Maçãs Envenenadas

Maçãs Envenenadas Lily Archer




Resenhas - Maçãs Envenenadas


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Adri 31/12/2012

Sinopse: Todos nós conhecemos as histórias de Cinderela, Branca de Neve e Rapunzel. Mas algum de vocês já ouviu falar de Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller? É claro que não. Ainda não… O que essas três garotas tem em comum com as princesas dos contos de fadas é: todas são enteadas de madrastas horríveis, perversas e cruéis. E nenhuma das garotas do nosso livro vive feliz com essa situação.

As histórias delas começam mais ou menos do mesmo jeito. O famoso escritor Nelson Bingley se apaixona pela gentil e encantadora R. Klausenhook, estrela da Broadway. A enteada, Alice, não acha o ar dissimulado da madrasta assim tão gentil e encantador. O cirurgião cardíaco Rashul Paruchuri se apaixona pela inteligente e desprendida Shanti Shruti, professora de ioga. A enteada, Reena, não acha a obsessão da madrasta por um pinguim de milhares de dólares um gesto de alguém assim como se diz, “desprendida”. O dono de restaurante, Herb Miller, se apaixona pela dedicada e afetuosa Candy Lamb, garçonete. A enteada, Molly, não acha que as opiniões intrometidas da madrasta tenham a real intenção de manter a família unida.
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CooltureNews 07/12/2012

Publicada no www.CooltureNews.com.br
Esse foi mais um livro que comecei a leitura e não parei até chegar ao final, e isso aconteceu em menos de um dia. Uma leitura leve, descontraída, e gostosa para um final de semana monótono, onde você não tem nada para fazer, no meu caso foi em um final de semana muito chuvoso. E ao contrário do nome, podem ter certeza que não se trata de mais uma releitura dos famosos contos de fadas, era exatamente isso que estava esperando e por isso acabei demorando um pouco mais para começar a ler esse livro, uma pontada de arrependimento por ter feito isso.

No livro somos apresentados a três personagens e seus dramas familiares envolvendo suas respectivas madrastas, que digamos, após fisgar seus pais encontraram um jeito de enviá-las à um colégio interno. Alice é filha de um casal de escritores famosos que perdeu a mãe em decorrência de um câncer, Reena possui descendência indiana e seu pai trocou sua mãe por uma professora de Ioga 28 anos mais nova e finalmente temos Molly, uma perfeita nerd que após a separação de seus pais e sua mãe ser internada em um hospício (depressão) consegue uma bolsa no colégio interno, ela é realmente a única das três que está nesta escola por escolha própria e por seus próprios méritos, afinal é uma escola de elite.

O grande toque do livro e da história que nos é contata, é que nada nem ninguém são o que realmente aparenta serem, todos possuem seus problemas pessoais e esqueletos no armário, então não adianta julgar ou tentar ser aquilo que não é, um dia sua verdadeira face irá aparecer. Todas as três garotas veem de um lar disfuncional, e ainda assim demoram a perceber o quanto têm em comum, e isso é o que todos nós acabamos fazendo em algum momento de nossa vida. Quem aqui na época de escola, ou até após esse período, não teve aquela pessoa que jurava odiar e que por acaso do destino em algum momento suas vidas foram colocadas no mesmo caminho e daí surgiu uma amizade? Pois eu já passei por isso e foi justamente esse o ponto que me ligou a esta história.

No decorrer da história, a narrativa varia entre as personagens e assim temos a oportunidade de vivenciar cada ponto de vista, podemos entender o que levou determinada pessoa a agir daquela forma e assim a autora conseguiu suprimir até o nosso desejo de sair criticando suas atitudes. É impossível não se comover com os dramas vivido por essas meninas que justo no momento mais tenso da vida de todos, a adolescência, sem veem refém das escolhas dos adultos e sinceramente, às vezes dá vontade de bater nesses adultos com suas escolhas egoístas.

Esse foi mais um livro que me cativou de forma inesperada, é uma leitura mais do que recomendada a todos, em especial ao publico infanto-juvenil, ou seja, aqueles que estão na mesma fase das personagens, a identificação com elas será muito maior e de forma positiva, pois poderão pegar suas atitudes como exemplo, não será algo nostálgico, como foi para mim.
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Rafa 12/11/2012

Resenha - Maçãs Envenenadas - Lily Archer
Maçãs Envenenadas não se trata de nenhuma releitura de qualquer conto de fadas, até que pela capa alguns podem-se enganar um pouco, o livro aborda a história entrelaçada de 3 meninas: Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller. Elas possuem algo muito em comum, suas madrastas são más.

