Maus

Maus Art Spiegelman




Resenhas - Maus


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Fabricio.Fracaro 16/04/2024

Maus
Este foi minha primeira HQ, então uma forma nova de leitura, um desafio.
Conheci algumas histórias sobre a segunda guerra, mas este foi o que mais me mostrou dor, mesmo sabendo o destino final do personagem, parece que vai ser impossível ele sair vivo de tudo aquilo, então a dor aqui parece ser palpável, além disto ser o ponto forte do livro ver o relacionamento do filho com o pai me deixa não entendendo muito bem a falta de empatia.
Um livro que valeu muito a leitura
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Cintia 16/04/2024

Excelente
"Maus" é uma obra do quadrinista Art Spiegelman, que narra a história de seu pai, um sobrevivente do Holocausto, durante a Segunda Guerra Mundial. A história é contada de forma única, com os judeus representados como ratos, os nazistas como gatos e outras nacionalidades como outros animais, criando uma metáfora visual poderosa.
É meu primeiro livro cinco estrelas do ano e fiquei muito tocada lendo essa história, confesso que demorei para ler, pois tinha muito que absorver, depois que eu lia eu ficava pensativa, ruminando a história, pois é um livro que aborda muitos temas, bem além do holocausto.
O autor explora o presente e ao voltar ao passado explica o porquê o pai dele tem as atitudes atuais, pois reflete em tudo que ele passou, tudo que ele sofreu. Cada detalhe do sofrimento do Vladek é narrado, não nos é poupado nada, em vários momentos fiquei muito aflita com a narrativa.
A relação dele com o pai é bastante explorada, mostra de forma crua como tudo isso mexe com o autor, por ele não ter tido essa vivência do pai, ele sente que não faz parte daquilo. Também a forma que o Vladek é mostrado para nós, sem filtros, com falas racistas, a mesquinharia, enfim, a coragem do autor de expor tudo de forma nua e crua, me deixou muito impactada e abismada.
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Everton Gonçalves 16/04/2024

Maus é uma história em quadrinhos produzida por Art Spiegelman, que consegue traduzir de maneira excepcional os horrores do nazismo, levando a perceber a necessidade de se refletir sobre o passado e não deixar que ele se repita.
Maus ("rato", em alemão) é a história de Vladek Spiegelman, judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto.
Maus é uma biografia em que o autor se representa no processo de escrita e de descobrimento do passado de seu pai, que é o grande protagonista. É também uma fábula, caracterizada pela antropomorfização dos humanos em animais, que carrega um forte simbolismo. O fato de os judeus serem representados por ratos se relaciona com o fato de eles já terem sido assim comparados pelos próprios nazistas em suas propagandas, e com o caminhar da leitura vamos percebendo outras formas de o autor brincar com este simbolismo marcado pelas diferenças étnicas.
Através da história de seu pai, Art vai mostrando como os próprios judeus não acreditavam desde o início que aquela crise iria chegar onde chegou. Mas à medida que o nazismo vai avançando, é possível perceber a desumanização dentro do plano genocida, que vai transformando os judeus em uma massa disforme a ser dizimada.
Vladek Spielgeman não é uma pessoa fácil. Ele incorpora muitos dos estereótipos judeus, como a avareza e o preconceito, mas a violência de seu passado justifica muitas de suas atitudes. É evidente que a relação entre pai e filho no processo de escrita dos quadrinhos não foi fácil, chegando a mostrar a responsabilidade e a culpa que recai sobre o autor ao escrever uma história que, apesar de próxima, não é sua.
O livro é, ao mesmo tempo, pesado e sensível. A história de Vladek mostra que sobreviver não é vencer, e que o terror de ver seus iguais morrerem e pensar quando será a sua vez marca uma pessoa para sempre. É um retrato de um passado tenebroso que leva a refletir sobre a onda de intolerância que estamos vivendo novamente e para onde isso pode levar.
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Isa 16/04/2024

Leitura fluida
Leitura beeeeem fácil, apesar do tema ser bem trevas. Eu li praticamente no mesmo dia. O legal do livro é que não é só a história da guerra em si. O autor colocou também as vezes q ele ia atrás do pai pra conseguir info, e os dramas que estavam acontecendo DURANTE as entrevistas. Bem legal.
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somelfogeid 15/04/2024

A soma é 18.
Acredito que seja senso comum que o Holocausto foi um dos, se não o maior, evento mais abominante que o ser humano já presenciou. Entretanto, aqueles (eu incluso) que nunca consumiram nenhum conteúdo profundo sobre podem não ter ideia do quão doentio foi esse evento.
Maus, além de ser uma leitura obrigatória, é um retrato do quanto um judeu pode sofrer durante os sangrentos anos do fim dos anos 30 e a década de 40. É uma leitura de causar espantos, com cenas tão bem descritas e desenhadas que você sofre junto com Vladek todos os horrores que ele passou.
Depois de ler, agora tenho melhor consciência do que realmente aconteceu na época e me hostilizo ainda mais contra aqueles que são negacionistas do Holocausto. Não atoa foi a única HQ a ganhar o Prêmio Pulitzer. Novamente, leitura obrigatória.
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Dai 15/04/2024

Brutal
Para além da história pavorosa do holocausto, das incontáveis formas de sofimento experimentados pelo pai, o sobrevivente, o autor (segundo filho) não se furta de tocar temas sensíveis, como por exemplo o fardo que a senilidade parental pode se apresentar para os cuidadores, filhos com uma vida em ritmo e direções diferentes de seus pais idosos. O não corresponder às expectativas. A dificuldade de se comunicar, acolher. Remorsos.

