Bando de Pardais

Bando de Pardais Takashi Matsuoka




Resenhas - Bando de Pardais


10 encontrados | exibindo 1 a 10


Ket 26/10/2009

Tenho certeza de que um livro é bom quando ele me faz chorar de emoção. 'Bando de Pardais' conseguiu isso.
Foi o primeiro romance do gênero que li e acabou me levando para diversos outros sobre o tema ou similares. Quando comecei a ler não coloquei fé de que ele me prenderia por muito tempo, mas, bastaram algumas páginas para eu estar tão envolvida na história que devorei o livro em horas.
É lindo. Sensível.Bonito.
Poucos livros conseguem ser bonitos pela pureza da história, ser lindos pela sensibilidade latente que emanam... 'Bando de Pardais' consegue. Terminei o livro chorando e querendo mais, com aquele aperto no peito que sempre sentimos quando nos despedimos de personagens que amamos.
Recomendo mil vezes. Ler e reler.
=)
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Lauren Zauza 28/10/2009minha estante
Fiquei com vontade de ler agora hehe, já vou adicionar nos próximos a serem lidos ;)




Ladyce 31/03/2013

Uma aventura e tanto
É um ótimo livro de aventuras, perfeito para um fim de semana longo e vegetativo. A narrativa é excelente. A história também. É incrível o volume de informações que o autor passa para o leitor sobre o Japão de 1860. Agradabilíssimo. Bate qualquer livro de suspense. E certamente aumentou a minha curiosidade sobre ninjas, sobre o Japão dos senhores feudais e samurais. Ótimo!
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Mi Hummel 15/11/2013

Quando o dom de ver é uma maldição...
" (...) - Porque pode estourar uma guerra a qualquer momento, meu senhor, e os samurais tem de estar preparados.
- Para quê?
- Preparados para matar, meu senhor - disse, inclinando a cabeça.
- Não, Hanako, não é isso. - disse o senhor Kiyori, tornando a surpreendê-la. - Não é preciso muita prática para matar. Observe com atenção.
- Devem estar preparados para morrer, meu senhor.
- Este é o destino de um samurai, Hanako. Não é fácil conviver com esse medo o tempo todo.
- Mas um samurai de verdade não tem medo, não é, meu senhor?
- O destemor não é um símbolo de coragem, e sim de insensatez. Coragem é reconhecer o medo e superá-lo. (...) pagina 216

É óbvio que "Bando de Pardais" não possui o impactante estilo de Musashi. Mas vai na mesma direção.

Confesso que não estava muito empolgada no início, mas com o caminhar da leitura fui me apaixonando.
Um dos traços que mais me chamou a atenção foi a comparação entre as culturas japonesa e norte americana e os choques decorrentes deste encontro.
As personagens também cativam. Todas possuem uma história de vida própria que fluem em direção aos sonhos premonitórios do clã Okumichi. Uma maldição familiar passada de geração em geração.

O que contou pontos positivos foi justamente a leitura do épico Musashi. Que, de antemão, ajudou a entender o complexo significado da batalha de Sekigahara entre os clãs e, claro, a fama de Shigeru, considerado em habilidade tão bom quanto Musashi.

Eu realmente não esperava o final...Pareceu-me muito improvável, embora eu concebesse a possibilidade! E, por isso, adorei.

"Bando de Pardais" relata a vida de Jengi - um daimio do clã Okumichi - às voltas das intrigas de sua corte samuraica e a maldição premonitória que o atormenta. Além disso, trata-se de um período em que as tradições japonesas começam a sofrer um forte abalo com a introdução de costumes bárbaros.
A espada começa a sucumbir diante do poder das armas de fogo.
Neste contexto conhecemos Emily e Stark. As personagens norte americanas que envolvem-se na luta de clãs como peças chaves para manter a vida e soberania de Jengi.
Ainda temos direito à uma bela gueixa com habilidades ninjas e cujo passado é um mistério...

