Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Ana 19/07/2013

leitura antiga de difícil entendimento.
no decorrer da história, vai ficando emocionante e o final surpreende.
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Veri 09/07/2013

O sertão que cansou o autor
Eu não gosto muito de literatura brasileira, mas me vi obrigada a ler, de tudo o livro Inocência não foi uma experiência péssima, foin razoável...
É uma obra bonita e por ser do Romantismo tem sempre aquele exagero meloso, mas é uma história bonita de amor repentino com final triste.
O que me esgotou só no livro foram as primeiras e muitas páginas de descrição que o autor faz do sertão e quando chega no fim do livro ele da um foco maior no apaixonado do que na apaixonada, o que não da enteder direito o motivo de sua morte, pois ele só descreve depois de um período de dois anos que ela morreu, e isso que ficou vago.
Acho que tanta descrição fez ele perder a meada de descrever um morte dolorosa e triste hehe.

site: http://bibliotecadavery.blogspot.com.br/
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joseu 17/05/2013

Primeiro capítulo INSUPORTÁVEL, realmente. Depois melhora um pouco, mas os diálogos são chatos e repetitivos, alguns dão até uma vergonha alheia. A história não apresenta nenhuma novidade, clichê do início ao fim. Só li porque é obra obrigatória para o vestibular mesmo.
No lado positivos, as descrições são super vívidas e o texto é muito bem escrito, como eu queria que a nossa língua fosse daquela maneira ainda hoje.
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lucyinmars 14/03/2013

Inocência - Visconde de Taunay
Não posso negar que o autor era homem de grandes conhecimentos, e fazia questão de usar as palavras mais complicadas para compor o seu texto como forma de demonstrar isso. Provavelmente que fez alguma espécie de laboratório para conseguir detalhar tantos costumes e servir-se de tão grande leque de dialetos próprios do sertão.
Como tenho percebido, não é muito grande a lista dos que leram e gostaram desta obra, e, em particular, do primeiro capítulo. De fato que é bem escrito e estruturado, mas para quem está habituado a leituras suaves e palavras fáceis as chances são grandes de passar os olhos e não entender sequer quem é o locutor e quem é o assunto.
É claro o objetivo de Taunay em retratar o sertão, desde sua paisagem física até as palavras mais improváveis com que o sertanejo se expressa. Não foi, como é de se supor, uma questão de escrever um belo romance e prender o leitor a isso. Inocência, apesar de ter dado seu nome ao livro, não é o personagem principal: o autor acompanha Cirino, médico viajante que adentra por aquelas terras afim de juntar algum dinheiro e pagar uma dívida de jogo, e só termina quando este é assassinado. A moça, por sua vez, é retratada somente quando mencionada por outros personagens e em poucos momentos o escritor demonstra seus sentimentos.
Como referência clássica ao fim do romantismo, a obra traz uma variedade grande de características que fazem jus a este julgamento: a mais notória, que faz existir todo o enredo e cadeia de acontecimentos, é o amor proibido. Sendo Inocência prometida a outro homem e Cirino, desde o primeiro momento, terrivelmente apaixonado por ela, os inconvenientes são numerosos para ambos. Com isso ressaltam-se o estado de tristeza e melancolia que os acomete, fazendo com que a moça, que é completamente ignorante, se trancafie no quarto e com que o médico viva a andar pela noite feito um fantasma. Sendo esse amor algo extremo, não é pouco esperar que ele traga reações suicidas e, por fim, a morte.
Mas, apesar de ser uma boa história, me pergunto o que viram o casal protagonista um no outro para chegar ao ponto de colocarem suas vidas em jogo? Cirino provavelmente apaixonou-se pela beleza de Inocência, e talvez pelos modos recatados da mesma, apesar de serem meio brutos. Mas e ela? O que viu naquele homem? Refletindo um pouco, presumo eu que, como o costume era a inexistência do contato feminino com pessoas do sexo oposto principalmente antes do casamento, a figura do rapaz, totalmente nova, e o contato proporcionado pelos procedimentos médicos e ainda a gratidão por tê-la curado, em sua curta mente, logo criaram o sentimento da paixão, que de início nem ela mesma sabia distinguir, se não lhe fosse dito. Realmente essa ilusão deveria ser frequente em tempos como aquele (século XVIII) já que a maioria das pessoas eram de pouca instrução e não raciocinavam com base em propósitos que temos como essenciais nos dias de hoje.
Porém, o sentimento era o amor, o que no casamento arranjado inexistia. Inocência sofria então com a ideia de casar com Manecão, a quem estava prometida pelo pai, e falava em morte. Cirino, em seu cego desespero, viaja em busca de ajuda e neste meio tempo o pai e o noivo finalmente descobrem a razão das pouco educadas recepções da moça, e parte Manecão atrás do médico apaixonado. Este então morre, com um tiro a queima-roupa, e, nas últimas linhas descobrimos que Inocência também partira desta vida. Quem foi o responsável será sempre um grande mistério...teria o pai assassinado a própria filha de desgosto? Ou seria o noivo enfurecido que o fez por vingança? Ou ainda ela própria ter-se suicidado, como mencionou algumas vezes? Que mistério! O mais provável seria que tenha morrido de tristeza, como dizem muitos estudiosos que leram a obra.
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Shey 03/02/2013

