Berenice

Berenice Edgar Allan Poe




Resenhas - Berenice


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Josiastds 17/12/2023

Quase que acreditei
No começo achei que a Berenice seria a narradora e eu estava gostando, até saber que era o primo dela que iria narrar, a obsessão dele no final é uma loucura e ele nos engana, mas espere muito desse conto, o Edgar Allan Poe só mudou o final e o plot é a mesma fórmula da Eleonora e da Ligeia. Se fosse ela narrando e eles não fossem primos e tivesse mais diálogos seria foda mas...
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Nick 09/09/2021

Estando convencido, não busco convencer
Narrado após a perda de sua amada Berenice, Egeu relembra como uma doença fatal se apossou de sua esposa e a transformou em algo que mal reconhecia, e que depois a matou. Morbidamente profundo, sentimentalista e macabro. Não há nada mais marcante que os contos do Poe, recomendo demais!
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Karolaine 20/03/2021

aaaaaaaa
Incrível como Poe gosta de mexer com a gente, e eu amo isso. Amo perturbar-me com o desenvolver e, principalmente, com o final de seus contos.
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Mari 24/05/2020

Um ótimo conto!
Um dos melhores contos que já li.
Esses final me causou arrepios.
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emclara 15/01/2024

"...todos os seus dentes eram ideias"
? //

O conto é bom e seu final também é, mesmo sendo previsível. A história chama atenção por possuir aquele charme que só encontramos nos contos de Allan Poe. Entretanto, o narrador é bem desinteressante.

A personagem que dá título ao conto não possui muitos detalhes, o narrador apenas a apresenta como sua prima e a descreve brevemente. No início, acreditei que a história seria narrada por ela, o que, felizmente, acabou não sendo, visto que iria tirar todo o brilho de horror e violência. Só que, ao meu ver, o autor pecou muito ao escrever um narrador personagem tão cansativo como esse. Para mim, teria sido muito mais instigante se a história fosse narrada, por exemplo, pelo criado que aparece no final da obra.

Comparado aos outros contos do autor, esse é bem fraco.
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Eduarda 14/11/2020

Resenha | Berenice - Edgar Allan Poe
Sinopse: Egeu se apaixona por sua prima Berenice, que sofre com uma enfermidade desconhecida. O homem tende a se fascinar com objetos e logo desenvolve uma obsessão com dentes, a única parte saudável do corpo de Berenice.

Denso, obscuro e simples. Assim podemos definir esta obra de Poe. Repleto de elementos que invocam a dualidade, a comparação — entre a vida e a morte, o antes e depois —, Edgar Allan Poe escreve um conto magnífico em que as poucas páginas fixam-se em nossa mente.

Egeu é um firme adepto da meditação. Passa horas a fio refletindo sobre os objetos e permite que sua mente vagueie por memórias. De fato, o homem acostumou-se a tornar o mundo real como algo secundário e seus pensamentos o mundo primário.

"As realidades do mundo me afetavam como visões, e somente como visões, enquanto que as loucas idéias da terra dos sonhos tornavam-se, por sua vez, não o estofo de minha existência cotidiana, na realidade, a minha absoluta e única existência.”

Só esse fator nos faz questionar se Egeu é um narrador confiável. Toda a adoração com que ele descreve a aparência anterior de sua prima — e a descrição hórrida dos dias atuais —, levanta suspeitas quanto a veracidade dos acontecimentos. Ainda mais quando descobrimos o desfecho da história.

Fascinado pela escuridão, e com as lamúrias pelo pedido de casamento ‘antecipado’, é fácil contestar se o protagonista realmente ama a mulher pelo que é ou pela casca de quem se tornou.

"E agora.. . agora eu estremecia na sua presença e empalidecia ao vê-la aproximar-se; contudo, lamentando amargamente sua deplorável decadência, lembrei-me de
que ela me havia amado muito tempo, e, num momento fatal, falei-lhe em casamento”


Ele a ama pelo que costumava ser? Pelo que agora é? Por pena? Por compaixão? Ele sequer a ama?

