Inocência

Inocência Visconde de Taunay




Resenhas - Inocência


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Nina 30/03/2021

É um romance clássico, de paixões arrebatadoras e proibidas, ambientado no interior do nosso país, no período do Império. Sinto que história só acontece, de fato, quando todas as personagens já foram devidamente apresentadas. O autor retrata bem o linguajar, pensamento e cultura daquele período.
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Charly.nunes 06/03/2021

Inocência tem uma pegada meio "Romeu e Julieta", porém mais contemporâneo, com críticas inteligentes e muito bem construida ao patriarcado, além de ser muito fiel ao setão da época, que apesar de uma narrativa lenta, ela te prende e faz uma reviravolta incrível, que por mais esperado que fosse o autor consegue colocar de uma forma surpreendente que te faz amar o livro.
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Pudima 26/02/2021

Um clássico.
Acredito que demorei pra ler em função de ter que pesquisar muitas palavras que não são do meu uso comum.
Lembro da primeira vez que li esse livro e do quão chato era para uma adolescente. Dessa vez, consegui apreciar melhor a cultura, os diálogos e particularidades que não me agradaram tanto da primeira vez.
Distoa de histórias que estou acostumada e gostei do desafio. A nostalgia dessa releitura me fez lembrar de uma das minhas professoras favoritas. Bons tempos.
Paz, amor e bem.
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18/02/2021

Inocência, de Visconde de Taunay: o sertão que impõe obstáculos no amor
Inocência é umas obras porta de entrada para a literatura romântica brasileira, nela está elencado os principais elementos que datam as produções da época, entregando uma história de amor e paixão de jovens e os obstáculos que eles passam para ficarem juntos.
A leitura me surpreendeu bastante, pois além de Visconde de Taunay entregar uma escrita mais fluida e ágil nos acontecimentos, o que causou mais admiração foi a caracterização e ambientação da narrativa. O primeiro capítulo é o que entrega esse tom do autor em caracterizar seus elementos da história, entregando um desenho quase que realístico da paisagem sertaneja e do ambiente do sertão, colocando o leitor para compreender em que circunstâncias viriam aparecer os personagens - é, possivelmente, um dos melhores capítulos introdutórios que li nos últimos tempos.
São os personagens também, que recebem boas apresentações com capítulos dedicados a eles, na qual o leitor consegue entender as particularidades e vivências de cada um. A partir do ponto em que eles são apresentados, Taunay começa a tecer uma teia que vai ligando todos os personagens nessa história em torno da Inocência. A personagem título ganha muita atenção, pois a partir de suas ações e qualidades ela desencadeia uma série de reações nos personagens, que são muitas vezes definidos pelas relações que tem com ela, desde o pai que é ciumento até o homem que se apaixona por ela.
É muito importante para essa narrativa, os episódios que o autor conta para que a leitura se torne mais interessante e envolvente, cenas tais como a do jantar, os encontros as escondidas e as viagem que ocorrem, são ótimas para dar mais camadas aos entornos dos personagens.
Apesar de hoje, a história de um amor proibido parecer um pouco datada, é essencial entender como Inocência incorpora muitos costumes da época, seja os da sociedade que são refletidos dentro da própria narrativa como os estilos literários do romantismo que estão presentes na escrita de Taunay. Aqui, o mais atraente não está somente no suspense da narrativa e no desfecho, mas sim nos desenlaces que se dá e as diversas situações que os personagens passam.
Para quem procura conhecer mais de autores brasileiros, e se fascinar pelos primeiros momentos de nossa literatura, Inocência é um livro de muita beleza, sentimento e simpatia.
"Amor é sofrimento, quando a gente não sabe se a paixão é aceita, quando não vê quem se adora; amor é céu, quando se está como eu agora estou."
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LuizaSH 26/01/2021

