Renata 09/10/2021King fala sobre a morteResumindo não gostei.
Li o livro em inglês, foi bem difícil algumas palavras pq é um linguajar da década de 80 pra mais antigo.
Tiveram 3 momentos bem claros da maravilhosa característica machista do king, totalmente desnecessários, comentários desagradáveis sobre o corpo de mulheres passando pela mente do personagem principal que me deram nojo de verdade.
Teve partes que se salvaram, o Jud e a Eileen e a habilidade do king de usar objetos inanimados e a natureza como partes intrínsecas da atmosfera de terror e suspense. Esse livro ficou bem claro essa característica da escrita dele de usar desses artefatos com um místico (que ele nunca explica - emoji de palhaço-) e foram bem usados na segunda parte da história.
A primeira parte foi usada pra explicar o passado e os traumas dos personagens mas não serviu de nada pq não foi bem usado na história como um todo. Mais de metade do livro é desenvolvendo essa parte inicial e simplesmente não tinha necessidade. Foi demorado? foi, mas foi bem escrito e teve partes que eu gostei no geral.
A parte 2 é bem boa, bastante suspense mesmo eu ficando ??? no início pq tinha como base da história o que vi nos trailers da adaptação pro filme e fui enganada na proposta do livro (que ó começa aqui, depois de 50% do livro).
A parte 3 é só a napa do king sendo um velho safado pq tem um frase no meio dessa parte (pagina 548) que explica todo o final antes mesmo dele acontecer e isso é frustrante demais pq ele é previsível demais!!!
Tanta coisa podia ter sido abordada nesse livro com partes que ele só menciona na história, as histórias do Jud sobre a mitologia do local, as descrições do próprio cemitério prometiam tanto!! Isso que dói, saber que tinha potencial mas o king é fera em deixar o coito interrompido no plot real do terror.
depois desse desabafo em forma de review decidi que não tem como eu ler outro calhamaço do king, não é pra mim e parece que a fama dele é formada numa lenda tipo a do Oz