O Chinês Americano

O Chinês Americano Gene Luen Yang




Resenhas - O Chinês Americano


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Ana 20/04/2021

A complexidade de aceitar e descobrir quem somos.
Essa obra apareceu pra mim por meio de uma aula.
Um professor magnífico indicou e aqui estou eu.
O intuito dessa aula em específico era falar sobre o ódio para com os asiáticos e como isso ficou mais pronunciado nesse momento de pandemia.
O enredo vai mostrar 3 perspectivas:
Uma recontagem da mitologia do rei macaco, o ponto de vista de um garoto descendente de Chineses chamado Jin Wang e um esteriotipadíssimo Chinês que vem visitar seu primo na América.

O autor vai mostrar por meio dessas perspectivas os esteriótipos, a xenofobia e as nuances dos sentimentos dos personagens durante a trama.

Algumas coisas já são tão """comuns""" na visão padrão sobre pessoas asiáticas que muitas vezes já não se discute o quanto aquilo é errado.

O quanto aquilo afeta todas essas pessoas e a forma como elas enxergam a si mesmas, a sua cultura, as suas raízes.

Essa obra é de 2009 e não tem grandes tapas na nossa cara.
A questão é interpretar as situações e observar ao nosso redor essas atitudes.

O final me surpreendeu bastante e me sinto muito feliz por ter completado essa leitura.
Aliás, a cultura asiática em geral é riquíssima e pessoalmente falando eu acho incrível!

É isso...
aline 20/04/2021minha estante
prof joao daniel é tudo!! depois dessa resenha tô ainda mais curiosa p ler amg ?


Ana 20/04/2021minha estante
Ele é INCRÍVEL demais ??




Matheus.Lamec 20/03/2023

Muito delicado...
Uma história em quadrinhos que precisa ser lida por todo mundo. Ela é super delicada e toca em pontos bem importantes sobre racismo e auto aceitação.
Lezinha4 20/03/2023minha estante
Acho que vou ler hein..




Alice 16/02/2023

Quando você acha que nada se encaixa... De repente tudo faz sentido. Uma boa história mirabolante com uma lição no final.
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Art 08/03/2024

Identidade: o que fazer com ela?
O Chinês Americano é uma obra sobre identidade. Tanto sobre a construção quanto como a negação de uma. São três histórias contadas em paralelo e que inesperadamente se cruzam em algum momento. Cada uma delas representa um aspecto diferente: o imaginário (desejo do que quer ser), a mitologia ou filosofia (o ensinamento da aceitação) e a realidade (como você se sente). E aqui especificamente esses aspectos valem para identificação de uma pessoa asiática na experiência estrangeira no ocidente, onde, por diversos motivos, o preconceito reina. E isso desde a infância, onde justamente a construção dessa identidade é ainda mais afetada. É pela realidade, o contato com o diferente e o preconceito, as piadinhas e olhares tortos, que cresce a vergonha de ser quem você é. A vergonha do seu cabelo, da sua pele, dos seus olhos, do que pensam de você e de tudo que você representa. E é isso o que nos leva a querer ser um outro alguém (na história o outro alter ego do personagem). Depois disso cabe a nós mesmos decidir a forma como enfrentar (ou não) essa negação. E o Chinês Americano encontrou uma forma de aceitação por meio de uma fábula da qual as origens ele tanto negava: a mesma de seu próprio pertencimento.
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nerito 13/03/2011

Uma fábula sobre quão preciosa é nossa alma

Nessa incrível fábula, o menino Jin Wang, apesar de nascido nos EUA, tem suas raízes na china. Ele quer se enturmar, quer ser aceito, ser parte do grupo. Mas enfrenta os preconceitos e a incompreensão daqueles que se consideram americanos "genuínos".

Como alegoria da busca de Jin em ser parte desse país tão diferente da China que ele nunca conheceu, somos apresentados à lenda do Rei Macaco e sua busca incansável em ser igual aos deuses.

