O Fantasma

O Fantasma Robert Harris




Resenhas - O Fantasma


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Natalia 13/05/2014

O Fantasma - Por Robert Harris
O livro “O Fantasma” de Robert Harris é contado por um ghost-writer que é contratado para ajudar a terminar a auto-biografia de um ex-primeiro ministro britânico, Adam Lang, pois quem a estava escrevendo, um assistente de Lang, é encontrado morto deixando assim o livro pela metade.

Assim que o ghost-writer começa a trabalhar no livro uma bomba vem à imprensa, Adam Lang é acusado de crimes de guerra, e aí começa a história.

Ao longo do livro pode-se ver que o ghost-writer começa a se arrepender de ter aceito o emprego, que apesar de muito lucrativo o leva a um inferno, pois o passado do ex-primeiro ministro é muito tenebroso, diferente daquele que todos imaginam.

Aos poucos Harris vai revelando os segredos na história, o que faz ela ficar cada vez mais envolvente até chegar a um final surpreendente.

Um fato interessante é que na orelha do livro está escrito que qualquer semelhança entre Adam Lang e Tony Blair não é mera coincidência. Esse é um dos paralelos que o autor de “O Fantasma” faz com nossa realidade, que também fala de temas como terrorismo e relações políticas entre EUA e Inglaterra.

É um livro bem interessante, com novas descobertas o tempo todo e que também deu origem ao filme “O Escritor Fantasma” de Roman Polanski. Recomendo a todos


site: http://nataliasantos.wordpress.com/2014/05/13/8o-livro-do-ano-o-fantasma/
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sonia 02/10/2013

falsidade por toda parte
Bem, pagar a um escritor para escrever por você e levar o crédito, além de falsidade, é sinal de incompetência assumida. Mas é isto o que os políticos são, em minha opinião: incompetentes assumidos, ricos que compram a própria imagem, e loucos porque passam a acreditar nela.
Neste romance, o escritor comprado começa a descobrir inconsistências na biografia que lhe é contada, e que não são do conhecimento do próprio narrador.
A história por trás da história é bem urdida, sem chegar a ser original nem impactante.
E os personagens não são tão interessantes a ponto de cativar o leitor, parecem marionetes criados para representar no palco.
Considero o livro fraco.
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Arsenio Meira 27/02/2013

Arrependido de ter negligenciado por tanto tempo esse romance de primeira linha.

Harris traduz com maestria a relação do narrador com sua profissão. Fazendo jus ao epíteto de ghost-writer, o nome dele não é mencionado em momento algum. É apenas o narrador (ao menos pra mim.)

Na trama, as palavras usadas como peças de xadrez, vão muito além da invisibilidade profissional do narrador e do título do livro.

O romance tece um ambiente que nos seduz, talvez em função da fluidez imprimida ao texto, antes de os segredos serem descobertos e revelados pelo narrador.

A incapacidade de se de prever os movimentos das personagens também é manejada com sutileza por Harris. É algo recôndito, cuja revelação é precisa, ou seja, fica-se com a sensação de que o leitor apenas saberá o desfecho no momento exato. Esse timing é perfeito.

Não há qualquer concessão para nós, leitores. Difícil apontarmos previamente o vilão da história. Esse fator - a forma como foi gerado - é vital para a excelência da obra, posto que impõe impacto, e dos bons.
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