Lili Machado 29/04/2014O grande número de vilões alimenta a imaginação dos leitores que gostam de tramas inspiradas em conspirações históricas O que você acha de viver 3 vezes mais do que as pessoas normais? Isso traria felicidade? Ou traria mais problemas?
Neste interessante thriller histórico, o escritor Raymond Khoury tenta responder a essas perguntas, oferecendo uma trama que envolve o elixir da vida eterna.
Nápoles, 1750.
No escuro da noite, três homens com espadas entram no palácio de um marquês.
O líder dos intrusos, o príncipe de San Severo, acusa o tal marquês de ser um impostor e exige a confissão de um segredo.
Durante a luta que se segue, o falso marquês escapa, deixando para trás o palácio em chamas e o príncipe enlouquecido e agora obcecado em achar seu antagonista, a qualquer custo.
Baghdad, 2003.
Uma unidade do exército norte-americano que está a procura dos homens de Saddam Husseim, faz uma terrível descoberta: um laboratório escondido, totalmente equipado, onde dezenas de homens, mulheres e crianças, mortos após experiências apavorantes. O cientista misterioso que eles procuram, conhecido como o Hakeem (o médico), escapa levando com ele a verdade sobre seu trabalho no laboratório.
Algumas pistas são deixadas para trás, gravadas na parede de uma das celas da prisão subterrânea: um símbolo circular de uma cobra comendo o próprio rabo – o ouroborus.
Assim começa o novo thriller de Raymond Khoury (resenha de seu primeiro livro, O Último Templário, em breve), que coloca duas mulheres no centro da ação, em busca de uma trilha perigosa de antigos artefatos.
Em idas e vindas do passado para o presente, um bravo herói tenta descobrir a verdade sobre uma conspiração que vários indivíduos matam para proteger.
Quando a professora de arqueologia Evelyn Bishop é seqüestrada, sua filha Mia procura o segredo dos artefatos que estão ligados ao crime. Sua odisséia a leva a vários quadrantes da história e colocam sua vida em risco.
A ação acontece, em sua maior parte, no Iraque, mas também viaja pelo Líbano e pela Itália do século XVIII.
O grande número de personagens inclui muitos vilões que alimentam a imaginação dos leitores que gostam de tramas inspiradas em conspirações históricas.