Por fim, há a terceira história das dificuldades de Danny, um menino americano que estranhamente tem um primo chinês, chamado Chin-kee. E Danny sempre acaba metido em confusão por causa do seu estranho primo. Essa história é contada no tom satírico de um seriado de comédia americano.

"O Chinês Americano" é acima de tudo uma narrativa fabulosa. São três histórias bem diferentes entre si, embora tenham elementos que a vão aproximando gradativamente. A própria lenda do Rei Macaco recebe elementos ocidentais, tornando-se também uma criação híbrida, fruto de contribuições diversas, como acontece em toda narrativa de tradição. Como grande mote que amarra as três histórias está a pergunta: até onde uma pessoa iria para se tornar outra? Estaria ela disposta a abrir mão da própria alma?

Gene Luen Yang renova a mitologia chinesa ao incluir à mesma elementos judaico-cristãos. A jornada do oeste se torna símbolo do próprio périplo chinês em busca da prosperidade americana. Mas essa jornada tem como risco a perda da própria alma, da identidade.

Apesar do tom alegórico, o texto é límpido e sincero. As situações nunca parecem forçadas. Além disso, os momentos de comédia são de arrancar gargalhadas. Definitivamente este é um quadrinho que não pode faltar na estante dos amantes do gênero.
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Aidan.Paim 30/08/2023

Divertido, simples
É uma história divertida, relato sincero sobre a relação de sino americanos com a cultura de sua família e os preconceitos que os fazem apagar suas origens. Não tem muito o que dizer, a série pode ser interessante, pra mim foi meio dispensável.
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girino 06/11/2010

Simplesmente fantástico
O Gene Luen Yang tem uma arte simples, num estilo que junta Genndy Tartakovsky e Laerte com um quê de realismo e que dá vontade de ler mais a cada quadrinho. O roteiro mistura a velha lenda chinesa do Rei Macaco com a adolescência conturbada de um filho de imigrantes, sobrevivendo em um mundo que faz questão de rejeitá-lo! Tudo isso com uma cadência e fluidez que prendem o leitor. Difícil é não ler de uma sentada só. Sem a menor dúvida é a melhor história em quadrinhos que já li esse ano.
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Alf_Nascimento 12/05/2024

Qi insuficiente pra entender o final
Uma história realmente muito boa e fluída, que trabalha muito bem com as múltiplas narrativas ao longo da graphic novel. Infelizmente, no momento de conectar as histórias apresentadas, parece ter um imenso sentido e tentar mostrar algo super profundo mas admito que eu não entendi bulhufas. Viverei apenas na sensação de ter entregado tudo e ao mesmo tempo não ter entregado nada...
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Introspectista 11/01/2022

Incrivelmente Hilário!
● Pontos Destacáveis:
- Super divertido
- Plot Twist Insano de bom
- Engraçadíssimo
- Timing de piadas ótimo

● Resenha:
Em 2009, chegava no brasil, pela Quadrinhos na Cia, O Chinês Americano. Uma das melhores Hq's que já li. Não pela profundidade de personagens, nem pelo traço insano, mas pela diversão imensa que o livro traz. A comédia nessa Hq é incrível! O timing das piadas são espetaculares. E cada capítulo é uma nova felicidade.

Essa Hq é separada em três histórias, a de Sun Wukong - o Rei Macaco do épico Jornada ao Oeste, a de Jin Wang - um menino norte-americano de ascendência chinesa que tenta se adaptar à vida escolar, e a história de Danny - um menino norte-americano que se vê constrangido por seu primo chinês, Chin-kee.

E mesmo tendo uma abordagem cômica, a Hq não deixa de colocar alguns temas sérios, como xenofobia, crise de identidade, autoaceitação e outros. Esse equilíbrio demonstra como uma história bem feita pode trazer diversão e uma visão apurada sobre assuntos delicados.

Além de que, outro ponto maravilhoso dessa Hq é o Plot Twist, que eu não vou entrar em muitos detalhes, mas é insano. Muito bem construído.

A edição é espetacular, as cores são vivas e o papel é ótimo. Os balões são formatados numa fonte ideal, e a capa, por mais simples que seja, é um tanto chamativa.

