Iaiá Garcia

Iaiá Garcia Machado de Assis




Resenhas - Iaiá Garcia


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Grace @arteaoseuredor 02/05/2021

?Iaiá Garcia, de Machado de Assis
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?Sempre terminando o mês com uma boa releitura de Machado, mês quatro, quarto livro.
?Iaiá Garcia foi publicado em 1878, em forma de folhetim, é o último da fase romântica do escritor. Meu favorito dessa fase ainda é ?Ressurreição?, seu primeiro romance.
?Na trama Jorge se apaixona por Estela, que tem uma posição na sociedade inferior à dele. A pedido da mãe, que pretende separar os dois, ele acaba indo para a Guerra do Paraguai. Durante o decorrer da guerra, Estela casa-se com Luís Garcia, pai de Iaiá. Ela é extremamente devotada ao pai, adora a madrasta, tem a ingenuidade e a impetuosidade de seus 17 anos, ela é toda energia, apesar de não reinar sozinha no romance.
?Essa fase de Machado não é tão valorizada, mas a acho essencial para entender toda a obra do autor. Seus personagens são muito bem trabalhados, no livro Iaiá Garcia, tanto Estela quanto Iaiá são duas mulheres bem interessantes que ele acrescenta ao seu universo de personagens. E seus livros românticos não nos deixam cem por cento felizes, como por exemplo os livros de José de Alencar. Sempre deixam um gostinho amargo e isso me atrai até mais para sua obra. Te faz pensar por um tempo em seus romances, mesmo já tendo fechado o livro.
?Uma curiosidade que notei, Jorge quando volta da guerra pensa em escrever um livro, sobre guerras, mas aí teria que se preocupar com datas, depois pensa em escrever sobre ele mesmo, o que não resulta em nada. Me lembrou Dom Casmurro, quando fala o porque de pegar na pena e escrever um livro sobre as reminiscência que lhe vierem vindo rsrs.
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Flávia 03/05/2021

De todos os romances do Machado que já li, esse foi o que menos me agradou. Senti que o livro se arrastou em muitos momentos e a história dá muitas voltas em torno de um mesmo conflito. Isso não faz do livro ruim (estamos falando de Machado de Assis rsrs), mas faz deste livro um pouco cansativo.
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Rodrigo 16/05/2021

Enigmático
Machado de Assis e suas personagens enigmáticas. Gostei da história, bem interessante e repleta de significados, mas desejei muito um final diferente.
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EvaíOliveira 02/06/2021

Machado de Assis!
A trama apresenta amor frustrado (entre Estela e Jorge, impossibilitado pela posição social inferior de Estela) e o sacrifício para tentar esquecê-lo (o alistamento para lutar na Guerra do Paraguai), o casamento por conveniência (de Estela com Luís Garcia), o primeiro amor, adolescente (de Iaiá), o triângulo amoroso (Jorge, Estela e Iaiá), a intriga (de Procópio Dias visando frustrar o casamento de Iaiá).
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Catiucha.Melina 04/06/2021

Fechando o romantismo com o romance Iaia Garcia, Machado de Assis, escreve esse belo romance cheio de muito lirismo e uma historia de duas mulheres, uma forte e decidida e outra mimada e com esta aprende muito sobre o amor na sua plenitude. Machado sempre fantástico
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Raquel 06/06/2021

Último Romântico de Machado
Iaia Garcia é o último livro no estilo Romântico de Machado de Assis e, na minha opinião, tem a trama menos interessante dos quatro.

Apesar do título, acho que a história gira em torno de Jorge, que tem o curso de sua vida mudado por influência de sua mãe Valéria, de Estela, jovem por quem se apaixona, e de Iaia Garcia. Machado de Assis confere às personagens femininas uma forte personalidade que vai aumentado com o desenrolar na narrativa.

Iaia é manipuladora e caprichosa ? extremamente ciumenta, ela começa a ter raiva de Jorge quando vê a amizade que ele tem com seu pai. Acho que ela não é uma personagem criada para que o leitor goste dela. Pelo contrário, quanto mais se lê o livro, mais chata ela se torna. Ela muda seu comportamento à medida que seus interesses mudam também.

Ainda fiel à tradição romântica (com que o autor romperia no romance seguinte), a história tem como temas a família, o amor e o casamento. Entre os elementos da trama estão o amor frustrado e o sacrifício para tentar esquecê-lo, o casamento por conveniência, o primeiro amor adolescente,  o triângulo amoroso, a intriga.

