Crime e castigo

Crime e castigo Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Crime e Castigo


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Gleiciane.Aline 11/12/2023

Crime e castigo
Demorei muito para ler esse livro, pois na minha cabeça, seria uma leitura chata e lenta. Mas me enganei, em partes rsrs. O livro não é tão lento quanto aparenta e em certas partes é até interessante, mas não é um livro que me marcou. Achei que o autor se estende demais e que muitas partes foram só enrolação. O livro trás como principal foco o castigo que nossa própria mente nos causa...
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Leitorentorpecido 11/12/2023

Uma transformação espiritual
Dostoiévski vai você se sentir incomodado, principalmente se tiver depressão, ansiedade, falta de fé e pensamentos estranhos. Ele te joga num mundo de angústia e arrependimento, além de um amor imenso, um senso de humanidade muito lindo.
Este não é um livro para simplesmente ler, mas para sofrer junto com a personagem. Apenas Dostoiévski consegue me fazer chorar lendo um livro. Ele é meu psicólogo e salvou mais uma vez minha vida. Quando o leio, não me sinto tão sozinho, e me deixa cheio de uma paz, uma tranquilidade, um sentimento de pertencimento, gratidão.
Enfim, leiam Dostoiévski!
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Raissa 10/12/2023

Perfeito, sem dúvidas!
Segunda vez lendo essa obra prima e tendo quase as mesmas reações com os acontecimentos kkkkkkkk. Esse livro cativa do início ao fim, com vários personagens sendo paralelos uns dos outros, em situações extremamente parecidas, porém, com atitudes diferentes entre si. Um assassino ateu e uma "devassa" religiosa, um se autoafirmando enquanto o outro se coloca em submissão; a questão que não quer calar: ambos são "piolhos" ou um deles será "Napoleão"? Essa história é extremamente rica em questões humanas, adentrando no psicológico de praticamente todas as personagens; mesmo o protagonista tendo feito algo criminoso, logo no início do livro, a gente não deixa de ficar sensibilizado com ele, pois vemos que existe bondade no mesmo... Obviamente existem coisas que o meu eu de 15 anos não conseguiu perceber da primeira vez que leu, principalmente em relação à filosofia do Rodion (Ródia, pros mais íntimos ?), além de que agora consegui compreender melhor a construção dos personagens durante a narrativa. Enfim, sou extremamente apaixonada por esse livro, foi através dele que deixei de ter medo dos famosos "calhamaços" e de leituras estrangeiras (num geral); dou risada ao lembrar que topei a leitura pra ganhar uma notinha extra em filosofia, no ensino médio, sem nem saber quem era Dostoiévski kkkkkkkkkkk. Nem preciso dizer que recomendo a leitura, né? ???
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Luiz Paulo 10/12/2023

Quem sou eu?
Quando Nietzsche disse que quando se olha para o abismo, o olhar é retribuído, seu inconsciente estava aqui.
Sua escrita é um pouco truncada em alguns momentos?
Sim
Há um anticlímax em um ponto crucial da trama? Também
Mas agora faço a pergunta que nosso eterno companheiro Raskolnikov deveria ter feito a si mesmo antes de tudo vir a ser Tudo:
Quem sou eu para dizer o que é certo e o que é errado?
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Heloyse 08/12/2023

Sensacional
História intrigante, personagens complexos, com uma narrativa muito fluída.
Que viagem, meus amigos.
Um livro que vai te fazer questionar muito sobre a própria moral.
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Sofia 07/12/2023

O começo é bem parado, mas depois você fica tão fascinado/horrorizado com a mente do personagem que você simplesmente não consegue parar de ler. A versão adapta me deixou super impactada com a complexidade do protagonista e da sua mente um tanto quanto perturbada, nem imagino a versão original
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annikav.a 06/12/2023

Pobreza e miséria
Clássico absoluto. Primeira evidência que falseia meu preconceito contra calhamaços, porque valeu cada página. O que me chamou atenção foi o primoroso estudo de personagem, não só de Raskólnikov, mas sobretudo das personagens femininas (Dúnia, Catierina, Sônia -minha personagem favorita). É simplesmente fenomenal, você chega a conhecer tanto a psique dos personagens, que é capaz de saber exatamente o que eles farão em seguida, ou qual informação privilegiarão. Vale notar que para Dostoiévski, essa análise está indissociavelmente ligada ao meio, mas não é totalmente determinada por ele, o que, na minha opinião, é o modelo racional que chega mais perto da realidade. Foi interessante ver a historicidade desses conceitos sociológicos, inclusive. Ainda me falta uma visão mais completa sobre a conjuntura da época, mas sabendo que grande parte das críticas ao determinismo eram direcionadas aos socialistas utópicos, não fiquei surpresa com as ressalvas do autor.
Beckerath 09/03/2024minha estante
Quantas vezes vc ja leu esse livro, amg??


