1974

1974 David Peace




Resenhas - 1974


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Victor_Carozzi 31/05/2013

Livro forte para mentes e pessoas prontas para lê-lo
O livro é em minha opinião ótimo!
Li as outras resenhas abaixo da minha que diziam não compreender o texto, ser sem pé nem cabeça e acabar sem muita explicação.
O livro mostra a realidade, muitas vezes nós não entendemos muitas coisas que nos cercam e irão acontecer fatos que nem sequer o protagonista irá entender por que ele é um reles jornalista. No nosso país também acontecem coisas que não entendemos, mas temos de passar por elas do mesmo modo, não?
É escrita em primeira pessoa, então, eu imagino ser um pouco difícil poder-se explicar toda a história e fatos.
Não é difícil de entender o que acontece em 1974, é como se o personagem sentasse de frente para o leitor e começasse a contar o que ele teve de passar para chegar ao culpado.
O livro não é para pessoas que não curtem a parte visceral e crua de uma escrita, já que Edward Dunford, o protagonista, tem de de fazer coisas que em muitos casos seria abominável para nós. Mas ele precisa achar o culpado e por isso tem de passar por pessoas tão podres quanto o mesmo.
O livro é policial e por isso tem mistérios, não como os do Scobby-Doo. Mistérios pesados, podres e assustadores.
Red Riding é isso, sequências de assassinatos em massa nos anos dos respectivos livros.
David Peace não é sútil e não mede palavras, ele mostra como qualquer outra pessoa(que não é hipócrita ou puritana) que vive em uma área urbana fala.
Quem gosta de um bom livro policial, para adultos com mentalidades de tais, pegue 1974 e se gostar siga para 1977.
Aline 07/06/2013minha estante
Concordo com você, eu amei o livro. Eu sentia amor e raiva pelo Edward ao mesmo tempo. Não achei a escrita complexa, a única coisa que as vezes me confundia, eram os nomes.




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Gildo 13/02/2013

Ritmo, ritmo, ritmo
O estilo de David Peace é IMPRESSIONANTE. Entramos não só na história, mas nas conturbadas linhas de pensamento do protagonista.

O autor tem predileção pela relação entre a imprensa e a polícia em todas as obras que li até agora e descreve com maestria esse clima noir em seus livros. Há uma força extraordinária no texto, que consegue ritmar a leitura.

Nesta primeira obra da série "Red Riding", descobrimos crimes bárbaros contra crianças, a descrição dos detalhes é apavorante. E aí, de fato, começa-se a ter medo do serial killer que será caçado por várias pessoas durante muito tempo em Yorkshire. O livro e as obras subsequentes vão mostrar a busca por esse assassino, que aterrorizou a Inglaterra.

Uma das características de David Peace é nos forçar a reler muitas páginas, voltar alguns capítulos e relembrar de detalhes. Caso contrário, corre-se o risco de perder também os raciocínios dos protagonistas. Mas vale a pena.

A sobreposição de frases revela a maestria de escrita e nos dá pistas sobre como o personagem está se sentindo, com uma descrição não literal, quase subconsciente. Não "lemos" seus pensamentos, mas os deduzimos, pela emoção.
Ivson 04/03/2013minha estante
Gildo, realmente, muitas vezes precisamos reler trechos que ficaram para trás e que nós não demos muita bola para eles e lá na frente vemos que eles vão se encaixando. Ainda não terminei o livro mas estou gostando. Abraço.


Gildo 04/03/2013minha estante
Ivson, E, acredite: se você quiser continuar seguindo a série, vai descobrir que precisa ter memória de elefante porque alguns dos detalhes deste primeiro livro serão importantes para os outros. Boa leitura!


Leandro 16/01/2017minha estante
Estou lendo agora e adorando. O estilo do autor lembra muito o James Ellroy (vide O Quarteto de Los Angeles ou a Trilogia Underworld USA), que é um dos meus autores favoritos! E pensar que só descobri esse autor graças às adaptações que foram feitas para três filmes lançados em 2009: "Em Busca de um Assassino", "Investigação de Risco" e "Crimes e Pecados", todos lançados em DVD no Brasil pela PlayArte.