Recomendo totalmente essa Hq, é super leve e engraçada, tanto que me tirou de uma ressaca literária. E se você está procurando uma HQ para começar a ler, provavelmente esta servirá o seu propósito.
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Bibliotecário 27/01/2011

À procura da lenda do macaco chinês...
Não tem tanto embate psicológico, como eu pensava. Mas talvez se eu conhecesse um pouco mais da lenda chinesa do macaco (espinha dorsal da obra) que o conto trata, a minha leitura poderia ter sido mais significativa. Ou senão agora, é correr atrás de algum livro que trate de folclore e lendas chinesas, para ver as diferenças nas obras.
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rafael 02/10/2011minha estante
existem diferenças significativas na lenda de Sun Wu Kong, o Rei Macaco. mesmo assim, acredito que um maior intendimento da obra "O Macaco Peregrino" (ou "Viagem ao Ocidente") não faria muito diferença na leitura do livro O Chinês Americano. Mesmo assim, é uma leitura que recomendo.




Samy Yamamoto 12/11/2016

A lenda do Macaco

A historia começa quando o Rei Macaco foi rejeitado na festa dos deuses, por isso ele bateu em todos e depois voltou para sua casa na "Montanha das Flores e Frutas" enfurecido. No dia seguinte, ele fez uma lei que todos os macacos tinham que usar sapato e ele ficou isolado treinando para ter as quatro principais disciplinas da invulnerabilidade e as quatro principais disciplinas da forma física. Quando ele saiu, foi condenado por invadir o céu e foi sentenciado a pena de morte, mas como já tinha conseguido os principais poderes do Kung Fu, ele mudou seu nome para O Grande Sábio. Ele foi para cada um dos que o sentenciou para bater neles, por isso eles chamaram Tze-Yo-Tzuh, para conter o rei macaco. O rei ficou desafiando ele, mas sempre perdia, até Tze aprisionar o rei de baixo de pedras.

Wong-Lai-Tsao era um monge que foi escolhido para ir até o rei, com três discípulos. Ao chegar ao rei eles ficaram discutindo porque o rei não conseguia sair do monte, então chegaram dois demônios e feriram gravemente o monge. Motivado pelo sofrimento do monge ele saiu do monte, derrotou os demônios e salvou monge.

Após muito aprender o macaco se torna uma divindade e manda seu filho wen-chen para terra, ele se rebela e decide não ajudar mais ninguém e vira um americano.
O chinês Jin Wang que veio da China para EUA no bairro de Chinatown. Dai chegando a adolescencia Jin se apaixona por uma garota, Amelia Harris. E para conseguir chamar atenção dela ele faz permanente no cabelo. Logo chega na escola Wei-Chen filho do Macaco e o ajuda a sair com ela. Certo dia Jin consegue chamá-la para saírem, ao cinema, mas dai nada acontece.

Após muito pensar numa noite quando se deitou para dormir, Jin pede para se tornar um garoto tipo americano. Logo na manhã seguinte, o desejo foi concedido e Jin passa a ser Danny.

Na segunda parte da história do livro, Danny recebe a visita do primo Chin-Kee, que representa o pior dos estereótipos do povo chinês. Todos os anos, a visita de Chin-Kee causa constrangimento para Danny, tendo que trocar de escola todo ano a cada temporada que o primo é recebido.

Rafa 11/05/2017minha estante
parabéns pela resenha!




thelondonriver 31/05/2023

Não lembro de onde achei esse livro, e logo pela premissa já achei interessante, aí acabou se mostrando ainda mais legal do que eu esperava. Gostei muito de como as 3 histórias se entrelaçaram, da forma como misturaram fantasia com coisas cotidianas, e a simplicidade no meio disso tudo.
O título original em inglês é American Born Chinese, no caso se refere a pessoas que nasceram nos Estados Unidos mas ainda assim são consideradas chinesas, devido à ascendência, e isso foi mostrado ao longo da história, como o protagonista acabou se afastando da própria cultura na tentativa de ser aceito pelas pessoas ao redor. Gostei do final.
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Thiago 15/08/2012

O Chinês Americano
Há uma lenda chinesa que conta a história de Sun Wukong, o Rei Macaco. Nascido de uma pedra, ele empreende uma busca de autoaprimoramento, pela qual tenta se tornar cada vez mais poderoso e provar que pode se igualar aos deuses, mas acaba se obrigando a negar sua natureza, o que o leva à necessidade de uma busca espiritual.

