Crime e Castigo

Crime e Castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Marília 11/04/2024

Leitura meio difícil. Não consegui torcer pelo protagonista da história. Os motivos para as ações dele são muito fracos.
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Miguel Freire 08/04/2024

Miséria e Redenção
Ao terminar de ler Crime e Castigo, a primeira coisa que me veio à cabeça foi relê-lo, pois eu descobri nele um tesouro literário tão cheio de riquezas, que fiquei receoso de ter perdido alguma coisa; eu queria gravá-lo na memória, cada frase, cada palavra, porque todas elas eram extremamente preciosas e não poderiam ser deixadas de lado ou esquecidas (eu certamente teria feito isso se não tivesse grifado os trechos principais e feito várias anotações).
Crime e Castigo não é aquele livro que você termina em uma semana; sem uma leitura mais atenciosa, seria uma chatice mesmo: frases entrecortadas, pontuação estranha, pensamentos se interrompendo no meio, páginas e páginas de discussões filosóficas que (aparentemente) não têm nada a ver com a história... enfim, é um livro deveras denso, porém não impossível, bastando um pouco de paciência e um bom dicionário para vencê-lo.
O enredo conta basicamente sobre Raskholnikóv, um jovem estudante de direito que assassinou duas mulheres e sua jornada turbulenta em direção à redenção. Raskholnikóv é um moço pobre, orgulhoso, mesquinho, antissocial e perturbado mentalmente. Dostoiévski era um cara que conhecia muito bem a natureza humana, principalmente a dos criminosos (ele foi condenado a oito anos de trabalhos forçados na Sibéria, e lá conviveu com todos os tipos possíveis de marginais) e, se o livro tem um estilo muito sofrido, é porque o escritor realmente teve uma vida muito (mas MUITO) difícil. Essas experiências e esse conhecimento se refletem no que, na minha opinião, é a principal virtude de Dostoiévski: as descrições psicológicas.
O escritor não se limita a fazer um breve retrato do personagem; ele desnuda totalmente a alma deste, descrevendo todos os sentimentos, pensamentos, desejos ou ideias mais obscuras do seu ser, todo o estado geral da mente e do corpo de uma forma tão brilhante que me cativou profundamente. Essas revelações não se dão somente por meio da descrição, mas principalmente pelos diálogos e monólogos, que cobrem a maior parte do livro. Esse destaque que Dosto dá para a psicologia dos personagens é maior que o da descrição dos ambientes e pessoas, se limitando a pontuar apenas os detalhes necessários destes. É um livro profundo, tanto nos temas que ele encerra em si: redenção, sofrimento e sentido da vida, quanto na linguagem usada para esses temas.
Aquilo que incita Raskholnikóv a cometer assassinato é uma consequência direta da desumanização advinda das correntes de pensamento modernas, principalmente do niilismo, que chegavam à Rússia na época. Crer que se pode dividir a humanidade em castas superiores e inferiores e matar alguém só para provar que está entre os primeiros pode parecer uma ideia vinda de um louco; mas nosso protagonista é um sujeito perfeitamente são, e essas ideias não eram estranhas a ele, e tenho que certeza que não eram (e ainda não são) para muita gente.
Mas mesmo no meio de tanta lama, de tanta desgraça, Dosto consegue tirar esperança de uma forma sincera e real, sem clichês ou moralismos, nos proporcionando uma das melhores histórias sobre redenção de todos os tempos.
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Luciano442 05/04/2024

Obrigatório
Embora ache que o livro poderia ter algumas dezenas de páginas a menos, a história e a mensagem nela contida são magistrais e nos elevam como seres humanos após o término da leitura.
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Marília 04/04/2024

Acabei o primeiro volume da edição. achei que esse livro seria mais fácil devido ao título e assunto.
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ArtPix15 04/04/2024

Incrível
Acompanhar a mente do jovem Raskolnikov por um mês inteiro de leitura intensa foi um deleite. Um jovem russo que comete um crime bárbaro e tem que lidar com as consequências, tanto psicológicas, que são brutais, quanto jurídicas.

A descrição dos momentos de loucura de Rodion são fascinantes e mostram como a mente humana pode se descompensar quando grandes traumas acontecem. A ambientação de uma Petersburgo industrial e cinzenta é fantástica, o modo comos as pessoas viviam, alugando quartos minúsculos em prédios lotados de apartamentos, me parece muito propício para o desenvolvimento de intrigas e fofocas como acontecem ao decorrer do livro.
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Ingrary 03/04/2024

No final o castigo de Raskólnikov foi conviver com seus próprios questionamentos e pensamentos e consigo mesmo depois do que fez.
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Patyys2 03/04/2024

Primeiro livro do Dostoiévski
É um livro clássico com uma linguagem fácil, o que é muito difícil de encontrar. A história é bem cativante e interessante, apesar de não ser exatamente o que eu esperava.
O final para mim deixou um pouco a desejar, queria que explanacem melhor o castigo e o futuro do romance, porém não aconteceu. O crime prendeu muito a minha atenção, foi interessante, porém se um escritor contemporâneo reescrevesse o livro, o crime teria um planejamento melhor, ou não teria nenhum, o crime teria mais descrição e seria melhor investigado.
De forma geral, foi um leitura muito boa e com certeza leria outros livros do autor.