Inocência­ _ Visconde de Taunay
A história relata o romance proibido de Cirino e Inocência, que se apaixonam em meio ao fato de Inocência já estar prometida à Manecão, o que torna a história bastante intrigante.
Uma história magnífica, realista, sentimental e graciosa.
Cirino, um jovem médico nascido em São Paulo, na vila de Casa Branca, durante sua jornada pelo sertão, conhece, em Sant’Ana do Paranaíba, Pereira, que o convida a ficar um tempo em sua casa para que ele cuide de sua filha Inocência que, há muito tempo está doente.
Durante sua estadia, Cirino e Inocência se apaixonam, mas pelo fato de Pereira ser um pai super protetor e ter prometido Inocência à Manecão, um homem trabalhador e rico; eles têm de se encontrar disfarçadamente e sorrateiramente para que não sejam identificados, porém, Tonico, um anão que vive ao lado de Inocência, descobre, mas não fala nada a ninguém, devido este falar muito pouco por meio a muito esforço.
Passado um tempo, chegam ao rancho de Pereira, Meyer, um zoologista alemão que viajava a procura de borboletas para capturar e José (Juque), seu ajudante e, devido o elogio feito por Meyer à Inocência, Pereira fica desconfiado de Meyer, mas não faz nada pois Meyer havia lhe entregado uma carta de recomendação de seu irmão Chiquinho que Pereira não via a muito tempo.
Ao decorrer do tempo, a desconfiança de Pereira com Meyer aumenta cada vez mais, principalmente com o fato de Meyer ter encontrado uma belíssima espécie de borboleta desconhecida e colocado seu nome de Papilio Innocentia, em homenagem a Inocência, cuja beleza ele jamais havia visto e, Cirino e Inocência aproveitam dessa situação para se encontrarem durante a noite.
Após a partida de Meyer, a situação complica para Cirino e Inocência, que, após um bom tempo, são dedurados por Tonico à Pereira e Manecão, estes, quais saem em busca de Cirino que havia saído para tentar convencer Cesário, irmão de Pereira, a impedir o casamento de Inocência e Manecão e deixar Inocência casar-se com ele, porém, quando Cirino aguardava a vinda de Cesário, acontece um imprevisto, onde Cirino é morto por Manecão, que foge após o assassinato.
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Felipe - @livrografando 12/01/2013