Chamar isso aqui de romance, a Jane Austen se revira no túmulo kkkkk
Tem um toque de drama e tragédia, típico de um "Romeu e Julieta", por assim dizer, porém é bem o tipo de história que não me agrada. Aquele amor que os dois mais se ofendem, ficam amaldiçoando o dia em que se conheceram, porque até então viviam sossegados, agora o sentimento os atormenta, ai sério, que ranço!
Mas é aquilo, se não lesse, ficaria o tempo todo com curiosidade, então agora foi, está feito, sei que não volto mais, kkkkk
Talvez também ler um livro escrito há tanto tempo, com uma mentalidade de hoje, não ajuda, uma vez que tem tanto machismo que dá vontade de esmurrar o pai e o prometido da Inocência.
Um aspecto interessante, porém, foi a escrita. Ao longo de todo o texto, o autor lança mão de uma narrativa recheada de termos regionais e descrições das paisagens típicas do cerrado, centro-oeste do Brasil. Fica um pouco trabalhoso pra entender, várias notas de rodapé com explicações, mas é uma escrita diferente, dizem alguns que isso inclusive poderia fazer com que a obra se encaixasse no movimento Realista.
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amandacfr 20/12/2020

Amor impossível
"Porque eu amo...amo-a, e sofro como um louco...como um perdido."

Resolvi dar uma chance para uma obra romântica, e para escolher "Inocência", levei em consideração que fazia parte da vertente regionalista do movimento.
Nesse critério, a obra cumpre bem seu papel, podemos compreender alguns dos costumes do interior dessas regiões.

Se passa entre 1860 e 1863, o enredo é bem simples, há a típica moça do interior que é submetida à um casamento que o pai decidira, mas isso vai contra a sua vontade.
O dono de seu coração é Cirino, um homem que se intitulava médico e viajava curando doentes pelos sertões, e é o nosso protagonista.

Em minha opinião, o ponto forte da obra é a quebra de expectativa no desfecho, onde ambos os persongens preferem a morte ao não conseguirem expressar seu amor. Essa é uma característica forte das obras românticas, e podemos acompanhar essa melancolia nos pensamentos de Cirino.
Não é meu tipo de leitura favorita, mas acredito que fiz uma boa escolha, leitura recomendada!
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Suellen 14/10/2020

Oi, gente!
Resenha postada originalmente no blog
Hoje temos resenha de "Inocência".

Título original em português (BR): Inocência
Autor: Visconde de Taunay
Páginas: 160
Editora: Ciranda Cultural

Resenha
O livro se passa entre 1860 e 1863.
Cirino, nosso protagonista, era um jovem de vinte e cinco anos que auto intulava-se médico e viajava pelo sertão mineiro sem nenhuma grande pretensão, até que tudo mudou ao ser interpelado por Pereira e ir parar na casa dele para curar sua filha Inocência, esta sofria com febres e fraquezas no corpo.
E depois de curar, Cirino, usando de seus conhecimentos adquiridos por alguns livros, crenças e rezas, aconteceu da febre passar para sua alma e coração, o que também é correspondido, mas é um amor impossível, visto que a moça estava para casar com um homem escolhido por seu pai. Pai este que é homem de seu tempo, rude e desconfiado que acreditou estar sendo afrontado por um alemão, Meyer, que era pesquisador de insetos e viajava recolhendo amostras pelo Brasil, apenas por chamar sua filha de bonita. Injuriado com tal situação, ele confessava seu dilema de acolher bem, por ter dado a sua palavra, e palavra de mineiro não volta atrás, e de proteger a honra de seu nome para o pseudo-médico Cirino, porém mal passava por sua cabeça que o jovem estava apaixonado pela menina.

Gostei muito, e, assim como "Amor de Perdição", é sofredor também, mas não focou apenas e tão somente no amor dos protagonistas, e isso foi um ponto muito positivo, não que eu seja contra romances românticos, mas quando dá uma "quebrada" é bem vindo para mim, teve a cena do leproso em que fiquei comovida, das descobertas do pesquisador e sobre dar a sua palavra e fazer cumprir.
Fiquei indignada por ler como Inocência foi tratada pelo pai, do amor ao ódio em poucas frases, apenas por querer algo, querer escolher com quem se casar, um desejo tão simples. Triste isso.

Minha edição
É capa mole, folhas estilo de jornal, com citações em cada começo de capítulo, notas de rodapé e capítulos bem curtos. Ela é bem frágil e amassa com facilidade.
E sobre a capa: eu não gosto muito de rosto focado de frente, não que a moça não seja bonita, mas acho que se estivesse de lado iria ficar melhor.

Minha nota 🌟🌟🌟🌟 (4/5)
Gostei muito desse romance e é por essa razão que ele recebe as quatro estrelas, só o começo que foi meio extenso e muito detalhado, um pouco cansativo eu diria, por isso da nota.

