Crime e castigo

Crime e castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Alessandra.Celly 17/05/2024

Interessante
O protagonista se achava o especial, que faria o que fez de forma perfeita e justificável e que nunca seria descoberto, mas no fim fracassou tanto que ficou até doente e meio doido, e o pior: por nada.
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Joaquim 16/05/2024

Confesso que inúmeras vezes pensei em desistir do livro, isso é tangível na quantidade de dias que levei para concluí-lo.
Todavia, fui recompensada pela insistência quando me vi imaginando quais atitudes eu teria no lugar dos personagens.
Crime e Castigo é uma obra encantadora e ao mesmo tempo densa, é como uma novela sem credibilidade no inicio e aclamada no fim.
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Livia.Brito 14/05/2024

É bom, mas achei difícil de ler
Acho ótimo quem considerou o livro excelente, imagino que o autor seja um gênio mesmo, mas falando pelo meu sentimento enquanto eu lia o livro: Levei um tempo para me adaptar aos nomes russos, a leitura foi arrastada para mim, já que fica muito tempo nas mesmas questões, nenhum personagem me despertou particular interesse e mesmo com essas questões que costumam me incomodar muito ainda achei um.bom livro, então entendo os que gostam do estilo acharem um livro sensacional.
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Eduarda Fernanda 13/05/2024

Seu pior pecado é que você se destruiu e se traiu por nada
Conhecendo o estilo de escrita do autor, devo imaginar que pelo teor moral e psicológico da história, a complexidade existente foi suprimida nessa versão adaptada, o que não comprometeu em nada a minha experiência, visto que eu gostei muito e, sem sombra de dúvidas, leria de novo.

Apesar de ter achado o protagonista insuportável, (Certeza que se ele não fundou a coitadolândia, ajudou a construir), todo o núcleo de personagens é interessante e foi muito envolvente acompanhar as nuances da psicologia trabalhada nessa obra, o que me lembrou, em alguns momentos, "Memórias do Subsolo".

Não vou entrar na história em si, até porque seria injusto avaliar outra que não seja a completa, mas pude ter o gostinho da grandiosidade desse clássico, então valeu muito a pena.

Ansiosa para passar raiva pelas atitudes que o Raskólnikov tomará durante quase 600 páginas na próxima versão, porque esse homem tinha muito tempo livre pra fazer besteira nessa vida. Iria até dizer que uma carteira assinada e ele sossegava, mas ele segue sendo o próprio inimigo da empregabilidade, então nem isso ajudaria (talvez uma terapia fosse mais interessante, de verdade).
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Laryssa234 12/05/2024

A redenção de um homem
O que aconteceria se a vida humana perdesse seu valor intrínsico e fossemos avaliados de acordo com a nossa utilidade? O que aconteceria se fosse justificável sacrificar a vida de outrem para o "bem maior"? Dostoievski ao invés de contestar as ideias de sua época, ele preferia criar narrativas de maneira a fazer o leitor pensar como seria o mundo se tais idéias fossem colocas em prática.

Durante todo o livro sentimos uma atmosfera sufocante e clastrofóbica, como a casa de Raskolnikov, que conseguia abrir-se a porta sem levantar da cama. São Petersburgo era uma cidade completamente fedida no verão, os ricos viajavam para suas casas de veraneio, e os pobres tinham que aguentar a catinga. Isso tudo colaborou para o estado de nosso personagem principal, que já inícia o livro no auge de seu estado febril, ele já havia pensado no crime que cometeria a meses, ele nunca esteve normal durante todo o livro.

No decorrer da história descobrimos que ele é um estudante, sua mãe e irmã haviam depositado todas as esperanças nele. Porém, a crise chegou e ele teve que largar a faculdade, aulas particulares e sua família havia parado de enviar dinheiro. Ele estava completamente miserável, como um mendigo. E pior: a velha na qual ele alugara o apartamento era uma agiota da pior espécie, como o diabo na terra.