É uma historia morna, mas mesmo não sendo das melhores histórias de Machado, acho que vale a pena ler para entender como funcionavam alguns aspectos da sociedade no final do século 19: casamentos arranjados, dotes e interesses acima de amores.
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Jonas incrível 16/07/2021

Na medida
Um livro interessante pra quem gosta desse estilo de leitura. Eu gostei, apesar de não ser meu estilo de leitura. Um romance épico, com um desenvolvimento não tão dramático como li em outros livros do autor. Uma boa leitura.
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Biltbooks 18/07/2021

Até logo, Rio de Janeiro do século XIX
O interessante de encerrar uma leitura é o sentimento de estar despedindo-se de um mundo. Essa viagem pelo Rio de Janeiro do século XIX, na qual segurei a mão de Machado, foi incrível. O início do livro não me encantou, mas ao longo eu fui me sentindo cada vez mais próximo dali, pois tudo foi se conectando como um relógio suíço.
Eu pude refletir sobre o amor, não só o romântico, e a caráter efêmero dos sentimentos, além de me encantar por uma personagem a qual parecia fria e distante no começo.
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Isa 31/07/2021

Yaya Garcia - Machado de Assis
Li a coleção do Clube do Livro de 1951 desse livro.

Acho ele incrível pra quem está tentando diversificar o vocábulario( pra redações ou pra melhorar a conversação).
Digo isso porque a escrita é bem chatinha então não recomendo ele pra quem começou a ler agora.

Vamos sobre oque eu acho da história.
Não gostei muito do desenvolvimento da história,os personagens são bem confusos em relação a própria vida deles. O romance é legal porém repetitivo, um fica com o outro pra esquecer o outro mais gosta do outro, aaaaa, muito estranho.
Mas mesmo assim acho que o final do livro foi bem adequado pra cada personagem...
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Luísa 18/08/2021

Chato, chatíssimo, chatérrimo
Li esse livro para a faculdade e, depois de ter aulas sobre ele, consigo compreender a importância desse romance na trajetória do Machado de Assis romancista, mas que ele é chato... ah isso é.

O livro chama "Iaiá Garcia", mas a Iaiá mesmo só vai entrar de fato pra história lá pra uns 50% do romance. Antes disso, o foco da obra é um moço chamado Jorge que nada mais é que um moço padrão qualquer, sem carisma. A Iaiá, depois que passa a protagonizar a história, é mais interessante e perspicaz, mas o romance é um pouco banal, sabe? É basicamente sobre arranjos de casamento, a mãe quer que Jorge case com uma, ele quer casar com outra e acaba casando com uma terceira, não acrescenta muito.

De novo, consigo compreender a relevância desse livro dentro das obras de Machado de Assis, percebo a evolução que ele teve de "A Mão e a Luva" para essa história, por exemplo, e noto também estratégias de escrita que ele iniciou em "Iaiá Garcia" para consolidar em romances mais maduros, mas a história em si não cativa.
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Edmar.Candeia 21/08/2021

Bem Machado de Assis
Mais uma obra, a terceira, de Machado de Assis que leio. Segue o estilo das outras, retratando um vida bem aristocrática de época. O enredo fala mais de um personagem, e menos do título da obra.
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Ninasg 04/09/2021

Iaiá Garcia
Por ter sido escrito na primeira fase de Machado, enquanto ainda havia resquícios do Romantimo em suas obras, Iaia Garcia me proporcionou uma experiência bem diferente de obras como Dom Casmurro e Memórias Póstumas.
Menos irônico e mais romântico.
Mas tudo o que esse homem já escreveu é perfeito.
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Sofia 08/10/2021

Declaro, oficialmente, o fim da temporada Romântica de Machado de Assis #amémirmãos. Neste último livro que o autor escreveu ainda no Romantismo, vamos conhecer mais um moçinho apaixonado. Jorge mora com a mãe e a sua dama de companhia, Estela. Quando o amor começa a despertar entre os dois, a mãe dele faz de tudo para separar os dois e entre as alternativas, manda o filho para a Guerra do Paraguai.

Luis Garcia é viúvo e vive em função da sua filha, e grande amor da sua vida, Iaiá. Uma menina esperta e cheia de energia que leva alegria e doçura para vida do pai. A família de Jorge era conhecida de Luis Garcia e, por isso, sua mãe pede ajuda do amigo para incentivar o filho a ir para a guerra. Depois de tanta insistência, ele vai, deixando para trás Estela, seu grande amor.

Porém, durante a guerra e troca de cartas, Jorge descobre que Estela casou-se com Luis Garcia e isso destrói seu coração em pedaços, sem entender o motivo de tal casamento. Ao voltar para o Rio de Janeiro, o soldado precisará encontrar formas de lidar com esse sentimento e com a nova forma das coisas.

Confesso que, para mim, esse livro foi longo e exaustivo. Definitivamente não foi meu favorito dessa fase do Machado, mas preciso ressaltar como ele consegue fazer com que todo livro fique interessante do início ao fim, colocando reviravoltas nas últimas páginas do livro que te prendem na história de uma forma única. Machado sempre traz uma novidade ou um novo acontecimento, de forma a entreter o leitor, fazendo com que não perca o ritmo ou o interesse pela leitura.
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