Dias de Inferno na Síria

Dias de Inferno na Síria Klester Cavalcanti




Resenhas - Dias de Inferno na Síria


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Marina 20/06/2013

Adorei o livro. Ao redor da trama, são incluídos dados sobre Síria, Líbano, fotos e mapas que ajudam a entender os fatos narrados. A história do Klester nos mostra detalhes que, diante de tanta informação sobre conflitos e política, não são relevados. A propósito, outros livros do autor também são recomendados!
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Vicky 18/04/2013

Dias de Inferno na Síria
Foram realmente dias de inferno que o jornalista brasileiro Klester Cavalcanti passou na Síria. Ele foi para o país determinado a entrar na cidade de Homs, reduto da oposição ao regime, e cidade de maior combate entre as duas força, para retratar a guerra e o cotidiano das pessoas, porém ele acabou vendo mais do que ele próprio imaginara.
Durante sua permanência na Síria, Klester foi torturado e preso pelo regime Sírio em plena Primavera Árabe e conheceu a história de cruzaram seu caminho, além de cultivar uma amizade muito bonita com três presos.
Um livro muito recomendado para quem gostaria de conhecer um pouco mais sobre a Guerra Civil Síria, a Primavera Árabe e a própria população síria.

"Mas posso lhe garantir que o povo não quer essa guerra. Nós não entendemos a guerra. Nosso povo é de paz." página 67




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Karol Rodrigues 22/03/2013

Texto postado orinalmente em: http://www.booksjournal.org/2013/03/klester-cavalcanti-o-jornalista-que.html.

Pode até parecer um assunto chato e causar comentários como "sim, mas eu moro no Brasil, o que eu tenho a ver com a guerra da Síria?". Tenho que confessar que eu pensava assim. Na verdade, eu nem ao menos me interessava em saber o que acontecia na Síria, como, por quê e desde quando o país estava em conflito. Sei que para muitos, o assunto vai continuar sendo chato, mas para quem curte aquela velha aula de história, vale a pena ler esse texto.

Semana passada, o jornalista Klester Cavalcanti, recifense de 43 anos, veio a nossa faculdade dar uma palestra sobre jornalismo internacional e aproveitar a ocasião para contar o que ele passou na Síria, quando foi ao país para fazer uma reportagem especial da guerra para a revista IstoÉ. Nunca, nenhum jornalista brasileiro havia se atrevido a ir até a cidade de Homs, pricipal centro do conflito entre os chamados "rebeldes" (Exército Livre da Síria) e o governo sírio. Os jornalistas que foram, não voltaram vivos. Bom, para Klester a situação foi bem diferente.

Ele passou por dificuldades para entrar na cidade central do conflito e, principalmente sofreu ainda mais para sair do país. Ele chegou na cidade, finalmente depois de ter passado por poucas e boas pelos postos policiais, e no mesmo dia foi preso pelo governo sírio. Passou seis dias na prisão (sem saber o porquê de estar preso) e lá dentro fez grandes e verdadeiros amigos. A história de Klester rendeu não só uma matéria especial para a revista, como um livro de quase 300 páginas. A obra é realmente emocionante e nos ensina a querer entender os conflitos que acontecem todos os dias em países onde a população não tem liberdade e vivem sob as regras de um ditador. Nesse caso, de Bashar Al-Assad.

Dias de Inferno na Síria conta tudo isso e um pouco mais. A Síria, que já está em guerra há quase dois anos, passa por um momento difícil e de pura destruição. Só no último mês, mais 153.476 sírios procuraram refúgio nos países vizinhos para conseguir fugir das explosões diarias de bombas e dos tiros de metralhadora dos civis. Segundo a ONU, já foram mortos mais de 70 mil pessoas nos conflitos. A história é triste e revoltante. Vale a pena ler e conhecer a angústia desse povo que tanto sofre. É interessante notar o contraste que encontramos entre o Brasil e os países em guerra. Vale ressaltar que, em nenhum momento, Klester deixou a narração chata e massante, muito pelo contrário. A história flui tão bem que eu li em um final de semana.

Para entender melhor o conflito

O G1 (http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2012/11/aula-explica-guerra-na-siria-mais-longa-e-violenta-da-primavera-arabe.html) publicou uma matéria muito legal, explicando tudo que ocasionou os conflitos na Síria e a revolta dos rebeldes. Há um vídeo com infográficos e um texto bem detalhado da história da Síria. Além da relação com outros países, os conflitos foram gerados, principalmente pela vontade do povo de parar de ser governado por um ditador.
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Paloma 01/03/2013

Sahafi, o Jornalista
Dias de Inferno na Síria conta os momentos de tensão vivenciados pelo jornalista Klester Cavalcanti ao tentar fazer uma reportagem sobre os conflitos na Síria.

Em um primeiro momento, o jornalista tinha o plano de ir para a Síria, partindo de Beirute (Líbia) para depois ir a Damasco.

No entanto, Cavalcanti explica no decorrer do livro, por que não foi direto para a Síria.

A partir disso, ele começa a narrar os seus momentos de tensão em território Sírio, levando a prisão e a sofrer tortura.


O objetivo do jornalista, era conhecer/informar como a população de Homs (3°maior cidade da Síria e a que mais sofre com a guerra)estava vivendo mediante ao terror de uma guerra contra o ditador sírio Bashar Hafez al-Assad.

Com a prisão Cavalcanti teve contato com diversos presos.Durante esse período nasceu uma bela amizade entre ele e um outo detento chamado Ammar Ali.

Cavalcanti apresenta a história de vários presos, assim como os diversos costumes do mundo árabe. Para quem gosta de saber mais sobre a cultura dos povos do Oriente Médio, vale a pena ler o livro.

Para finalizar, é possível perceber como mais uma população sofre devido as atrocidades de um ditador, neste caso o Bashar Hafez al-Assad.

Para os interessados no livro eu indico assistir a entrevista do Klester ao Altas Horas:


http://globotv.globo.com/rede-globo/altas-horas/v/klester-cavalcanti-fala-sobre-a-sua-prisao-na-siria/1997555/

Boa leitura =)
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danton k 24/02/2013

Sempre desconfiei da expressão "forças leais ao ditador fulano de tal", que é recorrente na cobertura de conflitos no Oriente Médio. Um dos méritos do Klester neste livro foi contar sem ranços a história dos homens que estão dos dois lados do conflito. Ao mostrar o lado humano também das forças do governo sírio, a obra mostra que quem está ali são homens comuns, que não necessariamente apoiam al-Assad. E que a guerra não é uma questão de lealdade.
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Luciana Sabbag 03/12/2012

Ódio e amor, juntos, na guerra
Confesso que, apesar de amar os textos de Klester Cavalcanti, eu não esperava muito deste livro. Como sempre, o autor não me decepcionou. Texto limpo, detalhado, fluido... Desconsiderando o horror da história, o livro é gostoso de ler. Tanto que terminei as quase 300 páginas em apenas duas noites. Essa é daquelas obras que você começa a ler e não quer parar enquanto não termina.
Comovente, sensível, "Dias de Inferno na Síria" apresenta o pior e o melhor lados de um ser humano: da crueldade de assassinos do exército à amizade e o carinho de inocentes vítimas.
Apesar de ter vivido uma experiência terrível ao se tornar um prisioneiro de guerra sem ter feito absolutamente nada para tal, Klester pode sentir na pele o valor do amor puro, que está acima de todas as diferenças culturais. Essa é a verdadeira igualdade entre os homens.
Ótimo livro, profundo e bem escrito. Recomendo.
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