Raskolnikov pensava em assassinar a velha a mais de um mês, porém, nunca chegava as vias de fato. Até que, um dia, sentado em um bar, ele encontra dois estudantes falando mal da mesma velha, contando os maus tratos que a irmã da velha sofria, que matariam a velha se tivessem coragem e que a velha era um "piolho". Que o mundo estaria melhor sem ela.
Então, Raskolnikov sai do bar transtornado e coincidentemente descobre que a irmã da velha, a Lisaveta, não estaria em casa as sete horas.
Então, ele mata a velha. Porém, esquece a porta aberta, Lisaveta chega e flagra o crime. Ele mata Lisaveta.

Dentro do nome Raskolnikov, há o termo "Raskonik", era um nome dado a uma parcela de pessoas na época. O significado literal é "cisão", a separação de algo violentamente. Esse termo era dado aos cismaticos da Igreja Ortodoxa Russa. Na época, o Estado e a Igreja eram a mesma coisa. Houve um bispo que quis modernizar isso porém foi excomungado e os seus seguidores foram isolados da sociedade, além de perderem seus direitos civis, já que o Estado e Igreja eram a mesma coisa.Esses eram os Raskölniks.Assim, dando referência ao nome, Raskölnikov faz uma "cisão" no crânio da velha. Assim como os Raskólniks que viviam isolados, Raskölnikov também era isolado.

A pobreza é um tema crucial no livro.
A pobreza levou Raskolnikov assassinar a velha ( em partes). A pobreza fez Sonia se prostituir para alimentar o bai bebado. A pobreza faria Dunia sacrificar seu futuro e se casar com um canalha para salvar a família.
Porém para Razmukhin, a pobreza é apenas uma nota de rodapé em sua vida. Ele é alegre, positivo, trabalhador e bondoso. Assim como Sonia e Dunia que continuam sendo bondosas mesmo na pobreza.
Muitos defendem que se a pobreza acabasse, os crimes acabariam. Porém Raskolnikov permite-se ser moldado pela pobreza. Sua irmã e seus amigos não se deixam contaminar pela maldade muito menos justificam seus atos por estarem miseráveis. Mas a pobreza foi o menor motivo pelo qual Raskolnikov matou a velha.

Raskolnikov escreveu um artigo, quando ainda estudava onde defendia que existiam dois tipos de pessoas no mundo.A massa: que é em sua maioria conservadora (que desejam manter as coisas como são), e obedecer as regras e normas.

E existem as pessoas extraordinárias que movem as outras pessoas para o progresso e mudança. Elas não fazem isso porque são inteligentes e capazes de perceber as coisas mas sim porque elas têm a coragem de pensar, fazer e propagar coisas novas, as quais a massa não teria coragem de pensar e praticar. Essas pessoas criavam as leis e forças, como exemplo máximo o Napoleão.
Napoleão em sua marcha para a Rússia, sacrificou a vida de 500 mil soldados. Mais tarde, esse sujeito é considerado
"benfeitor" da humanidade.
Então Raskolnikov, ao matar a velha, que ele dá o nome de "piolho" (que era inútil, má e explorava os pobres), se compara a Napoleão e fica revoltado ao ser chamado de criminoso. Raskolnikov acha que a única diferença entre ele e Napoleão é a estética, e o tamanho do feito. Essa era sua principal justificativa para o crime.

Antes de matar a velha, Raskolnikov sonha que era menino e andava com seu pai pelas ruas e se depara com um cavalo sendo espancado e morto pelo dono. Isso simboliza a divisão de sua alma.
O cavalo era inútil e estava velho, assim como a velha agiota que Raskölnikov tinha o intuito de assassinar. E só por isso, o cavalo foi morto injustamente, pois não tinha mais utilidade na sociedade.
Porém, no sonho, o Raskólnikov menino, só quer que a violência acabe, demonstrando o lado bom de sua alma.

