O Quinze

O Quinze Rachel de Queiroz
Shiko




Resenhas - O Quinze


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Cintia 27/07/2024

O quinze
Histórias sobre seca sempre me tocam (de uma forma bem sensível), sou do agreste pernambucano, em 2011 enfrentamos uma grande seca, dentro da "modernidade" atual já foi um desafio gigantesco passar por esse desafio, imagino em uma época em que o livro é retratado. Quem é dessa região sabe, a dor da seca e Raquel soube contar nossa história de uma forma tocante, sou grata por ter o privilégio de ter lido essa obra.
Gratidão Rachel de Queiroz
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luisa1110 26/07/2024

Perfeito
É uma tristeza triste e bem detalhada,cenas que encantam pela narrativa extremamente profunda e sentimental
puro sentimento
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bellavicss 25/07/2024

"? Ora o amor!... Essa história de amor, absoluto e incoerente, é muito difícil de achar... eu, pelo menos nunca o vi... o que vejo, por aí, é um instinto de aproximação muito obscuro e tímido, a que a gente obedece conforme as conveniências... Aliás, não falo por mim... que eu, nem esse instinto... Tenho a certeza de que nasci para viver só..."

Rachel de Queiroz mostrando ser a frente de seu tempo e falando de temas que, até então, não eram muito discutidos
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JAQUEAMOLIVROS0 25/07/2024

Que história triste, e pensar que o que isso acontece e já aconteceu com várias pessoas, queria saber mais sobre o que aconteceu com o Chico Bento e sua família.
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Maycon117 24/07/2024

Que livro!
Mais um clássico da literatura brasileira que leio com tanto prazer! Que história triste, mas verdadeira. Acompanhar esses personagens foi um grande misto de sentimentos, ruins e bons. Conceição, uma personagem à frente do seu tempo.
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Ï (pi) 24/07/2024

O quinze, por Rachel de Queiroz.
Julguei ser parecido demais com Vidas Secas a ponto de ficar repetitivo, então fiquei desanimada para ler. No fim, me surpreendeu. Eu gostei.
Gostei muito da escrita da Rachel - com destaque para as pausas ("*") entre seções, "cenas", diferentes - e, especialmente, do andar paralelo das histórias de Chico Bento e Conceição, com o reencontro adiante.
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Rodrigo.Silva 24/07/2024

É uma novelinha, mas é uma novelinha bem feita. Gostei do ponto de vista meio "de fora", que realmente era o da Rachel de Queiroz. E é impressionante ela ter escrito com 19 anos
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Gessyka.Loyola 24/07/2024

Livro brasileiro, profundamente brasileiro!
Grata surpresa esse clássico.
"O Quinze" nos remete a grande seca em 1915 vivida na infância pela autora. Um livro seco, sofrido, angustiante sobre o sofrimento do sertanejo.
"O quinze" foi lançado antes de "Vidas Secas" e acredito que foi uma boa base para os livros que retratam a secura do sertão.
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mclarita 23/07/2024

O quinze
Li esse livro por intermédio da escola, foi passado pela professora de Português.
O Quinze vai retratar sobre a forte seca ocorrida em 1915, no sertão nordestino. A seca assolou muita gente, muitos animais e muitos de nós - do nordeste - conhecemos duramente essa história. O livro se passa em dois eixos bem divididos, temos: Conceição e Chico Bento. No eixo de Conceição, temos a preparação para que ela e sua avó deixem o Quixadá e partam para Fortaleza, onde Conceição é professora. Além delas, temos a presença de uma superficial indicativa de romance na história, com o primo de Conceição, o Vicente. Aquele sertanejo, vaqueiro, herdeiro e cuidador de tudo pelas redondezas. Muito subjugado pelos olhos dos pais, já que tem um irmão doutor.
O outro eixo, acho que o mais profundo e doloroso, é o de Chico Bento. Ele e sua família saem de Quixadá quando Dona Marrocas - a dona da fazenda onde ele trabalhava - manda soltar o gado, após o dia de São José. Assim, eles possuem o desejo de partir para o norte - nesse tempo está forte a exploração de látex - e acompanhamos a dolorosa partida da família de pés, pois não conseguem pagar as passagens de trem, em busca de algo melhorar. É muito doloroso toda essa trajetória e arrisco dizer que são as partes fundamentais do livro.
Sobre todo o enredo, eu me senti extremamente entorpecida e chocada como a escrita se adequa tão bem aquele cenário. É como se tudo fosse se ressecando ainda mais, ao passar das páginas. Temos tantos elementos que enriquecem e problematizar a obra, como: mulheres revolucionárias, quevra do patriarcado, governo corrupto, miséria e fome, desigualdade social e outros temas emocionantes que mostram a realidade nua e crua do nordeste. Acho que a principal é a fome e miséria, entre todas.
Por fim, o livro é muito bom para entender ainda mais sobre aquele tempo por relatos, formas e maneiras. Sinto que o final pareceu em algum momento, incerto, mas que contemplou tudo que a autora passou no fim. Confesso que desejei que Conceição se desse a ousadia de ter Vicente, mas no fim compreendi que isso iria contra toda a dita da obra.
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Valéria Ribeiro 18/07/2024