Vamos conhecer cada uma delas e suas respectivas madrastas:

Alice Bingley-Beckerman (Alice) é uma garota tímida, possessiva e algumas vezes mimada, imagine uma adolescente de 15 anos no alto da puberdade, seu pai Nelson Bingley-Beckerman, um renomado escritor foi tomado apaixonadamente pela R. Klausenhook, uma atriz poderosa da Broadway.

Reena Paruchuri (Reen) para os íntimos é uma garota popular, algumas vezes chata, outras vezes exibida, sua etnia é indiana, tem um irmão chamado Pradeep no qual todas as suas amigas tendem a se apaixonar por ele. Já seu pai, Rashul Paruchuri, um belo cirurgião cardíaco acaba se apaixonando por Shanti Shruti, uma professora de ioga. Reena odeia ioga.

Já Molly Miller (Molly) é uma garota nerd, meio lerda e emotiva, ela adora ler dicionários e livros assim como nós. Seu pai Herb Miller, dono do único restaurante da cidade se apaixona pela garçonete Candy Lamb. Molly tem 3 irmãs, Spencer, sua irmã de sangue e duas do casamento anterior de Candy.

Logo depois quando as mesmas são mandadas ao internato Putnam Mount Mckisney (PMM), por destino descobrem que têm madrastas muito más em comum, em seguida acabam criando o grupo Maçãs Envenenadas com o intuito de tomar controle de suas ações e não deixar mais que suas madrastas venham decidir sobre suas vidas.

Um livro divertidíssimo, a percepção que tive ao ler o livro é que eu estava assistindo tudo de perto, talvez eu até tenha imaginado ser um amigo da popular Renna e seu estilo idiota de ser, ou outras vezes amigo de Molly, confesso que adorei ela, faz meu tipo sabe, nerd.

A escrita é em 1ª pessoa, intercalando as vozes, o que se pode saber é que em cada capítulo mostra quem está no comando citando o nome da personagem como capítulo.

Sei que o intuito do livro é diversão, é fato, mas o que consegui captar pelo livro foi a corroboração de que madrastas são más até o fim da vida de suas enteadas e também que estão em todos os lugares, não há misericórdia, não há sentimento de pena, e as enteadas devem comer da maçã assim como no conto de fadas, aliás, vale lembrar que não existem príncipes encantados em Maçãs Envenenadas, essas garotas suam a camisa, trabalharam pesado para se levantar do furação que suas madrastas deixaram em suas vidas. O que o livro poderia sugerir é que existem também madrastas boas, ou que colocassem uma personagem extra detalhando uma madrasta boa. Assim, pelo menos ninguém ficaria imaginando todas as madrastas do mundo como más.

Em suma, é um livro rapidinho de ler, não me acrescentou em nada, mas achei leve e fofo. Recomendo pra todos que gostam de livros do infanto ao juvenil, ou que gostam de um final com gostinho de quero mais.
Angela Cunha 14/11/2012minha estante
Um livro feito para entreter..e isso não é bom??rs
Sempre procuro intercalar leitura pesada com leitura leve. Acho que ameniza um pouco os sentimentos..rs
Uma história interessante, madrastas...sempre vistas como as bruxas das histórias né? E sim, sempre é possivel encontrar muitas boadrastas por aí. Mas o bom, deve ser as confusões que essas meninas devem enfrentar em seus dia-a-dias.
Beijo


NESSA 22/11/2012minha estante
Oi,sua resenha me deixou curiosa para descobrir o que acontece no final,nossa parece um conto de fadas moderno com algumas peculiaridades: amizade,irmãs,madrasta,vingança...Três amigas que dividem algo em comum: tem madrastas "horríveis, perversas e cruéis".
Cansadas dessa situação resolvem se transformar e daí que vai ficar interessante o livro,diversão garantida com uma leitura leve e bem humorada. Super curiosa para descobrir o que acontece no final.


