Resenhas - Deixei ele lá e vim

Luis 25/06/2015

Meu preferido da Elvira Vigna
Esta história é contada por uma personagem que mistura a narrativa com impressões, sentimentos e outros devaneios, como é do estilo da autora. Também de acordo com esse estilo, boa parte da trama fica escondida e só é revelada perto do fim do livro. E este acaba sem esclarecer tudo.

Porém, aqui a autora extrapola e até informações básicas são ocultadas dos leitores. O resultado é uma narrativa repleta de imprecisões, disfarces e mentiras, o que a torna instigante e convida a uma segunda leitura.

É um livro excelente, que impressiona pelo que diz e pelo que deixa no ar.

dansardinha 22/07/2014

Deixe pra lá e leia outra coisa.
Não gostei. Um dos piores livros que já li até hoje.
A personagem principal/narradora da história é chata demais. A forma que o livro é escrita, cheia de analogias, metáforas e teorias existenciais, torna a leitura sofrível. A história em si, começa lá pela página 40, antes disso, só enrolação.
Esperei por um momento em que fosse haver alguma reviravolta, no final até é ensaiada alguma, mas a história toda é tão morosa que nenhuma reviravolta salva.

Victoria.Olzany 13/04/2023

A personagem principal e narradora, sem nome, é bem construída, complexa, confusa. Algumas vezes a narrativa fica meio non-sense, o que é delicioso.
PS: relacionei com "Sobre os ossos dos mortos" (Olga Tocarczuk), senti vibes semelhantes (pela forma com que a narradora se apossa do enredo "enviesando" o olhar do leitor, pela condução do final da obra, e até pelo desfecho).

Mion 17/01/2022

Embora eu prefira o "Nada a dizer",a escrita da autora é um passeio. O jeito da sua escrita é ler um texto que parece ter surgido naturalmente. Alem de ter varios momentos em que se pega uma frase,um paragrafo,um trecho e hei de se parar a leitura para se refletr melhor sobre suas o escrito.

Ler Elvira Vigna tenho descoberto q é passear como seus personagens. So que enquanto eles passeiam por diferentes fundos e cidades,nós leitores passeamos pelas suas palavras