Romeu e Julieta do Sertão
Melhor do que Romeu e Julieta propriamente dito, Inocência é a história de um amor impossível entre ela e Cirino, um médico que cruza o caminho de Pereira, pai de Inocência. Os dois se cruzam quando Cirino caminha pela estrada e Pereira leva Cirino para sua casa, dizendo que Inocência caiu numa febre que ninguém consegue curar. Com o tempo, Inocência se recupera e se apaixona por Cirino, mas esse amor é impossível porque ela já está prometida para Manecão, mas mesmo assim continua amando-a. Em certo ponto do livro, chega Meyer, um naturalista e colecionador de borboletas, mas logo nos primeiros dias Pereira começa a desconfiar dele, pensando que ele pode estar interessado em Inocência, e Cirino fica muito enciumado. Na metade da história, Meyer volta para a Alemanha e Inocência e Cirino começam a se encontrar às escondidas. O tempo vai passando e o amor entre os dois fica desgastado em virtude da promessa que seu pai fez para Manecão casando-a com ele e ele resolve se entregar ao pai dela, contando-lhe tudo. Nas partes finais da história, finalmente Manecão chega e Inocência fica muito triste e não quer de jeito nenhum casar-se com Manecão. Essa é a única vez que ela afronta o pai. Nesse momento o pai empurra-a contra a parede e Tico vai logo ao socorro dela. Os dois ficam conversando e Tico ouve. Aproveitando a ocasião, Tico entrega Inocência e Cirino, uma vez que ele via eles conversando às escondidas. Pereira manda Manecão matar Cirino e este cumpre a promessa. Inocência também morre.
Ao contrário do que muitos dizem, o livro é muito legal, pois mostra que tem pais que gostam mais da honra que da filha, e Pereira preserva isso até o fim, valendo a morte de sua filha.
BozoDel 15/04/2013minha estante
SPOILER




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Maariianee 01/11/2012

Ravena
muito bom mesmo !!!
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Mari 09/10/2012

Clássico!
Atraente e chamativo, o livro "Inocência" prende a atenção do leitor por narrar a história apaixonante e proibida de Cirino e Inocência. Torna-se mais emocionante a cada capítulo e possui um desfecho digamos que, surpreendente! Vale a pena se dispor de um tempo para lê-lo.
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Guga 02/08/2012

Crítica
Fico imaginando como a literatura tem o poder de nos transportar para lugares sem que precisemos sair de casa, e como faz transcender toda uma conjuntura cultural, política e científica.

Estou pagando no curso de Licenciatura em Ciência Agrárias a disciplina Entomologia Agrícola, que trata da ação dos insetos na agricultura, e me deparei em Inocência com um enredo que me remeteu a enxergar a importância desta vertente da ciência.

http://literaturagjb.blogspot.com.br/2010/11/inocencia-de-visconde-de-taunay.html
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Celle_ 24/06/2012

O livro é bom, ele trata com riqueza de detalhes a região e os costumes dos mineiros, todo o preconceito e pensamento retrógrado existentes relativos à mulher. A leitura é realmente apaixonante, mas sinto que no final o autor poderia ter ousado um pouco mais, também poderia descrever a forma como Inocência morreu, qual foi a atitude tomada por seu padrinho, por Manecão e por Pereira. Mas de qualquer forma, a leitura é boa e com certeza, a recomendo.
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hammy 04/06/2012

Um livro muuito bom do Romantismo, não é leitura que jovem ta acostumado, como romances sobrenaturais ou chick lit por isso é normal acharem chatos e cansativos. Recomendo mais pra quem é mais maduro, pois é um romance regionalista então tem umas palavras que não são comum a todos, mas da pra entender tranquilamente e a historia é beem bonitinha e podemos ver claramente como o amor nos seculos passados eram bem mais valorizados e 'fortes' do que nos dias atuais, pois mesmo sem o contato fisico frequente, o amor entre Inocencia e Cirino não morreu.

Uma pena Inocencia ter encontrado a liberdade que uma borboleta tem só no fim do livro.
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Lyta 29/01/2012

É que as dificuldades e colisões da vida...
"É que as dificuldades e colisões da vida, quando se agravam, tão fundo nos incutem a necessidade do apoio, das simpatias e dos conselhos de outrem, que qualquer aliado nos serve, embora de muito mais proveito fora bem pensada reserva e menos confiança em auxiliares de ocasião".