Talita Vieira 26/11/2012minha estante
Nunca fui fã de madrastas, definitivamente não me dou bem, mas apesar dos pesares, daria uma chance ao livro, gosto de livros infanto-juvenis, são tão agradáveis de ler. Leituras rápidas são bem vindas nos dias atuais. Gosto de livros que intercalam as narrativas. É bom ver o ponto de vista dos outros personagens, apesar de que no livro o problema são as madrastas. Adorei a resenha, e espero ter uma chance de ler o livro.


Sabrina Piano 26/11/2012minha estante
Achei bem interessante a resenha, e confesso que antes de ler a sinopse e a resenha achei que se tratava de uma versão moderna do conto de fadas. A resenha é bem legal e eme deixou com vontade de ler :)


Sabrina Piano 26/11/2012minha estante
Achei bem interessante a resenha, e confesso que antes de ler a sinopse e a resenha achei que se tratava de uma versão moderna do conto de fadas. A resenha é bem legal e eme deixou com vontade de ler :)


Sabrina Piano 26/11/2012minha estante
Achei bem interessante a resenha, e confesso que antes de ler a sinopse e a resenha achei que se tratava de uma versão moderna do conto de fadas. A resenha é bem legal e eme deixou com vontade de ler :)


30/11/2012minha estante


Apesar de não ser uma releitura de contos de fada, só o fato de existir garotas com madrastas más explica o porquê do título né kkk Me animei imediatamente depois de ler a resenha, parece ser bem interessante mesmo ^^ Entrou na minha lista de desejados!

Bjs
@tibiux


Gladys 02/12/2012minha estante
As protagonistas parecem bem interessantes, gostei da trama.

Também que deveria ter uma personagem para tirar esse estigma que toda madrasta é terrível, aff!


Ju 15/12/2012minha estante
Pela capa eu jurava que era uma releitura de Branca de Neve... rs... fiquei pensando aqui se já conheci uma madrasta boa... hehe... infelizmente, não que eu me lembre. Mas você tem razão, colocar uma delas na história ajudaria a melhorar o preconceito.




Mariana Garcia 11/11/2012

Maçãs Envenenadas | O Blog da Mari
Maçãs envenenadas é um livro bom, mas que me passou uma imagem totalmente diferente de sua realidade. Assim que vi a capa e a sinopse do livro, tinha certeza que seria apresentada a uma leitura adolescente, com referencias de contos de fadas e muita maldade protagonizada por Reena, Molly e Alice, contudo estava bem enganada. Não há de fato vinganças e a única referencia aos contos de fadas é o fato das meninas possuírem madrastas malvadas.

Entre elas destaco R. a madrasta de Alice, a mulher é realmente insuportável. De qualquer maneira, acho que esse é o principal objetivo do livro, mostrar como para uma adolescente a separação dos pais e a chegada de uma nova pessoa em suas vidas é uma fase complicada de aceitação e adaptação, algo que muitas vezes pode nem acontecer.

“Nem era tanto a questão de ser madrinhas, mas sim o fato de que R. obviamente me odiava com todas as forças e estava absolutamente feliz em demonstrar de todas as formas possíveis o quanto ela me detestava.” Alice

Continue lendo a resenha aqui http://bit.ly/Sd5ukq
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Vivi 29/10/2012

Olá pessoas! Finalmente terminei de ler Maçãs Envenenadas da Galera Record.

A princípio imaginei que Maçãs Envenenadas fosse mais uma releitura da "Branca de Neve", mas temática do livro foi muito diferente do que havia imaginado.

Alice, Reena e Molly. Três garotas com histórias, realidades e personalidades diferentes, mas com alguns pontos em comum. Seus pais se casaram novamente. Com mulheres intragáveis. E todas foram parar em um colégio interno. Até aí é meio clichê, mas a autora aborda de uma forma tão deliciosamente divertida, que é impossível ( a não ser que como eu, você tenha parado para ler Cidade dos Anjos Caídos) largar a leitura.

Por um capricho do destino, as três acabam se conhecendo na Putnam Mount McKinsey e juntas vão descobrir que não são só as madrastas malvadas que detém o controle de suas vidas, em uma reviravolta mirabolante as três se unem contra inimigas em comum.... e a guerra contra as "má"drastas foi declarada! Salve-se quem puder.

