Pagando por Sexo

Pagando por Sexo Robert Crumb
Chester Brown




Resenhas - Pagando por sexo


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otis.correa 14/10/2024

Comprei esse ?on a dare? e que revelação ele se tornou. Tanto a ser desvendado junto com o personagem, que coloca em cheque muitos dos nossos tabus e preconceitos e desejos não revelados. Saiu melhor que a encomenda.
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Gu 14/06/2024

Refiz minha resenha depois de refletir mais sobre o assunto
A prostituição nada mais é do que as sequelas de um estado deficiente.

A maioria dos casos de pessoas se prostituindo são casos de pessoas pobres, ou que foram vítimas sexuais quando mais novas ou que não viram outra forma de se sustentarem que não fosse a prostituição. Nos dois casos, o estado é totalmente responsável.

A maioria das mulheres descritas por Chester não pertenciam aquele país, ou seja, como imigrantes precisavam sobreviver. A prostituição anda de mãos dadas com a pobreza e a falta de cuidado pelas autoridades. Chester estava errado ao dizer que as mulheres gostam de ter essa profissão, tenho certeza de que se fosse dada a elas oportunidades de saírem dessa, elas sairiam.

Chester decide fechar os olhos para essas questões pq ele tinha suas próprias questões a serem resolvidas e pra ele isso era o mais importante. Talvez, como diria Mutatelli, Chester provavelmente precisou negociar com os seus demônios.

O debate precisa ser feito e Chester contribui de certa forma com ele.
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JoAo366 04/03/2024

As figuras são legais
O desenho é legal, mas tem nada especial. Diagramação padrão, mas torna a leitura fluída. No entanto, é bem desinteressante os diálogos e as ideias. Fica entre o medíocre e a chatice. Mas é louvável o tanto que ele esforça pra colocar sua opção de prática sexual em um ponto moral superior.
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Heitor 28/11/2023

IDEIA LEGAL, RESULTADO MEH
Peguei esse quadrinho sem saber absolutamente nada sobre ele ou o autor, apenas o título me chamou atenção e a temática promissora.
A história é verídica sobre as experiências do autor com prostitutas no final do milênio até 2012 no Canadá, isso importa para termos uma noção da regularização dessa prática la.
No geral, a história é bacana e mostra uma vivência muito interessante, tendo alguns breves momentos onde é possível debates sobre a regularização do trabalho da prostituição e ideias de amor romântico.
Agora o lado negativo eu sinto que o autor tem uma visão "positiva demais" do assunto, levando em conta que é uma vivência mais antiga e não levando em consideração nosso contexto do Brasil, ele fala como se todas as prostitutas gostassem do que fazem e não considera uma realidade sócio-econômica que atravessa esse debate, por mais que seus apontantamentos sobre questõea burocráticas da profissão sejam validos, acho que é um pouco romantizado, como hoje em dia vemos a romantização de vender conteúdo erótico online.
Além disso durante a história o autor se mostra muito inflexível com suas ideias, por mais que sejam apresentados outros pontos, ele raramente muda de opinião.
Um outro ponto é que não achei o quadrinho bonito, a arte do autor é única e expressa bem seu jeito direto e frio de ver as coisas, mas meu problema é a respeito da capa que é basicamente uma parte do quadrinho pintada de outra cor, achei meio sem criatividade.
Um quadrinho bom mas com opiniões que não concordo, uma leitura interessante para gerar discussões sobre o assunto
Daniela340 29/11/2023minha estante
eh foda ??




Pequena M 16/08/2023

Ideias Utópicas
Ponto bom é que é uma leitura rápida, apesar do tamanho, diálogos e quadrinização bem construídas e mesmo sendo traços simples não diminuiu o entendimento. Agora vamos do que não gostei, diversas partes onde o principal debate sobre amor romântico, não querer namorar, da a sensação daqueles caras chatos que debatem sobre "amores líquidos" só porque são insuportáveis, a forma que avalia as mulheres chega a irritar, como fossem meros produtos e depois quer debater a descriminalização, pode dizer que vai mudar e que tem putas que gostam e rebato que nem ele rebate os amigos: ? Esses casos são exceções. Quando se obrigam a transar, não tem segurança e tudo por falta de dinheiro, legalizar e dar direitos trabalhistas não mudará tanto a situação delas, porque olhe só existem diversos trabalhos que tratam seu funcionários como lixo, ainda temos desigualdade salarial e ei gostaria de afirmar "é um trabalho honesto, elas estão protegidas, podem dizer não" é utópico, as mulheres não têm segurança nem vestidas imagina sendo acompanhante.
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Alessandro 15/01/2023

Impactante, nojento para alguns e reflexivo para outros
Os desenhos não são lá essas coisas, nem o material... quanto ao roteiro... ahhhh meu amigo... prepara para aguentar... pq vai bombardear sua moral e sua cabeça com fortes argumentos para se pagar por prostitutas e mais, é real, é a vida do próprio autor!!! Então, se não tem estômago, não leia...
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Gabriel 02/02/2022

Um relato pessoal e uma perspectiva de vida diferente
O que mais me cativou nessa HQ é como a perspectiva de vida do quadrinista Chester Brown é muito diferente da que eu estou acostumado a ver.