Jin Wang é um menino de ascendência chinesa nascido nos EUA. Neste contexto, ele é estigmatizado e luta entre a necessidade de ser feliz e a urgência de se adaptar a um meio no qual ele é pária. O contrário acontece com Danny, que é americano e se vê às voltas do embaraço causado pela visita do primo chinês Chin-Kee. As três histórias estão mais interligadas entre si do que parece à primeira vista.

O Chinês Americano é uma história em quadrinhos escrita e desenhada pelo norte-americano de origem chinesa Gene Luen Yang. Trata, numa linguagem simples, singela e profunda, de racismo, xenofobia, bullying, autoaceitação, crises de identidade e outros temas. Tendo, aparentemente, aspectos autobiográficos, possui um viés infanto-juvenil que, no entanto, não tira o interesse do público adulto.

* * *

Gene Yang reconta a Jornada ao Oeste, clássico épico chinês cujo protagonista é Sun Wukong, o Rei Macaco. Este personagem é tão importante no imaginário do Extremo Oriente que serviu de inspiração para Akira Toriyama e seu Son Goku, protagonista de Dragon Ball.

A história do Rei Macaco é uma alegoria da busca pela própria natureza. Ele inicia sua jornada tornando-se um mestre em várias técnicas espirituais, como voar em cima de uma nuvem e lutar com grande força e habilidade. Para a desgraça dos deuses, ele dá uma surra em todo o panteão depois de ser recusado a entrar numa festa.

Sua busca por aprimoramento continua, mas agora com outra motivação. Ele quer ser indestrutível como o deuses e ser aceito como um. Passa a calçar sapatos e, dominando a técnica da metamorfose, assume aspecto humano. Apesar disso, nunca consegue esconder que é um macaco, pois seu rosto ainda é de símio.

Quando finalmente se depara com a entidade mais poderosa do universo, o criador de tudo, este o ensina algumas coisas sobre autoaceitação e arrogância. Só depois de muitos séculos é que o Rei Macaco vai perceber que poderia ter saído debaixo da montanha de pedras simplesmente assumindo sua forma original e pequena de macaco. Ao ser chamado como discípulo de um monge, este lhe diz que não precisará dos sapatos em sua nova jornada.

* * *

Jin Wang é um menino norte-americano cujos pais são chineses. Suzy Nakamura é sua colega de classe, cuja origem é japonesa. Wei-Chen é seu melhor amigo, e veio de Taiwan. Todos eles são “orientais” para os colegas de escola e, portanto, são todos iguais. Pior, são culturalmente atrasados e têm sorte de estar vivendo na América.

Mas têm o enorme azar de ainda serem “orientais” e, portanto, diferentes, e não podem participar da vida comum aos alunos “brancos”. Por mais que dominem o inglês, por mais que incorporem o american way of life, por mais adaptados que estejam, não conseguem realizar os desejos comuns a todo jovem norte-americano de sua idade sem que renunciem à própria liberdade de serem quem são.

Para Danny, norte-americano, o maior embaraço é ter que acolher todos os anos seu primo chinês Chin-Kee, que mal sabe pronunciar a língua inglesa, que é extremamente estudioso e sempre responde certo às perguntas dos professores, que é bastante desengonçado quando tenta dançar músicas ocidentais, que tem modos bizarros ao se alimentar e, talvez o pior de tudo, tem costumes bárbaros quando se trata de cortejar as meninas.

* * *

O interessante na história do Rei Macaco não é “aprender a aceitar quem nós somos e nos manter fiéis a isso pela eternidade”. Afinal, todos nós mudamos com o passar do tempo e das experiências. Porém, precisamos aprender os limites dos autossacrifícios, que podem muitas vezes nos fazer sofrer mais do que a situação em que somos párias. Por que querer ser humano, se o que me faz realente feliz não pode ser apreciado por um ser humano?