otxjunior 21/10/2013

1974, David Peace
Cada palavra desse livro foi pensada para causar repulsa ao leitor. A impressão que dá é de que o autor projetou cada cena a fim de apresentar a vida como ela é: suja, injusta, medíocre, desagradável. Também a vida não oferece soluções fáceis para seus mistérios e diferente de um thriller clássico, aqui os criminosos não são facilmente definidos. Todos tem sua parcela de culpa e fazem qualquer coisa por dinheiro. Dito isso, 1974, primeira parte da série Red Riding, não é meu tipo de leitura.
David Peace faz um bom trabalho de pesquisa. A Inglaterra dos anos 70 está bem representada. Alguns trechos do livro são inspirados, principalmente o momento em que um dos personagens é interrogado/torturado por policiais. Mas tudo isso não é suficiente quando não se consegue conectar-se com nenhum dos personagens, ou quando a trama não faz o menor sentido, ou quando toda figura feminina presente no livro serve a nenhum propósito exceto ao papel de vítima brutalizada. O autor tenta ganhar a simpatia do leitor ao fragilizar ao máximo o herói da história, mas isso não funciona quando pouco conhecemos o protagonista e questionamos suas decisões obtusas e conclusões precipitadas no desenrolar da investigação.
A narração é totalmente subjetiva, se atendo aos pensamentos, sonhos, delírios de Edward Dunford, repórter policial no norte da Inglaterra. O que torna tudo ainda mais confuso. A tradução também não ajuda, já que é perceptível o uso de termos e expressões locais e piadas internas. Eu poderia tentar esboçar uma sinopse, mas se nem o autor está muito interessado nos desdobramentos da premissa, não vejo muito sentido em prosseguir essa resenha ou, muito menos, a leitura dos outros volumes da série.
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Lya Lunas 26/08/2016

Bom, mas...
Uma lição para todo leitor/crítico/aluno de Letras: o romance policial é o melhor indicador do contexto de uma época e/ou local. Por que digo isso? Se você considerar que as tramas envolvem um crime aparentemente impossível de desvendar, com herois e anti-herois incomuns tomando o lugar que deveria pertencer às autoridades policiais – ou são policiais agindo por conta -, e que boa parte dos vilões tem ligações com políticos e pessoas influentes na sociedade, bem, você já tem um retrato vívido da “história dos subúrbios” – justamente os habitantes com os quais qualquer leitor consegue se identificar por serem os mais expostos às mudanças da sociedade. Você verá isso com James Ellroy e seus romances que se passam em Los Angeles, com Dennis Lehane e Boston, Stieg Larsson e a Suécia inteira, José Louzeiro e o Brasil inteiro, Agatha Christie em qualquer lugar em que esteja a alta sociedade, etc. Mas por que digo isso agora? Por que é disso que trata “1974”, do autor inglês David Peace.

O romance se passa em Yorkshire, no norte da Inglaterra, onde o desaparecimento e o assassinato de uma pré-adolescente, Clare Kemplay, deixa a população e as autoridades locais em estado de tensão. Considerando que a região não é de escala urbana como as grandes metrópoles, um crime desses acaba causando um impacto muito forte sobre a comunidade, uma vez que o assassino pode ser muito bem conhecido por todos. É nesse momento que entra Edward Dunford, repórter do jornal local.

Notando que as autoridades policias estão perdidas em relação ao caso e que mesmo os jornalistas não conseguem avançar com a história, Dunford, recém promovido, vê nesse caso uma chance de crescer ainda mais dentro do jornal, podendo desbancar até Jack Whitehead, o principal repórter policial da região, conhecido por ser próximo das autoridades. Para atingir seu objetivo, Edward resolve ir a fundo no caso, consultando a “ralé” da sociedade, sendo direto com as testemunhas e policiais envolvidos no caso, e mesmo tendo um relacionamento com a mãe de uma outra criança desaparecida… E é aí que a coisa começa a complicar.

Enquanto todos estão perdidos no que concerne ao caso da morte da menina Kemplay, Dunford descobre outros casos parecidos em locais próximos – indícios de quem um serial killer estaria agindo na região. Em momentos assim, nossa lógica diria: “por que não mostrar isso para as autoridades?” O problema é que a lógica de Dunford é parecida com a nossa, e é aí que o romance toma uma direção que nos deixa zonzos.

Contado em primeira pessoa, “1974” é um romance que procura reproduzir a percepção de um jornalista investigativo dentro de um caso considerado “simples”, mas que toma vulto conforme o repórter vai mergulhando nele. Em certos momentos, Dunford perde a noção de realidade e não consegue diferenciar os fatos das hipóteses. Para ele, isso é muito ruim porque ele acaba de mexer num vespeiro. Todos à sua volta tem interesses escusos, e ninguém parece querer mexer um dedo para descobrir o que realmente aconteceu com as demais meninas desaparecidas.

Quando disse acima no primeiro parágrafo que o romance policial é “o melhor indicador de contexto”, é porque, infelizmente, somos expostos à corrupção das autoridades policiais e governamentais não só da região, como de todo o país. Para um repórter novato, ambicioso e em ascensão, esse é o pior tipo de coisa que poderia acontecer. Peace faz com que percebamos isso por meio dos devaneios da protagonista, que de tão exposto ao caso por decisão própria fica perdido em alucinações. No trecho acima, temos um exemplo de escrita telegráfica que lembra Hemingway ou mesmo Ellroy, um indicativo de que há muito mais acontecendo do que vemos na superfície do romance.