É dessa forma que elas acabam criando as "Maçãs Envenenadas" uma espécie de clube que tem a intenção de não deixar se envenenar pelas maldades sofridas por suas madrastas. A princípio, retomar o poder sobre suas vidas e recuperar a felicidade perdida após os casamentos de seus pais custe o que custar, é seu principal objetivo, mas novos conceitos poderiam mudar os planos dessas meninas? E será que vale tudo para recuperar a tão sonhada normalidade de suas vidas?

Bom, o que dizer sobre um livro que me encantou tanto como Maçãs Envenenadas fez? Mesmo sendo um livro com uma temática mais "Adolescente", a escrita da autora conseguiu me prender, a história flui muito bem e é uma leitura bem levinha. Os capítulos são narrados alternadamente por cada uma das meninas, e foi isso que mais gostei no livro, pois percebemos por aí o quanto a personalidade delas são diferentes, e entendemos melhor o que passa pela cabecinha de cada uma.

Super indicado para quem gosta ou está nessa fase juvenil!

Mas o dia em que parei de pensar, Espera até a mamãe ouvir isso, foi horrível da mesma forma. Primeiro, é você esquecer que sua mãe está morta, depois, é perceber que está se acostumando com o fato de ela estar morta. A segunda sensação é muito pior. Pág 13
E então a bobinha da Molly Miller fez a coisa mais estranha. Abriu os braços. E eu me joguei neles. E chorei compulsivamente, mais do que tinha chorado em muito tempo. Pág 110
– Nós somos as Maçãs Envenenadas! – declarou Reena. – Formamos uma sociedade de enteadas maltratadas! E juntas vamos nos vingar! Pág 200

Bjokas!!!

Resenha: http://emporiodoslivros.blogspot.com.br/2012/10/resenha-macas-envenenadas-lily-archer.html#more
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PCataletra 04/10/2012

Uma ótima surpresa
Ganhei o livro num sorteio de cortesia do Skoob,isso já me deixou muito feliz,mas minha alegria só aumentou a medida que fui lendo o livro,eu tinha acabado de ler a série Os Imortais,e estava um pouco cansada de vampiros imortais e anjos caídos,esse livro era tudo o que eu precisava,uma história leve,divertida e que me prendeu do início ao fim,eu amei o livro,as personagens são divertidas,e a amizade delas é muito verdadeira,eu gostei muito e recomendo.
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naniedias 05/09/2012

Alice é filha de renomados escritores. Perdeu a mãe há dois anos e quando o pai começou a sair com uma famosa atriz, ela achou que seria bacana - afinal de contas, ele precisava ser feliz novamente. Mas quando os dois se casaram, Alice descobriu que aquela mulher era uma madrasta má. E a menina foi mandada para um colégio interno - o Putnam Mount McKinsey.
Reena e seu irmão tinham uma vida maravilhosa com os pais indianos em Los Angeles. Tudo parecia ir super bem, até que ela descobre que os pais iriam se divorciar. A mãe não consegue lidar bem com a separação e vai morar com a irmã, que tentará ajudá-la a superar. O pai se casa com Shanti Shruti, uma professora de ioga que apesar do nome não é indiana, embora ame a cultura. Para não ter que morar com a insuportável nova madrasta (que de boazinha não tem nada), a menina e o irmão decidem ir para um colégio interno - o Putnam Mount McKinsey.
Molly e sua irmã mais nova viviam bem com seus pais na pequena cidade de North Forest. Apesar das brigas constantes, o casal sempre se recomciliava e a menina achava que seria assim para sempre. Mas não foi. Um dia os pais se separam e seu pai se casa com uma garçonete do restaurante em que trabalha (que já é mãe de gêmeas). Ela e a irmã continuam vivendo com a mãe, que parece cada dia mais apática. Até o dia em que a mãe simplesmente não aparece em casa e o pai chega com a notícia de que ela foi internada no hospício perto da cidade. Molly não quer morar com a madrasta malvada, porque Candy parece gostar tanto da irmã da garota quanto odeia Molly. E a salvação vem em um grande envelope branco pelos correios - inacreditavelmente a menina conseguiu uma bolsa de estudos no paraíso: o colégio interno Putnam Mount McKinsey.
Agora as três garotas irão se encontrar no colégio - e irão descobrir algo em comum: as três sofrem com madrastas malvadas. Assim surge o clube Maçãs Envenenadas, que pretende dar um jeito na situação das meninas.