O relato dos encontros dele são como um plano de fundo para as reflexões em relação ao amor, relacionamentos e até mesmo aceitação própria. Essas que me fizeram pensar e refletir durante toda a leitura.

Uma obra muito interessante mas que exige um certo cuidado do leitor pra pegar as pequenas nuances.
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Nilton 06/09/2021

PAGANDO POR SEXO (2012)
Autor: Chester Brown
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Foi uma crônica de Eliane Brum no livro A MENINA QUEBRADA E OUTRAS HISTÓRIAS que me trouxe a este livro. Chester Browm é um quadrinista canadense que resolve contar nas páginas do seu livro suas experiências sexuais com prostitutas.
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Para além disso, ele narra a forma como ele e seus amigos e suas amigas passam a enxergar a relação que ele estabelece com o sexo. A história também margeia a vida das profissionais do sexo, a forma como a sociedade as enxerga e o preconceito que sofrem.
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Mas o que poderia ser um manifesto pela discriminalização da prostituição (e que eu acho muito positivo) em alguns momentos incorre na tentativa de substituir um dogma moral por outro. Chester, após um término de namoro, passa a ser cliente do sexo pago e começa a ver como desnecessária a relação mantida através do amor romântico. Isto, ele deixa claro, é posse. No entanto, se para a grande maioria da população a prostituição é vista como algo imoral, Chester caminha no fio da navalha pra não empurrar o relacionamento amoroso para algo ruim com viés preconceituoso (E acho que às vezes empurra). E aí, na minha opinião, ele erra.
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Ressalto ainda: é um homem hétero branco canadense falando sobre um tema onde ele se beneficia sendo cliente. É com esse olhar que devemos ler e a partir dele dá para tecer várias críticas que não cabem aqui.
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Contudo, o livro lança luzes para a discussão, o que acho que é positivo. Inclusive, nas páginas finais, faz um apêndice teorizando a importância da discriminalização do sexo pago.
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Traços bacanas e um humor peculiar, prendem a nossa atenção. O que achei muito ruim na edição do livro foi a fonte (letra) usada. Muito pequena e cansativa. A reflexão proposta, porém, vale a pena.

#PagandoPorSexo #ChesterBrown #HQ #
#HistóriaEmQuadrinhos #Sexo #Prostituição #Amor

27º livro lido
06/09/21

Instagram: @IndicoQueLI
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DanielCisneiros 06/11/2020

Li tão rápido que me assustei. Gostei menos do que esperava. Os eventos são interessantes, mas não tanto a ponto de me marcarem. Embora me pareçam machistas em alguns momentos, as reflexões do autor são curiosas, e até concordo com muitas delas, mas certamente ele pensaria bem diferente se estivesse no Brasil.
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Luciana.Pereira 08/06/2020

Raso
Livro raso, que traz uma perspectiva masculinizada da comercialização do sexo. Não é um livro ruim, mas é raso e superficial. Poderia ter oferecido uma discussão mais abrangente desse tema tão polêmico.
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Sandro 08/09/2019

Eu virei um fã do Chester
De uns anos pra cá eu deixei de acreditar na monogamia, nunca tinha pensado por esse ponto de vista (prostituição). Alguns trechos do quadrinho elevaram ainda mais minha descrença na monogamia, porém, talvez seja só um ponto de vista pessoal e momentâneo, ou não, de qualquer maneira, relações são, apesar de qualquer coisa, diferentes. Algumas simples, outras complexas, umas envolvem bens materiais, outras não, mas acima de tudo, são diferentes.
BAITA quadrinho. Cada dia mais eu amo esse gênero.
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28/05/2019

Depois que sua namorada anuncia que está apaixonada por outra pessoa, Chester Brown fica com preguiça do amor romântico e chega à conclusão de que ela é uma ilusão imposta pela sociedade como sinônimo de felicidade e completude. Ele abre mão de ter um relacionamento amoroso, mas não de transar, e é aí que a história começa.

A partir de 1998, o autor passa a utilizar o serviço de diversas prostitutas – ou acompanhantes como algumas preferem ser chamadas – e documenta tudo direitinho. Nessa época a internet não era o que é hoje e nem havia celulares, então é até meio cômico a forma como tudo era arranjado, com a paranoia correndo solta.

O autor acha incrível a experiência e defende que esse estilo de vida é muito mais vantajoso. Se você argumentar que pode sair caro, ele vai retrucar que namorar sai ainda mais caro porque envolve despesas com restaurantes e presentes. Se você argumentar que não há sentimento envolvido, ele vai falar que isso é uma mera ilusão. Para qualquer argumento ele tem uma resposta, mas nem todas são fáceis de engolir. No final tem um apêndice extenso na qual ele defende a descriminalização da prostituição, mas usa uma série de argumentos um tanto quanto fantasiosos como base. Não sei como é a prostituição no Canada, mas duvido muito que seja assim tão maravilhosa para a mulher fornecedora desse serviço. Acho que o autor experienciou um nicho de mercado, então quando ele fala sobre a prostituição de forma generalizada, como se todas fossem iguais e ótimas, acaba incomodando sim, porque a gente sabe que nem todas escolheram estar onde estão e que tem muita violência por trás. Por outro lado, será que a descriminalização acabaria com esses problemas?

