Solaris

Solaris Stanislaw Lem




Resenhas - Solaris


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Dragão Vegano 25/07/2020

Bizarro e desconcertante
Solaris traz uma premissa interessante, dentro da ficção científica. Nós faz questionar a atitude do homem e sua sede de desbravar. Com que direito o homem o faz. Na medida que os eventos evoluem, evolui também o nosso sentimento de inadequação, inconveniência e estupidez. Um final que explodiu minha cabeça.
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kalb 08/06/2010

Solaris
Sem dúvida um dos melhores livros que já li.
O filme do Tarkovski, eu vejo como um complemento do filme.
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Silvio 01/01/2013

Embora o que mais chame a atenção nas histórias de ficção científica seja o exercício de imaginação em vislumbrar como seriam e viveriam os seres de outros mundos, o que realmente torna este gênero importante é o de fazer refletir sobre nossa própria condição humana, o que significa "ser humano".
Nenhum outro autor aborda essa questão tão bem quanto Stanislaw Lem em Solaris. Primeiro ao apresentar uma forma de vida totalmente diferente dos estereótipos dos ETs que estamos tão acostumados a ver no cinema e televisão, e que por isso mesmo nos causa um estranhamento ainda maior. Em segundo por colocar os personagens em dilemas psicológicos que no fundo são os nossos também.
Mais do que uma viagem rumo ao espaço exterior em busca de seres de outros mundos, Solaris é uma viagem ao espaço interior em busca de nós mesmos.

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Jeni 19/08/2024

Dor & sofrimento
O livro explora temas profundos, como a solidão e a dificuldade de lidar com nossas próprias emoções. A presença do oceano, que é ao mesmo tempo fascinante e aterrorizante, nos faz questionar o que realmente significa ser humano e até que ponto entendemos a nossa própria mente. Solaris não oferece respostas fáceis, mas nos desafia a refletir sobre nossos medos, memórias e a natureza do conhecimento.
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Guilherme548 19/01/2024

"O ser humano, apesar das aparências, não cria para si seus propósitos. Eles lhe são impostos pelo seu tempo, o tempo em que ele nasceu e ele pode servir-lhes ou se rebelar contra eles, mas o objetivo do serviço ou da rebeldia é dado de fora"
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Bruno 13/01/2021

Clássico que eu não entendi
É um clássico da ficção científica, tem filme com prêmios, porém a história, até interessante não me cativou.
Talvez eu não estivesse no clima para entender. Mas basicamente são cientistas estudando vida extraterrestre neste planeta Solaris, que é basicamente um oceano. Só que estão na órbita, em uma estação espacial, começam apresentar comportamentos estranhos. Um psicólogo é enviado para investigar melhor o que está acontecendo.
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Jade 18/12/2021

Amei!
Comecei a ler o livro e confesso que não esperava que fosse gostar tanto. Simplesmente incrível!!! Uma discussão muito bem feita a respeito das implicações do desenvolvimento da vida humana a partir do seu contexto sócio-cultural. Adorei!
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Di3gao 10/01/2024

Contemplando a insignificância
Solaris é considerado um grande livro de ficção científica por explorar o universo que o autor criou detalhadamente e se utilizando de muitos termos cientificos. Mas acima de tudo, deve ser também considerado um livro filosófico.

Primeiramente, quero começar dizendo que fui ler esse livro com uma expectativa e ele foi totalmente diferente do que eu esperava, o que pode ter impactado negativamente na minha experiência de leitura. Em contra partida, ler Solaris na praia de frente ao mar foi algo que deixou a leitura muito imersiva e fascinante.

O enredo já abre jogando o leitor no meio da história e não sente que precisa fornecer contextos ou explicações, o que torna o começo do livro bem confuso mas também intrigante por nos deixar curiosos atrás de resposta. Em geral, o enredo sempre se manteve atrativo e fluído, o mistério paira na atmosfera e prende o leitor, as longas descrições muito científicas acerca do planeta não são cansativas e sim muito interessantes pela sua complexidade, a escrita é envolvente e o protagonista evoluiu no final de sua jornada. Entretanto, os eventos demoraram muito para acontecer e são repetitivos, o final foi muito corrido, muitos tópicos tiveram um desenvolvimento precário, deixou muitas pontas soltas e a narrativa foi mal explorada; ela tinha uma proposta excelente que se perdeu porque o autor focou mais em abordar as partes científicas, precisava de um equilíbrio entre elas.

Diante disso, Solaris se demonstra como um ótimo livro dentro da ficção científica, mas não podemos esquecer seu lado filosófico. A obra levantou reflexões filosóficas muito intrigantes acerca da nossa insignificância diante da grandiosidade do universo, os motivos que levam o ser humano a desejarem explorar o universo mesmo sem conhecerem de fato a si mesmo e o seu redor e discute os sentimentos de solidão e perca. Esses questionamentos me fizeram refletir bastante e são condizentes com a narrativa, pois a jornada que o protagonista passa não é para encontrar um ítem mágico ou combater alienígenas como de costume em ficções científicas, mas sim uma jornada interna, isso é, ele precisa aprender a lidar com seus próprios pensamentos e paranoias que esse tempo de reclusão no espaço causam nele.

Portanto, Solaris me ganhou muito na proposta, mas decepcionou bastante porque não atingiu o potencial que tinha. Ele se mantém relevante até os dias de hoje, a filosofia dele é interessante e serve como uma ótima ficção científica. Recomendo!
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@letravermelha 29/05/2023

Monstro perturbador !
Provavelmente não vamos aprender nada sobre ele, mas talvez sobre nós mesmos" . Publicado em 1961 esse clássico da ficção científica conversa principalmente com questões existenciais e filosóficas. A narrativa traz tons de suspense e medo, semelhante à um Thriller bastante psicológico. .