Realidade inclemente
O Quinze foi escrito por Rachel de Queiroz quando tive dezenove anos. Causou tanto impacto que Graciliano Ramos, ao ver a foto a escritora no jornal, disse, incrédulo: “Não há ninguém com este nome. É pilhéria. Uma garota assim fazer romance! Deve ser pseudônimo de sujeito barbado.”

O livro descreve o embate entre o homem e a natureza em seu trágico destino durante a terrível seca que se abateu sobre o Ceará em 1915. Rachel tem uma prosa simples e comovente ao relatar a jornada de Chico Bento e sua família que, depois que se verem sem emprego, partem de sua terra em busca de sobreviver de chegar ao Amazonas.

Durante sua retirada, a paisagem que o cerca é cinza, crestada pelo sol, semeada de morte e desolação. A fome, a sede e o desespero minam suas forças. Tiram sua dignidade e o transformam em um homem sem esperança. A par das agruras da natureza, sua viagem é enlutada por suas perdas irreparáveis.

Além dessa jornada, a história que Rachel nos apresenta também o amor entre duas pessoas que não conseguem expressar seus sentimentos e que vivem realidades diferentes: uma moça culta e educada e um jovem fazendeiro curtido pelas intempéries e fortalecido pelo trabalho duro no campo.

Ao acompanhar essas duas narrativas, nos envolvemos em um cenário inclemente e nos vemos diante de um quadro social deplorável, principalmente quando chegamos a um dos campos de concentração. Sim! Campos de concentração foram erguidos no Ceará em 1915 e 1932 para aprisionar os flagelados da seca vindos do interior e evitar que chegassem a Fortaleza.

Não à toa O Quinze constitui um clássico de nossa literatura.
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leticia 17/07/2024

O livro é basicamente a história de uma das maiores secas do nordeste. A leitura é curta e, por ser um livro de época, tem uma linguagem pouco usada nos dias de hoje, mas não atrapalhou muito. A história é muito comovente, complexa e reflexiva. Senti que algumas lacunas não foram devidamente fechadas, por isso a quantidade de estrelas, mas no geral gostei muito na leitura.
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jailsaao 16/07/2024

Cru.
Me deu uma angústia, um amargor no coração, uma falta de fé ou uma tristeza imensurável por pensar que, apesar da ficção, é uma escrita baseada em eventos que aconteceram.

O desespero por não poder avançar, a fome, a falta de tudo vai em contrapartida a enxurrada de sentimentos que o texto transborda. Que vida triste e horripilante.
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Mai 14/07/2024

Muito bom
Muito boa a leitura, gosto do romance não ser o foco principal da história e sim as vivências! Quero muito ler mais livros da autora
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Gabriel1994 13/07/2024

UAU
Engatei a leitura à noite e terminei de ler em poucas horas. Adorei! A linguagem é simples, cheia de regionalismos e nos cativa rapidamente.

A história em si é bem triste, pesada... mas a autora encontrou uma forma bem linda de nos contá-la.
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mariana.dmp 12/07/2024

?Ficou em paz. Não tinha mais que chorar de fome, estrada afora. Não tinha mais alguns anos de miséria a frente da vida, para cair depois no mesmo buraco, a sombra da mesma cruz.?

Já havia lido Raquel de Queiroz e gostado demais da sua escrita, mas não do enredo do livro ?As três Marias?. Já em O quinze, a narrativa é muito interessante e o contexto nos prende. A história se passa durante a grande seca de 1915 no Ceará, e todos os personagens estão interligados, porém, com possibilidades bem distintas para vivenciar esse momento. Raquel descreve a realidade dura dos retirantes da época sem romantizar, e traz um protagonismo feminino com bastante nuances. Gostei bastante da leitura!
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