Quem Me Roubou de Mim?

Quem Me Roubou de Mim? Padre Fábio de Melo
Pe Fábio de Melo




Resenhas - Quem Me Roubou de Mim?


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kassya 06/11/2009

Minhas Impressões
Durante a leitura desse livro em diversos momentos eu formei opinião sobre o que estava lendo, sobre momentos que identifiquei em mim, sobre momentos que apenas assistir.

Compreendi diversos conceitos, lembrei de outros e descobri novos conceitos que podemos aplicar no dia a dia na vida; refleti, absorvi e vou tentar colocar em pratica.

Algumas paginas antes do fim, chorei, porque vivenciei alguns ensinamentos, senti doer na alma minhas fragilidades, verdades camufladas.

Mas agora nesse exato momento que eu termino o livro, não sei mais o que escrever. Me senti pequena diante de tantas perguntas profundas. Perguntas que nos fazem crescer e que nem sempre precisam se respondidas, porém, precisam ser feitas.

Perguntas são pontes que nos favorecem a travessia.

Sejam quais forem as respostas, não tenha medo delas. Mais vale uma verdade amarga que tenha o poder de nos fazer crescer do que uma mentira adocicada que nos mantenha acorrentados no cativeiro da ignorância.

"Fiz de mim o que não soube
E o que podia fazer de mim não o fiz.
Conheceram-me logo por quem não era
E não desmenti, e perdi-me.
Quando quis tirar a máscara,
Estava pregada à cara.
Quando a tirei e me vi ao espelho,
Já tinha envelhecido".
Dafne 13/04/2018minha estante
Que interessante!! Parece mesmo muito bom! E esse poema...


Fran.Muniz 25/01/2021minha estante
Como faço para baixar?


Mandinha 28/05/2021minha estante
Como faço pra ler




Cristiane 25/10/2022

Quem me roubou de mim?
Comecei a ler este livro num momento em que sentia que não me deixavam ser eu mesma. Que benção cada página! Quando tomamos consciência de que as pessoas as vezes querem nos obrigar a ser o que não somos e nem queremos ser, assumimos uma postura diferente. O que vale é o que somos, não o que querem fazer de nós. Maravilhoso este livro. Grande Padre Fábio de Melo.
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Victor.Lopes 31/05/2020

Excelente
Mesmo sendo um livro escrito por um padre, é importante deixar claro que a religião em si é abordada de forma muito sutil.

O livro traz uma linda mensagem de liberdade e como podemos influenciar positivamente (e negativamente também) as pessoas a nossa volta.
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Santosluannax 02/01/2022

Melhor livro (2021)
Apesar de não ter registado aqui, esse livro me tocou de uma forma muito singela. Eu adorei pois ele fala muito sobre a questão de você ser escrava dos outros e se perder de você, e isso foi um assunto que eu me identifiquei demais, esse livro me ajudou, me deu conselhos e foi uma casa pra mim. Eu realmente, voltei a ser minha depois que eu li esse livro, as vezes sem perceber a gente vira escravo das outras pessoas e acaba sendo sequestradas por elas. Eu amei demais esse livro, e recomendo muito a leitura dele é muito maravilhosa!
Tania 02/01/2022minha estante
Amei muito esse livro!!!!???




Paula.Matni 30/06/2020

Sequestro da subjetividade
Um livro que faz você pensar sobre si mesmo, sobre relacionamentos, sentimentos
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Sabrine Borges 10/04/2014

Mais uma vez o Padre Fábio de Melo me impressionou e me ajudou muito!
Confesso que sei que ele é um padre, mas fiquei pesquisando sobre a sua vida para sabe saber se já teve mulher ou filhos, não para julgar, mas porque ele descreve o amor de uma forma tão sublime que fiquei impressionada por ele não ter uma família. Sei que o amor de mãe, pai e de Deus já é o bastante, mas pra mim parece que algum dia ele já se apaixonou por alguma mulher.
Ele descreve algumas situações da vida e explica de um jeito fácil de entender e que te deixa maravilhado.

Vou escrever algumas frases/poemas entre capítulos que gostei:

"Há pessoas que nos roubam...
Há pessoas que nos devolvem."

"Quando digo o que sou, de alguma forma eu o faço para também dizer o que não sou. O "não ser está no avesso do ser", assim como o tecido só é tecido porque há um avesso que o nega, não sendo outro, mas completando-o. O que não sou também é uma forma de ser. Eu sou eu e meus avessos."

