Ramom 28/02/2012
Uma narrativa enfadonha com descrição simplista dos personagens. Tenta trazer uma discussão ética à postura de um jornalista mas não o faz de fato, deixando vago o motivo pelo o qual o livro foi realmente escrito.
Permeada por jargões e por questionamentos retóricos, a leitura se torna demasiadamente previsível.
No prefácio, Ana Maria Machado alega que o autor, a princípio, tinha intenção de escrever sua história profissional fazendo uso dos fatos em si, descrevendo de forma realista o que passou nos anos que esteve fora do país. Acredito que não ter feito isso foi seu principal erro. Recriar um acontecimento, principalmente ficcionalmente, não é para aquele que o vivenciou, mas pra quem sabe contar estórias.
Recomendado para inciantes no estudo de Jornalismo a fim de se ambientarem com alguns termos técnicos da profissão do telejornalista, tal como com a rotina de um correspondente internacional, e só.