fica logo cansado. Dali a pouco, eu estava no colo dele, aninhada em seus braços.

Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar ? prosseguiu Atticus. ? E mesmo assim ir até o fim, apesar de tudo. Você raramente vai vencer, mas às vezes vai conseguir.

Ninguém precisa mostrar tudo que sabe. Não é educado. Em segundo lugar, as pessoas não gostam de quem sabe mais que eles. Incomoda. A gente não muda os outros falando direito, eles precisam querer aprender. E se não querem, o jeito é ficar calada ou falar como eles.

? Bom, o pai de vocês e eu resolvemos que estava na hora de eu passar um tempo aqui com vocês. Em Maycomb, ?um tempo? podia ser algo entre três dias e trinta anos. Jem e eu nos entreolhamos.

Essas pessoas certamente têm o direito de pensar assim, e têm todo o direito de ter sua opinião respeitada ? considerou Atticus. ? Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa.

[?] as pessoas veem o que querem ver e ouvem o que querem ouvir.
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Virgolino. 15/06/2024

Quantas Maycombs existem?
Gostei muito na forma em que foi escrito, na perspectiva de uma criança (Scout) que vive em um condado cercada de tanto racismo, machismo e preconceitos.

A personagem é muito "fora da caixinha" pela sua criação e vê de perto e com muita maturidade tudo que acontece ao seu redor.

O livro se passa na década de 1930 e foi escrito na década de 1960 (não tem tanto tempo de diferença)

A leitura causa uma indignação sem tamanho, e ao mesmo tempo vemos o quanto ele é atual. Vale muito a pena, apesar de achar algumas partes massivas, a história é
magnífica!

"Coragem é fazer uma coisa mesmo estando derrotado antes de começar"
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amandafffdo 14/06/2024

Um coração feliz faz um semblante alegre
Quando adquiri o exemplar, alguns dias atrás, minha curiosidade se resumiu ao que vem escrito na contracapa: "um livro que todos deveriam ler antes de morrer". Ainda hoje, vi o relato de um médico negro, residente em um bairro nobre de Belo Horizonte, emocionado com a abordagem de uma empregada pedindo para apresentá-lo ao seu filho, negro, afim de o inspirar. Tal passagem, infelizmente corriqueira, evidencia a frase da contracapa.

O sol é para todos através de um olhar puro e sincero nos faz refletir sobre nosso senso de justiça e preconceitos, bem como os dos personagens que vivem em Maycomb e as circunstâncias sociais que os levam a determinadas atitudes. Somos sutilmente envolvidos e logo não duvidamos dos pontos de vista apresentados por Scout, uma vez que não há brechas para desconfiar da sua criação e sensibilidade.

A escrita é clara, confortável, evocando seus cenários facilmente na memória do leitor. Excelente divisão entre parte um e dois, primeiro apresentando contornos e pessoas, depois enfatizando seu clímax.

Por fim, Atticus é um personagem daqueles que gostaríamos de conhecer pessoalmente, nos tornar amigos, ter de alguma forma algum contato.

"Mas antes de ser obrigado a viver com os outros, tenho de conviver comigo mesmo. A única coisa que não deve se curvar ao julgamento da maioria é a consciência de uma pessoa."
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Marcelo 02/07/2024minha estante
Na lista!




Luca.Matheu 14/06/2024

Justiça e inocência, a perspectiva social de uma criança.
O sol é para todos de Harper Lee, livro publicado em 1960 nos Estados Unidos, que em pouco tempo tornou-se um clássico da literatura norte America, sendo 2 anos depois em 1962 adaptado para o cinema, e tal adaptação foi indicada e ganhou o Oscar daquele ano.
O livro se passa no Estado sulista do Alabama nos Estados Unidos, em uma época em que a segregação racial e social era ainda mais evidente, principalmente levando em consideração a cidade em que é ambientada a trama uma cidade pequena em que todos se conhecem e que as gerações dessas famílias sempre viveram ali, o livro inclusive tem uma forte inspiração na infância da autora que também cresceu em uma pequena cidade do Alabama.
Os personagens principais são as crianças Louise Finch (scout), Jem Finch, Dill e o pai de Scout e Jem, Atticus finch, o livro nos apresenta diversos personagens secundários como boo radley vizinho que scout jem e dill sempre buscam tirar de casa por ser recluso a anos e ninguém ter o visto, mas sobre tudo mostra na ótica de scout o modo como aquela sociedade é formada e a maneira como as crianças acabam por expressar e preconizar os preconceitos latentes de seus pais. A história começa a ter um desenrolar mais profundo e com maior seriedade quando Atticus que é advogado, defende Tom Robinson, homem negro, acusado de estuprar uma jovem chamada Mayella Ewell. No desenrolar a obra mostra como este caso acaba por afetar os filhos e pessoas próximas a Atticus, chegando a um resultado extremo mais para o final do livro.
Livro muito bom, recomendo a leitura
Nota: 8.9 o mistério todo acerca de boo radley não foi algo que me cativou de uma maneira tão pungente, mas de modo geral é um livro excelente, sobre tudo, após a entrada de Atticus no caso de Tom.
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Sabrina.Lemos 13/06/2024