"Alguém me levou de mim
Alguém que eu não sei dizer
Alguém me levou daqui.
Alguém, esse nome estranho.
Alguém que eu não vi chegar
Alguém que eu não vi partir
Alguém, que se alguém encontrar,
Recomende que me devolva de mim."

"Não me leve de mim.
Leve-me até mim."

"Sinto falta de você.
Mas o que sinto falta é de tudo o que é seu e que me falta.
Sinto falta de minhas faltas que em você não faltam.
Sinto falta do que gostaria de ser e você já é.
Estranho jeito de carecer, de parecer amor.
(...)
Amor só vale a pena se for para ampliar o que já temos.
Você era melhor antes de mim, e só agora posso ver.
Nessa vida de fachadas tão atraentes e fascinantes;
Nestes tempos de retirados e retirantes,
A gente corre o risco
De não saber exatamente quem somos.
(...)
Meu segredo tão desconcertante:
ao dizer que sinto falta de você
Eu sinto falta é de mim mesmo."

" Eu procuro por mim
tal qual o artesão procura sua arte
escondida nos excessos da matéria bruta
de seu mármore."
Daniel 14/04/2014minha estante
mto boa a resenha parece ser um otimo livro. Esse padre fala e escreve mto bem.


Ivana 11/09/2015minha estante
Que lindo! Adorei a resenha!! ^^




Addilað» 13/01/2021

Leitura amiga e confortável!!!
O autor fala de uma forma simples e profunda os perigos de se vulnerabilizar perante outras pessoas, arriscando perder a própria essência.
Ótimos ensinamentos sobre pequenos perigos que moram ao não saber se impor diante das pessoas que mais amamos.
Recomendo a leitura principalmente aos jovens!!!
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Vitoria 15/08/2021

Neste livro Padre Fábio de Melo aborda o tema de uma violência sútil e velada, mas altamente destruidora que aflige muitas pessoas: o sequestro da subjetividade.
Subjetividade é caráter ou qualidade do subjetivo, e subjetivo é tudo aquilo que é pertencente ou relativo ao sujeito.
Em uma explicação mais acessível e clara, o sequestro da subjetividade é a privação que sofremos de nós mesmos, quando estabelecemos relações que nos aprisionam. Pode acontecer com relações amorosas, familiares, profissional, amizades e até religiosas.
É quando você se submete a ser o que a outra pessoa quer que você seja, você perde o direito de exercer sua liberdade de escolhas e vontades. Quando a pessoa aceita sem questionar, o que o outro impõe.
A imaturidade emocional e afetiva é a grande responsável por tais quadros de sequestro, pois abrir mão de quem é, não ter coragem de romper com os condicionamentos que nos impedem de edificar a própria vida é cruel.
Uma parte que me chamou muito atenção é em relação ao mito do amor romântico e sobre a idealização e projeções que fazemos das pessoas.
Me fez lembrar uma citação de Zygmunt Bauman ?Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar?.
No final questionamentos importantes: As pessoas que estão em sua vida estão deixando marcas positivas ou negativas? Você aprisiona ou compartilha a liberdade?
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Angelica 28/03/2021

Será que você já construiu cativeiros? Ou será que já viveu em um?
Um livro importantíssimo para todos que estejam em busca de um autoconhecimento, de melhorar a si próprio e as suas relações. É sem dúvidas daqueles para reler de tempos em tempos a fim de nunca esquecer os seus ensinamentos.

O livro realiza toda uma sorte de reflexões sobre as nossas relações com o outro; tanto nas relações amorosas, quanto nas de amizades e familiares. Nos faz enxergar como, por vezes, somos sequestrados pelo outro e apagamos quem realmente somos; mas como também somos sequestradores do outro. Concluindo assim, que de algum modo, todo mundo em algum grau, já cometeu atos de abusividade com o outro. Perdemos a nossa essência, mas também sugamos a essência do outro, em maior ou menor grau.

