Gabi 13/12/2014Esse final! ESSE FINAL!!! (Contém spoilers dos livros anteriores. Você foi avisado/a)
Uau, tem uma tonelada de coisas acontecendo nesse volume da série (saga?) Luxen. Além da Katy e do Daemon finalmente estarem na mesma página após o final do segundo livro, o terceiro gêmeo está de volta à cena. Dawson, surge dos mortos mas infelizmente ressuscitar não significa nada para o carinha, uma vez que sua garota, Beth, ainda está nas mãos da Daedalus.
Desgastados de terem de manter um olho em Dawson porque esse vive tentando escapulir para tentar resgatar Beth, Katy faz um acordo com Dawson em que se ele protesse não tentar fugir, nem fazem nada estúpido e/ou impulsivo, ela e Daemon o ajudariam a tirar sua amada das garras do DOD. Daemon é relutante em meter Katy nesse meio quando ela está consideravelmente segura, mas como sabemos, Katy não é de se esconder atrás de ninguém. Se ela puder fazer algo para ajudar, ela fará algo para ajudar.
Só que para completar, a porra do Blake está de volta. Interesse e cara de pau renovados, Katy, Daemon e os outros tem que aprender a tolerar o cara pelo bem e benefício de todos.
Uma das coisas que mais me preocupavam antes de dar início a leitura de Opal era como a Armentrout faria com o clima desse livro, sendo que depois de Onyx as coisas definitivamente tomaram um caminho mais obscuro com a morte do Adam e a quebra de confiança entre a Dee e a Katy. A própria Katy me preocupava, já que eu adoro a personalidade dela, e não tinha jeito que ela fosse continuar sendo a mesma nerd bookworm de sempre. Não depois de tudo o que aconteceu.
Imagine minha felicidade quando o desenvolvimento da história tomou caminhos incríveis sem perder as principais qualidades que vimos antes. Claro, temos uma quantidade louvável de amadurecimento depois de tudo que aconteceu, mas, obrigada senhor, a sagacidade e a atitude sassy da Katy e do Daemon, principalmente, continuam no ponto.
E podemos falar rapidinho sobre o Daemon que vemos em Opal? Se ele já estava no meu pódio de book boyfriends antes, agora que em Opal ele mostra seu lado sensível, protetor, vulnerável e estupidamente romântico, eu nem sei o que fazer com meu coração. Quem te viu, quem te vê, querido. Quem ti viu, quem te vê.
Preciso falar também sobre a Katy e o Dawson, tipo, juntos. De inicio eu fiquei morrendo de medo que esse fosse o inicio de um quadrado amoroso, e só de pensar uma ulcera ameaçava explodir dentro de mim. Porém esse não é o caso. E, uma vez que estava claro que não tinha nenhuma segunda intenção da parte de nenhum dos dois, passei a apreciar a ligação, a amizade que nascia entre os dois. Ainda que o Dawson entrando no quarto da Katy no meio da noite fosse super creepy. Daemon concorda.
E ai, temos a Dee. Não tenho o que estender quando se trata da amizade das duas. Por um lado eu consigo ver o lado da Luxen nessa história. Quer dizer, ela descobre que uma das pessoas que ela mais confiava vinha mentindo e escondendo coisas dela e, como consequência disso, agora Adam estava morto e não tinha pedido de desculpa que fosse trazer ele de volta. Mas eu consigo ver o lado da Katy também. No final das contas, tudo o que ela fez foi para proteger a Dee do DOD. Tenho esperança que nos volumes seguintes ela e a Dee tenham uma chance de acertar os ponteiros, porque a amizade das duas realmente é/era uma das minhas coisas favoritas na série.
Vou me abster de falar sobre o Blake nessa resenha para descer a lenha nele na resenha de Origin, então por ultimo, nós temos a ingressão do Luc nessa bagunça. Agora que eu já li os cinco livros da série sei qual é o papel do moleque na trama, mas lembro que, enquanto lia Opal, eu não tinha a minima ideia do que esperar desse personagem além de uns favores ou outros.
Eu disse na resenha de Onyx que essa série vinha tomando forma própria e em Opal nós temos mais um passo nesse caminho. Com personagens marcantes, trama envolvente e um equilíbrio de elementos de outro mundo (no pun intended), mais uma vez tive uma experiencia intensa ao ler outro volume da série. Eu não me lembro de já ter me sentindo tão fisicamente nauseada antes como me senti toda vez que o Blake entrava em cena. Tirando o Jace, dos Instrumentos Mortas, e o Will, das Peças Infernais, não me lembro de me pegar me apaixonando pelo personagem principal masculino de novo, e de novo e de novo.
E a Katy, ah, a Katy. Junto com a Ruby, da trilogia The Darkest Minds, Katy se tornou simbolo de um personagem principal bem desenvolvido física e psicologicamente. É lindo ver o caminho de a Jennifer traçou para essa personagem, e ver no que ela se torna ao final do quinto livro.
Mesmo sendo o que eu menos gostei até aqui na série, com um final de parar e partir o coração em 485213 pedacinhos, Opal ainda é uma ótima, ótima continuação para uma série que passou de promissora e divertidinha para um nível completamente diferente.
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