Casa Gucci

Casa Gucci Sara Gay Forden




Resenhas - Casa Gucci


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alexandra 14/01/2022

Razoável
O ponto alto do livro são os dramas da família. Mas em certos pontos a leitura fica com a linha do tempo extremamente confusa e simplesmente passa pra outro capítulo sem qualquer explicação. Além disso, tem grandes detalhes que simplesmente não são interessantes ao leitor e a história, a autora conta a história completa de TODOS ali presentes, sejam principais ou não. No fim, a história é boa mas a leitura é cansativa
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Flora Airbender 13/01/2022

A Gucci ficou maior que os Gucci
O livro é um verdadeiro mergulho na cultura italiana e repleto de detalhes. Tem biografias de absolutamente todas as principais pessoas envolvidas com os Gucci. A pesquisa foi muito bem feita mas a autora deveria ter seguido a ordem cronológica ao invés de ficar indo e voltando no tempo.

Gostei de saber que os Gucci lutaram contra o fascismo, cada um do seu jeito, mas a história da Grimalda me deu ódio. A filha mais velha do patriarca foi banida da empresa pelos irmãos por ser mulher, ficou com uma mixaria de dinheiro e morreu cedo sendo esquecida.

Em meio as brigas familiares e judiciais entre executivos, o assassinato de Maurizio ocupa pouco da história mas é a parte mais interessante. Patrizia a princípio é uma mulher admirável: apoiava o marido tímido a se impor mais, queria que a Gucci fosse regida por pessoas que tivessem uma visão mais jovial da moda e até queria produzir pra marca. Uma pena que ela tenha se "perdido no personagem" e encomendado a morte do marido.

É surpreendente como a Gucci ficou maior que os próprios Gucci e eles perderam a empresa pra outras pessoas após várias contendas familiares e a morte do Maurizio. Adorei descobrir que a Gucci possui ações de várias grifes mais novas como Fendi e Yves Saint Laurent e que sua maior rival é a Louis Vuitton.
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Rafaela.Fernanda 30/12/2021

Casa Gucci
Eu estava muito empolga para começar essa leitura após ter visto e filme porque fiquei muito curiosa para saber mais sobre a história da Gucci, por isso o começo do livro me animou bastante e estava com um ritmo de leitura ótimo, mas logo a história começou a ficar cansativa. A linha do tempo narrada no livro as vezes fica um pouco confusa e isso também me atrapalhou um pouco na hora da leitura.

É um livro rico em detalhes, e talvez seja por isso que depois de um certo tempo a leitura fica bem cansativa (pelo menos eu senti isso), mas faz sentido ter tantos detalhes por se tratar de uma obra não ficcional. Por ser longo e cansativo eu recomendo lê-lo intercalando com outra leitura (foi o que funcionou pra mim)

A parte da investigação do crime foi o que mais me prendeu e eu recomendaria o livro só por conta disso. Por fim acho que fui com expectativa muito alta, mas é um livro bom.
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Karen 17/12/2021

Gossip Gucci
O patriarca fundador da Casa Gucci já mostrava o quão sem caráter era quando, em sua morte, deixa tudo aos seus filhos homens e absolutamente NADA a sua filha mulher ( e seus irmãos nada a deram ou ajudaram, acharam muito OK da parte do pai agir dessa maneira).
Uma história com esse início vai acabar bem? Dificilmente.
Família desprezível, um ninho de inveja, cobiça e avareza.
A leitura é lenta e com muitas minúcias, que ao final irão dar sentido a conclusão de cada um dos familiares.
Uma baixaria em alto estilo.
*** O filme não é NADA perto do que o livro traz.
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spoiler visualizar
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Paty 14/10/2021