No cômputo geral, o livro é muito bom!
Recomendo para quem aprecia a cultura japonesa e suas nuances!
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Beatriz3345 29/02/2024

Um livro diferente de tudo que você já leu!
Primeiramente, os pontos positivos:
- O livro mescla um período histórico real (a abertura do Japão à cultura europeia/americana) com elementos de ficção, criando um enredo muito inovador e cativante!
- O romance é extremamente bem desenvolvido e regado de reviravoltas e imprevisibilidades;
- Somos apresentados a muitos elementos da história japonesa, tanto cultural quanto socialmente, como as relações interpessoais, relações de poder, relações de sociedade, etc; sendo um livro muito rico nesse sentido;
- Por se passar durante a era dos Samurais, a história é regada de momentos de ação de tirar o fôlego;
- O desenvolvimento de personagens é feita de forma excepcional, em que somos apresentados a vários núcleos diferentes no começo e, aos poucos, trechos do passado de cada um deles são apresentados, formando uma ligação entre todos no final;
Pontos negativos:
- O que mais acabou me incomodando foi o fato de existirem muitas palavras que eu não conhecia ao longo do livro, então sempre precisava estar com o celular ao lado para pesquisar os significados (caso se interesse, eu fiz várias listas nos posts com as palavras e os significados delas kkkkk);
- O livro fica alternando entre passado e presente de forma aleatória e em muitos momentos acabei ficando perdida na linha do tempo;
- Em alguns momentos o livro fica extremamente detalhista em alguns aspectos que, na minha concepção, eram desnecessários, até por eu não entender muito do assunto (teve uma página inteira detalhando as diferentes camadas necessárias para se vestir um kimono, assim como os diferentes tipos de nós e amarras utilizados...);
- Não é bem um ponto negativo, mas até a metade do livro ele é meio parado e acabou me parecendo como uma grande introdução para a história;
No geral, foi uma experiência incrível ler esse livro. Primeiro por ser minha primeira leitura de um autor japonês (achei o tipo de escrita bem diferente do estilo americano ou até do brasileiro), segundo por poder me aprofundar na cultura de um país tão rico e diferente como o Japão, e por último por ter sido um romance e aventura de tirar o fôlego e incríveis de se acompanhar! Recomendo para todos que quiserem experimentar uma leitura bem diferente das aventuras que temos hoje em dia!
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Shaftiel 13/01/2009

A primeira vez em que vi o romance Bando de Pardais na livraria, eu julguei o livro pelo título (sim... joguem as pedras, mas às vezes a gente faz essas burradas imperdoáveis!!). Não me interessei nem um pouco pelo estranho nome Bando de Pardais. Felizmente, algumas semanas depois, uma amiga comprou o livro e me convenceu a ler. Bom, depois disso, tenho que reconhecer que foi um grande erro não ter comprado esse romance assim que o vi.
A história de Takashi Matsuoka é uma das melhores que já li. Ele cria uma trama que acaba nos levando aos conflitos culturais de quando o Japão estava abrindo as portas para o Ocidente. Os personagens principais são um grupo de samurais e um nobre que entra em contato direto com alguns missionários norte-americanos. Takashi usa os conflitos dos personagens e seus pensamentos para descrever perfeitamente a cultura japonesa e mostrar parte dos pensamentos e estranhezas que deveria haver entre grupos tão diferentes. Os personagens são carismáticos e os inimigos nunca parecem o que são, sempre contidos como convém à cultura japonesa. Não como não se apegar e ficar curioso com o que ocorrerá a partir da rede de conspiração formada, com seus assassinato,s lutas entre samurais batalhas que deixam o leitor estupefato. O mais impressionante é que o final é revelado ao longo do livro com as profecias do personagem principal, Genji e, no entanto, não há como não ficar boquiaberto com o que se lê nas últimas páginas, quando a inteligência de um inimigo secreto se revela.
Bando de Pardais é um livro bonito com informações sobre cultura, personagens cativantes e frases fluidas que impedem o leitor de fecha ro livro. É uma recomendação que agora está na minha estante e se tornou um dos meus livros prediletos. Às vezes até fico penando no título, que se refere ao símbolo do nobre Genji, mas esses pardais poderiam muito bem ser os inimigos, os estrangeiros ou qualquer outra coisa. Depende do ponto de vista e da interpretação. É bom lê ro livro pra saber mais.
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Carol Amaro 19/06/2009

Descobri esse livro por acaso num dos meus "passeios" por livrarias em busca de romances históricos. Bando de Pardais me chamou atenção primeiramente pelo nome japonês do autor.
Logo que peguei o livro e li sua sinopse percebi que a estória prometia unir assuntos que adoro: Japão e História.
Como prometido, o romance escrito por Takashi Matsuoka nos leva para um Japão feudal em choque com a "modernização" promovida pela abertura dos portos às nações estrangeiras. Intricadas estórias se desenrolam permeadas pelos conflitos culturais e pela descrição primorosa de detalhes. Adorei!
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Wanderlei 27/03/2009

