sabrina sexton 24/05/2010
resenha simultânea: GALANTE SR FERGUSON versus O IRREVERENTE SAM
Esses dois livros são lindos! Tããããõoooooooo fofos!
Os dois romances são SIMULTÂNEOS, o que torma a tudo mais interessante ainda.
Então, não tem uma determinada ordem, e eles são independentes. Mas a leitura será completa somente se você puder ler os dois.
É ponto comum aos dois livros o inicio de ambos.. ou seja: o que se cita em um, se vivencia em outro, e vive-versa.
Estranho? Não! Lendo pecebe-se o que quero dizer...
O prólogo dos dois livros são lindos, porém tristes. Em seus respectivos livros descrevem, sob a ótica da cada "mocinho" a fuga da mãe de ambos, que levou consigo para St Louis somente o caçula Stephen, e deixando o filho mais velho, Sam, com o pai.
Não! Não pense mal de Eleanor...
Ela pode ter sido criada para ser uma dama, cercada de luxo e criados, mas amava realmente a seu marido madeireiro, e os filhos desse amor. Não a culpem, porque o marido, Joe Ferguson, nunca a culpou por abandoná-los (a ele a ao primogênito) nas montanhas no meio do nada, na cabana de único cômodo onde eles moravam. Joe sempre amou Eleanor, e nunca a esqueceu. Tanto que, como fundador da cidade, nomeou-a Eleanor Springs. Mas Sam...
Sam se tornou um homem chucro, trabalhador braçal, sem refinamento algum. Ele sempre julgou severamente a partida da mãe, e tinha os piores pensamentos sobre a conduta dela, ainda que seu pai fizesse questão que o nome dela sempre fosse tocado com respeito.
Stephem, ao contrário do irmão, cresceu num ambiente cercado de luxo, e era um gentleman. Foi um choque para ele, quando da morte da mãe, descobriu através de cartas que seu pai e seu adorado Sammy estavam vivos. Tão logo quanto pode, empreendeu longa viajem, doido por reencontrá-los.
Chegando, Stephen é recebido por Jessie: tão "bicho do mato", essa menina!
Jeito de moleque, e vestimentas de tal. Ele a confundiu, de fato, com um menino e logo incitou a ira dessa ruiva temperamental. Mas como os opostos se atraem... (...)
Joe recebeu Stephen com alegria, naquele abraço de pai.
Sam não se entendeu logo de cara com o irmão, e não quis ouvir nada sobre a mãe deles. Mas num ataque um tanto confuso, Stephen é baleado. Ele aguardava a vinda da noiva, a "cara" Elizabeth.
Então, né...?
Pra quem vocês imaginam que sobrou essa tarefa de escoltar a noiva refinada do irmão?
Em contrapartida, na casa de quem Stephen ficou se recuperando?
Pois é...!
Aqui se separam as duas histórias...
O encontro de Sam e Elizabeth é demais! Eles não se suportam, e o Sam faz questão de ser desprezível, ainda mais quando essa "melindrosa da cidade" insiste tanto em falar do imenso carinho e saudades que a mãe sentia por ele.
Ela era igual à sua mãe! Como podia sequer pensar em se interessar por ela? Ainda por cima, noiva de Stephen!
Mas diversos perigos os surpreendem, no caminho. Uma nevasca estende a viagem que deveria pouco durar, e Sam e Elizabeth ficam presos numa idílica cabana abandonada... Ai, ai!
O cenário perfeito! A neve lá fora, e o calorrrrrrrrrrrrrr lá dentro! (risos).
Tudo bem que Elizabeth passa por momentos difíceis: é presenteada com um ENORMEEEE... furúnculo nas nádegas! E Sam cuida do ferimento.
Logo a intimidade de situação propicia ainda mais a aproximação deles, que passam a ser ver com "outros olhos".
Sam encherga em Elizabeth valores tão sólidos quanto o de qualquer mulher criada naquelas montanhas e descobre que Elizabeth pode, sim, ser uma companheira para um madeireiro chucro. Elizabeth vai descobrindo muito mais por baixo de toda a casca de bicho do mato que reveste o Sam... Enquanto queimam na paixão que os arde!...
Ichi...! Não adianta negar!
Devem ter percebido que entre os dois livros, o meu preferido é "O irreverente Sam". Tá bom, confesso!!! Ele é mesmo especial, e ainda por cima, te faz chorar no momento em que Elizabeth faz com que Sam a ouça, quando ela lê as cartas da mãe dele...
Ai, que eu adoro homão que chora!
Voltando ao livro "O Galante Se Ferguson", claro que ele tem seu encanto, e há quem o prefira. Mas ao meu ver, ele segue aquela fórmula:
"patinhofeioviracisne", "calamidadeusaumvestidotentaterboasmaneiraseoprofessorseapaixona".
Entenderam? Vou traduzir:
Mocinha maria-moleque e patinho feio vira cisne. Calamidade ambulante tem aulas de etiqueta, tenta usar vestido e se comportar como uma dama, e acaba cativando ao professor, que se apaixona por sua pesonalidade indomável!
Ao meu ver, a única coisa que falta a esses livros é um epílogo em comum, assim como foi o prólogo. Subentende-se que houve boa aceitação de ambas as partes real troca. Afinal, nenhum casal até então estava realmente comprometido. Mas EU gostaria de ter lido um reencontro...
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