Casa Gucci
O livro conta a história da família Gucci que construiu um império no mundo da moda.
A morte de Maurizio e o julgamento de Patrizia é o que dá vida ao livro. Achei massante a parte que detalha tanto as questões financeiras da empresa.
A autora é repetitiva, prolixa e não narra os acontecimentos em ordem cronológica. A história da família Gucci, em meio a tantas guerras e como a empresa deixa de ser familiar e passa por uma troca de controle é bem interessante.
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hércules 14/09/2021

Uma longa história!
Quando peguei em mãos o livro físico, percebi que se tratava de um pequeno calhamaço com a diagramação apertada e sem muitas falas. Primeiramente, a pesquisa feita dor Sara foi muito bem executada, pecando apenas na organização dos fatos que, como já havia lido em resenhas anteriores, não segue uma ordem cronológica, mesmo podendo ser feito. Outro fato que me incomodou bastante foi o detalhamento excessivo das disputas judiciais e questões econômicas envolvendo o nome Gucci. Mesmo não se tratando de um romance e sim de uma obra de não-ficção, muitas dessas partes poderiam ser encurtadas. A parte da morte de Mauricio e a condenação de Patrizia - o carro-chefe do livro - foi bem executada e me fez imaginar as cenas do filme que está por vir. Em suma, a autora é uma grande pesquisadora e entende sobre o assunto que está narrando, porém faltou organização e síntese dos fatos, tornando a leitura cansativa e inacessível para aquelas pessoas que não são muito acostumadas com os assuntos envolvendo o mundo da moda.
Erika 08/01/2022minha estante
Hércules, acabei de ler o livro e tive as mesmas impressões que vc. Realmente a parte referente às disputas jurídicas e negociais ficaram um tanto arrastadas. Quanto à ordem cronológica, notei que a autora optou por dividir o livro em blocos temáticos. Os episódios da vida pessoal dos membros da família ocorriam simultaneamente às questões empresariais, mas, na obra, são narrados separadamente. Por um lado, essa sistemática nos faz ficar mais focados no tema tratado, mas, por outro, realmente gera idas e vindas no tempo.
Lendo a obra percebi que o filme, mesmo sendo longo, jamais teria como retratar toda a história. Para tanto seria necessária uma série, e com MUITAS temporadas rs.




Edson 23/07/2013

Conta a história da família/empresa Gucci. A obra não segue uma ordem cronológica e o leitor se perde e a cada novo personagem a escritora traça um longo perfil de cada um.
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Francine 18/01/2013

História muito boa, mas autora ruim
O que salva esse livro é a história rica e surpreendente da familia Gucci. As tramas, conspirações, traições entre os membros da família são inacreditáveis. O livro também retrata a troca de controle da empresa, quando passa de familiar para uma administração profissional.
Para mim essa é a melhor parte do livro, quando há a reestruturação da marca e da empresa. Entra em cena o talento incontestável de Tom Ford e o forte e inteligente CEO Domenico De Sole. Eles mudaram a cara da moda e do mercado de moda nos anos 90, através do livro podemos sentir um pouco como foi feita essa transição de sucesso.
O livro é um pouco massante no início, a autora é repetitiva, se apega a detalhes desnecessários, e a narração não linear é mal feita, tornando-se confusa e dispersa.
Mas para quem gosta de moda e se interessa pelos negócios de moda, acredito ser um livro muito interessante.
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acidrock 04/02/2011

La vita amara
A história dos italianos da família Gucci parece estar associada a bandeira de seu país de origem. Tal e qual a flâmula transalpina, a trajetória deste clã teve o verde do dinheiro e o vermelho do sangue em sua história, mas a paz associada a cor branca não os agraciou enquanto eles transformavam um modesto negócio familiar em um império da moda e do luxo. A jornalista Sara Gay Forden conta essa saga em detalhes no livro Casa Gucci – Uma história de glamour, cobiça, loucura e morte, que acabei de ler recentemente.

