Resenhas - Zero Hour

Lucas.Azai 31/08/2024

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A história se passa em julho de 1998, antes dos eventos do primeiro jogo da série ?Resident Evil?. O enredo gira em torno da personagem Rebecca Chambers, uma jovem e talentosa médica que faz parte da equipe Bravo do S.T.A.R.S. um grupo de forças especiais da polícia de Raccoon City. A equipe Bravo é enviada para investigar uma série de assassinatos bizarros nas Montanhas, nos arredores de Raccoon City. Durante a missão, o helicóptero da equipe cai, e Rebecca se encontra sozinha em uma área perigosa e infestada por criaturas mutantes. Ela acaba encontrando um trem abandonado e, dentro dele, descobre Billy Coen, um ex-fuzileiro naval que estava sendo transportado como prisioneiro para ser executado. Daí pra frente somente quem leu ou jogou sabe que a história é bem elaborada e te prende, recomendo a todos que gostam da série que leiam, muito top !!

JP_Felix 02/06/2022

Bom livro
Último volume das novelizações, temos aqui um prequel de tudo, mostrando os eventos vividos por Rebecca logo antes de entrar na mansão Spencer, no volume 1. Conseguindo trazee de volta o sentimento do primeiro livro, os personagens se veem em um ambiente isolado por duas vezes, o que é até um pouco nostálgico quando se pensa que é basicamente uma visita ao primeiro livro, de seis volumes atrás.

O elenco é bem reduzido aqui, basicamente focando em Rebecca e em Billy Coen, um personagem novo e exclusivo desta história e da história do jogo correspondente, Resident Evil 0. Billy se mostra um personagem bem cativante, e a relação dele com Rebecca é orgânica e vai se desenvolvendo aos poucos, de forma crível e simpática.

Não há um pseudo romance forçado aqui, apenas dois personagens nutrindo afeição e respeito um pelo outro graças ao caráter de cada um, e isso se torna um otimo ponto na história pelo background de Billy, que é um prisioneiro condenado à morte e ainda assim arrisca sua vida protegendo Rebecca quando ela precisa, mesmo sabendo que ela deveria prendê-lo. As cristuras da vez são bem características desta história. Basicamente um elenco de animais gigantes, com destaque para as sanguessugas, que adicionam uma dinâmica interessante à trama, principalmente por conta do vilão.

De negativo, temos alguna pontos que prejudicam a ligação com os outros livros. Rebecca aqui é mais forte, corajosa e destemida que nos livros que se passam depois, com direito a um combate contra uma criatura que, posteriormente, era praticamente indestrutível frente aos personagens. A presença de Albert Wesker também é um pouco confusa, uma vez que o tempo entre a equipe de Rebecca se perder na mata e o time de Chris e Jill chegarem foi bem curto, mas ainda assim aqui está Wesker.

Esses e alguna outros problemas estão na base da história do jogo, então o livro não tinha como resolver, e se o leitor puder apenas se permitir ser gentil com a história, isso não irá atrapalhar a leitura, que continua com uma escrita muito boa e com cenas preocupante se de tirar o fôlego de tanta tensão.

Sara 04/10/2021

aos 12 anos, afirmava com uma convicção enorme que Residente Evil é era a minha franquia favorita. Eu consumia TUDO que era lançado, revista, filmes, jogas e blá blá blá
Enfim, ler isso foi legal, me lembrou do como eu era apaixonada e tal, mas pqp, que coisa mais fraquinha! Apesar de tudo, valeu a pena e pretendo até ler os outros hahaha

Andrea 29/10/2010

Quero começar dizendo que gosto MUITO de Resident Evil. Dos filmes, especificamente. Não tenho nada contra os jogos. Na real, até queria jogá-los, mas né, eles me assustam demais, não tenho nervos pra isso.

Comecei a ler esse livro achando que fosse o Genesis, que é a "novelização" do primeiro longa. Só lá pra metade, depois de muito matutar que a história estava BEM diferente e né, cadê Alice?, que fui averiguar e descobri que tava lendo era o Zero Hour. Ele é o sétimo de uma série baseada (novelizada?) nos jogos mesmo. Apesar de mostrar o início da trama, é o último lançado. Queria seguir a ordem, mas depois de ter me envolvido tanto na leitura, como parar?

Não conhecia esse jogo, mas pelos comentários que li, a história se manteve fiel. Pela própria narrativa, você consegue sentir um pouco disso. É muito fácil se ver jogando, ao invés de lendo. Como sempre, tive dificuldade de imaginar os cenários e as "criaturas", mas alguns screenshots achados na net ajudaram um pouco.

A história é bem rápida: se passa em questão de horas e não tem aquelas partes [chatas] em que você se pergunta, "isso É relevante?". Todo capítulo tem alguma coisa que te prende, uma criatura nova, um experimento, um medo, uma informação sobre a Umbrella... Ou seja, a leitura flui muito bem e você sempre quer saber o que acontece mais à frente. Tem bastante suspense, cenas claustrofóbicas e um pouco de exagero, claro. Os zumbis foram meio que deixados de lado, mas né, quem liga pra eles quando se tem sanguessugas mutantes e um homem que as controla?! E olha que isso nem é o começo.

É uma pena esses livros não terem sidos lançados no Brasil.


PS: uma coisinha que eu esqueci de comentar. OK, o livro não é desse gênero, é baseado em um jogo violento, cheio de gente morta, cheio de monstros, e blá-blá-blá, mas né, super senti falta de um romancezinho ali entre a Rebecca e o Billy (aaaah, o Billy). Meu lado mulherzinha ficou torcendo pra alguma coisa, qualquer coisa, mas claro, não aconteceu nada. Quer dizer, teve um QUASE, mas ficou só nisso também.