O império é você

O império é você Javier Moro




Resenhas - O Império é Você


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Erika 24/07/2012

Belíssimo livro!
Confesso que os romances históricos me despertam um duplo sentimento: aversão x atração. O primeiro porque, para os amantes da História, como eu, chega a ser sacrílego criar em cima de fatos reais. O segundo porque é muito tentador imaginar outros desdobramentos para aquilo que estudamos e outros destinos para aquelas personalidades, muitas das quais são interessantíssimas.

Quando soube do lançamento de O Império é Você os dois sentimentos novamente me bateram à porta e me colocaram no velho dilema: ler ou não ler? Como sou uma apaixonada pela vida dos monarcas que reinaram no Brasil e suas famílias, acabei ficando com a primeira opção.

Ao folhear o livro, já tomei um susto, pois são quase 500 páginas preenchidas com letra miúda. Pensei no trabalhão que daria aquela leitura. Mas, ledo engano. Já nas primeiras linhas me deparei com uma narrativa extremamente fluente e agradável. E, para facilitar ainda mais, os capítulos são curtos, o que dá mais ritmo ao texto e gera aquela sensação de que se está lendo rápido.

Quanto ao conteúdo, somente posso tecer elogios. Conforme Javier Moro explica no final de sua obra, os eventos narrados de fato ocorreram. Ele apenas dramatizou cenas e recriou diálogos, a fim de mostrar como tudo teria acontecido de dentro. O autor imaginou o que, diante daqueles acontecimentos já conhecidos, teriam as personagens pensado, falado, sentido. Contudo, posso garantir que a maior parte do livro representa a realidade. Mesmo algumas ações que eu desconhecia verifiquei, depois de pesquisar, serem verdadeiras.

Soube que a obra recebeu severas críticas por essa sua característica. Entretanto, o próprio Javier sempre deixou claro que o livro não é 100% fiel à História e tampouco se propõe a tanto. Por isso, quem ler já está, de antemão, ciente dessa circunstância. Mas, ela não desmerece nem um pouco o livro, que é ótima fonte de entretenimento e conhecimento.

Recomendo!
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Andrea 19/09/2012

Você gosta de história do Brasil e quer conhecer um outro lado, além daquele que aprendemos nas aulas da escola? Então esse livro é uma ótima opção! O livro foi alvo de críticas por historiadores, mas com certeza fará com que você se apaixone um pouquinho mais pela história de nosso país!

Pedro é um jovem como outro qualquer. Gosta de sair com os amigos, beber um monte e fazer besteiras e também não perde tempo quando vê uma mulher bonita - é um baita de um mulherengo. Só que ele não é igual aos outros: é herdeiro do trono de Portugal. Por isso, deve agir de acordo com as regras. Pedro, então, vê-se em uma situação delicada quando é obrigado a abandonar sua amada Noémie, grávida de seu filho, para casar com alguém que ele nem conhecia.

Leopoldina é uma princesa infanta do fabuloso Império Austro-Húngaro. Cresceu na Europa e foi educada de modo a aprender algumas línguas, ter uma cultura ímpar e ser estudiosa e interessada em diversos assuntos - entre eles as ciências. Quando começou a ser bajulada para casar-se com o filho de D. João VI e viajar para o Brasil - uma terra desconhecida que só conhecia por meio dos livros que lia -, não perdeu tempo e aceitou a oferta. Agora a jovem Leopoldina, apaixonada por seu futuro esposo, a quem nem conhecia, vagava rumo ao desconhecido para viver sua jornada e finalmente conhecer a América, lugar tão exótico.

Mesmo não sendo uma pessoa culta, Pedro consegue se dar bem com Leopoldina. E, durante os primeiros tempos de casados, ele não olhou para outra mulher. A admirável austríaca fez com que o príncipe aprendesse muito, conhecesse muitos autores que quase não eram conhecidos no Brasil e, com eles, soubesse que o mundo poderia ser mais liberal. Porém, nem tudo foram flores para Leopoldina - e a estadia dela no Brasil não foi como o imaginado.

Após sua primeira gravidez, a futura rainha percebeu que Pedro não era mais o mesmo. Ele voltara a sair com outras mulheres e almejava maior participação política. E tudo vai conforme seu plano quando, após algumas rebeliões, o príncipe consegue conquistar o povo brasileiro e declarar a independência do Brasil. Tudo isso faz com que a estadia do casal nas terras exóticas se prolongue - e a depressão de Leopoldina fique cada vez pior.