Raskolnikov procura Sônia, a menina que se prostituía para alimentar a familia e o pai bêbado. Ele sente o ímpeto de confessar o crime. Ao chegar lá ele pede que ela leia para ele a passagem bíblica de Lázaro.
O quarto de Raskolnikov é comparado a um caixão.
Quando o mesmo procura Sônia, já havia 4 dias desde o assassinato Da mesma forma, Lázaro ficou morto durante 4 dias em sua tumba
É a única passagem da biblia em que Jesus chora, mesmo sabendo que Lázaro ressuscitaria.
O sofrimento de Sônia a tornou a personagem mais elevada do livro. Por isso ela redime o Raskolnikov.

Esse é o pontapé da redenção do personagem, ele beija o pé da prostituta e sai de lá transformado. Ele não se acha mais extraordinário.
Sacrificar a vida alheia é fácil, assim como Napoleão tez. Difícil é sacriticar seu proprio corpo e alma. (Assim como Sônia fazia pela familia).
Cristo veio ao mundo como um piolho" mais miserável e pobre de todos. Sofreu e foi maltratado cruelmente. Raskolnikov chamava a velha a quem assassinou de "piolho", e Dostoievski retrata o que aconteceria se a vida humana perdesse a dignidade.
Depois, Raskolnikov volta à casa de Sônia e lhe confessa o crime claramente. E mesmo entristecida e assustada, Sônia não o abandona, ela lhe incentiva a confessar e pedir perdão a Deus.

Ele sai de lá, se ajoelha no lugar mais sujo da cidade, em meio a prostitutas, mendigos e bêbados, onde passava animais e provavelmente as fezes deles.
E beija o chão. Ele aceita a Deus, e confessa seu pecado diante Dele.
Após isso, confessou seu crime à polícia.
Os dias que Raskolnikov passa na prisão tem um ar menos sombrio do que aqueles em que ele delirava em seu quarto. Sônia o visitava com frequência, e o amor dela redime ele. Pelo amor e pelo exemplo de Sonia Raskolnikov se transforma.
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Gabriela.Andrade 12/05/2024

Após terminar essa leitura e reler as partes que grifei eu concluí que o principal objetivo do Dostoiévski foi mostrar pra nós, meros mortais, que não somos ninguém, e que não temos direito algum de decidir quem deve ou não morrer com base no seu caráter, porque afinal todos somos piolhos!

Achei o livro incrível, primeiro livro favoritado do autor! E para mim, não houve nenhuma parte arrastada, todas elas foram importantes para minha imersão nessa obra-prima
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penelope 12/05/2024

Uma surpresa
Comecei a leitura perdida, não conseguindo direito acompanhar (foi meu primeiro contado com o autor), achei tudo muito confuso até os 15% do livro, porém na hora que peguei o ritmo, me envolvi com os personagens e comecei compreender a história foi uma leitura maravilhosa e chocante, a forma que o autor descreve os pensamentos e sentimentos do protagonista foi algo realmente novo para mim. Achei algumas partes muito longas e enroladas porém isso não atrapalhou minha experiência com a leitura pois estava completamente submersa.
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Maria9433 12/05/2024

Um turbilhão de emoções
Eu amei e odiei ao mesmo tempo. Durante o livro inteiro você percebe que o personagem principal não bate bem da cabeça e você lê tentando entender o que realmente passa na cabeça dele. O pior são as pessoas que dizem que se identificou com ele, tipo????? O CARA FALANDO QUE QUERIA ENTENDER A MENTE DE NAPOLEÃO MANO. Juro, não sei o que passa na cabeça dele e do povo que se identificou com ele, mas o livro até que é bonzinho.
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Leitora Surtada 11/05/2024

Um clássico é um clássico, sem elitismo e sem conservadorismo. Não é por acaso que Dostoievski é considerado um grande criador de personagens. A gente vai fundo na psique do protagonista, adoecendo com ele. A raiva que fiquei do Raskolnikov!!! Sério, que cara tóxico!
Em alguns momentos a leitura se torna arrastada e difícil, sobretudo a parte 3.
Uma leitura que requer paciência e atenção, mas que vale muito a pena.
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sordeps 10/05/2024

