Pimentas

Pimentas Rubem Alves




Resenhas - Pimentas


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Isa 19/05/2020

O outro lado que nunca imaginei!
O que mais gostei nesse livro, além da sua escrita leve e acessível, são as histórias aleatórias que nos fazem hilariamente refletir em algo que nunca havíamos pensado antes.
A cada fim de um conto, eu permaneci pensativa.
Realmente são idéias incendiárias, que abrem sua mente para diferentes visões de aspectos simples e até rotineiros.
Outro ponto legal, são as referências e indicações que o autor está sempre sugerindo em sua obra. Um grande incentivo a leitura constante e ao reconhecimento de seus colegas da área.
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Dani 08/11/2017

Pimentas
Em Pimentas fui apresentada a Rubem Alves, agora digo: quanto prazer em conhecê-lo.

Rubem me presenteou com a sua doçura, com a beleza da vida através dos seus olhos. Me brindou com histórias lindas, como a do flautista Marcelo, que encheu meu coração de inspiração. Obrigada por me apresentar Marcelo, Rubem. Nessa crônica, eu larguei todos os livros que estava lendo junto com o seu, pois logo percebi que esse livro merecia ser lido sozinho, naquele momento você levou meu coração.

Rubem permitiu que eu lesse seus pensamentos, seus medos, suas alegrias, e, ao mesmo tempo que levou o meu, me doou o seu coração.

Não foi simplesmente uma leitura de um virar de páginas, foi como se Rubem estivesse ali, lendo pra mim, lendo comigo. Nunca havia sentido tanto carinho lendo um livro. Acho que é isso, suas páginas são repletas de cuidado.

Também me mostrou os seus autores preferidos, com seus trechos preferidos, que passaram a ser um pouco os meus também.

Me definiu se definindo, realmente somos bordados, Rubem: "Temos um lado direito que mostramos para todo mundo, e um lado do avesso, que escondemos.".

Me despeço de você com uma certa melancolia, mas feliz por tê-lo encontrado nesse mundo dos livros, essa beleza da vida ninguém apaga.

Rubem, mais uma vez, obrigada.

O trecho mais lindo que vocês vão ler hoje:

"Se você está triste, no fundo do abismo e tudo está dando errado, precisando de alguém que o ajude - feche os olhos e pense em mim. Logo logo estarei ao seu lado para iluminar a noite escura. Basta que você chame meu nome... Você sabe que virei correndo pra ver você de novo. Inverno, primavera, verão, outono, basta chamar que eu estarei ao seu lado. Você tem um amigo..."
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Amora 29/09/2017

Delicioso
Rubem Alves com Deus contos é tão incrível , fazendo nossos olhos decorar cada palavra com uma certa fome mais também uma apreciação, um dos contos interessantes que me chamou muita a atenção foi sobre Abel e Caim, a qual pelos olhos de Rubem Deus escolheu a gastronomia de Abel e não de Caim porquê Deus é carnívoro, é Abel lhe fez um belo de um churrasco e Caim fez uma salada colorida que não chamou a atenção de Deus..e tantos outros contos fascinantes!
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Lanzellotti 17/09/2014

"No tempo de semear, aprender; No tempo de colher, ensinar; No tempo do inverno, gozar...". Rubem Alves mesmo no seu período de gozo ensinando, sempre de uma forma delicada, todas as coisas importantes da vida, entre elas: religião, política, cotidiano, amor, amizade, racismo, poesia e como sempre indicações preciosas de literatura. Mais um livro imprescindível.
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Ana 11/01/2014