- Deixa-me ver bem o teu rosto, dizia Cirino a Inocência. Para mim, é muito mais belo que a Lua e tem mais brilho que o Sol.
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Julia G 11/10/2011

Inocência - Visconde de Taunay
“Com efeito, de volta à sala dos hóspedes, não pôde mais conciliar o sono e, sem que houvesse conseguido fruir um só momento de descanso, viu raiar a aurora. Parecia-lhe que o peito ardia todo em chamas a subirem-lhe às faces, abrasando-lhe o pensamento.
Aquele venusto rosto que contemplara a sós; aqueles formosos olhos, cujo brilho a furto percebera, aquele colo alabastrino que a medo se descobrira, aquelas indecisas curvas de um corpo adorável, todo aquele conjunto harmonioso e encantador que vira à luz de frouxa vela, fatalmente o lançavam nesse pélago semeado de tormentas que se chama paixão!”

Clássico do Romantismo brasileiro, Inocência, de Visconde de Taunay, possui todos os atributos inerentes a esse movimento literário: uma donzela apaixonada, um homem que a idolatra, demonstrando a idealização do amor e da mulher, e a valorização da natureza. Passando-se no século XIX, no interior do Brasil, a obra retrata o cotidiano simples e os modos modestos de vida, as dificuldades dos viajantes, o tratamento dispensado à mulher e o convívio diário com doenças e males que atingiam a população.

Cirino, pseudomédico, viaja pelo sertão do Mato Grosso a curar doentes. A caminho da próxima vila, depara-se com Sr. Pereira, que volta da cidade frustrado por não conseguir encontrar o remédio que sua filha precisa para as sezões (febres) da maleita (malária). Sr. Pereira mal podia acreditar em sua sorte: leva Cirino à sua fazenda, pede que se instale por lá e diz que avisará os doentes da região a fim de que venham até ele e que não precise parar de trabalhar. Pouco depois da chegada de Cirino à fazenda, surge também um novo visitante. Meyer, um alemão que está no Brasil para pesquisar insetos, abriga-se também nas terras de Sr. Pereira.

Logo que se põe a cuidar da filha de Pereira, Inocência, sob olhares fiscalizadores do pai; que não podia deixá-la sozinha com um homem, Cirino logo se vê apaixonado pela moça. Sr. Pereira, que desconfia das intenções do ingênuo Meyer, mal consegue perceber as de Cirino, que consegue furtivos encontros com Inocência. Cirino, entretanto, nada podia esperar com ela, pois já estava prometida a Manecão, e palavra é a moeda mais valiosa do sertão.

Diferente do que encontrei em Memórias de um Sargento de Milícias, Inocência não traz tantas novidades, e é até previsível. Mas não, por isso, deixa de ser uma leitura bem agradável. Claro que, por se tratar de um clássico, requer um pouco de paciência para nos adequarmos à linguagem, mas há tanta riqueza cultural nessas obras que eu acredito que valha a pena. Além do mais, depois que se acostuma à escrita, vemos como a forma de narração é bela e musical. Mesmo as expressões regionalistas utilizadas nos diálogos não causam prejuízo a essa característica.

O romance se desenvolve de maneira meio irreal, mas, como não sabemos o que era viver naqueles tempos, não há como julgar se poderia ou não ter acontecido. Não me identifiquei tanto com o casal principal, o que não me impediu de torcer por eles e tentar encontrar uma solução para o desafio dos dois.

Como todo clássico, deve-se saber apreciar. Eu mesma só comecei a gostar deles quando me livrei de certos preceitos que adotava sem perceber, e não tenho me arrependido disso. Inocência é um livro interessante de conhecer, mas não se pode esperar cair de amores.
Aline 08/04/2013minha estante
Gostei do livro, apesar de ter achado a historia parecida com muitas da literatura brasileira. Uma moça promtida a um homem que disperta o interesse de outro.




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