Obs: Duvido lerem os nomes russos por completo toda vez que eles aparecem kkkk.
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hobbitusille 02/04/2024

Não sei fazer resenha de clássico tao renomado assim aaaaa
Ah sei lá galera, o livro é muito bom. eu não esperava gostar dele tanto assim, mas gostei bastante. pensei que eu ia ter dificuldade com os nomes, mas foi super tranquilo. acho que já ter lido o silmarillion antes foi uma boa treinada pra isso kkkkj

só tenho a dizer que razumíkhin é um solzinho, uma bolinha de luz e ele (e o rodya) foi meu personagem fav
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Johan.Petrovics 02/04/2024

Uma Epopeia Existencial nas Brumas da Alma Humana
Antes de adentrarmos no âmago da resenha em questão, cumpre-me o dever de exaltar, em tom solene e com a mais profunda reverência, o inefável deleite que me proporcionou a leitura da obra em tela. Ressalto, com veemência, que esta incursão literária constitui-se em minha primeira investida no fecundo terreno da literatura russa, outrora inexplorada por este humilde ser.
Confesso, com a franqueza que me é peculiar, que, em breves instantes da jornada literária, cogitei da possibilidade de abandonar os ensinamentos dos filósofos gregos, outrora tidos como meus favoritos, em favor da rica tradição intelectual da terra dos czares.



Sob o manto nebuloso da São Petersburgo oitocentista, eclode a magnum opus de Fiódor Dostoiévski, "Crime e Castigo", um afresco literário de densidade ímpar que desvenda os abismos da psique humana. Em meio à atmosfera soturna da capital russa, a narrativa tece um intrincado labirinto de suspense e introspecção, cativando o leitor desde o primeiro contato com suas páginas impregnadas de erudição.

No centro da trama, surge a figura atormentada de Raskólnikov, um jovem intelectual dilacerado por conflitos internos. Consumido por ideais nihilistas e ambições desmedidas, ele perpetra um ato hediondo que desencadeia uma espiral de consequências funestas.

Ao longo da narrativa, somos impelidos a uma jornada pelas profundezas da alma humana, onde culpa e remorso se entrelaçam com desespero e redenção. Dostoiévski, com maestria ímpar, desnuda as camadas mais íntimas do ser, revelando os embates que afligem não apenas o protagonista, mas todos os que o cercam.

Com uma linguagem eloquente e de notável rigor intelectual, Dostoiévski tece uma trama densa e complexa, desafiando o leitor a confrontar suas próprias concepções de moralidade e justiça. "Crime e Castigo" transcende os limites da literatura, erigindo-se como uma jornada intelectual e emocional que ecoa através dos séculos, convidando-nos a meditar sobre os enigmas da condição humana.

Para aqueles que ousam adentrar os domínios desta obra monumental, uma experiência transformadora se anuncia. Nas páginas de "Crime e Castigo", a luz da verdade irrompe através das sombras do pecado e da redenção. Mais do que um mero romance, este opus magnum é um espelho que reflete as profundezas mais obscuras e luminosas da alma humana, convidando-nos a contemplar o significado essencial do perdão e da redenção.

"Crime e Castigo": Uma epopeia existencial que nos confronta com a vastidão do ser e nos convida a desvendar os mistérios da alma humana.
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jrcesarr 01/04/2024

A psicologia em Crime e Castigo
Nunca tive nenhum contato com alguma obra de Dostoiévski e não sabia muito bem o que esperar. No entanto, "Crime e Castigo" me surpreendeu muito positivamente, sendo uma obra de uma densidade psicológica enorme, em que cada particularidade dos personagens trazia um entendimento sobre a mente humana; como as emoções, as angústias e os desejos funcionavam. Não é a toa que o próprio Nietzsche afirmava que Dostoiévski era o único psicólogico que tem algo a lhe ensinar, o que se confirma pela rica análise da psique do homem. A teoria de Raskólnikov sobre a divisão humana, a dualidade moral de Svidrigáilov, a personalidade delirante de Ekatierina Ivánovna, o conceito de salvador idealizado por Lújin, bem como as discussões acerca de como a estética influencia a percepção humana sobre os crimes, são aspectos da obra que a engrandece fortemente, o que confirma a genialidade do Dostoiévski ao escrever essa obra literária, a qual vai muito além de uma ficção, tornando-se um ensaio sobre a psicologia humana.
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Caroline 01/04/2024

É uma obra que explora uma jornada intensa pela psique humana, abordando temas como culpa, redenção e moralidade. A narrativa envolvente e os complexos personagens proporcionam uma reflexão profunda sobre as consequências dos atos e o caminho para a verdadeira reconciliação consigo mesmo. É uma leitura que impacta e ressoa além das páginas do livro.
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Ricardo 31/03/2024

Já dizia Herman Hesse, quem quer nascer deve destruir um mundo. E acompanhamos o Raskolnikov destruir o seu mundo, de forma dolorosamente detalhada. Bem, acho que isso resume a história, que é grandiosa nas suas reflexões, realista na sua execução e triunfante no seu final.
Wercton 31/03/2024minha estante
aeee, veio aí ??




Marcelo 31/03/2024

PERFEITO
A última vez q tive vontade de ler tudo de um autor depois de ler o primeiro livro, q foi com Bom Dia, Verônica do Raphael Montes.
Esta história é antiga, mas é TÃO, mas TÃO atual.
Recomendo a todos que comecem com este livro.
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