Nós matamos o Cão Tinhoso!

Nós matamos o Cão Tinhoso! Luís Bernardo Honwana
Luís Bernardo Honwana
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Resenhas - Nós matamos o cão-tinhoso


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pardabarbie 25/07/2023

Acho que não há palavras pra descrever o peso desse livro, e não é atoa que é um clássico cobrado pela FUVEST. cada conto é de revirar o estômago e só traz ao leitor uma revolta profunda pela colonização portuguesa.
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Sami43 06/03/2021

Com os sete contos (Nós Matamos o Cão Tinhoso!, sobre um garoto e um velho cachorro; Inventário de Imóveis e Jacentes, descrevendo uma casa lotada; Dina, falando de um velho escravo nas plantações e sua filha; A Velhota, um filho agredido, seus irmãos pequenos e sua mãe; Papá, Cobra e Eu, um menino tentando matar uma cobra perto de sua casa; As Mãos dos Pretos, uma criança curiosa sobre melanina e Nhinguitimo, sobre agricultores) e um extra (Rosita, Até Morrer, que relata uma paixão), vamos entendendo fatos cotidianos na realidade difícil dos persinagens: o colonialismo português de Moçambique.
Retratando temas delicados como inocência infantil, armamento, fome e miséria, escravidão, prostituição, violência e o silêncio, de forma não explícita, as críticas fortes são mais percebidas nas entrelinhas e em palavras não escritas.
Algo muito interessante foi o fato de que muitas palavras foram preservadas nos idiomas nativos (tanto o idioma de Moçambique quanto dialetos locais), além de marcas de fala e a "africanização do português europeu", mostrando muito bem a cultura nacional que se deseja representar.
Por tais assuntos abordados, é evidente luta anticolonialista do autor, que chegou a ser preso durante três anos logo após lançar esta obra.
Premiada e informativa, a história é tensa e difícil, apesar de rápida e fluída. Realmente muito bom.
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giovanna65 24/07/2023

Nós matamos o cão tinhoso !!
Um livro curto de contos curtos. Apesar de ter lido por obrigação, já que vou fazer Fuvest, esse livro me surpreendeu positivamente, os contos que eu imaginei que fossem extremamente maçantes são bem legais e fáceis de serem lidos, além de que exploram muito bem a questão de país colonizador x país colonizado, o que me faz pensar que o livro, além de muito interessante, é extremamente importante para o contexto social e cultural da história de moçambique.

O meu favorito com toda certeza foi Nós matamos o cão tinhoso, o primeiro conto.
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Janete75 24/04/2024

Submissão
Contos que contam sobre a violência, o racismo, as injustiças vividas pela população moçambicana no século passado. Mas, também tem contos singelos, amorosos.
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Millalud 20/07/2023

O cão colonizador
Escrito em 1964, mesmo ano em que o autor Luis Bernardo foi preso por sua participação na FRELIMO, o livro conta com 7 contos que dão voz à situação degradante em que Moçambique se encontrava sendo uma colônia portuguesa, e ainda crítica os valores coloniais.
O primeiro conto, que dá título ao livro, é uma clara reflexão sobre o colonizador na visão do colonizado, sendo o cão tinhoso com seus olhos azuis, uma alusão ao homem branco, algo que as pessoas precisavam eliminar - e de fato eliminam. Todos os outros contos, possuem mensagens como essa, Inventário de imóveis e jacentes e Nhinguitimo, criticando a imobilidade social, já Dina, Papá, cobra e Eu e A velhota, a opressão branca.
No geral, é um livro excelente e necessário para o conhecimento da realidade vivida pelos moçambicanos no meio dos conflitos que antecederam a Independência de Moçambique.
Pedro Cosmo 20/07/2023minha estante
?????




Luana 20/07/2023

Ótimo livro
O livro traz o ponto do vista do colonizado,destacando a violência e o preconceito sofrido pelo Neocolonialismo.
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maysa 06/05/2024

1/6 fuvest
Confesso que só li por ser obra obrigatória da fuvest mas a história é muito interessante e me prendeu de um jeito, o modo que o autor escreve na visão das crianças como elas veem a colonização, a escravidão de forma inocente, sem entender de fato a realidade delas, é forte
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Helena.tbo 17/05/2024

Um livro muito forte!
É muito triste como em TODOS os contos o oprimido sofre demasiadamente e no final tudo volta ao normal. Alguns até tentam se revoltar, mas recebem punições e tudo volta a estar como estava.
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Luizaa.02 23/05/2024

