Me Before You

Me Before You Jojo Moyes




Resenhas - Me Before You


37 encontrados | exibindo 31 a 37
1 | 2 | 3


Zé Libonati 14/07/2020

Louisa, minha amiga
História de amor e personagem feminino é um combo que me ganha quase sempre. Louisa me deixa com vontade de sentar com ela, tomar cerveja e rir. Ela é engraçada e com a ajuda de um novo amigo/boy, acaba aplicando mudanças importantes a sua vida. Dizem que o livro faz rir e faz chorar, mas como eu sou coração de pedra, fiquei comovido, mas só ri mesmo.
comentários(0)comente



Ana Maria 21/08/2020

Apaixonada
"Como eu era antes de você", de Jojo Moyes - 9/10?
?
Lido julho/2020?
?
Da série leituras da quarentena que deveriam ter sido lidas há muito tempo! Jojo Moyes é escolha certa pra quem quer um romance envolvente e emocionante e esse está aí pra confirmar mais uma vez a teoria. ?
?
Pra simplificar a sinopse ao máximo: Louisa Clark tem 26 anos e poucas ambições na vida. Um trabalho confortável, uma vida familiar calorosa e um namorado não tao amoroso assim. Quando o café em que trabalha fecha e sua irmã precisa de ajuda, Lou aceita um emprego como cuidadora de Will Traynor, um jovem tetraplégico que, ao contrário dela, tinha grandes expectativas e planos pro futuro. E é a partir desse encontro e choque entre mundos que o romance se desenrola.?
?
Sobre Lou Clark: que personagem incrível! Tão bem construída, cheia de nuances! Amo como Jojo consegue sempre incluir figuras femininas autênticas em seus livros, tira um pouco do ar clichê da história, gera identificação com o leitor (e principalmente com a leitora aqui) e dá um certo tom de "amizade" leitor-personagem. Em uma história com um plot tão complexo, incluir capítulos com foco em outros personagens além de Louisa também dá uma amarrada no enredo, deixa sensação de conhecer bem todo mundo ali.?
?
E já que tem tanto destaque no livro... QUE romance. Impossível não se emocionar e torcer até o último momento por uma reviravolta na decisão de Will.?
?
Pra quem vem por causa do filme e fica com receio de ser mais do mesmo que já viu: JURO que não é (assim como todos os livros adaptados pro cinema). Tantos detalhes que não foram incluídos, tanta complexidade do enredo deixada de lado que o filme até perdeu um pouco do brilho. ?
?
Olha eu aqui me apegando a mais uma série de livros ??
?
comentários(0)comente



Jaquelliny 08/09/2020

Livro que com certeza quero ler de novo futuramente. Me fez pensar em muitas coisas e terminar ele me deixou um vazio
comentários(0)comente



Sofia 14/01/2021

Amei
Eu amo essa mistura de romance e humor, é um livro incrível e uma leitura rápida e divertida de se fazer.
comentários(0)comente



Tâm 26/02/2021

Como eu era antes de você
Um livro de romance que foi um dos piores livros que já li, diante do fato de esperar que um livro venha com algo a mais do que no filme. No entanto, o livro é a descrição a risca do filme, nada além... Não recomendo a leitura, antes assistir o filme já que dá no mesmo, acho mais emocionante...
comentários(0)comente



Renata 03/03/2021

Muito bom!
Amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ??
comentários(0)comente



P. G. S. ZAGO 25/04/2021

Romance inspirador
Este livro aborda o delicado tema do suicídio. Um assunto que precisa ser tratado de forma consciente, clara, empática e desmistificada. O que a autora faz de forma descomplicada e singela, cheia de sensibilidade.

A história se passa em uma pequena cidade da Inglaterra, onde Louisa Clark, a personagem principal, com 26 anos de idade, poucas ambições, e uma personalidade atraente, mas um tanto excêntrica, acaba aceitando um emprego como cuidadora de um jovem tetraplégico.

Will Traynor tem 35 anos de idade e era um empresário de sucesso, com uma vida agitada e aficionado por aventuras, esportes radicais, festas e viagens. Em um acidente trágico, ele acaba perdendo os movimentos do corpo, ficando atrelado a uma cadeira de rodas e necessitando de cuidados para realizar as atividades mais básicas.

Will é mal humorado, rude e sarcástico, e Louisa tenta diversas abordagens diferentes para engrenar em um relacionamento amistoso com ele, mas nada parece funcionar. Quando ela começa a tratar com ironia os comentários de Will e se mostrar menos simpática à sua condição, tratando-o como uma pessoa normal, apesar de sua condição física, os dois finalmente começam a se entrosar.

A forma sincera e despretensiosa como os dois se relacionam traduz uma singeleza à história, que é um tanto pesada, considerando todas as privações e sacrifícios que envolvem a realidade de Will. A relação de amizade sincera e verdadeira entre Will e Louisa é apaixonante.