O livro é muito bom. Mesmo sabendo o que vai acontecer, gostamos de ler o que os personagens pensam, como eles agem - e porque o fazem deste modo. É interessante ver a relação da culta Leopoldina com Pedro, e como a princesa vai mudando ao longo de sua estadia no país. As agilidade política do Imperador e suas recaídas em braços de amantes -principalmente quando se trata de Domitila, sua perdição. Realmente aqueles que gostam de história vão se apaixonar!

Leia mais: http://deia-galvao.blogspot.com.br/
Regina 30/12/2013minha estante
Gostei muito do livro.Uma leitura fácil,não da vontade de parar de ler.




Marcelo 30/07/2012

Que venham mais livros como esse. Que venham os filmes também!
Fantástico! Achei melhor do que o livro de Lauretino.
Considero que este tipo de literatura (história e ficção) , sobretudo quando se trata da história do Brasil é algo super importante. É um modo (pop, certamente) de disseminar a história do nosso povo. Que venham mais livros e que venham os bons filmes sobre a história do Brasil! É claro que isso pode e deve ser o primeiro passo para interessar o povo na leitura mais acadêmica, mais historiografica....
ritita 28/08/2017minha estante
Sim, adoro as pesquisas do Javier sobre o que escreve, mas nossos cineastas não estão preparados para filmar um livraço deste porte, certamente iria focar no romance de Demonão e Titila e esquecer a belíssima história do país.




Karine74 12/10/2013

Quando comecei a lê-lo, eu já conhecia o autor, Javier Moro, portanto já estava familiarizada com o estilo dele, que é bem fácil de ler. Admito que não conhecia tão bem a história de Dom Pedro I, apenas o básico que aprendi nas aulas de História do colégio, por isso fiquei interessada nesse livro. E realmente não me arrependi de ler. A história foi bem desenvolvida, o autor obviamente pesquisou bastante, porque depois eu li ambos os livros de Laurentino Gomes, e de fato ambos os livros estavam de acordo um com o outro. É um ótimo livro para quem quer conhecer melhor essa parte da história nacional, e prefere ler histórias romanceadas.

site: http://orquideadepapel.blogspot.com.br/
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Paty.Viegas 05/03/2016

Maravilhoso !!!
Eu adorei este livro. Uma leitura leve, agradável. Te prende do começo ao fim. Se nas escolas ensinassem a história do Brasil desta forma, todos os alunos aprenderiam e se apaixonariam pela nossa história. Além disso, dá destaque a uma figura da nossa história, muitas vezes esquecida: a Imperatriz Leopoldina.
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Rommer 31/03/2017

O Império é você
O príncipe Pedro, aos 18 anos, se apaixonou por uma jovem francesa de origem humilde. Sua mãe, Carlota Joaquina, uma mulher desagradável, de péssimo temperamento (que combinava com a péssima aparência) e orgulho exagerado, ficou contra o romance, e fez de tudo para impedir que o romance continuasse.
Graças a Carlota, o romance não durou, e a jovem deixou o Rio de Janeiro. Alguns anos depois, devido ao árduo trabalho do marquês de Marialva em Viena, Dom João VI conseguiu uma jovem e culta princesa, do berço mais dourado da época, para se casar com seu filho Pedro. A princesa era Leopoldina, arquiduquesa da Áustria, que não foi considera bonita por Marialva, nem tão pouco feia. Tendo sido educada numa das famílias mais poderosas da Europa, era inteligente, culta, mas também era gentil e generosa, ou seja, um modelo de princesa européia. De início, Leopoldina, iludida pelo marquês, acreditava que a corte Portuguesa no Brasil possuía tanto conforto quanto o restante das cortes na Europa, que o Brasil era um paraíso e que seu futuro marido era um exemplo de príncipe. Porém, ao se deparar com a realidade no decorrer dos anos de casamento, lamentou seu triste destino, guardando seus lamentos para si ou dividindo-os com sua família em Viena.
Quando Dom João VI e Carlota Joaquina retornaram com a corte para Portugal, Pedro e Leopoldina permaneceram no Brasil, para desgosto da princesa grávida, onde posteriormente se tornariam Imperador e Imperatriz, e com a ajuda de José Bonifácio, lutaram pela independência brasileira.
A administração de uma jovem nação independente dava muito trabalho, mas não era apenas isso que ocupava a mente do imperador. Pedro sempre teve vários casos com diversas mulheres, porém, na época da independência, ele havia começado um caso que ajudaria a abalar sua credibilidade com os brasileiros. Essa sua notória amante era Domitíla, a marquesa de Santos, com quem ele manteria um romance durante vários anos, expondo Leopoldina a uma série de humilhações, que comprometeriam sua saúde, provocando sua morte prematura aos trinta e poucos anos.
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Leo Rosas 16/07/2017

Primeiro Reinado
O autor consegue nos transportar para o período no qual o Brasil se tornou independente. Ao narrar a história de Pedro I Javier Moro apresenta os fatos que levaram ao famoso grito no Ipiranga. Com uma linguagem fácil e envolvente o século XIX se aproxima do XXI. Um romance histórico contado como se tivesse vivenciado as cenas. Vale a pena ser lido para entender os dias atuais.
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DêlaMartins 16/04/2023

Arrumando estante e encontrando notas sobre leituras antigas que não estavam no skoob... Como meu objetivo é ter todas as minhas notas aqui, resolvi atualizar mais este.

Li em 2018 e gostei, com muitas ressalvas. Trata-se da história fantasiosa de D. Pedro I desde sua chegada ao Brasil até ser obrigado a retornar para Portugal. Embora leve em conta os fatos reais e históricos, a narrativa peca um pouco na figura de D. Pedro I (exagero total, colocando-o como uma pessoa boa, quase fantástica!). De filhinho de papai, irresponsável, ele passa a príncipe regente, casa-se, tem milhões de aventuras e paixões, aparecendo como marido relapso e atento ao mesmo tempo (com relação a Leopoldina). Pai amoroso, impulsivo, justo, mas tirânico.

Para mim, foi bom rever pontos da história do Brasil que eu já havia até me esquecido, além de conhecer outros. A figura de Leopoldina não era clara para mim e o livro me despertou mais interesse por ela do que pelo imperador em si.

Demorei mais de um mês para terminar o livro e isso é bastante raro. Não me pegou, mas fui até o final.
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Luciana Sabbag 04/04/2013

A incrível e fascinante história do Imperador do Brasil
Javier Moro simplesmente "destruiu" ao escrever este livro! O melhor de todos que ele já publicou.
Além de ser emocionante, o livro ensina fatos que não aprendemos em todos os anos de aula de história na escola.
Me apaixonei por Dom Pedro, Leopoldina e até Domitila, a mulher que desgraçou a vida do imperador! Quando o livro acabou, eu só queria uma continuação!
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Flavia 09/07/2016

Fantástico!!!
Parte da história do Brasil contada com um misto de biografia, reportagem e romance, com muitas novidades que não aprendemos na escola, como um imperador extremamente mulherengo. Depois desse livro fiquei muito fã de Leopoldina e muitas lágrimas rolaram pelos péssimos momentos que ela passou.
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Pablo.Kapp 16/09/2018

A história romatizada
Excelente livro de um espanhol sobre história do Brasil. O próprio autor alerta que o livro, na verdade, trata-se de um romance mas que não foge a elementos reais. Perfeito para quem curte um romance mas tem interesse de conhecer um pouco a história do Brasil. O livro foca na vida de Dom Pedro I e os acontecimentos que orbitam a vinda da família real portuguesa ao Brasil em 1808, até a morte do controverso libertador brasileiro em Portugal, em 1834. Tem amor, traição, guerra, esperança, etc. Ou seja, uma verdadeira novela. O que a história, talvez, não deixe ser.
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Gustavo 09/11/2020

Das melhores biografias de Dom Pedro I e sua época
A vida complicada de Dom Pedro I que sendo português deu a independência do Brasil, com muitas dificuldades manteve o pais unido e abriu o passo para que a monarquia ficara ainda por mais de médio seculo no pais. Os episódios do momento histórico vivido por D.P. I fizeram o que é hoje o atual Brasil, uma potencia na America do Sul.
A trama do livro mostra como outras pessoas pare bem e para mau moldearam a vida do Imperador que não foi aceito pelo nacionalistas aos que libertou o pais e também não pelos portugueses que o viam como o usurpador que tirou a colonia mais apreciada de Portugal. d
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