Dias de Inferno na Síria

Dias de Inferno na Síria Klester Cavalcanti




Resenhas - Dias de Inferno na Síria


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Danilo 10/08/2023

Uma obrigação para todo jornalista
Eu adoro o Klester. É uma das minhas grandes inspirações como jornalista e digo tranquilamente, que este livro deveria ser uma obrigação para qualquer um que pensa em se formar em jornalismo. Klester consegue passar com a escrita as sensações que ele sentiu, seu medo, angústia, incerteza e ainda assim mostrar sua veia jornalística, disposto a morrer pela sua profissão. Simplesmente fantástico.
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Leticia 01/08/2021

Triste realidade
Em um relato chocante Klester conta sua experiência na Síria em busca de mostrar a verdadeira realidade dos moradores de Homs no epicentro dos conflitos entre os militares e os rebeldes, onde acaba sendo preso e passa por momentos desesperadores. Apesar de todo o caos da guerra, um dos meus pontos favoritos no livro foi poder conhecer um pouco mais das vítimas que perderam tudo e acabaram na mesma cela que o jornalista. A escrita é super fluída e me deixou intrigada do começo ao fim. Queria saber como estão essas pessoas hoje em dia depois de todos esses anos.
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mariaf.skumagai 24/08/2020

Toda guerra é difícil
É muito doloroso o sofrimento que o autor passou. Há inúmeros livros sobre a guerra na Síria, mas cada um percebe e sente de uma forma diferente. O relato realizado por um brasileiro nos dá um ponto de vista mais familiar.
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Luciana Sabbag 03/12/2012

Ódio e amor, juntos, na guerra
Confesso que, apesar de amar os textos de Klester Cavalcanti, eu não esperava muito deste livro. Como sempre, o autor não me decepcionou. Texto limpo, detalhado, fluido... Desconsiderando o horror da história, o livro é gostoso de ler. Tanto que terminei as quase 300 páginas em apenas duas noites. Essa é daquelas obras que você começa a ler e não quer parar enquanto não termina.
Comovente, sensível, "Dias de Inferno na Síria" apresenta o pior e o melhor lados de um ser humano: da crueldade de assassinos do exército à amizade e o carinho de inocentes vítimas.
Apesar de ter vivido uma experiência terrível ao se tornar um prisioneiro de guerra sem ter feito absolutamente nada para tal, Klester pode sentir na pele o valor do amor puro, que está acima de todas as diferenças culturais. Essa é a verdadeira igualdade entre os homens.
Ótimo livro, profundo e bem escrito. Recomendo.
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Rosalba Moreira 03/07/2020

O livro traz o relato do Jornalista Klester Cavalcanti sobre os dias em que passou na Síria, em meio a guerra civil que assola o país até hoje (2020).

Ele foi para lá em 2012, um ano após iniciarem os conflitos, no intuito de produzir uma reportagem especial sobre a situação de guerra enfrentada pelo povo sírio. Mas, ao chegar no país, tudo saiu dos eixos e ele passou por "maus bocados", como se diz. Foi um verdadeiro inferno, como o próprio título sugere.

A maneira como o autor escreve permite uma leitura fluida, mesmo tratando de tanta violência e sofrimento. Há momentos de dor e momentos de emoção também, pois a história nos fala ainda sobre amizade, respeito, solidariedade e empatia, sentimentos que ele descobriu com os companheiros de cela, na prisão.

É um livro forte e real. Indico muito sua leitura.
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Victória Silva 12/08/2022

Impossível não se envolver
Klester é daqueles jornalistas que dão o sangue pela pauta. Que respiram o jornalismo. Que não desistem.

Na teoria, é lindo.

Na prática, é difícil ler seu relato e não perguntar ?mas por que?? e, certas vezes, se irritar. Achá-lo inconsequente e egoista. Dito isso, toda a teimosia rendeu uma visão de um novo ângulo da guerra. O livro é delicado, comovente e emocionante. Um retrato de como a guerra é cruel de um modo que, talvez, a gente nem imaginasse.

Não é sobre morte na guerra. É sobre a luta para viver, apesar da guerra.

O que as pessoas são capazes?

Em guerra, a cadeia está cheia de criminosos ou sobreviventes?

Klester mostra que quando há olhar, o jornalismo acontece em qualquer lugar. Mesmo quando querem impedi-lo.
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danton k 24/02/2013

Sempre desconfiei da expressão "forças leais ao ditador fulano de tal", que é recorrente na cobertura de conflitos no Oriente Médio. Um dos méritos do Klester neste livro foi contar sem ranços a história dos homens que estão dos dois lados do conflito. Ao mostrar o lado humano também das forças do governo sírio, a obra mostra que quem está ali são homens comuns, que não necessariamente apoiam al-Assad. E que a guerra não é uma questão de lealdade.
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Alex 09/05/2014

Comprei o livro com um certo aborrecimento (era o único que abordava o conflito), pois, ao folheá-lo, vi que iria encontrar em suas páginas um retrato em preto e branco do conflito: um ditador malvado que reprime um povo em busca de liberdade e democracia. Enquanto que na verdade a Síria é uma colcha de retalhos étnica: drusos, alauítas, critãos, curdos, xíitas, sunitas, dividem espaço (importante lembrar que grande parte da população apóia Al-Assad, que foi eleito em 2007 por meio de referendo para um mandato de sete anos); e que não se trata de uma guerra entre "tropas fiéis a Al-Assad" x Exército Livre da Síria (ELS). Só oposição síria está segmentada em mais de mil facções, cada uma com interesses próprios, e, nesta data (9/5/2014), o ELS praticamente se tornou irrelevante na guerra, com grupos jihadistas poderosos, como a Al Nusra e o EIIL, sendo os protagonistas.

Mas acabou que o autor não se preocupou em retratar os meandros diplomáticos e políticos do conflito (sobre aspectos geopolíticos do conflito, recomendaria o livro "A Segunda Guerra Fria" do brasileiro Luiz Moniz Bandeira, ou sites especializados, como o Asia Times Online), mas buscou demonstrar o sofrimento de cada pessoa com a qual se deparou, esteja em qualquer um dos lados. Cada um tinha uma história a compartilhar: a perda do emprego com o qual sustentava a família; a perda de familiares (pela morte ou pela opção política); alistamento obrigatórios... Portanto, o livro não pretende ser uma reportagem de política internacional com reportagem em campo, mas um relato da experiência pessoal do autor durante a semana que passou na Síria. E o consegue. Klester desenvolve uma narrativa objetiva, empolgante, e envolvente, que nos faz também querer saber sempre o que está por vir (embora já saibamos que o autor e seus registros encontram-se são e salvos, ou do contrário não teríamos o livro).

Talvez pela riqueza de detalhes, em que descreve com precisão sons, ambientes, pessoas, gostos e cheiros, além de uma narrativa extremamente bem estruturada e linear, podemos sentir um pouco de sua angústica em cada expectativa frustrada, em cada interrogatório... Mas também sentimos um pouco de sua felicidade ao descobrir, no inferno, o amor, a devoção, e a solidariedade de desconhecidos para com desconhecidos. Quando terminei o livro pude sentir um alívio sincero e agradeci a Deus por viver livre em um país como o Brasil.

Como foi escrito ainda durante o conflito, capítulos decisivos da guerra ficaram de fora, como a guerra interna entre os rebeldes; o ataque químico há poucos metros de onde inspetores da ONU estavam hospedados (que muitos relatam ter sido uma falsa bandeira para provocar a intervenção dos EUA, que, à véspera de ocorrer, foi impedida pela diplomacia russa) e a conquista de cidades importantes pelo governo (enquanto lia o livro, os últimos rebeldes deixavam o centro de Homs, sitiado há quase dois anos). Terminamos o livro na esperança de que um dia possamos ler um posfácio tratando sobre a reconstrução do país e o reencontro de Klester com Amman, Walid e Adnan.
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van.cazarotto 26/12/2020

Um jornalista disposto a tudo pela reportagem
Confesso que tinha uma expectativa diferente do livro. Eu espera um livro bem mais pesado. Não que não seja. É que, embora ele descreva cenas detalhadamente, não se trata de um livro que tenha me feito parar para respirar a fim de conseguir terminar a leitura, sabe? O que não tem a ver com gostar ou não do livro. Tem a ver com a expectativa que eu não ajustei corretamente. Aliás, tem algumas coisas maravilhosas no livro. Além da escrita fluída de Klester, sua postura de jornalista é intrigante, admirável e para poucos. Perceber seu desejo e necessidade de contar a história velada de uma guerra, mesmo sabendo que isso poderia lhe custar a vida, é algo fora do comum. Ver seu desprendimento em prol da reportagem me fez pensar bastante sobre a profissão jornalista
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Guilherme.Pidleski 07/08/2024

A história é boa, conta relatos de guerra na Síria e histórias de presos por lá, achei a história bem arrastada do meio pro final.
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Carlinha 11/02/2015

"Diante do amor, a guerra ficava indefesa". Página 277
Klester Cavalcanti é jornalista, além de escritor. Em seu mais recente trabalho “Dias de Inferno na Síria”, premiado com o prêmio Jabuti 2013. O livro retrata os diversos acontecimentos que ele passou em um país distante com uma cultura totalmente diferente da nossa, além de não falar o idioma local, só inglês, Klester sofreu, se lamentou e superou as maiores provações, acredito que da sua vida.
Nessa obra Klester nos revela os segredos, aventuras e suas façanhas vividas dentro de um país distante dominado pela guerra. Logo nas primeiras páginas ele já da um breve resumo do que vem por ai de tudo que ele passou. Levando o leitor a se envolver com sua escrita viciante.
Tudo começa quando Klester é enviado à Síria através da revista Istoé (na época, empresa ao qual ele trabalhava como jornalista), sua missão era trazer uma reportagem investigativa sobre a guerra no país. Ele foi o primeiro jornalista a ir mais longe ao que se refere à guerra na Síria (nenhum outro jornalista até hoje se atreveu a ir tão longe quanto o destemido Klester). Mas, Klester levou tão a serio a sua estadia na Síria que resolveu ir além do que lhe foi proposto (tudo em busca de trazer a verdade, não apenas estatísticas), ele queria mais, mostrar a realidade ainda oculta a nós, sobre crianças, mulheres e idosos todos inocentes mortos por essa guerra desleal.
Com apenas seis dias de permissão para ficar na Síria ele teria pouco tempo para desmantelar todos os mistérios daquele país em um curto prazo de tempo. Mas o que ele não imaginava era que sua permanência ali duraria muito mais, e as lembranças dessa aventura lhe trariam marcas eternas.
Apesar de todo sofrimento ele foi corajoso e forte, Klester foi mais um inocente vitima da guerra, mas sobrevivente dela ainda mais forte, um verdadeiro milagre. Foi com muita determinação, persistência que ele chegou à cidade mais destruída pela guerra, Homs lá Klester vivenciou momentos inesquecíveis não só para a sua profissão, mas acredito que também para sua vida pessoal.
Os relatos, as experiências, as amizades construídas em meio ao caos, tudo isso chamou minha atenção nas mais de 200 páginas de um livro repleto de emoções, garra, simplicidade e respeito. Klester foi autor de sua própria historia, superando os seus próprios limites.
É cenas fortes, quase um filme, só que da vida real, pois dava pra sentir que a cada desabafo dele existia certa ansiedade misturada ao desespero de se libertar o quanto antes daquele cárcere, mas ao final percebe-se que esse homem conseguiu trazer pra si não apenas momentos de dor, mas foi capaz de construir laços fortes de amizades onde ninguém jamais pensou existir.
Um livro para ser lido e relido, para ser lembrado. Eu diria mais, essa é a historia do homem que viveu de novo.

"Apertei os olhos com toda a força e decidi que, por maiores que fossem o meu sofrimento e a minha dor, não iria derramar lagrima alguma naquele lugar".
Página 121


site: www.depoisqueeumudei.blogspot.com.br
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Jhonata 05/10/2016

Espetacular!
Criei uma expectativa absurda ao pegar esse livro, e não me arrependi. O autor descreveu detalhes precisos, e, por isso, cativou tanto os seus leitores.
Livro recomendadíssimo para quem gosta de uma boa dose de suspense; um suspense da vida real.
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JEAN CARLOS 25/05/2017

''Na guerra,razao é o que menos importa''
Um livro magistral...Klester nos transporta para Homs em guerra junto com seus medos,seus desesperos,suas angustias...a forma como ele narra seus dias na Síria nos leva pra dentro da guerra,pro seu cativeiro...um triste momento que o povo Sirio vive,uma guerra maldita...esse livro com certeza está entre meus preferidos.
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João Elias 02/10/2018

Dias de Inferno na Síria
Excelente relato do jornalista brasileiro, sobre seus dias de sofrimento na Síria. Traz um retrato de um lado pouco visto em um conflito, as pessoas comuns.
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