Ao mesmo tempo, a autora nos transporta para o universo dos cadeirantes, evidenciando todas as dificuldades diárias de locomoção, acesso, estrutura, a falta de consideração e compaixão das pessoas, o preconceito e forma distorcida como as pessoas tratam os cadeirantes em geral.

O livro dá uma reviravolta quando Louisa descobre que seu contrato de trabalho possui duração de apenas seis meses porque Will tem um trato com sua família, que após este período ele irá a uma clínica na Suíça para cometer suicídio assistido.

Ela desiste do emprego, pois sente que não pode fazer parte disso, mas acaba sendo convencida pela apática e fria mãe de Will a permanecer até o final do contrato, movida pelas mudanças significativas que Will vem experimentando desde que começou a conviver com ela.

Louisa nutre uma ideia utópica e sonhadora de fazer com que Will desista de seu plano, mostrando a ele que, apesar de suas limitações, ele ainda é capaz de realizar muitas coisas e que pode viver uma vida plena, mesmo em uma cadeira de rodas.

Ela organiza passeios e viagens divertidos, mas a maioria deles dá errado, considerando a falta de estrutura dos lugares para receber cadeirantes. Mas quando acha que Will vai ficar ainda mais mal humorado, ele a surpreende, entrando em seu jogo e decidindo dar uma chance à ideia dela, mais para fazê-la feliz do que a si mesmo.

A amizade dos dois torna o livro cativante e surpreendente. Os dois estimulam um ao outro e se ajudam a lidar com seus traumas e com suas limitações. Talvez Will ajude mais a Louisa do que o contrário, o que dá a conotação de que Will realmente não é um inválido. Ele possui grande valor e ainda é capaz de realizar muitas coisas importantes.

Esta história faz o viajante questionar suas atitudes diárias e a forma como lida com os imprevistos e com as mazelas do dia-a-dia, bem como faz refletir sobre solidariedade, amizade, respeito, compaixão, e sobre o real significado do amor.

A autora contrapõe a personalidade vivaz e alegre de Louisa à apática e fria personalidade da mãe de Will, que apesar de amá-lo muito e querer ajuda-lo a viver sua vida da melhor maneira possível, não consegue se relacionar com ele de forma empática. Ela não consegue colocar seu julgamento de lado, como Louisa faz, a ponto de estabelecer um diálogo verdadeiro e amoroso com o filho.

Este contraponto é muito interessante do ponto de vista da prevenção ao suicídio, pois uma das abordagens afasta, e a outra aproxima. A autora deixa isso muito claro ao explorar as personalidades das duas personagens e a forma como cada uma impacta o relacionamento com Will.

A frustração de Will e sua dificuldade em aceitar sua nova condição ficam muito claras ao longo do livro, e mesmo diante de todas as possibilidades que Louisa apresenta a ele, inclusive a oportunidade de construir um novo romance com ela, e estabelecer com ela uma nova vida, o que ela está disposta a fazer, ele ainda não consegue afastar seus pensamentos negativos e suas incapacidades.

O final desta história é triste e comovente, e um pouco decepcionante. Apesar de um mero final feliz não ser o ideal para dar completude a esta história, eu ainda me desapontei com a mensagem final de desesperança, ainda que a autora tenha tentado centrar o final em torno da personagem principal, Louisa, e na forma como ela decide encarar toda a sua experiência e enfrentar seus medos e traumas, para enfim recomeçar.

Apesar do final melancólico, acho importante esta leitura, especialmente por abordar um tema delicado de forma tão clara e sensível, mas não com o olhar sobre o resultado final da trama, e sim sobre todas as válidas perspectivas de esperança, compaixão e aceitação que ela traz.

No cômputo geral, esta história faz refletir sobre as diversas formas como podemos encarar os desafios com os quais nos deparamos ao longo da vida. Podemos desistir de lutar, nos entregar à dor e ao sofrimento, e deixar a vida passar por nós sem efetivamente vivê-la, ou podemos nos apropriar daquilo sobre o que temos controle, decidir lutar apesar das limitações e sacrifícios, buscar ajuda naquilo que não conseguimos realizar sozinhos, e apreciar o que de bom a vida tem para nos oferecer.

O livro mostra que não há necessariamente certo e errado. Que ambos os caminhos serão tortuosos, mas que um deles certamente irá trazer muito mais ganhos. Viver é a melhor opção.

Faça as malas e embarque neste romance singelo, repleto de desafios e percalços, e se deixe envolver pelos sentimentos que esta história despertam, além de refletir sobre assuntos deliciados, como suicídio e dificuldade de locomoção, e aproveitar as lindas lições oferecidas por esta trama agridoce, melancólica, sensível, dramática e apaixonante.

Vamos viajar?
comentários(0)comente



37 encontrados | exibindo 31 a 37
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR