Julie & Julia

Julie & Julia Julie Powell




Resenhas - Julie & Julia


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Kamila 19/11/2011

O livro “Julie & Julia” joga uma luz sobre algo que passa bastante despercebido na sua adaptação cinematográfica: os diversos paralelos entre a jornada de Julie Powell e a de Julia Child. Esta encontrou seu caminho na vida (a carreira como chef) aos 37 anos; enquanto aquela aprendeu, aos 30 anos (um momento de transição na vida de qualquer mulher), com a jornada que “viveu ao lado de” Julia, a encontrar seu próprio caminho no mundo. E o que Child ensinou à Julie são lições que todos nós podemos levar conosco: fazer o que amamos com convicção, força de vontade, sorte e alegria. A essência desse livro é mostrar o reencontro com a esperança e a descoberta da realização, das inúmeras possibilidades. E nunca é tarde para isso, como essas duas provaram…
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alineaimee 25/04/2014

Quando vi de relance o livrinho dando mole numa prateleira central do sebo, dei aquela entortada de pescoço, típica de quem é pego distraído, e decidi, com pouca hesitação, que ele iria comigo para casa. Eu voltava do Hortifruti com um carregamento de legumes e verduras, já empenhada no meu projeto de reeducação alimentar.

O livro foi uma espécie de respiro, após a leitura de alguns títulos sobre cinema, que venho lendo como estudos pessoais. Eu já havia assistido ao filme - e gostado bastante - e fiquei interessada em ler o livro de uma blogueira. Por motivos óbvios, livros de blogueiros me interessam; não indiscriminadamente, mas digamos que chamam a minha atenção. Blogs, assim como crônicas, costumam ter seus textos mais ou menos vinculados a ocasiões e episódios específicos da vida de quem escreve. Então, é sempre interessante quando alguém consegue atingir certo grau de universalidade, fazendo com que seus textos se tornem relevantes para além das circunstâncias que os inspiraram.

Acontece que Julie & Julia não é uma coletânea de posts, mas sim o relato de Julie sobre o projeto "Julie / Julia", no qual cozinharia, em 365 dias, as 524 receitas do livro Mastering the Art of French Cooking, de Julia Child, e escreveria sobre essa experiência num blog.

Julie Powell era uma texana de vinte e nove anos que residia em Long Island com o marido Eric e trabalhava como secretária. Frustrada com a vida profissional, ela decide aceitar a sugestão do marido de escrever um blog. Essa experiência vai transformar sua vida em inúmeros sentidos: ela vai superar medos e restrições alimentares, vai fortalecer relacionamentos, adquirir leitores interessados, chamará a atenção da mídia. E, o principal, sairá fortalecida e renovada desse desafio autoimposto.

Ao longo do livro, Julie tenta estabelecer um paralelo entre sua vida e a de Julia Child, já que a autora de livros de receitas decidira se matricular no Le Cordon Bleu, após se casar e se mudar para Paris, como uma maneira de também fazer algo significativo. Ela tinha 32 anos, não trabalhava e não sabia cozinhar, mas adorava comer. Ela não só acabou fazendo a alegria do esposo, gourmand notável, como também acabou ficando conhecida por seu bom humor no programa de tv "Bon Appétit", onde buscava desvendar os mistérios da cozinha francesa para os "meros mortais".

Nessa leitura orgiástica de sabores, sobressai o humor bastante ácido e, inúmeras vezes, azedo de Julie Powell. Ela tenta contar sua experiência sem cair na pieguice, com piadinhas, ironia e uma pitada de auto-depreciação, mas acaba oferecendo um relato deveras inspirador. Algo que afasta o texto do tom "mala conselheira" que ele poderia assumir é que ela xinga muito, resmunga demais, e às vezes é tão, mas tão chata, que sentimos vontade de lhe mandar calar a droga da matraca. Acontece que é esse seu jeito imperfeito que a aproxima de nós. Julie é ansiosa, mimada, histérica e muito desorganizada. Tem de administrar o projeto morando numa espelunca decadente, tendo de pegar o metrô, cozinhando até tarde e cuidando de seus três gatos e de sua cobra píton. É possível se identificar com ela porque, enquanto tenta fazer algo importante com um mínimo de seriedade e comprometimento, ela enfrenta inúmeras dificuldades: a imundície do apartamento, a falta ocasional de luz e de água, a bizarrice de certas receitas. É claro que ela surta, inúmeras vezes, ao longo do processo, mas o apoio dos amigos, parentes e leitores ajuda-a a seguir em frente e levar o projeto até o fim.

