Carol 31/10/2012
O autor, Carlos Domingos, relata no livro todo o seu aprendizado de uma forma extremamente dinâmica. Explica todos os passos para que nós, futuros publicitários, possamos aprender desde a montagem e apresentação de nosso portifolio até mesmo a criação de um filme.
Com exemplos reais ele nos mostra a forma correta de se portar em uma entrevista de emprego e até mesmo o que nós NUNCA devemos fazer na mesma. Vemos também o valor do trabalho em equipe e de qual maneira devemos nos comportar em uma agencia.
Ele separa os melhores e mais diversos exemplos de anúncios publicitários, onde encontramos o "primeiro sutiã", a "morte do orelhão", da "Folha de São Paulo" (que foi sobre o Hitler).
O livro tem um foco para as grandes "polêmicas" na publicidade, onde ele dedica um capitulo inteiro para a polemica "criação e atendimento" dando dicas para que sempre que possível um conversar com o outro, e que a criação deve entender perfeitamente o briefing para ter um resultado satisfatório para todos os lados. No segundo tópico, "Anúncio Visual X Texto" ele nos mostra com exemplos que nem todo anúncio bom precisa ter uma imagem, que nós conseguimos sim trabalhar só com palavras em um país que "não para pra ler", com uma boa publicidade conseguimos provar o contrário.
Outra dica de extrema importância é que nós nunca devemos deixarmos levar por um prêmio. Ok, você pode ficar feliz e comemorar, afinal foi um mérito seu, mas no ano seguinte ninguém vai se importar com o seu prêmio e sim com o novo prêmio. Ninguém vive de passado, e o mesmo acontece com a publicidade. Ganhando ou perdendo, nós devemos esquecê-lo no dia seguinte.
Por mais tentador que seja, devemos evitar os "anúncios fantasmas" pois já tentaram criar uma categoria para o mesmo, e não foi "aceito" até porque é muito mais fácil você ganhar com um anúncio que não teve nenhuma interferência do que ganhar com um anúncio real, não é mesmo? E no final, dá muito mais orgulho ganhar com algo que você realmente se esforçou. Outra coisa que devemos sempre nos lembrar é: "Não julgar de plágio um anúncio" pois como ele mesmo cita no livro, isso aconteceu com ele. Vivemos publicidade. Todos os lugares do mundo fazem isso, então, provavelmente haverão idéias parecidas ou até mesmo iguais. Resumindo: nem tudo é plágio e nem tudo é criado.
E mesmo com todos os publicitários reclamando da sua profissão, ninguém desiste dela, por causa do amor. A única coisa que todo mundo tem em comum é o amor pela criação, pela publicidade e não é a toa que a publicidade do Brasil está em 4º lugar de melhor do mundo. Mesmo com tanta reclamação estamos em uma boa colocação.
Resumindo, aprendemos a quebrar as regras! Para ser criativo é preciso quebrar as regras. O livro já começa da pagina 102 porque todos nós já temos bagagem o suficiente para estar aonde estamos. Temos que esquecer as teorias e viver a prática. Viver a publicidade.