Dani 07/10/2020"_ Narrar-te-ei a história de um coração que ainda não conseguiu perdoar e esquecer integralmente a dor de uma ofensa grave... Ofereço-a àqueles que sofrem, aos que amam sem serem amados, aos que tardam em compreender que o segredo da felicidade de cada um e da Humanidade em si mesma encontra-se na capacidade que possua cada coração para às virtudes do amor a Deus e ao próximo..."p.5.
Um livro que lhe prende pela narrativa, cheio de aprendizado individual, dor, sofrimento, amor, nos relatos do enredo, urdido em torno da tão famosa "Noite de São Bartolomeu", nos mostrando um pouco de Catarina de Médici.
Os juramentos ditos, promessas feitas, ações malsã, esquecimento do aprendizado do Evangelho, foi o que nos envolve na história/estórias de Otília de Louvigny, mulher mimada e vingadora, que conservou apenas o ódio, por não ter alcançado o seu sonho de mulher, Ruth-carolina uma menina/mulher que pela dor, esquece todo aprendizado do Evangelho e se entrega na teias do ódio e vingança, traçando planos nefastos que vão de encontro à sua própria destruição, numa teia criada por ela Otilia e Catarina de Médici, o nosso capitão da fé Luís de Naborne, tendo este uma fé voltada somente ao fanatismo, sem no entanto o Evangelho vivido, onde tudo é guiado pelo amor ao próximo.
Ao criar-se um triângulo amoroso seguido de ódio é vinganças, onde também somos chamados a compreender sobre sintonia e mediunidade, sofre afetos e desafetos, seguidos da importância da fé.
O amor é libertador, assim como uma prisão para aqueles que os usufruem de forma leviana, que a honra e moral são busca constante em nosso trilhar, que somente quando colocamos em prática a fé real que é "amar o próximo como assim mesmo", compreendemos a finalidade do Evangelho.
Boa leitura.
"A alma infeliz que, não sendo bastante generosa e heróica para perdoar e esquecer as ofensas recebidas e voltar -se para o amor do Pai Todo-Poderoso, em cuja crença encontraria refrigério para todas as desgraças e opressões; o pensamento, que, sintonizado com as revoltas do coração descrente, prefere irradiar sinistras correntes transmissoras de sentimentos ímpios, agressivos, necessariamente para si mesmo atrairá correntes outras, afins com as que de si partiram, com estas se enlaçando em conluio de vigorosos incentivos, até às explosões máximas das realizações criminosas, mentalmente criadas em momentos sombrios de desesperações".p.61.