Stanislaw narra a ida do psicólogo Kris Kelvin a Solaris com propósito de estudar o oceano vivo e possivelmente inteligente . Quando Kelvin chega na estação ele é recebido de maneira ostil e o logo entendemos que os cientistas estão sendo perturbados por estranhas aparições . .

Oque eles sabem é que esses espectros são criações do oceano. O plasma monumental pega oque mais está enraizado, o traço mais marcante de memória, sonda seus desejos mais antigos e os materializa naquelas aparições. "As aparições são projeções materializadas do conteúdo existente em nosso cérebro sobre certa pessoa". .

Supõe-se que essas criaturas têm algum propósito. Porém o oceano não é agressivo e não tem motivação violenta. Tornando o propósito do oceano na materialização das criaturas totalmente obscuro. .

Nas conversas entre os cientistas o assunto Solaris é tido como uma "causa perdida", afinal nos Cem anos de estudos eles não conseguiram entender os processos que ocorrem no oceano de plasma. .

E assim bem é o ser humano. Se ele se depara com algo que não conhece ou compreende ele apenas desiste de entender e abandona o assunto . Assim como faz com outros seres humanos : Se não o compreende o exclui . Se não conseguimos nos compreender, como Conseguiremos entender o diferente e incompreensível que está além das estrelas?

site: https://www.instagram.com/p/Bv9La8Ngeyy/
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Fellipe 02/02/2023

Incrível!
Kelvin está em Solaris, um planeta um tanto esquisito, com um mar de gel que, aparentemente, tem vida e inteligência. Ele gera coisas, objetos, pessoas! Os personagens desse livro recebem "hóspedes", que de alguma forma parece dar vida a alguma culpa, algum pesar que o personagem carrega. Assim, descobrimos junto com o Kelvin quem é o seu hóspede. Eu achei esse livro incrível, com muitas reflexões legais e com brechas para inúmeras interpretações! Fiquei muito curioso a respeito dos filmes.
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Emanuel Xampy Fontinhas 26/05/2023

Você abre pensando em um livro de ficção científica e se depara com uma história sobre amor e perda. É uma história tocante, tem uma boa base teórica, mas se leva muito a sério, o que pra mim deixou a leitura lenta. O foco é nos dois personagens principais e algumas coisas que ocorrem durante a história ficam em aberto, de uma forma que passa uma sensação de incompletude.
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Marcelo 26/02/2023

Leitura Interessante
Não sou um grande fã de ficção científica, mas gostei dessa leitura. Não foi minha melhor experiência, mas ainda sim foi muito prazerosa e me propiciou horas agradáveis.
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DeiaMolder 23/07/2018

Estranho
Essa foi minha primeira experiencia com ficção científica e ainda estou tentando processar.
Para mim é difícil imaginar o espaço, me traz muita solidão e angustia, pode ser estranho, mas é assim que me sinto.
Posso dizer que foi bem escrito, crível com toda a bibliografia ficcional que o autor traz, por vezes enfadonho na descrição dos fenômenos e dessa bibliografa e terminou estranho como o livro. sem mais dizer.
Agnaldo Alexandre 28/01/2019minha estante
Não considero uma boa leitura como primeiro contato com a ficção científica, pois é pesado por ser muito descritivo, e diálogos estranhos que fazem parte da história. Eu indico (caso não tenha lido), O cair da noite de Isaac Asimov, ou o Fim da Infância do Arthur C Clarke, e ainda O homem que caiu na terra do Walter Tevis.


DeiaMolder 06/02/2019minha estante
Obrigada, irei pesquisá-los.




Gilson.Cavalcanti 13/01/2018

Uma agonia poetizada sobre os limites do conhecimento humano
Uma agonia poetizada sobre os limites do conhecimento humano, este livro é um exemplo perfeito do que é ficção científica e do que um autor é capaz de fazer com essa ferramenta em mãos.
Neste livro o autor posiciona, quase que literalmente, o olhar do leitor atrás dos olhos do protagonista que literalmente agoniza com as incertezas que ele encontra numa base científica humana estabelecida num planeta de dois sóis sobre o qual iremos saber um pouco mais ao longo do livro.
Para quem gosta de classificações: este é um thriller psicológico onde o leitor irá balançar junto com os pensamentos vacilantes do protagonista Kris Kelvin (um psicólogo de alto nível).
Os limites da ciência são explorados aqui com muita habilidade. As contradições, linhas de pensamento contrárias, dúvidas entre pesquisadores, desprezado da academia por autores menos ortodoxos, etc. Está tudo aí.
Vale um destaque para a capacidade de descrever uma estranheza até então nunca vista pelo olhar de um homem. O autor é capaz de construir uma agonia descritiva de camada em cima de camada e fazer o leitor visualizar algo tão novo e esquisito que até uma nova palavra teve de ser criada: simetríade. A descrição do que é uma simetríade é uma das descrições literárias mais hábeis que eu consigo recordar.
É um alívio uma estória que vá contra a nosso momento atual onde os autores se esforçam para deixar tudo muito bem explicadinho. Que delícia ler um texto onde as dúvidas e incertezas continuam pairando em nossas cabeças mesmo após o fim da leitura. Quem dera os autores ainda se arriscassem a construir enredos desta forma. O mundo explicadinho é muito chatinho.
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