Através do olhar cínico de Dunford, um cara impossível de despertar simpatia em alguém, somos expostos à verdadeira história daquele período, onde vemos o descaso para com as classes baixas, a queda vagarosa do Partido Trabalhista, a xenofobia em ação e a escalada de um capitalismo mais violento. Trata-se de uma trama documental, em que praticamente não há herois nem a Justiça pode ser feita. “Sendo” Dunford, estamos de mãos atadas e nada podemos fazer.

Essa mistura de texto telegráfico, trama documental e narrativa em primeira pessoa pode causar confusão para alguns leitores que não estejam tão acostumados com o estilo. Para quem leu Chandler e Ellroy, o romance é uma ótima pedida. Este alerta serve para explicar a questão por trás de “1974”: não se trata de um romance fácil nem de um policial convencional. Se você perde um detalhe, perde tudo. E o pior: há momentos em que podemos ficar perdidos pelo fluxo de consciência do narrador – uma decisão proposital do autor, visto que ele procura ser o mais mimético possível ao reproduzir as ideias de alguém envolvido numa cena de crime.

O ponto fraco, infelizmente, deve-se à tradução publicada pela Benvirá, pois há momentos em que percebemos que algo passou batido em termos de contextualização – aqueles que já tem um maior conhecimento de língua inglesa perceberão isso. O texto original contém trocadilhos no meio do texto, que infelizmente o tradutor/revisor não notou. Pra quem não acha nada de mais nisso, pode ler sem problemas.
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Carolcktd 26/10/2016

Péssimo
Meu Deus, que livro chato. Não me empolgou nenhum pouco, pelo contrário. Não aguentei ler todo. Ele é confuso e arrastado, os diálogos as vezes ficam difíceis de entender e as cenas parecem que se iniciam antes da cena anterior ter fim. Algumas conversas são muito exageradas, como se fosse um escritor iniciante dando vida ao personagem. Realmente não gostei e não recomendo.
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Juliane 17/10/2020

A estória do livro é interessante, mas o personagem principal é muito chato.
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Carla.Zuqueti 22/11/2012

Leitura dificil
A história teria tudo para ser muito interessante, mas o livro é extremamente confuso. A forma de narrativa é muito complexa, não há um "narrador" que explica os fatos. São diálogos e pensamentos do protagonista, o jornalista Edward Dunford, e muitas vezes não dá para entender o que ele quer dizer.
Fiquei muito perdida nos pensamentos do personagem, não é possível entender muitas analogias que ele faz ou como chega às conclusões. De repente, depois de um diálogo sem pé nem cabeça, ele descobre tudo, vai para os lugares corretos e você pensa: como ele chegou a essa conclusão?
Acredito que o autor não soube conduzir muito bem o enredo, costurar as histórias. Alguns acontecimentos ficam sem explicação, ao final do livro, você se pergunta: porque ele colocou esse trecho? Não teve utilidade alguma no contexto da narrativa. Fora que o personagem apanha, é pego, é solto e nada é esclarecido. Muitas pontas soltas, muita subjetividade, falta uma conclusão. Enfim não recomendo.
Provavelmente um dia vou ler 1977, uma espécie de continuação, pois tenho compulsão por séries, mas não recomendo a leitura.

Carolcktd 26/10/2016minha estante
Concordo plenamente. Não tô conseguindo terminar o livro de tão chato que tô achando. As vezes não dá pra entender os diálogos, é tudo confuso e arrastado.




Claudia Cordeiro 23/11/2013

Aprendi a tomar cuidado com o que na contra-capa elogiam como sendo "diálogos cortantes" (rsssss, quando dizem "linguagem poética", já sei e caio fora do livro....)
Não gostei da escrita do autor. Terminei o livro com leitura dinâmica. Achei apelativo, e os personagens não foram bem construídos.
Uma vantagem: não pretendo ler os outros da série! :))))
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JUNIM 19/03/2015

ENTRE "NÓS"
A leitura da obra de Peace é vigorosa e voraz ao mesmo tempo, você literalmente é engolido por uma trama complexa e explícita, em que os algozes se interpoem e misturam-se. Tem-se a impressão constante que de existe uma esperança, mas nessa leitura você está num labirinto de realidade, onde doses de fantasia e pesadelo ficam perto demais. Muitos contrastes são expostos e o protagonista é altamente imperfeito... Não existe redenção entre "nós"... Leia é uma experiência!
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June 27/11/2015