Ler um livro sob a perspectiva de uma criança abordar assuntos tão importantes como o machismo, o racismo e todo o preconceito que permeia a cidadezinha em que a história se passa é o que torna esse livro incrível, a visão doce e ?madura? da Scout fez com que a crítica feita aqui se tornasse mais leve ainda mais para a época em que o livro foi escrito. Amei.
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Michele915 13/06/2024

Uma aventura
Eu amei a forma como eles foram retratados como crianças, e ao mesmo tempo a forma como eles foram retratados como maduros para idade deles, e como o autor conseguiu separar essas duas coisas ao mesmo tempo. Amei cada detalhe, além de ter sido uma leitura bem rápida, pelo simples fato que o livro me prendeu.
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Giovanna2326 13/06/2024

Livro maravilhoso! A forma como vários temas importantes são retratados... A linguagem pode ser um pouco complicada, mas se fizer um esforcinho dá para entender! Ótimo livro para citar como repertório no ENEM.
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Hugo198 13/06/2024

Indescritível
Não existem palavras para definir a magnificência desse livro. É completamente fora de série a qualidade da escrita, a imersão que ele proporciona e a riqueza dos personagens da trama. Destaco especialmente a capacidade do autor de ambientar o leitor à época da obra, sendo perceptível o carinho com o qual são descritas as paisagens e cenários escolhidos. A protagonista é de um carísma ímpar, lembra-nos das qualidades da infância e provaca-nos a retornamos àquele tempo e experiênciar junto a ela os horrores do racismo e da mentalidade elitista intitucionalizada nos Estados Unidos. O livro se debruça sobre o tema da discriminação racial e esplendorosamente, através de cada personagem, estabelece uma ligação de todos os eventos do livro com esse tema. De forma sutil e inteligente introduz, a cada capítulo, uma face do preconceito existente na comunidade de Maycomb. Sou incapaz de descrever com profundidade suficiente a elegância com as quais os temas e cenas do livro são desenvolvidos. As características únicas dos personagens e, portanto, a importância de cada indivíduo criado pelo autor se apresenta durante a experiência da leitura. Recomendo a leitura dessa obra, pois será um deleite a qualquer pessoa, estou estasiado com esse primor da literatura global um livro profundo e tocante. As emoções que essa criação literária gera são as mais diversas e todas compõem uma melodia linda no âmago da alma do leitor, se assemelha, de fato, a uma música calma, em princípio, com um toque de mistério e divertimento, ao passo que nos conduz por uma estrada tortuosa e escura na qual há sempre algo a espreita, algo assombroso e condenável, ainda assim você e a protagonista são capazes de atravessar essa estrada e encontrar um lindo pomar ao final, que apresenta uma perspectiva esperançosa de que a estrada tortuosa um dia se acertará e será, então, um lugar da mais linda comunhão entre as pessoas e suas melhores qualidades humanas.
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giselle 12/06/2024

Eu gostei o tema é pesado e faz vc ficar se revirando de raiva, atticus muito divo nunca errou, talvez eu esperasse mais coloquei expectativa alta já que é um livro aclamado mas não achei que foi TÃO assim
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Mariana 12/06/2024

Infância, racismo e outros temas
O sol é para todos é um livro interessante, foi de fácil leitura, achei a escrita fluida e, por vezes, engraçada. Ao retratar a perspectiva de uma criança, conseguimos mergulhar em seu mundo e ver as relações, o cenário, as desigualdades e injustiças através de seu ponto de vista - por vezes confuso e pouco crítico. Scout é a narradora, uma "menina muleca" que convive com seu pai Atticus e seu irmão Jem, além de amizades da vizinhança pacata de Maycomb, uma cidade do Alabama. Situada no passado, em uma época de extremo racismo, em que os negros e brancos sequer conviviam, havia segregação de espaços, trabalho e moradia, Scout se depara com seu pai, branco e advogado, defendendo um negro de um crime de estupro, o qual ele foi acusado injustamente. Para além dessa situação, Scout, seu irmão e o amigo Dill vivenciam peripécias na vizinhança, fazem "bullying" com Boo Radley, um vizinho que não sai de casa, e eles próprios vivenciam também uma situação de crime, relacionada ao processo que o pai estava defendendo.
É curioso tentar enxergar esse cenário pela perspectiva de uma criança branca, que por vezes escutava comentários preconceituosos quanto aos negros, os repetia e sequer sabia porquê estava repetindo. Pensei um pouco em como se constrói os preconceitos e o ódio a uma raça. Ao abordar brevemente Hitler, em uma aula na escola, é possível perceber uma falta de compreensão dos alunos sobre as motivações de Hitler. Atticus é um dos personagens mais interessantes da história, na minha opinião, pois ele é muito reflexivo, crítico e acima de tudo respeitoso. Até mesmo para abordar Hitler ele o faz de forma sagaz, quanto mais ao abordar o processo, o vizinho Boo Radley, etc.
Gostei bastante da história e do final. Recomendo!
Leitorconvicto 12/06/2024minha estante
Está na minha fila de leituras




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