Funcionária do governo, com três gatos, entusiasta de roupas vintage e compras pela internet, usuária do metrô, blogueira, fã de Buffy, a caça vampiros e ansiosa: será que me identifico? rsrs A ironia do meu caso foi acompanhar Julie ganhando pneus de manteiga com seus pratos franceses enquanto eu cozinhava arroz integral e legumes no vapor exatamente para perder alguns quilos.

Concluída a meta, Julie alcançou notoriedade, reconhecimento e o contrato para publicar o livro. Mais que isso, ela ganhou força e recobrou a autoestima. Seu relato não é exatamente leve, tem momentos divertidos e dramáticos, e até mesmo algumas reflexões inteligentes. Por isso, aproveitando-me novamente do jargão culinário, posso dizer que o livro se apresenta em camadas, como um bolo com diferentes recheios. Desafia o nosso paladar, mas com algo ainda de familiar e aconchegante.

site: http://www.little-doll-house.com/2014/03/julie-julia.html
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Gabi Machi 07/11/2012

Até gostei do livro, mas esperava uma história mais divertida!
No começo achei a história meio sem pé, nem cabeça, a Julie muito dramática e a narrativa tentando se parecer com Marian Keyes ou com Helen Fielding (Brigdet Jones), porém sem a criatividade necessária!! Mas confesso que no meio do livro, a história melhorou bastante e eu gostei do final... apesar de eu ainda não entender direito como ficar stressada cozinhando pratos difíceis e nem sempre saborosos e saudáveis pode mudar a vida de uma pessoas. Acho que parte do processo de gostar de um livro é quando você se identifica com a personagem e isso definitivamente não aconteceu entre mim e Julie!
Pra quem gosta de culinária, deve ser uma leitura deliciosa, mas, pra mim, toda vez que ela descrevia rins, muídos, tutanos e lagostas, me dava uma arrepio!
Enfim, é um dos poucos casos em que o filme é melhor que o livro.
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Mari 14/12/2012

Quando você procura algo, mas não sabe o que é...
Julie Powel, texana de berço, Nova Yorkina por opção, próxima dos 30 anos, casada desde os 24 com o namorado do colegial, sem filhos, com síndrome de ovários policísticos, secretária, infeliz profissionalmente e completamente louca e psicótica.
Julie está enfrentando uma crise existencial. Sabe quando você está chegando perto dos trinta e para pra pensar, o que foi que você realizou na vida? Pois é, a Julie sabe. Ela chegou aos seus 29 anos e chegou também a conclusão de que sua vida estava toda errada. Ela odiava onde trabalhava, detestava o fato de todos (inclusive seu ortopedista) lhe cobrarem sobre a maternidade e odiava o fato de estar chegando aos 30 anos com a sensação de que, tirando Eric, seu marido, não havia conquistado nada de importante na vida.


Para ler a a resenha completa:
http://devaneiosnofirmamento.blogspot.com.br/2012/01/diario-literario-julie-julia.html
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Tami 24/01/2012

Apenas para quem gosta de culinária
Esse livro li como parte do Desafio Literário, do mês de Janeiro.
Acho que superação é uma palavra um pouco forte para o livro. Desafio tudo bem, mas superação? Não senti muita diferença entre a Julie de antes do desafio e a de depois. Ok, ela escreveu um blog, depois um livro, e ficou famosa por isso. Mas e o que mais? Além de tudo, ela não tinha uma vida difícil para ser superada, apenas não estava satisfeita.

Não foi um livro que me chamou muita atenção. Talvez porque eu saiba nada de cozinha, fiquei meio boiando em várias partes - e decididamente não entendo toda a empolgação da Julie. O livro tem muitas e muitas partes com descrições de receitas, ingredientes, formas e utensílios que não tenho ideia do que são.

Como o livro gira muito (muito mesmo) em torno dos pratos que ela faz, acabou não me interessando tanto. Contudo, as partes que fugiam um pouco disso eram legais.

"Até onde sei, não há no mundo som mais sexy do que os arrulhos do homem que você ama diante dos crepes que você fez para ele. E isso manda para o inferno o Botox e os pescoços pelancudos."

Não consegui sentir muito a ligação Julie e Julia. Tirando alguns momentos, o livro poderia simplesmente ser algo como "Julie e seu desafio culinário". Julia está ali simplesmente como coadjuvante - que poderia ser substituída por qualquer outro livro antigo e famoso de culinária.

As partes mais interessantes - para mim - são justamente quando ela sai da cozinha. Comentários sobre o seu blog são engraçados e alguns fazem pensar - em especial uma comparação da relação diários x blogs.
A parte final também é interessante, onde realmente (e finalmente) se vê mais a ligação Julie e Julia - e o que Julie conseguiu tirar de inspiração.

Enfim, não foi o meu estilo de livro. Se não fosse pelo Desafio Literário, provavelmente não teria pego ele para ler. Talvez quem goste de culinária ache mais interessante, consiga entender e se identificar melhor.
Dizem que o filme é legal (e que é um daqueles raros casos onde o filme é melhor que o livro), fiquei curiosa para ver!

Resenha publicada em: http://gavetaabandonada.blogspot.com/2012/01/resenha-julie-julia.html
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dani 18/01/2012

Julie & Julia - Julie Powell
Julie & Julia foi um livro que me divertiu.
Julie & Julia foi meu primeiro livro para o desafio literário, o que encarei realmente como um desafio, afinal eu, com minha total falta de habilidade culinária, nunca tinha pensado em ler uma história com o tema gastronômico.
O livro conta sobre Julie, uma secretária de uma repartição pública, chegando aos trinta anos, com um dilema sobre gravidez e que acabou de mudar de casa. Desgostosa com o que esta passando percebe que não esta feliz e decide, em um rompante, fazer algo que desse mais sentido a sua vida. Assim ela iniciou o projeto Julie/Julia, em que ela, Julie Powell, se propõe a fazer todas as 524 receitas do livro “Mastering the Art of French Coking”, de Julia Child, em um ano. Este projeto acaba tomando mais a vida de Julie do que ela poderia imaginar, ela se envolve tanto que as receitas acabam tendo relação com os momentos do seu dia a dia e com as pessoas á sua volta, como seu marido e suas amigas, pois no fundo Julie começa a guiar a sua vida pelo projeto.
A narração é feita por Julie o que rendeu um toque muito descontraído. Há momentos muito engraçados no livro como as crises da protagonista e poder acompanhar sua linha de pensamento em algumas situações. O livro intercala a parte de Julie com cartas que Paul, marido de Julia, escreveu e essas cartas possuem uma ligação com a história. O livro em si não traz uma história profunda ou algum tipo de romance, na verdade é mais um livro para descontrair e acompanhar a trajetória de uma mulher que decidiu fazer um projeto para poder animar um pouco sua vida. Uma das coisas que também gostei do livro que além da parte culinária o texto aborda de um jeito legal o que é ter um blog e como isso pode afetar a vida de alguém. Adorei esse primeiro livro do desafio literário e estou ansiosa pelos próximos.

“Eu ia comer muita comida francesa, escrever a respeito disso e além de tudo iria receber elogios de pessoas desconhecidas por isso. Eric tinha razão, Ia ser o máximo!” pg. 51

http://olhosderessaca25.blogspot.com/2012/01/julie-julia-julie-powell.html
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Lud 28/05/2012

O que me prendeu ao livro não foi nem a história em si...não sou nem um pouco fã de culinária e coisas do tipo...mas o modo de narrar de Julie é bastante divertido, seus comentários e afins. E as citações do livro da Julia são um caso à parte, me deram vontade de ler o livro auto-biográfico dela, que me parece ainda mais divertido do que este.
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JuRodrigues 06/10/2012

