Era dos Extremos

Era dos Extremos Eric J. Hobsbawm




Resenhas - Era dos Extremos


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Morfindel 09/08/2010

Todos tem que ler!!!
Se você quer conhecer o século XX, você deve ler esse livro, um livro que observa tudo: as artes, a moda, a ciência, a política etc, tudo que é necessário saber sobre o Breve Século XX.
Isabel645 27/01/2017minha estante
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Andre.Crespo 18/01/2010

Demorei para acabar de ler "Era dos Extremos"! Não porque este fosse chato, muito pelo contrário, mas sim porque o tempo me impedia de dar a devido atenção à ele. Depois de muita luta, e várias tentativas de deixar de lê-lo, continuei na leitura e finalmente terminei-o.

O livro fala do chamado "Breve Século XX", como Hobsbawn mesmo dá nome. Dividido em três partes - "Era das Catástrofes", "Era de Ouro" e "Desmoronamento" - , conta sobre os fatos do mundo desde a Primeira Guerra Mundial, em 1914, até 1991,com a queda da URSS.

O que mais me impressinou ao ler esse livro foi a facilidade com que Hobsbawn teve ao falar tanto sobre economia, política, ciências, religião, cultura, cinema, literatura, ou seja, uma infinidade de temas os quais ele parece ter total conhecimento e controle sobre o que está escrevendo.

Talves o único ponto negativo seja o fato de que em certas partes do livro ele se prendeu muito em números. Não que isso tenha atrapalhado, mas me deixou um pouco entendiado, pois alguns deles serviam para informar, enriquecer o leitor com certos dados interessantes; outros, não serviram para nada, na minha opinião; apenas para tirar a paciência. Como foram poucas as partes assim, não tenho muito a reclamar.

"Era dos Extremos" não é para qualquer curioso. Mesmo não tendo uma linguagem difícil ou muito técnica, não é qualquer um que pode lê-lo, pois tem que se ter um conhecimento prévio de século XX, pelo menos básico. Como Hobsbawn dá um panorama geral do século, não se precisa ser um "expert" em História para entendê-lo, pois o que ele mais cultivou nesse livro foi a clareza de ideias. Com isso, qualquer um com um conhecimento báscio, pode lê-lo tranquilamente.

Escrevendo de forma pessoal sobre fatos, pessoas e acontecimentos, a leitura se torna agradável, e ao contrário do que eu pensava, nem um pouco complicada ou cansativa. Quem ler "Era dos Extremos" não se tornará, ao fim da leitura, um extremo sábio das coisas do século XX, mas aprenderá muito, isso com certeza. Foi assim comigo, acredito que seja com qualquer um que ler.

Como Hobsbawn disse, " o futuro não pode ser uma continuação do passado, e há sinais, tanto internamente quanto externamente, de que chegamos ao ponto de uma crise histórica". Nada mais verdadeiro do que isso!
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Raffert 07/10/2009

Soberbo. Esqueçam seus manuais de sociologia e de previsões economicas! Hobsbawn certifica que as ambições humanas se equilibram num fio de cabelo para se tornarem boas ou más, mas nada vem de repente. Parece que Shopenhauer soprova na orelha de Eric. Considero este livro e A era da Incerteza de Galbraith o resumo esclarecedor do mundo ocidental desde o século dezoito. Corrijam-me se estou errado.
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Érika dos Anjos 16/02/2009

Versão definitiva
Autor de livros memoráveis, como A Era das Revoluções e A Era dos Extremos, Eric Hobsbawm consegue transcrever com maestria os idos do século XX, que viveu grande parte.

O livro começa com a Primeira Grande Guerra e termina com a queda do Muro de Berlim, em 1989. O autor enfatiza os problemas econômicos, como a Crise 1929 e as catástrofes e mudanças naturais. Além disso, durante todo o momento, Hobsbwam procura manter-se neutro e imparcial, mesmo ciente de sua veia marxista, talvez seu maior desafio neste projeto.

Além do livro ser muito bem escrito e documentado, é bastante interessante sentir a delicadeza e a profundidade com que o autor,ainda vivo, desmistifica o século que ele viveu e que ele acompanhou em todas as suas nunaces. Não são todos os historiadores que conseguem manter levar a cabo um projeto como esse.
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girino 14/01/2009

Parcialmente imparcial.
Apesar de se esforçar (e ele realmente se esforça) por colocar no papel um relato imparcial do século que ele viveu, a tendência socialista do Hobsbawn salta aos olhos. Quer dizer, pra quem foi educado num sistema que durante anos idolatrou o socialismo, como o nosso sistema escolar, isso nem sempre fica claro, e o que é na verdade um radicalismo menor do que o dos nossos professores de história soa pra nós como imparcialidade.

Mas não é. É um relato de um velho historiador, que viveu tudo aquilo e estudou a fundo os assuntos tratados. É extensivo e ainda assim cru e direto, colocando o leitor praticamente cara a cara com os fatos. Mas é a visão do homem, por mais distante que ele esteja. Só que esse homem, não é qualquer um, é um sujeito que como historiador não deve nada a ninguém, e escreve ainda melhor! É leitura fundamental para quem quer entender o nosso mundo e a nossa história recente.
Bia 14/10/2017minha estante
Não achei que ele se enforcou pra tentar ser imparcial , na minha concepção nesse livro ele quis mostrar para o mundo que era marxista e que defendia o socialismo mesmo , ele tem uma escrita maravilhosa, mas que é sim muito parcial


Kemuel.Joo 04/06/2019minha estante
Cara o capítulo da revolução russa é muito parcial pqp




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