O resenheiro 22/05/2021
Segunda Fundação... Se ela existe mesmo, onde estaria?
Neste último volume da trilogia da Fundação fina mais evidente a busca da Segunda Fundação, a qual sabiamente Hari Seldon, o famoso psico-historiador que aparece no começo da trilogia, cita sua localização como no extremo oposto da Galáxia.
Depois que o temível controlador de mentes, o mutante Mulo termina sua dinastia efêmera, resta uma busca da normalidade, onde se busca um retorno ao curso previamente descrito por Seldon.
Personagens marcantes aparecem neste volume, onde Arcádia, ou Arkady, a jovem descendente de Bayta Darell, filha do Dr. Toran Darell, é uma delas. Entre cientistas, bibliotecários, comerciantes, ninguém escapa de ter sido controlado pelo poder da Segunda Fundação ou até mesmo ser um membro desta, agindo de forma sigilosa para tentar seguir um plano minuciosamente traçado nos bastidores.
Entre guerras interplanetárias e viagens com missões obscuras, Isaac Asimov surpreende com os diálogos e discussões intensas e divagações sobre o quanto se sabe sobre a mente humana, como seria possível ter este controle emocional e induzir ou controlar o cérebro de outra pessoa. Os cientista desenvolvem técnicas de detecção de padrões ou registros encefalograficos para descobrir quem estaria ou não sendo controlado.
A história tem muita ação, passando por vários planetas chaves, onde Terminus, Trantor, e Kalgan se destacam. Mas até o final não se sabe se onde fica a Segunda Fundação, ou até mesmo se ela realmente existe ou se apenas foi criada com intenção de se manter como um apoio místico para dar força e manter a sociedade com algum objetivo.
Realmente surpreendente a imaginação e criatividade deste autor tão famoso, que além de ser um estudioso e doutor, conseguiu tempo para ter mais de 500 títulos em seu nome! Fechando com chave de ouro está trilogia! E quem sabe me aventuro nos outros 4 livros que ele escreveu quase trinta anos depois continuando esta saga!