Berenice é um conto que nos faz refletir sobre até onde somos capazes de ir quando se trata de preservar nossas lembranças.

site: https://codigonerd42.com/criticas/resenha-conto-berenice-edgar-allan-poe/
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mandaah03 11/08/2024

Esse conto chega a ser até um pouco previsível ao final, e não foi uma leitura em que me deixou instigada a ler.
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Jujuba 06/06/2020

É meu primeiro contato com o Poe. Apesar da minha dificuldade com a escrita rebuscada, não estragou com a experiência, vale a leitura. E o final é muito bom!
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Larissa3225 18/11/2022

Fui trouxa
Muito muito bom! Tava na minha cara o que estava acontecendo e ainda assim me surpreendi!! Mais um conto do Poe que me agradou demais.
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Pietra Galutty 13/10/2015

O mistério de Berenice
"Desgraça é variada. O infortúnio da terra é multiforme. Estendendo-se pelo vasto horizonte, como o arco-íris, suas cores são como as deste, variadas, distintas e, contudo, intimamente misturadas. Estendendo-se pelo vasto horizonte, como o arco-íris! Como é que, da beleza, derivei eu um exemplo de feiura? Da aliança da paz, um símile de tristeza? Mas é que, assim como na ética o mal é uma consequência do bem, igualmente, na realidade, da alegria nasce a tristeza. Ou a lembrança da felicidade passada é a angústia de hoje, ou as agonias que existem agora têm sua origem nos êxtases que podiam ter existido".
Assim dá-se o início do conto "Berenice", publicado por Edgar Allan Poe em 1835. O conto é narrado por Egeu, que transporta o leitor ao tempo de sua infância, para contar os seus infortúnios. A confusão de tempo entre passado e presente é característica do estilo literário de Allan Poe e, por esse motivo, os contos parecem ser de natureza onírica, fruto dos sonhos e devaneios de um narrador-personagem.
O desenrolar da trama traz a descrição da figura de Berenice, prima de Egeu, e como os dois possuíam vidas distintas. Berenice era vivaz, feliz e alegre, enquanto Egeu era taciturno e passara a vida enclausurado com os livros da biblioteca. Egeu relata a beleza e a alegria de viver de Berenice. No entanto, em sua fase adulta, Berenice é acometida por uma grave doença, que Egeu descreve ter sintomas de epilepsia e catalepsia (distúrbio que simula a morte). Berenice perde sua beleza e sua figura torna-se mórbida, no entanto, mesmo com sua palidez e apatia, Egeu, que desenvolve uma obsessão patológica, fica obcecado pelos dentes de Berenice, os quais acredita ser o único traço de vida que ela ainda possui.
A figura de Berenice pálida, doente e infeliz causa uma terrível tristeza a Egeu que ainda se lembra da prima de outrora. Movido por sua angústia, Egeu resolve ficar noivo de Berenice, que aparentemente não tem mais muito tempo de vida.
O choque entre a monomania de Egeu, que possui transtornos psicológicos graves, e a nova figura de Berenice, traz o suspense e o horror ao conto, surpreendendo o leitor de todas as formas possíveis – característica das grandes obras de Edgar Allan Poe. Assim, tratando-se de um conto curto, é com certeza uma ótima forma de conhecer o estilo literário do autor e surpreender-se com esta nebulosa narrativa.
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Naza 09/06/2020

UM olhar mais profundo
Eu li este livro duas vezes, e voltaria a ler de novo. Este é um dos contos que mais faz sentido no olhar tanto psicológico quanto da psicanálise. Quando você se a profunda a cada detalhe e traduzindo cada palavra escrita que o narrador faz questão de colocar, você percebe que não são simples palavras, ou seja, elas não estão ali por acaso. No final do conto, cada palavra escrita faz todo sentido social, ao que se refere ao estado de espírito do narrador. Este é um dos pontos que mais me chamou atenção porque vai além de simples terror gótico.
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Bruno B. 09/06/2020

Berenice
Não dá pra confiar no narrador, Berenice coitada era a paixão que seu primo tanto sufocava, Berenice e tudo que ele mais queria pra sua vida, ou até mesmo ter a vida dela.
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I. de Rohan @izabelderohan 13/06/2020

Rei
O estilo gótico romântico brilha nesse suspense típico de Poe com seus narradores desconfiáveis.

O narrador não confiável com sua história com sua prima, que ele diz não ser apaixonado, mas percebemos rapidamente que não é verdade. Ao contrário do narrador, Berenice é alegre, até que uma doença recai sobre ela, assim como recai sobre ele. A doença dela a deixa semi morta, a dele faz com que ele se reclua para reflexões estúpidas intermináveis. Um dia Berenice aparece em seu escritório e sorri para ele com seus dentes perfeitos e seu corpo semi morto. Isso causa uma reflexão interminável no narrador e essa faz com que ele tome ações.

Se você gosta de mistérios, suspense e horror, esse conto é necessário para ler outras histórias do tipo. Poe é o supremo rei do gênero e o grande inventor de vários imagens e mensagens que vemos, apesar de ser uma pessoa bem parecida com o nosso narrador.
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