Da mesma forma, o drama de Jin Wang é enfrentar o racismo. Ele chega ao ponto de achar que só se tornando um norte-americano (ou seja, um branco, já que, na ideologia norte-americana, nem índios nem negros nem imigrantes se enquadram nessa categoria) poderá ser feliz.

A lição de que temos que aceitar nossas origens é previsível e um tanto simplória. Como disse acima, podemos mudar se isso for melhor para nós. Mas a profundidade filosófica do conto é a de que o mundo (formado ao mesmo tempo pelo espaço e pelas pessoas que o habitam) precisa aceitar as diferenças idiossincráticas como singularidades e não como defeitos.

E temos surpresas quando nos deparamos com as diferentes facetas dos personagens. Nennhum deles pode ser cristalizado pela primeira impressão que temos deles. No final, não se os pode classificar simploriamente como bons nem maus.

* * *

As três tramas têm elementos em comum, relativos ao tema do preconceito, da autoestima e da autoaceitação. Mas também elas se entrelaçam, e cada uma das três passa a ter um significado diferente depois que percebemos essa ligação. Três peças bem construídas passam a formar uma obra maior e bem-feita.

Outra proeza de Yang é abordar as três histórias com três estilos narrativos diferentes. A primeira tem um aspecto épico e poético, com elementos de ação e emoção que remontam ao mesmo tempo a um drama e a uma história de super-herói. A segunda se apresenta como um drama, quase um melodrama com aspectos trágicos. E a terceira é uma comédia, uma paródia dos sitcoms televisivos norte-americanos, que satiriza a forma como os meios de comunicação de massa utilizam os estereótipos étnicos para fazer humor.

Tanto o entrelaçar de histórias como a quebra de expectativa em relação aos personagens lembram o excelente filme Crash (2004), de Paul Haggis, cujo principal tema é racismo e xenofobia. O mérito de O Chinês Americano, como o de Crash, é iludir o expectador e fazê-lo experimentar, na própria degustação da obra, os sentimentos dos personagens ao descobrir as consciências pensantes por trás das máscaras das etnias, das raças ou das espécies.

Fonte: http://teianeuronial.com/o-chines-americano-resenha/
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Deko Lipe @primeiraorelha 24/06/2018

A primeira HQ a gente nunca esquece
Algumas pessoas devem saber que eu morria de vontade de ler uma HQ e fui presenteado, há um tempo, por uma amiga e me dei ao luxo de ler essa obra linda recentemente.

Em ?O chinês americano? é o primeiro álbum de quadrinhos a ser indicado ao Nacional Book Award, um dos mais prestigiosos prêmios literários do mundo, O chinês americano narra três histórias paralelas, segundo a própria editora.

Gene Luen Yang nos apresenta duas histórias, Uma é do adolescente chinês Jin Wang. Ele se muda para os Estados Unidos e faz de tudo para se adaptar a nova realidade na escola, onde é preciso até mudar sua postura, pois além de sofrer rejeição dos colegas por conta da cultura da cultura do seu país, ele se apaixona por uma menina, só que nem tudo são flores.

Outra história é do Danny, adolescente americano, que todo ano recebe a visita do primo ?bizarro? Chin-Kee, que só o constrange a cada temporada que o visita. É tanto constrangimento que a cada visita o Danny muda de escola e volta à estaca zero todo ano.

O autor costura as histórias através de uma lenda chinesa chamada ?O rei macaco?, que, após ser expulso de um jantar festivo entre os deuses, ele resolve mudar a própria natureza para que seja incluso.

Preciso confessar que foi uma das melhores experiências que tive. A HQ nos traz reflexões incríveis entono de aceitação de quem somos. Realmente uma obra incrível tanto no texto quanto na ilustração. Acredito que seja uma leitura indicada a todos.

Você já conhece a obra? Se sim, contaí! Se não, acredito que não se arrependa.
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