Sobre o Suicídio

Sobre o Suicídio Karl Marx




Resenhas - Sobre o Suicídio


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mimi236 08/11/2024

"Cada um é estranho de si e todos somos estranhos entre nós."

"Não é preciso ser socialista para criticar a ordem estabelecida."
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xthephany 26/10/2024

O suicídio como mais um sintoma de uma luta social geral
"A classificação das diferentes causas do suicídio deveria ser a classificação dos próprios defeitos de nossa sociedade"

"Que tipo de sociedade é esta, em que se encontra a mais profunda solidão no seio de tantos milhões; em que se pode ser tomado por um desejo implacável de matar a si mesmo, sem que ninguém possa prevê-lo? Tal sociedade não é uma sociedade; ela é, como diz Rousseau, uma selva, habitada por feras selvagens."
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Malu 23/09/2024

Toda a temática do livro é interessante mas achei muito curto gostaria que o autor tivesse de debruçado e escrito mais sobre o tema.
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alziraa 05/09/2024

"A opinião é muito fragmentada em razão do isolamento dos homens, é estúpida demais, depravada demais, porque cada um é estranho de si e todos são estranhos entre si."
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catherine.pinkerto 23/08/2024

?Que tipo de sociedade é esta, em que se encontra a mais profunda solidão no seio de tantos milhões; em que se pode ser tomado por um desejo implacável de matar a si mesmo, sem que ninguém possa prevê-lo? Tal sociedade não é uma sociedade; ela é, como diz Rousseau, uma selva, habitada por feras selvagens.?
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Negoamargo 02/08/2024

Sobre o suicídio
Pra ser sincero, não saberia como avaliar o livro de forma correta, pois ele não é muito pretensioso. Na verdade, se trata de uma releitura do Marx sobre as análises estatísticas de um outro pensador.
Não há nenhum comentário marxista muito evidente, muito menos bem elaborado durante o texto (que é curtíssimo).
Ainda que, impressionante, a leitura seja muito interessante, capaz de revolucionar a ideia que o leitor possa ter acerca do suicídio, até para os padrões de hoje. Grande marco sociológico
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@bibliotecagrimoria 27/07/2024

Um livro curto que levei horas pra ler. Não pela densidade do texto (muito direto e acessível, inclusive) mas pelas reflexões que o tema abordado suscita ao se aproximar bastante da nossa época: os males sociais como causas de suicídios (miséria, desemprego) ou as relações familiares (nesse caso a mulher sendo a principal vítima) que, em primeira instância, são desdobramentos das nossas relações sociais, não estando isentas das instabilidades às quais o ser social esteja sujeito, ainda são problemas constantes na nossa sociedade.

O texto é excelente, quando ao estilo, é bem diferente ao que estou acostumado de Marx. Adianto que não é recomendável pegar o livro sem ler a introdução e explicação sobre como o próprio Marx estruturou a obra a partir do relato de Peuchet, com as falas de ambos se confundindo. É como se, onde a lente de Peucheut, como um defensor da monarquia e compromissado com a sua classe, não alcançasse, Marx preenchesse as lacunas. O resultado é um texto que, apesar de ter nascido da problematização de um conservador, demonstra que as contradições da sociedade furam até mesmo as bolhas mais idealistas.
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jabutiago 17/07/2024

Uma análise interessante sobre um mal que, mesmo após quase 200 anos da publicação, ainda aflige a mesma sociedade doente que Peuchet e Marx encontraram.
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_izz.1d 26/05/2024

"sobre o suicídio" não discute tanto assim sobre o suicídio
Apesar de saber que era um livro curto, não posso deixar de registrar minha surpresa com o quanto dele parece faltar
esperava mais análises, mais relações dos suicídios com o atual meio de produção capitalista. ao invés disso, senti que as coisas estavam meio jogadas (me incomodou não conseguir diferenciar quando era Marx e quando era Peuchet)
parece incompleto. gostei mt do que tinha nele, só queria que tivesse mais
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Ibn.Al-Ahlam 24/05/2024

O suicídio como uma deficiência social
Este livro, na verdade, não se trata dos escritos do Marx, mas sim de excertos encontrados em seus documentos, chamado "Peuchet: vom Selbstmord", traduzidos para o alemão, assinado por ele. Trata-se de passagens dos escritos das memórias de Jacques Peuchet, um arquivista da polícia francês. Em seus textos, fará críticas e reflexões ante o suicídio, um assunto extremamente sensível e bastante complexo, até mesmo para a sua época, o que ele consegue fazer muito bem, refletindo sobre as condições impostas sobre a sociedade.

"O número anual dos suicídios, aquele que entre nós é tido como uma média normal e periódica, deve ser considerado um sintoma da o deficiente de nossa sociedade."

O corpo social nasce dentro de ideais corrompidos, ímpios. Neste âmbito, basta conceber-se na vida adulta, sem direitos garantidos nem voz perante a classe dominante, para, assim, diante das mazelas, a própria vida tornar-se uma das maiores desgraçadas existentes concebidas. Vale ressaltar que, apesar de existir a exploração econômica, sendo, sim, um motivo forte de desistência, o que fortalece mais ainda esta decisão é a indiferença, a desumanização da sociedade capitalista. Nos casos de suicídio citados, a grande maioria foi de mulheres, sendo vítimas do patriarcado, do machismo, vítimas de homens que as viam como um objeto de valor em sua coleção, como uma das suas propriedades privadas.