annikav.a 10/03/2024minha estante
Só li uma vez, mas quero reler num futuro próximo


Beckerath 11/03/2024minha estante
Arrasou




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Geovana 05/12/2023

Faz jus ao título
Sempre tenho um breve ?receio? em leituras de obras clássicas, mas essa com toda certeza vale a leitura.

Durante a leitura somos levados a bons momentos descritivos que nos fazem viajar com o personagem, apesar de toda sua densidade.

Em obras de literatura russa, sempre é interessante construir um pequeno material de apoio com o nome e descritivo dos personagens. Os nomes nessas obras podem ser muito parecidos ou ainda, no caso desse autor, são inseridos apelidos que geram um pouco de confusão na leitura.

Enfim, excelente leitura, recomendo!
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Gabilela 05/12/2023

Relato de um coringado que não tantou sua própria mente
" Como seria feliz se pudesse condenar a si próprio! Ficaria enfim livre de tudo. Mas era demasiado severo consigo mesmo e em sua consciência não conseguia encontrar nenhuma culpa, além de um deslize simplório, que poderia ter acontecido a qualquer um.
[...] E deveria aceitar e submeter-se à sentença dada por outro alguém, se quisesse, talvez encontrar paz para si mesmo."
Esse livro me acendeu uma inquietação imensa, tipo, ninguém está a salvo de se tornar um Ródia. Estamos constantemente lutando com pensamentos intrusivos e doentios em nossas mentes - contra nossa vontade - e apenas os repreedemos e os tacamos no fundo do nosso poço interior querendo silenciá-los, mas estamos apenas nos autonegligenciando.
Últimas considerações:
* Sons de risadas coringadas*
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Heloyse 05/12/2023

Muito bom
Comecei a ler o livro meio injuriada, achando que seria mais um clássico porre, mas como eu estava enganada!
Esse livro é eita atrás de vixi, to ansiosa pro segundo volume e saber como essa história termina.
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Neo Yasuke 05/12/2023

Uma Realidade Cruel
Gosto muito de como logo no começo do livro Dostoiévski ambientaliza muito bem a cidade e as pessoas. É claro e visível que uma parte enorme da população vive beirando e miséria e como isso afeta as vidas e relações de cada um. É perceptível naquela cena da praça, logo no começo, enquanto acompanhamos Raskolnikov o quanto essa realidade endurece as pessoas.

As relações entre os personagens são muito fluidas e críveis... Seja em cada elogio ou conflito. Acho que a parte mais perturbadora em toda essa história, é que por mais que ela se passe muitos anos atrás, ela não está tão longe da nossa realidade.

É uma experiência muito angustiante acompanhar a jornada do Raskolnikov e se ver numa encruzilhada moral de suas ações. Me peguei diversas vezes pensando sobre as ações dele e meu pensamento em relação a ele mudou diversas vezes. Eu achei uma leitura muito pesada, que teve dias que tive de parar de ler para tentar absorver tudo o que estava se passando em minha mente... Mas no final, acho que é uma experiência que todes deveriam ter.

Fiquei extremamente satisfeito com o final de alguns personagens e em imenso conflito sobre outros.
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Joao 05/12/2023

Dostoiévski é sem dúvidas um gênio do seu tempo. A forma como escreve é impressionante. O uso dos fluxos de consciência ao logo do texto nos faz imergir na mente do personagem e meio que entendê-lo.

Crime e castigo deve ter revolucionário na época que foi lançado, pois cria uma trama em cima de um crime absurdo, tornando a história em algo muito diferente do comum. Há, todavia, altos e baixos no livro. O final não é tão bom, mas não chega a ser ruim. É um excelente livro, embora talvez não tenha sido tão marcante nessa minha primeira leitura da obra.

Verifiquei muito semelhança com o livro "Angústia" de Graciliano Ramos. Talvez tenha sido fonte de inspiração para o mestre alagoano que, na minha opinião, conseguiu aperfeiçoar ainda mais o pensamento inerente à mente do criminoso, pois descreveu muito bem os pensamentos que antecederam o crime, enquanto Dostoiévski se ateve mais ao post factum.
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