1974 red riding
Li quase até o meio. Achei confusa a narrativa. É pornográfica desnecessariamente. Odiei.
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André Vedder 25/01/2017

Policial para adultos
1974 é um dos melhores livros policiais que já li, muito pelo fato de o autor conseguir fazer com que eu me sentisse o jornalista Dunford em pessoa, entrando na mente do personagem. Com seus devaneios e diálogos cortantes, a escrita de David Peace é algo novo e diferente, e talvez por isso há muita gente que não goste.
Ele não dá ao leitor tudo mastigado e explicado, por isso, tem que se ter muita atenção a tudo que se passa na trama, principalmente nomes, que são muitos que aparecem no decorrer da história. No mais é um livro que me prendeu do início ao fim, e por isso já vou correndo ler a continuação.
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Carlos.Santos 18/07/2017

BEM VINDO AO NORTE DA INGLATERRA
David Peace é o discípulo de James Ellroy oriundo da terra da Rainha. Anteriormente, havia lido dele o ótimo Tóquio Ano Zero (uma espécie de Nora Inu - filme do Kurosawa - para maiores) noir passado no Japão pós guerra.

1974 eu tinha lido em 2012, logo após o citado Tóquio Ano Zero, porém, na época, os outros livros do Quarteto de Yorkshire ainda não haviam saído no Brasil. Agora, em posse dos quatro calhamaços, resolvi reler o romance para poder entrar novamente no clima e para relembrar as passagens já esquecidas.

1974 trata do assassinato de uma criança em Yorkshire, no norte da Inglaterra, e a repercussão do mesmo junto a força policial e imprensa. Aliás, o protagonista e narrador da trama é Edward Dunford, jornalista do Yorkshire Post, que obstinadamente entra numa investigação pessoal em busca de respostas.

A escrita de Peace é ágil e vertiginosa. Assim como Ellroy, ele usa os diálogos para conduzir a trama sem perder tempo narrando o ambiente e coisas do tipo. Seu protagonista é ambíguo. Dunford mergulha de cabeça nos crimes de Yorkshire e usa métodos nada ortodoxos para descobrir a verdade. Por trás do assassinato, há muita coisa nebulosa que pode envolver gente poderosa da cidade. É a velha batalha do Davi (homem comum/jornalista) e Golias (poderosos/sistema) tão comum a literatura policial noir, principalmente nos livros de Raymond Chandler. Vale dizer que Peace fez com Yorkshire o que Chandler e Ellroy fez com Los Angeles. No entanto, Yorkshire não tem o glamour da capital do cinema e das celebridades. É um local frio, pobre, feio. Ainda mais no ano de 1974, numa era de desemprego desenfreado, violência e pessimismo na Inglaterra.

A jornada de Edward Dunford é uma verdadeira descida ao inferno onde o protagonista passará, em pouco mais de uma semana, por diversas provações físicas e psicológicas muito bem narradas por Peace nesse ótimo início de série. Terminado 1974 agora é partir para 1977, sua continuação.

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Nubia.Azevedo 26/08/2018

"Deixe-me ser burra, ser intelectual dói"
Se por um lado, tudo que é muito mastigado subjuga a inteligência, por outro, tudo o que excede em subjetividade subverte a paciência. Me senti submetida a 448 páginas de piada interna. Não vou falar mal da obra, pois seria muita pretensão minha dar algum veredito negativo, só porque não fui capaz de apreciar a sutileza de uma inteligência refinada do autor, que pressupõe a minha capacidade de imensa memória, compreensão e concentração para gravar nomes de lugares, pessoas e fazer as conexões necessárias do início ao fim da história, sem ter a sensação de que, para além da minha jornada extenuante de trabalho, também a obra quis me roubar a sua parcela de preciosas sinapses, não sem alguma exaustão. Assim sendo, fico com a máxima de Aline Dorel e deixo o julgamento do livro a quem dispõe de paciência e vontade de pensar MUITO, e de estar MUITO ATENTO a cada personagem, rua, lugar, frase de efeito, cena de sexo, pancadaria, brainstorming e tudojuntoemisturado que se passaram diante dos meus olhos míopes durante toda a narrativa. Deixe-me ser burra, ser intelectual dói. Aceito spoilers. Não entendi a do shopping. (ops, isso era spoiler?)

Peço permissão para tentar descrever mais um pouco do meu "não gostei" através desse camarada do link abaixo. E saindo de fininho, para não me tornar, eu mesma, a dona da piada interna..




site: https://youtu.be/4OI9Z-zCfwI
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LeandroPinheiro 21/04/2020

Tem uma leitura confusa, parecendo que o autor se perde nos pensamentos e não tem uma organização objetiva das ideias.
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