O que eu achei do livro:
Eu me apaixonei pela história das Maçãs Envenenadas. O ritmo de leitura é realmente delicioso, a escrita de Lily Archer é fluida e gostosa de ler; as personagens são encantadoras e o enredo uma graça.
Cada capítulo é contado do ponto de vista de uma das três protagonistas e isso ficou o máximo. Aliás, o único ponto negativo do livro é que apesar das três serem muito diferentes umas das outras, o estilo de narrativa é muito parecido. Há alguma diferenciação, principalmente porque elas enxergam o mundo à sua volta de maneira completamente distinta, mas eu esperava que tal diferenciação fosse um tanto maior, para marcar que são três narradoras. Entretanto, a história é tão gostosa e tão bem contada, que esse é um problema que quase passa despercebido.
A maneira como a autora vai contando a história das três personagens, o ponto de vista de cada uma sobre os acontecimentos - que é sempre diferente - e a forma como elas, enfim, se tornam amigas é muito bacana.
À princípio eu achei que iria encontrar alguma coisa de contos de fadas no livro - não esperem o mesmo. Realmente as madrastas são meio malvadas (ou as meninas, que são responsáveis por contar a história, estariam apenas exagerando?) e as "enteadas" acabam prejudicadas. Mas é só isso - não há elementos mágicos ou nenhuma dessas coisas no texto. A conexão com os contos de fadas fica por conta do nome do clube - que vem mesmo da maçã envenenada que a bruxa malvada dá para Branca de Neve - e pela existência das madrastas.
Uma história bastante agradável que consegue cativar leitores de todas as idades! Com pitadas de adolescência, primeiros amores, enganos, popularidade, problemas de escola, problemas familiares e bom humor, Maçãs Envenenadas é uma excelente pedida.

Nota: 9
Dificuldade de Leitura: 4


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Cachola Literária 03/09/2012

Maças Envenenadas
Muitos contos de fadas já tiveram suas adaptações e certamente, nem todos foram tão felizes. Branca de Neve, por exemplo, tem sido ultimamente uma das princesas mais conhecidas a ter sua história reinventada. Tendo essa percepção acreditei que Maças Envenenadas traçaria o mesmo caminho. Felizmente me enganei. Julgando o livro pela capa, provavelmente o leitor não faça ideia de como essa história seja narrada. Lily Archer foi muito feliz em escrever uma história que foge totalmente dos contos de fadas tradicionais.

O livro conta a história de Alice, Reena e Molly. Três meninas bem diferentes com uma única coisa em comum: a existência terrível de uma madrasta em suas vidas.
Alice Bingley-Beckerman: 15 anos. Rica. Mora em Nova York. Filha do renomado escritor Nelson Bingley. Alice tem como madrasta R. Klausenhook, estrela da Broadway, terrivelmente egocêntrica e fútil.

“R. foi até o outro lado da mesa e colocou a mão cheia de anéis em cima da minha.
_ E você, Alice? _ perguntou. _ Quais são suas paixões?
_ Humm... _ disse. Olhei para papai, pedindo ajuda. Ele deu apenas um sorriso vazio.
_ Você sabe _ disse R. _ Minhas paixões são atuar e comer. E sexo, é claro. Quais são as suas?
Eu quase me engasguei com a boca cheia de ovos cozidos”.
(pág.15)

Renna Paruchuri: 15 anos. Comporta-se como uma mulher de 30. Indiana. Mas, a quem diga pelos seus hábitos ser uma “autêntica” americana. Mora em Los Angeles. Filha do cirurgião cardíaco Rashul Paruchuri. Detesta ioga. Renna seria a adolescente mais feliz do mundo se não fosse o fato de ser enteada de Shanti Shruti. Sua madrasta é 28 anos mais nova que seu pai. Shanti é americana, mas resolveu viver como uma indiana. Imagine uma indiana loira, de olhos azuis e sári rosa Pink. Poderia existir algo mais falso?