Trata-se de uma compilação de crônicas sobre ideias e pessoas, sobre pensamentos que incendeiam a mente e que levam a outras ideias. Daí o título do livro, conforme explica o autor: “Pimentas são frutinhas coloridas que têm poder para provocar incêndios na boca. Pois há ideias que se assemelham às pimentas: elas podem provocar incêndios nos pensamentos. (…) Mas, para se provocar um incêndio, não é preciso fogo. Basta uma única brasa. Um único pensamento-pimenta…”. Dividido em 74 pequenos contos, reflexões que brotaram na mente sempre criativa do autor, o livro encanta por sua proximidade com a vida cotidiana de pessoas comuns. “Pois qual é o dono de cachorro que nunca olhou para os olhos de seu cãozinho e se perguntou: ‘O que será que ele pensa de mim?’”, indaga Rubem em Sobre gatos. E com a sua tônica espirituosa, prossegue: “Alguém disse que preferia os gatos aos cachorros porque não há gatos policiais”. Religião (histórias sobre São Judas, São Jorge e até sobre o diabo), animais domésticos, noções de etiqueta, comida, gramática, literatura, poesia (o autor é um grande admirador de Fernando Pessoa, Pablo Neruda, Adélia Prato e Manoel de Barros, só para citar quatro grandes poetas), saúde e doença, velhice, sexo, homens e mulheres, ciência, fé e morte. Nada escapa à mente de Rubem Alves, um observador arguto da vida e de seus pequenos momentos, possivelmente insignificantes para um olhar menos atento. Os sabores de suas pimentas estão exatamente nas pequenas e espirituosas reflexões cotidianas: “A privada é o lugar onde estamos sós e ninguém tem o direito de nos incomodar. Lugar de refúgio, santuário de solidão. Quando a gente está na privada, não tem de se comportar direito, não tem de prestar atenção ao que os outros estão dizendo. É um lugar de liberdade e honestidade.” (em Sobre a função cultural das privadas). “Eram seis da manhã. Minha filha me acordou. Ela tinha três anos. Fez-me então a pergunta que eu nunca imaginara: ‘Papai, quando você morrer você vai sentir saudades?’. Emudeci. Não sabia o que dizer. Ela entendeu e veio em meu socorro: ‘Não chore que eu vou te abraçar…’. Ela, menina de três anos, sabia que a morte é onde mora a saudade porque lá a gente fica longe dessa terra tão boa…” (em Dona Clara) “Ao ouvir uma música que me comove por sua beleza, eu me reencontro com a mesma beleza que estava adormecida dentro de mim. (…) Eu me reencontro com a minha própria beleza. Por isso a música me traz felicidade…” (em Minha música)

Pimentas - Para provocar um incêndio, não é preciso fogo - Rubem Alves
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DIÓGENES ARAÚJO 19/07/2013

Rubem Alves se superando como sempre
Difícil imaginar um livro mal escrito de Rubem Alves.
Como sempre uma lição de vida e de literatura.
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KatiaMaba 18/12/2012

Você conhece às reações provocadas pelo ato da antropofagia literária?
Bom dia,

Recomendo a leitura da obra do mineiro Rubem Alves “Pimentas – Para provocar um incêndio não é preciso fogo”, mas, com a seguinte pergunta: Você conhece às reações provocadas pelo ato da antropofagia literária?

A obra acima mencionada apresenta aos leitores diversas crônicas lançando um olhar diferente sobre detalhes da vida. (gatos; função das privadas; saúde mental; brinde; árvore; orgasmos nasais; morte; velhice; diabo; pássaros; máquina do tempo; crioulinha, etc..).

Algumas crônicas são fruto de um humor inteligente; irônicas; tristes constatações; celebração a perfeição da natureza; espanto e outras que apenas proporcionaram ao autor um ligeiro lisonjeio.

É possível absorver, sorver, mastigar, refletir, deglutir cada mensagem do autor e o sorriso ou momentos de reflexão são experiências inevitáveis, caso contrário, antropofagia literária não faz parte do seu cardápio.


Excelente terça-feira (18/12/12) para você,
Kátia Regina Maba
http://www.skoob.com.br/estante/livros/todos/17521
katiareginamaba@blogspot.com
Blumenau (SC).
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Tereza 07/12/2012

Delícia de livro. O autor discorre com humor, lucidez e às vezes com certa melancolia sobre diversos temas. Me flagrei gargalhando algumas vezes durante a leitura, noutras intrigada, curiosa. Recomendo muitíssimo.
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