Uma leitura que fica reverberando até muito depois de as páginas se fecharem...
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Hello5ouza 15/04/2024

O livro conta a história de Vladek Spiegelman, um judeu polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada pelo próprio filho Art.
Contada de uma forma muito emocionante e objetiva, através dos pequeninos diálogos em quadrinhos.

"- É muito esquisito tentar reconstruir uma realidade pior do que os meus sonhos mais pavorosos...
Tanta coisa que eu nunca vou conseguir entender, nem visualizar...
É que a realidade é complexa demais para ser contada em quadrinhos, é preciso deixar coisas de fora, simplificar...
- Querido, é só ser sincero
- Está vendo? na vida real, você nunca ia me deixar falar isso tudo sem me interromper!"
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XlilissX 14/04/2024

Maus
Desde que eu descobri a existência desse livro fiquei com MUITA vontade de ler, mas fui deixando um pouco de lado, porque sabia que a escola ia pedir para ler esse ano. Quando vi a professora de português foi uma das primeiras coisas que eu perguntei, mas ela disse que provavelmente não vamos ler para a escola então resolvi ler mesmo assim e me surpreendi muito!
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Thayna.Souza 14/04/2024

Impressionante
Sobre o quadrinho como mídia, não tenho o que dizer além de primoroso. Art mostrou técnica na linguagem e sensibilidade na escolha de estética para representar algo tão cruel.
Sobre a história em si, é impressionante a sensibilidade ao narrar não só um período tenebroso de uma maneira crua, como também ao narrar sua relação familiar e como a guerra gerou um trauma passado pela geração. Não é uma história sobre romantizar aquela família e isso torna tudo ainda mais real. As partes metalinguísticas onde ele fala sobre os dilemas de escrever essa história é, para mim, a cereja do bolo para esse livro ser uma grande obra
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Adriana791 14/04/2024

Maus significa ratos em polonês.

Com esse título, o autor conta a história de seu pai em forma de quadrinhos.

Seu pai nasceu na Polônia e viveu o holocausto, sobrevivendo à Auschwitz.

Ele vai intercalando a história que o pai vai contando, com o que está acontecendo no momento em que vai ouvindo a história.

Nos quadrinhos, os poloneses judeus são retratados como ratos, os poloneses não judeus como porcos, os alemães como gatos, os americanos como cães.

Foi a única história em quadrinhos a receber um Pulitzer.

O livro emociona em várias partes e até tem um toque de humor ao retratar o relacionamento do autor com o pai.

É um livro que vale a pena ter na biblioteca!
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Will 14/04/2024

A difícil história dos pais
Um dos mais difíceis quadrinhos que me propus a ler. Não por ser moroso ou ruim, mas justamente o oposto: por ser tão bom em contar a historia proposta que fica difícil digerir de uma única vez.

Ao se propor a contar a história dos seus pais durante a perseguição do regime nazista na Europa, o autor perpassa por diversas camadas: sua relação com seu pai, agora já bem idoso e com claros reflexos do trauma vivido; a relação do seu pai tanto com sua esposa falecida e sua atual esposa; o autor e sua namorada; e, acredito que acima de tudo, do autor e a sua própria história familiar que quase foi roubada da existência pela guerra.

A forma de retratar as origens étnicas de cada povo na história é excelente, trocando um pouco o ponto de vista que temos de que ratos são sujos e devem ser exterminados para a visão de que eles são os perseguidos pelos gatos, que tem como inimigos os cachorros.

Uma leitura que leva tempo, tanto pelo tamanho da obra quanto porquê você precisa digerir tudo aquilo, mas que vale toda a reflexão proposta e se mostra uma leitura necessária para entender mais de perto dos horrores da guerra e suas consequências a nível pessoal.
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Karen Costa 13/04/2024

Um soco no estômago.
Não tem como ler um livro desse ou simplesmente entender como de fato foi o hol@causto e mesmo assim achar que tudo isso faz parte de uma liberdade de expressão. Só Anne Frank pra ter acreditado na bondade humana...
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Isadora 13/04/2024

Uma forma lúdica de contar sobre o Holocausto
Gostei bastante do livro! Esperava que não fosse tão bom assim, confesso. Por mais que tenhamos MUITAS informações, o livro não chega a ser entediante ou chato.

A história é sobre Artie contando a história de seu pai Vladek na época que Hitler estava no poder, tendo flashbacks do passado e mostrando a conversa de pai e filho no presente.
Gostei de ver a relação deles evoluindo, por mais que eu tenha achado o final bem triste, mas já imaginava... ?

Enfim, recomendaria sim esse livro! Principalmente para quem adora história assim como eu ?
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Dimispba 11/04/2024

Sobrevivente ou prisioneiro?
Esse foi um livro que sai outra pessoa depois de lê-lo, não que todos os livros não façam isso, mas eu sai de Maus com uma nova perspectiva acerca de um assunto extremamente delicado e importante.
Depois de toda a crueldade mais perversa que se pode imaginar, matando milhões de judeus e outras pessoas que não se enquadravam no padrão ariano....é difícil de imaginar se os sobreviventes não se tornaram prisioneiros dessa experiência horrenda no pós-guerra. É possível ver que os traumas afetaram muito o estilo de vida do Vladek e também da Anja, que obviamente sairam profundamente marcados, assim como os outros judeus. Chegou até no Archie, que nasceu no pós-guerra. Ter sobrevivido a isso seria sorte? O sofrimento vai valer? Ou a força pode ser mais que sofrimento e suas consequências.
A conversa do Archie com o psicólogo foi uma das que mais me mudou.
Enfim, foi uma experiência ler esse livro, poder saber detalhes de como era na época e durante os campos de concentração com uma riqueza de detalhes.
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