Julie
O livro é divertido e fácil de ler.
A autora escreve de forma leve até os seus momentos mais dramáticos, difíceis e inspirados.
Se sentindo presa a uma vida mediana, a um trabalho chato e não recompensador, e a pressão social para ter filhos, Julie se sente perdida, e até mesmo diminuída.
Num estalo/devaneio ela se propõe a cozinhar as mais de 500 receitas francesas do antigo livro de receitas de sua mãe, escrito por Julia Child, durante um ano, registrando-o num blog e obtém o apoio do seu marido em todo o percurso.
Durante o projeto Julie vai se achando, reconhecendo o quê e quanto é capaz de fazer. Vai aprendendo que para feliz e bem-sucedida não depende tanto de inteligência e emprego chique, mas sim de autoconhecimento para reconhecer o que nos trás bem estar.
Foi gostoso ler o processo pelo qual a Julie utilizou suas frustrações, dúvidas e medo em um aprendizado e numa alavanca para sua própria felicidade.
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Kelly 12/08/2013

Julie & Julia
Em certa visita à casa da mãe no Texas, Julie, casada, sem filhos, profissionalmente desmotivada, encontrou o livro de receitas de Julia Child, o Mastering the Art of French Cooking e propôs a si mesma um desafio: fazer todas as receitas do livro em 365 dias.
Cria um blog, onde posta todos os seus feitos, detalhando os sucessos e as catástrofes culinárias e logo conquista muitos seguidores.
Julie tem uma imensa admiração por Julia Child, que foi uma famosa culinarista, e sempre cozinha imaginando como seu ídolo Julia teria preparado um prato e outro.
Quando assisti ao filme gostei muito, mas me apaixonei pelo livro, que traz detalhes muito interessantes sobre a empreitada gastronômica de Julie de uma forma bem divertida.
Além do foco principal, Julie também retrata de forma bastante descontraída o seu cotidiano, a insatisfação com o trabalho e sua relação com os amigos e com seu marido Eric.
No meu ponto de vista Julie Powell é um sinônimo de superação, pois seguiu em frente com sua ideia "maluca" que a fez sair do anonimato e do emprego que não gostava para uma vida diferente e feliz.
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Carina 11/09/2013

Crise dos 30 regada a manteiga
Resenha: Julie & Julia não é um livro excepcional. Há excesso de palavrões, nenhum trabalho especial com a linguagem e os próprios protagonistas da obra são bastante chinfrins. Julie é uma mulher prestes a fazer 30, que quer se encontrar (como em tantos outros best sellers americanos) e também é alguém com boca suja, pouca solidariedade para com os outros, alguns preconceitos arraigados e mínimo prazer em cozinhar.

Apesar de tantas falhas, talvez a obra seja interessante justamente por mostrar a rotina de uma pessoa comum, tão cheia de defeitos como nós. Alguém que fez seu projeto de ano novo e levou-o até o fim, comendo pratos cheios de gorduras proibidas, ganhando um pouco de fama e bastante dinheiro ao final – sonho de todos nós, humildes funcionários suburbanos (como Julie).
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Debora_ribarski 04/12/2013

Confesso que fiquei um tanto decepcionada com o livro.
Coloquei ele em minha lista de leitura depois de assistir ao filme no ano passado.
Iniciei a leitura pouco tempo depois mas parei. Não lembrava bem porque.
Assim que comecei de novo, lembrei: a Julie é m-u-i-t-o chata!
Reclamona, reclamona. Não tem nem trinta anos e durante todo o livro ela se chama de "velha". Fica de "olho" na vida das amigas solteiras, tem "crises" inexplicáveis onde o coitado do marido que, pelo menos, parece ser uma pessoa adorável, sofre com seus "ataquezinhos".

Ela até fala em algum trecho algo do tipo "sei que reclamo muito da minha vida sem motivos reais, pois tem pessoas com problemas maiores". Sim, exatamente isso.

Apesar de gostar muito de culinária, de ser blogueira, de ter achado incrível a ideia do projeto, estava difícil prosseguir com a leitura.
Lá pelo meio do livro quando ela se torna insuportavelmente rabugenta, eu quase larguei! Foi por muito pouco.
Na verdade, acho que foi uma resenha aqui no Skoob dizendo que melhorava pro final que me deu "forças" pra não parar por ali mesmo.

E a resenha estava certa. Conforme as coisas foram melhorando pra Julie, a narrativa foi ganhando mais leveza embora com a chatice ainda presente, mas suportável.

No final, não foi nada grandioso. Muito diferente do filme, como muitas pessoas já disseram. Não conta muito sobre a história de Julia, o que fez bastante falta já que o filme é bem "meio a meio".

Eu diria que foi divertido! Nem tão ruim, nem espetacular.

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