Rafa 12/11/2012Resenha - Maçãs Envenenadas - Lily ArcherMaçãs Envenenadas não se trata de nenhuma releitura de qualquer conto de fadas, até que pela capa alguns podem-se enganar um pouco, o livro aborda a história entrelaçada de 3 meninas: Alice Bingley-Beckerman, Reena Paruchuri e Molly Miller. Elas possuem algo muito em comum, suas madrastas são más.
Vamos conhecer cada uma delas e suas respectivas madrastas:
Alice Bingley-Beckerman (Alice) é uma garota tímida, possessiva e algumas vezes mimada, imagine uma adolescente de 15 anos no alto da puberdade, seu pai Nelson Bingley-Beckerman, um renomado escritor foi tomado apaixonadamente pela R. Klausenhook, uma atriz poderosa da Broadway.
Reena Paruchuri (Reen) para os íntimos é uma garota popular, algumas vezes chata, outras vezes exibida, sua etnia é indiana, tem um irmão chamado Pradeep no qual todas as suas amigas tendem a se apaixonar por ele. Já seu pai, Rashul Paruchuri, um belo cirurgião cardíaco acaba se apaixonando por Shanti Shruti, uma professora de ioga. Reena odeia ioga.
Já Molly Miller (Molly) é uma garota nerd, meio lerda e emotiva, ela adora ler dicionários e livros assim como nós. Seu pai Herb Miller, dono do único restaurante da cidade se apaixona pela garçonete Candy Lamb. Molly tem 3 irmãs, Spencer, sua irmã de sangue e duas do casamento anterior de Candy.
Logo depois quando as mesmas são mandadas ao internato Putnam Mount Mckisney (PMM), por destino descobrem que têm madrastas muito más em comum, em seguida acabam criando o grupo Maçãs Envenenadas com o intuito de tomar controle de suas ações e não deixar mais que suas madrastas venham decidir sobre suas vidas.
Um livro divertidíssimo, a percepção que tive ao ler o livro é que eu estava assistindo tudo de perto, talvez eu até tenha imaginado ser um amigo da popular Renna e seu estilo idiota de ser, ou outras vezes amigo de Molly, confesso que adorei ela, faz meu tipo sabe, nerd.
A escrita é em 1ª pessoa, intercalando as vozes, o que se pode saber é que em cada capítulo mostra quem está no comando citando o nome da personagem como capítulo.
Sei que o intuito do livro é diversão, é fato, mas o que consegui captar pelo livro foi a corroboração de que madrastas são más até o fim da vida de suas enteadas e também que estão em todos os lugares, não há misericórdia, não há sentimento de pena, e as enteadas devem comer da maçã assim como no conto de fadas, aliás, vale lembrar que não existem príncipes encantados em Maçãs Envenenadas, essas garotas suam a camisa, trabalharam pesado para se levantar do furação que suas madrastas deixaram em suas vidas. O que o livro poderia sugerir é que existem também madrastas boas, ou que colocassem uma personagem extra detalhando uma madrasta boa. Assim, pelo menos ninguém ficaria imaginando todas as madrastas do mundo como más.
Em suma, é um livro rapidinho de ler, não me acrescentou em nada, mas achei leve e fofo. Recomendo pra todos que gostam de livros do infanto ao juvenil, ou que gostam de um final com gostinho de quero mais.