Eu adoro histórias assim, cruas e brutalmente honestas. Não consegui concordar 100% com o autor, mas adorei a reflexão que o quadrinho trouxe.
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janíssima 16/09/2018

Um homem branco como porta-voz da descriminalização da prostituição
O autor se coloca descrente do amor romântico e condena a monogamia possessiva. Ele aceita tranquilamente a transição do seu namoro de longa data para amizade enquanto ainda mora na mesma casa que a ex e não se mostra ciumento quanto ao novo namorado dela, que passa a frequentar a casa.

Na dificuldade de se relacionar com outras mulheres, na inabilidade social que ele mesmo declara possuir, ele recorre à prostituição para suprir seu desejo sexual. Em seguida, ele se torna um ferrenho apoiador da descriminalização da prostituição, e faz um quadrinho autobiográfico sobre isso que inclui também um apêndice textual de quase 100 páginas para convencer o leitor, refutando diversos argumentos, um a um.

Essa defesa da descriminalização da prostituição feita por um homem que usufrui da profissão como um cliente... não me desce. Para ele, a prostituição é uma via de escape à sua incapacidade de se relacionar com pessoas do sexo oposto: pagar por sexo é muito mais simples do que se debruçar nas preliminares dele. Afinal, o sexo começa no "oi", e ele é desengonçado demais para dizer esse "oi". Naturalmente que ele vai defender seu direito de usufruir de algo que ele quer. Fosse o livro escrito por Denise, por Anne, por Jenna, as profissionais do sexo que ele frequenta, quem realmente atua na profissão, era outra história.

Ele decide omitir questões pessoas da prostitutas para não entregar suas identidades, e essa é uma grande perda do quadrinho. Quem são essas mulheres? O que elas fazem fora dali? Elas têm família? Filhos? Namoram? Quais são seus sonhos? Senti muito desejo de saber mais sobre elas, e tenho certeza de que mais poderia ter sido oferecido pelo autor sem entregar suas identidades. Mas ele só quer apresentar provas pro seu argumento. (Prostitutas são bem tratadas / Trabalham porque querem / Não estão sujeitas a riscos inerentes à profissão...)

A preferência exclusiva desse homem branco e heterossexual por mulheres jovens e magras também é difícil de engolir. Ele não quis apresentar a raça das mulheres, e desenhou todas como brancas, mas eu gostaria de saber se alguma era negra. Ele questiona amplamente a ilegalização da prostituição e o ideal de amor romântico, assuntos que lhe interessam diretamente, mas repensar o padrão de beleza, repensar seu interesse exclusivo pelo estereótipo da mulher ideal, não lhe convém. Afinal, ele está pagando, ele tem o direito de pensar só no que lhe dá vantagem. Então, se a mulher é gorda, feia, ou parece ter trinta anos (sendo que ele beira os quarenta), ele inventa uma desculpa e se retira educadamente.

Chester Brown se coloca como porta-voz na defesa da descriminalização da prostituição, mas deveria ficar bem calado porque não é o lugar de fala dele. Que as profissionais do sexo contem suas próprias versões!
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Cilmara Lopes 09/07/2018

A honestidade de Chester
A prostituição deve ser legalizada ou descriminalizada?
Você já se perguntou sobre isso?
Elas estão ali porque querem ou precisam? Mas, um trabalho não é isso?
Seria o relacionamento monogâmico algo apenas possessivo? E para pessoas inseguras?

Chester trabalha em em cima desses questionamentos que viraram um tabu, relata seus casos com prostitutas e sobre o quê muitas conversavam com ele.
Os diálogos com os amigos são especialmente bem interessantes, pois trás a visão das pessoas que o cercam e julgam o que ele faz como algo perveso, mas tudo tece no "porquê" desses julgamentos.
Como já é bem conhecido por sua característica notória, Chet não poupa detalhes pertinentes ao enredo e também não fica floreando nada, é honesto! Não é a toa que foi um dos pioneiros que trouxe maioridade aos quadrinhos.
Gostei desse material, na vertente "curiosidade" sana bem, sem contar que promove diversas reflexões.
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Vinny Britto 24/06/2018

Um Relato Pessoal
No geral é uma hq legal.
É um tema complicado de debater e até por isso não falarei especificamente sobre ele. Sobre a obra em si, vale o tempinho de leitura.
A impressão que ficou é que esse cara não é muito certo da cabeça não kkkkk
A forma como ele aceitou o término do namoro foi meio surreal.
Tem alguns momentos engraçados mas também tem alguns bons momentos de reflexão.
Quem deve curtir bem as questões levantadas pelo Chester são os adeptos do poliamor.
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