É incrível o volume de informações que o autor passa para o leitor sobre o Japão de 1860.Um livro envolvente...Acontecimentos imprevisíveis e um final inesperado e aumenta a curiosidade sobre ninjas, sobre o Japão de senhores feudais e samurais.Ótimo!
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Rachel 08/01/2010

Um dos meus preferidos!
Este é um dos meus livros preferidos, principalmente quando de leva em conta que adoro histórias do japão feudal, com seus samurais e códigos de honra!
Este livre representa perfeitamente como eram as coisas naquela época. Além disso, foi o primeiro livro que vi tantos narradores diferentes, de forma que era possível ter o ponto de vista de cada um deles, e assim, era difícil ter um vilão certo.
Meu personagem preferido é o Genji, depois o Stark. Só lendo pra saber do que estou falando!
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Karine74 07/01/2014

Gostei muito do livro, apesar de em alguns trechos da história eu preferisse que acontecesse de forma diferente. Quem gosta de histórias sobre o Japão, principalmente no período do xogunato, vai gostar também. Particularmente, a única coisa que não me convenceu no livro e que se fosse diferente teria ficado melhor foi a descrição de Emily. No livro ela é descrita como uma loira irresistível e cheia de curvas, traumatizada no passado por causa de sua beleza. Ficou muito superficial, estranho mesmo. Simplesmente não me convenceu. Além disso, em alguns momentos ela parece uma jovem ingênua, em outras ela parece uma mulher traumatizada. Acho que, se a personagem fosse mais realista e menos superficial, a história ficaria bem melhor.

site: http://orquideadepapel.blogspot.com.br/
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Hora da Leitura 19/01/2017

Resenha: Bando de Pardais
Olá pessoal! Como estão?
Hoje eu tô aqui pra trazer mais uma resenha para vocês comemorem.
Como se não bastasse eu ter um monte de livro em casa para ler, eu peguei mais um emprestado que foi uma indicação de um amigo e eu me apaixonei. Sério, conheci um pouquinho melhor sobre o Japão e sua cultura, então vem conferir o que eu achei desse livro.

O livro se passa no Japão no século XIX, depois de dois séculos fechados para o mundo exterior, o país é forçado a receber os estrangeiros em suas terras, nesse palco de choque cultural entre o Japão e civilização ocidental, temos o personagem Genji, um aristocrata e Grande Senhor das terras de Akaoka, sua família possui uma maldição de que a cada geração alguém nasceria com o dom da previsão, e nessa geração Genji é o escolhido e ele sonha que sua vida será salva por um estrangeiro no ano novo. A invasão do Ocidente traz consigo Emily Gibson e Matthew Stark, ambos tentando encontrar no Japão uma redenção, liberdade de seus tormentos e uma vingança que é há muito esperada.
Genji recebe Emily e Matthew em seu castelo em Edo, para acolhê-los enquanto eles realizam sua missão de disseminar A Palavra da Verdade, ou seja, a religião católica, no território japonês, porém, sua missão é deixada em segundo plano quando navios estrangeiros começam a atacar os castelos de Edo; buscando manter a si e aos seus hóspedes à salvo da guerra iminente, Genji parte com seus guerreiros e seus hóspedes rumo ao seu refúgio nomeado Bando de Pardais sem esperar uma ordem direta do Xogum. É nesse momento que Kawakami percebe a sua chance de matar seu inimigo sem precisar responder por seus atos depois, afinal, Genji não estava agindo sobre a ordem direta do Xogum. Em meio à um campo de batalha, nós conhecemos melhor cada um dos personagens e sua importância na história, ataques, emboscadas, guerras e sangue muito sangue, acompanha os personagens até o seu destino.

Takashi Matsuoka nos traz um choque cultural que é extremamente interessante, de um lado temos o Japão, acorrentado às suas tradições, e os Estados Unidos, com a tendência de querer implantar sua cultura, e isso fica bem visível em uma questão simples como a forma de guerrear, os americanos com um poder bélico altamente desenvolvido em comparação aos japoneses, estes presos em sua tradição das lutas samurais e da honra de morrer na guerra. Esse choque é bem visível também em outros âmbitos, como as vestes, a noção de beleza, o comportamento, o sexo, e, claro, a religião; esse foi um dos aspectos que mais me encantou no livro, poder conhecer um pouco mais sobre a cultura japonesa e toda a sua excelência foi algo muito bom pra mim.

Para ler a resenha completa, acesse o link do blog ;)
Se quiser deixar um comentário, vai deixar a gente extremamente feliz

site: http://www.horadaleituraa.com.br/2017/01/resenha-bando-de-pardais.html
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