No meu caso, ao mesmo tempo em que me vi como sequestrada em relações familiares, também me vi como sequestradora em relações amorosas. Acho que essa é a magia do livro, ele nos faz perceber que ambas as situações não saudáveis; e que, ao mesmo tempo em que precisamos nos desvincular de quem nos sequestra e nos anula; também precisamos lutar para não sermos os sequestradores, aprendendo a não olhar o outro como objeto de nossa idealização e de nosso prazer.
Percebi que por vezes deixei de ser quem realmente sou, de fazer o que realmente gostaria; me anulando em minhas crenças e comportamentos para agradar amigos e familiares; mas percebi que por vezes já fiz outras pessoas se anularem para caber no meu mundo também.
É difícil ser sequestrado, mas acho que mais difícil ainda, é tomar essa consciência, de que acabamos repetindo em outras pessoas as atitudes que doem muito em nós.
Ora, se dói em mim ser sequestrada, porque eu repito essa atitude sequestrando outra pessoa?
Entendi com o livro, que a solução para isso é a liberdade. Estar livre do que nos prende e nos faz prender o outro. Livrar-se do amor romântico, da idealização do outro, de enxergar o outro como objeto do nosso prazer, livrar-se de buscar a pessoa ideal; bem como, livrar-se também de querer satisfazer plenamente o outro. E aceitar as imperfeições, as nossas e as do outro. Buscar a liberdade para nós e assim libertarmos o outro também.

"Dos relacionamentos que você já teve, quais foram as ocasiões em que
verdadeiramente você foi modificado para melhor? [...] Quem foram as pessoas
que mais favoreceram seu crescimento afetivo, proporcionando-lhe uma relação em que
pudesse entrar em contato com seus defeitos, qualidades, e consequentemente lhe ajudaram no processo de tornar-se pessoa? O contrário também precisa ser perguntado. [...] Quantas vezes você pôde identificar em seu coração um jeito estranho de querer possuir o outro,
impedindo-o de exercer a sua liberdade? Será que você é lembrança doída na vida de alguém? Será que já construiu cativeiros? Será que já viveu em um?"
Dan Pereira 02/01/2022minha estante
Eu comecei a ler o livro hoje e gostei muito do que você aprendeu com a sua leitura. Eu estou vivendo mais intensamente o processo do autoconhecimento e vejo o quanto é relevante eu conhecer a minha essência para poder ser fiel a mim mesmo, pois só assim poderei ser fiel ao outro. Nas relações amorosas, ou melhor, naquelas platônicas, eu sem perceber idealizava comportamentos e perfil da pessoa amada e a partir do que li agora, percebi que eu tinha um jeito estranho de querer possuí-la. É interessante o quanto vamos nos descontruindo e nos construindo!




Lari 10/03/2021

Maravilhoso
Por várias vezes me peguei chorando nesse livro e tendo de reler também, por me encontrar muito, até mais do que queria nele. O padre fala com leveza e dureza ao mesmo tempo, coisas que pessoas ao nosso lado não percebe e não entende. Me vi como sequestrada, onde o sequestrador infelizmente, é meu próprio pai. Me senti encorajada a mudar. Espero conseguir.
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Kéu 15/03/2009

Quem????
Rico em exemplos e muito bom para ajudar pessoas a se encontrarem e libertarem-se de seus cativeiros, criados por sí mesmos.Sejam eles quaisquer.
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Paty 06/03/2010minha estante
Realmente muito rico em exemplos, só não terminei de ler porque acho que a pessoa tem que estar com um espirito preparado para ler, senão não consegue captar tudo o que livro tem para ofecer... irei voltar a leitura dele, com certeza!





Claudia 26/09/2021

O sequestro da subjetividade
Um livro incrivelmente honesto e real. Pode ter gatilhos dolorosos e até despertar para situações que muitos acham normais e que na verdade é recheada de violência velada (ou não). Bem escrito, inteligente e com temas extremamente sérios, levando o leitor à um tipo de reflexão sobre si mesmo, escolhas e qualidade das relações.
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Lin 11/03/2009

sem palavras
Livro de conteudo extremamente profundo, humano e de uma delicadeza fenomenal.
Além do autor ser um poeta de extrema sensibilidade.
Quem nunca foi roubado de si? E quem nunca roubou o outro para si?
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Carol Lopes 09/09/2021

Chorei horrores!
Aquele livro que toca na alma.
Muito aprendizado, muitos insights.

Comecei a ler achando que iria identificar outra pessoa, mas acabei me identificando demais!
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luanabarcelosr 30/07/2021

Surpreendente
Por ser um livro escrito por um padre, inicialmente achei que seria de religião e acabei me surpreendendo MUITO.
É uma leitura que provoca muitas reflexões, em alguns pontos é necessário parar para refletir.
Padre Fábio possui uma escrita fantástica, eu amei e recomendo a todos!
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