"O suicídio elimina a pior parte da dificuldade, o cadafalso ocupa-se com o resto."
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guilherme_alves 15/04/2024

Não é necessário ser marxista para criticar o sistema
O substrato da crítica é a fundamentação do desmascaramento dos desconcertos mundanos vigentes. O sistema, desde sua gênese, propõe como força motriz dos processos históricos a contraposição mútua entre as classes, que proporciona como consequência desses afastamentos dialéticos o estranhamento das relações com o outro (reificação). Nesse sentido, Marx condiciona essas categorias, como situações conjecturais, no campo macro da análise social. Contudo, tal especificidade da vida privada é analisada nesse livro como um reflexo da crise da sociedade pela contemporaneidade, e portanto, como uma ação natural frequente de vínculos doentes.
Enquanto expositor dos manuscritos de Jacques Peuchet, um ex-arquivista da polícia filiado ao partido monarquista, é um ótimo relatório, mas enquanto intérprete das informações, Marx se subverte recorrentemente ao niilismo.
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Bíh948 16/03/2024

"Não é lançando insultos sobre os túmulos que os homens cumprem suas obrigações para com os vivos."

Um texto curto, porém bem interessante. Não é realmente de autoria do Marx, mas foi traduzido por ele e possui algumas notas suas. Então, interpretei como se tivesse sido escrito pelo próprio. Traz uma reflexão bem atual sobre o suicídio não enquanto falta de amor à vida, de coragem ou de fé, mas sim uma questão social. E enquanto questão social, atinge à todos, mas possui sim um recorte principalmente de classe.

Dessa forma, interpreto que o fim da propriedade privada e da miséria, diminuiriam em muito os índices de suicídio, mas isso não torna absoleto o cuidado com saúde mental.

Outra questão que gostei muito foi a ênfase nos suicídios entre as mulheres, que são duplamente exploradas pela sociedade capitalista e machista, não apenas no local de trabalho, mas dentro de suas próprias casas, onde são vistas como uma mera extensão da propriedade do marido.

Dessa forma, o suicídio não é algo antinatural, mas sim um reflexo de uma sociedade que abandona os seres à miséria, que não lhes dá dignidade de emprego, de moradia, de alimentação, de transporte, de saúde, que os apedreja todos os dias com seus preconceitos, e ainda sim exige que os sujeitos tenham orgulho e amor à uma existência como essa e apontam seus dedos quando isso não é feito. Afinal, é muito mais fácil fazer isso do que questionar e mudar o sistema que colocou o sujeito em tal situação.

Portanto, "esse suicídio, foi um assassinato."
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Luizeduardu 13/03/2024

Bastante interessante
Leitura curta, são algumas reflexões do Marx sobre textos de um arquivista policial francês acerca de suicídios que ocorreram na França no começo de 1800. O texto corre com notas do arquivista misturadas com pensamentos do Marx.
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Avyla 23/02/2024

Crítica da vida privada.
Está é uma obra do Marx composta predominantemente por excertos de um peça publicada por Jacques Peuchet, que era um arquivista da polícia.

Trata-se da análise das causas do suicídio na sociedade burguesa da época. É analisado quatro casos em que isso ocorre, com pessoas de diferentes classes sociais.

Em um dos casos trata-se de uma mulher que se suicidou por causa da família dela que a acusava por ter passado a noite com o seu noivo antes do casamento. No outro caso um mulher comete suicídio por ser maltratada pelo seu marido e não poder sair de casa. Em um outro momento é retratado o suicídio de um homem que estava aposentado da guarda real e não queria ser um "peso" para sua mulher e filha. Por fim, é retratado o suicídio de uma jovem que estava grávida e procurou o auxílio de um médico que se negou a ajuda- lá a realizar um aborto.

É uma obra extremamente impactante e marcante. Constitui uma crítica a sociedade burguesa onde seus males afetam não só os trabalhadores mas também os burgueses, crianças, mulheres, ou seja, todas as pessoas que fazem parte daquela sociedade. É uma crítica a opressão das mulheres na realidade moderna (que se aplica até hoje, na contemporaneidade). É uma crítica a uma sociedade patriarcal onde a mulher tem que se submeter sempre ao homem. É uma crítica a uma sociedade que está doente e cheia de problemas e a forma de resolver isso seria através de uma mudança radical na forma como se dá as relações sociais e as relações com o capital.
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MadameM 23/02/2024

Uau
Esse livro é simplesmente genial de todas as formas. Tudo que foi escrito aqui é extremamente necessário. Todos deveriam ler essa obra um dia, a compreensão acima do pq as pessoas cometem suicídio é muito tocante e faz você realmente refletir.
Esse livro é perfeitamente bom.

"Que tipo de sociedade é esta, em que se encontra a mais profunda solidão no seio de tantos milhões; em que se pode ser tomado por um desejo implacável de matar a si mesmo, sem que ninguém possa prevê-lo?
Tal sociedade não é uma sociedade; ela é, como diz Rousseau, uma selva, habitada por feras selvagens."
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