Depois de alguns dias pensando na história conclui que 4 estrelas é o que meu coração sentiu

o livro é INCRÍVEL, realmente uma aula??porém senti que em diversos momentos tivemos partes redundantes, capítulos extremamente longos sobre personagens que não possuem tanto peso na trama

fora isso eu gostei muito, a abordagem da loucura, o que é certo errado, como todo mundo pode ser bom ou mal? achei muito interessante
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Lilian Andrade 08/05/2024

Profundo
Gostei bastante de como é explorado o sentimento do personagem. A gente sofre junto com cada acontecimento. Só achei que se a leitura desviava muito em alguns capítulos e isso me deixou entediada diversas vezes. No mais, gostei bastante da experiência.
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Lív 08/05/2024

Irremediável
Tudo que nos faz sentir e reflletir acerca das inerências humanísticas. A felicidade, o estorpor, o medo, a vontade, a potência, o inconsciente, o consciente, o id, o ego e o superego. O amor.
Dostoievski conseguiu colocar tudo isso em poucas páginas, as quais te submergem na história a ponto de você sentir cada sensação de cada personagem. Uma obra..
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Icaro Sena 08/05/2024

Não vou fazer uma resenha e comentar sobre a profundeza psicológica do livro, todo o questionamento sobre crime, punição, certo ou errado etc. Aqui vou expor como foi minha leitura.
No início achei bem complicado decorar nomes russos, uma hora usando sobrenome outras se referindo pelo nome, muitas vezes achei que eram pessoas diferentes, mas estavam falando do mesmo personagem. Achei tbm muito detalhado e com muito ?arrodeio?. Partes do livro eram sofridas para seguir em frente. Para mim muitas partes podiam ser sintetizadas sem perder a ideia que o autor queria transmitir.
No final as coisas fluíram melhor, mas no geral o livro é bom, mas dá a impressão que tem o dobro de páginas que realmente tem.
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Matheuscko 07/05/2024

Dostoievski, um gênio.
O livro se apresenta como um romance, uma história de superação. Uma luta eterna contra o niilismo, em uma sociedade decadente, na qual os valores antigos são derrubados. É interessante que o livro aborda certos pontos do utilitarismo, que tem como viés, a idéia de que algo moralmente correto é o que ocasiona o maior bem ao maior número de pessoas.
Para ilustrar esse conceito é interessante recorrer ao seguinte exemplo. Se por ventura um governo, através de uma execução, de um inocente por um crime que não cometeu; de modo que essa execução faça com que a população seja beneficiada. Tal ação moral, é considerada correta. Raskolnikov é invadido por tais idéias, não só estas, como idéias socialistas.
Aliás, é bom adentrar nesse pensamento, pois o que muitos ignoram, e que eu percebo. É a descaracterização do ponto principal do romance. É a idéia de que a sociedade não pode ser feliz mediante uma idéia expressa em um papel, a sociedade para Dostoievski, é muito mais que isso. É de suma importância compreender também, um pouco da vida do autor.
O momento que antecede o romance, é o período após a prisão de Dostoievski, no qual ele foi quase morto. Ou seja, ele conviveu com criminosos, experienciou toda a decadência moral da sociedade russa em sua época, e saiu daquela prisão com uma mente renovada.
Para os que não sabem, Dostoievski fazia parte de um grupo socialista, que se não me falha a memória, foi caçado pela polícia do czar, de modo que em 1849, ele foi preso.
É também de suma importância, entender que um dos ideais presentes no autor, é de que a verdadeira educação, não é imposta, é ensinada através do amor, o amor cristão, (vale lembrar que é impossível afastar os ideais cristãos da obra, se quiser compreende-la perfeitamente), o amor que é capaz de se entregar ao outro. Este amor, é capaz de salvar o mundo, e não idéias vindas da cabeça de um estudioso da sociedade, e é este, é este, meus caros, o ponto central dessa obra espetacular.
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