Casa Gucci tem início com o assassinato de Maurizio Gucci. Ele, o último membro da família a controlar a empresa, foi baleado em uma manhã aparentemente normal em março de 1995, perto de seu novo escritório em Milão. A partir deste fato, Sara Gay Forden revive a trajetória dos Gucci, marcada a ferro e fogo por escândalos, controvérsias e brigas de família dignas de novela de Benedito Ruy Barbosa.

Foi o patriarca da família, Guccio Gucci, que deu início ao negócio na década de 1920, em Florença, com uma firma simples, fabricante de produtos em couro. Os áureos dias da Gucci tiveram início quando Aldo, o filho do meio de Guccio, resolveu levar a empresa de um âmbito doméstico a uma esfera global, abrindo filiais na América e reiterando perante o planeta que a moda italiana era não só sinônimo de tradição, como também de qualidade.

Nesse período do glória, Guccio e Aldo elevaram o nome da marca com produtos que tornaram-se ícones quase inexoráveis da moda como um todo. A bolsa com alça de bambu, da década de 1940, é um exemplo, assim como os mocassins com o monograma GG e a bolsa especialmente feita para a ex-primeira dama Jackie Onassis, conhecida como Jackie O., nos anos 1970.

O controle de Aldo na companhia, tempos depois, começou as disputas – primeiro a dele com o irmão Rodolfo, um ex-ator charmoso e pai de Maurizio, e logo com o próprio filho Paolo, que exigia maior controle e possibilidades de crescimento criativo. Quando Rodolfo faleceu no início da década de 1980, Maurizio ganhou direito a metade da Gucci e os embates com Aldo e os primos começaram. A guerra foi pontuada por tréguas de abraços e beijos efusivos e embates que envolviam pendengas judiciais, congelamento de bens e até mesmo bolsas, jogadas da janela das mais chiques lojas Gucci em rompantes de raiva.

A morte de Maurizio, que vendeu a Gucci para investidores logo antes de ser assassinado, virou a página da companhia. A dobradinha Domenico De Sole como CEO da marca e Tom Ford como estilista das coleções deu certo. Porém, seguindo o fluxo de outras empresas de moda, atualmente a Gucci faz parte do inventário da holding francesa PPR, que faturou a companhia após longo embate contra a LVMH.

A narrativa não linear de Casa Gucci por vezes confunde, misturando os aspectos relativos à morte de Maurizio com o nascimento e desenvolvimento da companhia por meio da história. A parte pessoal é de longe a mais interessante e é desenvolvida em caráter quase folhetinesco. O livro, no entanto, perde um pouco de sua força ao se alongar no juridiquês e descrever com minúcias intermináveis os jogos do mundo dos negócios, incluindo compra e venda de ações, nascimento de novas companhias e muitos personagens reais como advogados, sócios, etc.

Em meio ao turbilhão financeiro da Gucci, a escritora Sara Gay Forden descreve a vida em Maurizio e sua vida pessoal, focando-se no casamento deste com Patrizia Reggiani, descrita como uma mulher ambiciosa e controladora. Após um divórcio conturbado, Patrizia lutou pelos direitos que achava que tinha na fortuna dos Gucci, alegando que precisava manter o nome da família e o status financeiro para bem estar das filhas do casal, Alessandra e Allegra.

Os conflitos com o ex-marido tornaram-se mais intensos e uma trama diabólica foi traçada para a destruição dele. Em 1998, três anos após o assassinato de Maurizio, Patrizia, conhecida na imprensa italiana como “A viúva negra”, sua amiga Pina Auriemma, “A bruxa negra”, o atirador Benedetto Ceraulo e o motorista Orazio Cicala foram condenados pelo crime (Patrizia, Pina e Orazio com penas de mais de 20 anos e Benedetto sentenciado a prisão perpétua). Há rumores de que o livro Casa Gucci será adaptado para o cinema em breve, enfocando a relação de Maurizio e Patrizia – Ridley Scott (Blade Runner: o caçador de andróides, Thelma & Louise e Gladiador) estaria na direção e Leonardo DiCaprio e Angelina Jolie interpretariam o casal.
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