Sobre o autor
Alfredo Maria Adriano d'Escragnolle Taunay nasceu no Rio de Janeiro em 1843, em uma família aristocrática de origem francesa. Foi físico, escritor, historiador, professor e sociólogo brasileiro.
Principais obras: A Campanha da Cordilheira, A Retirada da Laguna, Inocência, Lágrimas do Coração, Ouro sobre Azul, Estudos Críticos , Amélia Smith, No Declínio e O Encilhamento.
Faleceu diabético no dia 25 de Janeiro de 1899 no Rio de Janeiro.
(Resumo dos dados biográficos encontrados no livro)

Então, até.
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Mila Gomes 10/10/2020

Não é só mais um romance clichê
Posso dizer que não é um romance estilo Romeu e Julieta, como muitos falam. É um enredo digno de novela mexicana, com aquele típico amor impossível.
Alguns personagens me cativaram bastante, como o casal, Cirino e Inocência, e o alemão Meyer.
No decorrer da leitura, percebi que o autor é bem a frente ao seu tempo, criticando sempre o modo que Pereira tratava a filha, como se fosse apenas uma propriedade sua. E não só isso, mas o machismo que predominava na época.
Por ser uma linguagem rebuscada do século XIX, muita gente não terá paciência pra ler, mas penso que vale a pena dar uma chance pra esse livro.
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Ale 11/08/2020

Inocência é a figura de garota frágil e ingênua dos romances da época. Seu pai é viúvo e bastante machista e opressor da figura feminina, prometeu sua filha ao Manecão. A chegada de Cirino , que se intitula doutor, causa um reboliço nos planos do Sr. Pereira de casar sua filha.
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natalya 28/07/2020

Inocência
Histórias de amores impossíveis me deixam triste, como foi o caso desta. Um livro muito bom, regionalista e com descrições incríveis que leva a nossa imaginação até o local falado. Não esperava pelo fim que teve, achei que seria um "e viveram felizes para sempre", porém é uma história envolvente e leve de ler, recomendo!
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Yas (@vestigiosdesolitude) 28/05/2020

Complicado!!!
Leitura extremamente difícil e com gírias de muitos anos, que não são usadas atualmente e que é até mesmo difícil de encontrar o significado ao procurar na internet, o que acaba nos fazendo desanimar e desistir do livro! Li completo por ter sido utilizado em um trabalho escolar na época em que precisei ler.
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@bibliotecagrimoria 20/05/2020

Romance mais ou menos
O livro segue uma linha típica de romances de época, a mocinha do interior sob o julgo do pai carrasco que vela pela honra da família arrumando uma casamento para a filha, mas a mocinha acaba se apaixonando por um mocinho com quem nunca poderá casar e se envolve num amor proibido. O que mais despertou meu interesse é o fato da inocência (que além do nome da jovem também expõem seu caráter ingênuo frente as malícias do mundo) estar presente também no pai da moça (Pereira) que pelo zelo exagerado a imagem da filha se descuida frente a ameaça real (inclusive esse fato se torna cômico em algumas situações).
Flávio 27/03/2021minha estante
Como viviam as famílias no interior de Mato Grosso no romance histórico.




Brunobgcs 12/04/2020

Livro que te faz ver como literatura Brasileira é boa.
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rebeccavs 26/02/2020

Avassalador e belo, porém inesquecível
Os primeiros capítulos não trouxeram muito interesse em prosseguir a leitura, mas os próximos são inebriantes! O amor de Inocência e Cirino movido pela censura do pai frente ao casamento arranjado da protagonista.

Tomando como cenário o sertão do Mato Grosso, trazendo características regionalistas para o contexto desse clássico da literatura nacional enlaçado num romance maravilhoso e cheio de problemas cujas tentativas de acerto são belas.

Visconde de Taunay aborda em "Inocência" uma temática imprescindível para o conhecimento histórico, cultural e social do sertão brasileiro no século XIX - ressaltando a situação da mulher diante da obrigação matrimonial não consentida através das escolhas paternas, tendo como objetivo uma melhor situação financeira.

O final é avassalador e belo, porém inesquecível. Recomendo essa obra encantadora demais.
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Raphael Milão 21/02/2020

Ótimo livro
Gostei muito como apresenta as formas de se expressarem e os costumes do pessoal do interior.
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