Almoço nu

Almoço nu William Burroughs




Resenhas - Almoço Nu


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Elizandra 20/10/2016

"Quando você olha para a colher e ela está vazia"
Almoço Nu é um livro visceral, cru, pra quem tem estômago. Nessa obra Burroughs descreve os tortuosos caminhos percorridos pelos viciados em drogas "junk". A leitura é fluída, agradável, embora tenha temática tão pesada. A narrativa é feita pelo personagem William Lee, que percorre vários trechos entre Estados Unidos e México, contando suas experiências com vários tipos de drogas, encarnando personagens diversos. A obra de Burroughs faz parte do Movimento Beat, que surgiu em meados da década de 1950, tendo Jack Kerouac - como pai do movimento beat com sua obra On the Road.
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Na Literatura Selvagem 01/10/2015

Almoço Nu, de William Burroughs
Trago para vocês mais um clássico da literatura beat: Almoço Nu, escrito em 1959, de autoria de William Burroughs. Confesso que chega a ser um desafio colocar em palavras as sensações que essa leitura me trouxe... A linguagem não chega a ser difícil, mas seu entendimento, sim... Talvez ele nem seja para entender, mas para sentir...

A obra é uma verdadeira viagem alucinógena pelo mundo dos viciados. Ler Almoço Nu é algo como estar num sanatório, rodeado de loucos conversando com você, e mesmo sem entender ou enxergar uma lógica nas palavras e diálogos, ao mesmo tempo o leitor não consegue abandonar a poltrona e quer ouvir aquele papo surreal sem pressa de findar... É quase uma viagem de ácido ou a alucinação que um pico pode causar [os viciados me perdoem a comparação, caso seja algo que passe longe...]...

Para aqueles que apreciam leituras limpas e românticas, aconselho passar longe desse livro. A narrativa confusa retrata um mundo junkie', repleto de situações que beiram o aterrador, situações que podem causar repugnância nas mentes mais sensíveis. Burroughs não poupa o leitor de trechos escatológicos e degradantes, escritos com uma maestria perturbadora e quase hipnótica...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/09/almoco-nu-de-william-burroughs.html
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Phelipe Guilherme Maciel 09/12/2012

Que o livro fale por si...
"E agora voltemos novamente ao campo de batalha. Um jovem penetra em seu confrade, enquanto outro jovem amputa a parte mais orgulhosa do estremecido desse caralho, sendo beneficiário que o membro visitante se proteja para encher o vácuo que a natureza abomina, e ejacula na Lagoa Negra onde piranhas, impacientes, abocanham a criança não nascida; aliás em vista de certos fatos bem estabelecidos , é pouco provável que nasça."


Será que está escrito isso mesmo? Tento focalizar as palavras mas elas se separam em mosaicos sem sentidos
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Maurino 14/02/2011

A viagem do poeta beat.
Muita atenção, incauto leitor, nem sequer se aproxime deste livro se você for uma pessoa particularmente sensível ou se sofrer de problemas estomacais! Caso contrário, esse "Almoço nu" será a leitura mais indigesta de sua vida. Entretanto, se você tiver a coragem de se aventurar nesse clássico da literatura marginal, dispa-se de toda a sua semântica e da sua sintaxe, pois as representações, que até então o ajudaram, de agora em diante não lhe serão mais de nenhuma serventia. De longe o mais pirado protagonista da tresloucada Geração Beat, William Burroughs (Bill Burroughs para os íntimos), apresenta aqui a sua obra prima - que inspirou o conceito de "corpo sem órgãos drogado", do filósofo francês contemporâneo Gilles Deleuze.Narrando as suas experiências de junky pesado,através de um discurso indireto livre, delirante e intestinal, o autor ao mesmo tempo em que expõe as suas entranhas, deslinda uma das mais lúcidas e brilhantes análises do que ele chama de "lógica da droga". Aviso-o desde já que você não gostará desse livro assim tão facilmente; provavelmente nem passará do primeiro capítulo, mas caso queira se deixar assombrar pela fúria deste poeta beat, leia-o com coragem e humildade, pois ele é, como diria Nietzsche, humano, demasiado humano.
Cassio 09/12/2013minha estante
Maurino, indico o Caos do Acaso (Mauro Nunes) pra você ler.


Emme, o Fernando 03/02/2015minha estante
Obrigado, não vou ler !!!!


Aline 15/04/2016minha estante
Discurso intestinal?! Whataf*ck?


Aline.Rodrigues 17/04/2021minha estante
Não é para mim. Abandonei a leitura.


vicareno 05/01/2022minha estante
Até passei dos primeiros capítulos, mas não é para mim no momento: ando prezando mais do que o costume por um mínimo de coesão na escrita, e Burroughs, nesta obra emblemática, subverte muito.
Retomarei um dia, sem dúvidas!


Claudia.Pinto 13/09/2023minha estante
Quase morri de tédio já no inicio do livro. Insisti mas realmente... não deu. Abandonei.




Lucas Ferreira 27/11/2009

Um junky Joyce?
Burroughs, neste "almoço nu", nos remete às narrativas ao estilo joyciano, mas sobre o mundo do viciado em substâncias sintéticas (e outras como o peiote) e ao homossexualismo como um comportamento dito "desviante". Ao menos, tive a impressão de que o autor não domina tão bem assim esse fluxo de consciência como o autor de Ulisses.



O ponto alto do livro são suas descrições e análises do vício e do viciado, além de suas considerações acerca de todas as drogas que experimentou.



Vale a leitura da introdução e do apêndice, em especial.
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