O homem sendo o lobo do homem
8/9 pro vestibular (tá acabando)
O livro tenta mostrar, através de uma linguagem literária, o sentimento da população oprimida durante a colonização portuguesa em Moçambique. Isso faz com que o livro tenha uma atmosfera extremamente pesada, ainda mais quando se percebe que nada ali é ficção, mas sim a realidade retratada de outra forma. No começo a leitura é meio difícil, já que o autor mistura o português com as línguas faladas naquela região, mas depois a leitura flui. Gostei, mas não leria de novo, é muito pesado.
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Bea_who 16/09/2024

Nós matamos o cão tinhoso
Coletânea de contos da opressão, através dos 11 contos podemos experiênciar a atmosfera, as condições de vida, a realidade de Moçambique. Os textos todos cheios de metáforas e subtexto precisam de uma leitura atenta e contextualiza com a época em que foram escritos.
Leitura para a fuvest
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Duda 10/04/2023

O livro mais cruel que já li.
Esse livro é difícil de ler, pq a linguagem utilizada é confusa e por mais que alguns contos fossem bons e fáceis de ler, além de atiçar a curiosidade, não posso mentir e dizer que gostei. Algumas partes desse livro são simplesmente intragáveis, houve momentos que eu não acreditava no que estava acontecendo... Contos com narrativas extremamente pesadas e entendo que a colonização pede por esse tipo de história, porque não é algo lindo e fácil de lidar mas mesmo assim não acho que esse livro deveria ter sido escolhido para as leituras obrigatórias da FUVEST.
Tem muitos gatilhos, tanto de abuso sexual, quanto de crueldade, principalmente com animais.

Os contos que mais gostei e quem possibilidade de releitura são: As mãos dos pretos; A velhota; e Papá, Cobra e eu.

Dina é bom, porém muito triste. E o nome do conto que da nome ao livro não vou nem falar nada pq é muito triste e cruel, jamais quero reler.
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Laura.Possebon 29/08/2024

A livro conta uma história cruel sobre a vida do coitado do cão tinhoso, com muitos detalhes mesmo que sejam pesados.

O livro faz a gente refletir sobre o machismo estrutural em nossa sociedade, sobre o que é ser homem, o que é ser "macho", fazendo meninos desde muito novos cometerem atos, muitas vezes criminosos ou imorais, para não serem considerados covardes.
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gi leite 03/05/2023

É curioso pensar como apesar de falarmos o mesmo idioma do Moçambique, possuímos tamanho desconhecimento acerca da história e cultura desse país. Ao ler esse livro, tive a vontade de conhecer mais e mais de todo o passado moçambicano, desde sua civilização e povo inicial até a vida pós a luta pela independência. E um livro escrito por um homem que esteve nessa militância anticolonialista não podia nos dar menos do que um importante panorama sobre a sociedade influenciada pela divisão étnica imposta pelo colonizador e pelas violência praticadas pelos portugueses.
Cada conto possui sua peculiaridade e um narrador mais interessante do que o outro, é interessante ressaltar que diversos contos possuem o ponto de vista das crianças em relação às relações sociais permeadas tanto pela cultura típica moçambicana, quanto pelas injustiças advindas da colonização. Além disso, os cenários parecem quase uma fotografia bem enquadrada onde você sente o vento que vem do sul (o nhinguitimo) ou o cheiro do caril de amendoim.
Esses últimos citados são fundamentais na construção de um livro que exalta a paisagem, alimentação e cultura moçambicana. Fato esse que é ressaltado pelo uso de expressões do ronga (uma das línguas originárias moçambicanas) e pelas gírias típicas da região, afirmando a resistência de uma cultura contra a imposição pura da língua do colonizador. Além disso, é possível ver a influência da colonização na religião em um dos contos onde o homem reza.
E a oração desse homem é curiosa, é uma oração que evoca a esperança do oprimido em meio a uma sociedade marcada pela disparidade social provocada pelo "imperialismo". O livro não deixa de abordar esse tema em todos os textos presentes nele, em cada um vemos uma face das consequências de toda essa desigualdade e colonização. Vemos a separação dos povos e as lutas intensificadas entre eles, o apagamento cultural, os abusos no trabalho, a concentração fundiária na mão dos portugueses/descendentes de portugueses, a imobilidade social e a exclusão daqueles que se adaptaram menos a nova cultura determinada pelo colonizador. Um livro para refletir sobre todas as consequências das imposições feitas pela colonização.
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Lolis 14/05/2023

?
A opressão está presente em todos os contos de maneiras diferentes e interligando os personagens.Triste e profundo em todas as suas entrelinhas...
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