“Odeio ioga. Sempre odiei ioga. Fala sério: quem quer ficar parado em pé por dez minutos com uma perna levantada para o ar? Quem quer ficar deitado no chão, enrolado como um pretzel, enquanto uma senhora com calça fuseau de veludo diz pra você “relaxar”?
Garotas branquelas, imagino.”
(pág.29)

Molly Miller: 15 anos. É a nerd do grupo obcecada pelo DOI (Dicionário Oxford de Inglês). Apaixonada por verbetes. Mora na minúscula cidade de North Forrest. Molly tem que suportar sua madrasta oxigenada e extravagante Candy Lamb. Candy é usuária compulsiva de roupas coloridas e muito extravagantes. Por esse motivo, abomina Molly por seu estilo nerd de ser.

“(...) Bem, nunca gostei muito do sistema de ensino de North Forest. Os professores não eram bons (meu professor do sexto ano adorava me dizer que eu era “inteligente demais para o meu próprio bem”) e as pessoas me chamavam de Nerd, Puxa-saco e Dona Cerinha. Ah, e Quatro-olhos. E Dentuça. E Bocão. E Molly Miller, a matadora de filhotinhos (nunca entendi essa. Costumava choramingar e gritar: EU NUNCA MATEI UM FILHOTINHO!, mas por algum motivo isso fazia com que eles rissem mais ainda).
(pág.53)

O que Alice, Renna e Molly têm em comum é o fato de ter que conviver com madrastas tão repugnantes. Suas madrastas a desprezam literalmente, e como diz o ditado: Tudo que é ruim pode piorar, e muito. É no internato da fria Massachusetts que as três se conhecerão. O destino se encarrega de fazer o resto e as meninas criam o grupo As Maças Envenenadas. As meninas terão de aprender a conviver num ambiente frio, assustador e hostil se quiserem retomar suas vidas. Entre pequenos desencontros e muitas descobertas, Alice, Renna e Molly firmam uma aliança que marcará suas vidas para sempre.

O livro é narrado em 1ª pessoa. A cada capítulo é uma personagem que narra à história. O nome de Alice, Renna e Molly ilustram o início de cada capítulo. As personagens possuem personalidades tão diferentes que mesmo que não fossem citados seus nomes no início dos capítulos poderíamos facilmente identificar o narrador. Esse é um dos pontos favoráveis que tornam a narrativa de Lily Archer tão prazerosa.

Maças Envenenadas possui uma diagramação impecável. A capa do livro é linda e representa a delicadeza contida em cada página dessa história. A construção dos personagens é primorosa. Os personagens secundários são bem trabalhados e colaboram para o bom desenvolvimento da história. O livro é uma agradável surpresa. O leitor se diverte com tiradas cômicas e a maneira como cada menina encara suas dificuldades, e certamente, se identificará com alguma das histórias. Particularmente, a que mais me agradou foi Molly com sua determinação e inteligência.

Classificado como literatura infanto-juvenil, o livro nos surpreende com sua narrativa inteligente e madura. A leitura é gostosa e flui naturalmente. E quando nos damos conta, o livro terminou deixando para trás um gostinho de quero mais.

Lily Archer desconstrói a imagem das enteadas frágeis que aceitam e esperam de braços cruzados o que o destino lhes reserva. Alice, Renna e Molly partem para a luta e conduzem um plano que lhes fará retomar a vida que fora deixada para trás graças à interferência de suas madrastas.

Maças Envenenadas é um livro recomendado para todas as idades. O livro é capaz de tocar até o coração das madrastas mais malvadas. Pois, a história nos revela que ninguém é o que parece, pois as aparências enganam. Aceitar as diferenças é o ponto de partida para ser amada ou odiada na eterna disputa entre madrastas e enteadas.
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guicepeda 31/08/2012

"Maçãs Envenenadas" de Lily Archer - Guilherme Cepeda
A principio eu não dava nada pro livro. Pensei “é mais uma história da branca de neve” dado o nome e o conceito da capa. Mas felizmente eu estava enganado, a história se mostrou ser interessante, contando a jornada de 3 meninas unidas por um ponto em comum, suas madrastas más. Uma releitura das princesas da Disney com um toque divertido e sarcástico. Recomendo! Em breve resenha completa no Burn Book.

http://www.burnbook.com.br
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